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Avanços na Nutrição de Poedeiras

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1
Avanços na nutrição da poedeira moderna 
 
José Roberto Medina Garcia 
Gerente da Divisão Aves de Postura da Multimix Nutrição Animal Ltda 
jrmg@multimix.com.br 
 
 
 
1. Introdução 
 
 A evolução genética das poedeiras, produziram aves mais produtivas, 
com menor peso corporal e baixo consumo de ração. 
 O grande desafio é dominar o dinamismo da genética que tornaram as 
aves muito mais exigentes, principalmente sob o aspecto nutricional. Assim 
como, são necessárias novas práticas de manejo e adequação destas aves as 
novas instalações, cada vez mais automatizadas, com ambiente controlados e 
alojando com maior coletividade e densidade. 
Considerando as particularidades da criação de poedeiras modernas, 
faremos uma abordagem dos avanços na nutrição, acompanhando a evolução 
de manejo/instalações e genética que possam ser úