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* Sigmund Freud (1856 a 1939) * Sigmund Freud Nasceu em Freiberg, Moravia Tchecoslováquia, 06/05/1856 e morreu na Inglaterra, 1939. Família judia, aos 4 anos mudaram-se para Viena. Ingressou na faculdade de medicina em 1873. Diplomou-se em medicina aos 26 anos. Estudou com Charcot, em Paris. Estudo da histeria (do latim = útero), em cooperação com Breuer (1895) – que organicamente não se explicava e era compreendida como fingimento ou como algo sobrenatural. * Sigmund Freud Iniciou com o método da hipnose, passou para o método catártico, e depois para a associação livre, desenvolvido por ele. 1896 – Freud usa pela primeira vez o termo “psicanálise”. * Psicanálise “Método de investigação que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (...) de um sujeito” (Vocabulário de Psicanálise). Método de psicoterapia em que o psicanalista escuta o paciente, através de técnicas apropriadas (interpretação de sonhos, lapsos de linguagem e associação livre de ideias), estimulando-o a falar sobre suas questões. * APARELHO PSÍQUICO Estrutura e desenvolvimento – a personalidade implica em estrutura e desenvolvimento (estrutura é inseparável do processo de desenvolvimento mediante o qual a estrutura evolui). Estrutura psíquica = aparelho psíquico. Id Ego Supergo * Id Herdado biologicamente Satisfação das necessidades básicas Amorfo, caótico e desorganizado Conteúdos inconscientes Responsável pelo processo primário Regido pelo princípio do prazer Contraditório É atemporal Não é verbal Funciona basicamente pelos processos de condensação e deslocamento. * Ego Regido pelo princípio da realidade (princípio de prazer modificado pelo desenvolvimento da razão) – processo secundário. Tarefa de autopreservação. Intermediário entre id e mundo externo. Em relação ao Id: aprende a controlar as demandas dos impulsos, decidindo quando serão satisfeitos e se serão. * Ego Em relação ao mundo externo: percebe os estímulos, protege-se dos estímulos perigosos, aproveita os estímulos bons e realiza modificações no meio. Ou seja, percebe, lembra, pensa, planeja e decidi. A serviço do Id, mas tem que o controlar de modo a encontrar soluções mais realistas e menos imediatas. * Ego Setor mais organizado e atual da personalidade Domina a capacidade de síntese Domínio da motilidade Organização da simbolização. Sede da angústia: Angústia real (medo) Angústia neurótica Angústia moral Os mecanismos de defesa são funções do Ego – inconscientes. * Superego Decisão automática em função das normas e regras impostas pelo mundo a serem incorporadas. Herança sócio-cultural. Divide-se em Ego Ideal e Consciência Moral Três funções: Consciência (restringir, proibir e julgar a atividade consciente, embora sua ação seja inconsciente), Auto-observação, e Formação de ideais (identificação com o superego dos pais). * APARELHO PSÍQUICO Relações entre os Três Subsistemas As três partes são interdependentes, o ego é o integrador. Id e superego não são realistas. O bom equilíbrio entre as partes depende de: um ego fortalecido, um superego moderado e conhecimento da natureza dos impulsos do id. * APARELHO PSÍQUICO Propósito prático da Psicanálise: Fortalecer o ego, fazê-lo mais independente do superego, ampliar seu campo de percepção e expandir sua organização, de maneira a poder assenhorear-se de novas partes do id (FREUD, 1933, livro XXVIII, p. 102) * ENERGIA MENTAL A fonte primária de energia mental é o Id. A energia pode ser usada com fins: Construtivos = autopreservação e perpetuação da espécie = impulsos de vida – Eros = libido (do latim = desejo/anseio). Destrutivos = Tanatos / impulsos de morte. * ENERGIA MENTAL Impulsos de vida = relações objetais. Impulsos de morte = voltados para dentro da personalidade / acompanhados de impulsos eróticos (objetos do mundo externo). Tendência à autodestruição – masoquismo primário. * CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE Hipótese Topográfica: três planos ou sistemas. Consciente: parte pequena, conjunto de estímulos atuais e lembranças de eventos passados evocados no instante. Pré-consciente – tudo que pode ser lembrado. Inconsciente – Impulsos e afetos hereditários comuns (substituições simbólicas coletivas); e Experiências pessoais. * CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE Id: inconsciente. Ego: consciente (pré-consciente) e inconsciente. Superego: inconsciente / automático, consciente quando tem compreensão. * Desenvolvimento da Personalidade Concebido por meio do Conceito de Libido Libido – biológico, energia voltada a obtenção de prazer; energia que está a disposição dos impulsos de vida/sexuais. Primeiros anos de vida – libido narcisista (libido voltada para o próprio indivíduo). Nos anos seguintes – libido objetal (libido busca objetos do mundo externo). Quanto maior a libido objetal – mais maduro e socializado. 5 primeiros anos de vida decisivos na formação da personalidade. * FASE ORAL O nascimento Otto Rank – trauma do nascimento (nunca resolvido). As condições da gestação são importantes. Situações durante a gestação podem determinar problemas futuros, mas podem não ser reforçadas a posteori. As condições do parto também são decisivas. As condições do feto também são relevantes. * O recém nascido e a mãe O bebê humano é um dos mais imaturos da natureza, portanto a função da mãe é fundamental. Aspectos indispensáveis da mãe: A atração que a mãe sente pelo filho. Sentimento de empatia pela criança. Capacidade de aceitar o filho como ser independente Proteção e apoio Capacidade da mãe em estabelecer justas proibições, sem culpa. * O recém nascido e a mãe Perturbações da mãe afetam o filho: fantasias em relação à criança, filho para preencher vazio. Primigesta – ansiedade normal. Recém nascido atua como reforço às características da mãe. O nascimento da criança mexe com as outras pessoas. * A fase oral Primeiro ano de vida Concentração na porção superior do trato digestivo (boca, esôfago e estômago). Libido concentrada no processo de alimentação (contato com a mãe e toda a gama de afetos que acompanha a alimentação). Mãe (“seio”) – única fonte de satisfação da criança. Mecanismos de projeção e introjeção. O seio – objetos de oralidade e atitudes da mãe (chupeta, polegar, mamadeira, etc.). * A fase oral Outras necessidades, adicionais (ver, ouvir, etc.), também são importantes nas 1as relações objetais. Não distingue os objetos externos dos internos. Libido não tem objeto fora do organismo – libido narcisista. Experiências de satisfação e frustração ajudarão a distinguir o mundo externo (fonte de gratificação está fora). Ocorrerá a 2a reação de separação da mãe – a criança se dirigirá para os objetos do mundo externo, libido objetal. * A fase oral Modalidade de relação oral – incorporação (etapa concreta da introjeção e organização primitiva da identificação). K. Abrahan – propõe 2 etapas do desenvolvimento da libido na F.O.: 1. Etapa oral de sucção – modalidade incorporativa (introjetiva) e visa a apreensão em si do mundo; realidade objetiva externa apreendida parcial e fragmentariamente - narcisismo. * A fase oral 2. Etapa oral sádico-canibal -emerge com o surgimento dos dentes; concretização da capacidade destrutiva; posição ambivalente: ama e incorpora oralmente / mastiga e come, destruição. * Caráter Oral Atividades principais na fase oral: succionar e morder. Caráter oral receptivo/incorporativo e oral agressivo. Quanto ao primeiro pode desenvolver otimismo ou negativismo. Agressivo – ataca para compensar por sadismo. Alcoólatra e obeso. * FASE ANAL Entre 2 a 4 anos de vida. Controle de esfíncteres anais e a bexiga. A obtenção de controle fisiológico é associada a nova fonte de prazer. As crianças aprendem que podem cativar a atenção dos pais – por meio de elogios ou por meio dos “acidentes”. Contradições entre o reconhecimento (elogios) e as punições (repugnância). * FASE ANAL Fantasia básica – relacionada aos primeiros produtos / valor simbólico das fezes. Duas Modalidades de relação: Projeção Controle Valor simbólico dos produtos anais * FASE ANAL Etapas anais: Processos expulsivos – mecanismo psicológico de projeção. Processos retentivos – controle. Caráter Anal Ordem, parcimônia (qualidade de viver com economia, de poupar) e obstinação. * FASE FÁLICA Por volta dos 3 anos de vida. Foco nas áreas genitais do corpo. Masturbação é frequente. “Consciência” das diferenças sexuais – Homem e gênero masculino: presença do pênis / Mulher e gênero masculino: ausência de pênis. Fantasia de meninos e meninas serem possuidores de um pênis – a erotização nos meninos recairá sobre o pênis e nas meninas se manifestará no clitóris (pequeno pênis que crescerá). * FASE FÁLICA Gradativamente, a percepção infantil constata que só o menino é possuidor de um pênis e a menina fica na condição de castrada – bases diferenciais das organizações psicológicas masculina e feminina. Homem – elemento de superioridade – temor de castração. Mulher – elemento de inferioridade – castração (inveja do pênis). Fantasia Básica – fálica. Busca do parceiro, mas dentro de processos difusos, que devem ser organizados. Modalidade de relação – organizar os modelos de relação entre o homem e a mulher. * FASE FÁLICA Em meninos: Busca pela mãe como objeto de atração sexual. Entrada do “pai” (autoridade) como interceptor entre o filho e a mãe. Sentimentos ambivalentes por parte do menino em relação ao pai: amor e ódio/temor. Complexo de Édipo (Complexo Nuclear) – “triângulo amoroso”. Na relação com o pai configura-se o temor de castração, que obrigará o menino a reprimir a atração que sente pela mãe. A não resolução dos desejos e temores a eles relacionados – repressão total (modelo de busca de amor heterossexual estabelecido). * Período de Latência Dos 5 anos de idade até o início da puberdade. Energia da Libido fica temporariamente canalizada para o desenvolvimento intelectual e social da criança. Realizações socialmente produtivas de sublimação. Não é uma fase. Período típico do início da escolaridade formal e profissionalização, nas diversas culturas. * FASE GENITAL Fase final do desenvolvimento biológico e psicológico – início da puberdade. Retorno da energia libidinal para os órgãos sexuais. Busca de formas de sastifazer suas necessidades eróticas e interpessoais. * * * * * * * * * Mo * Mo
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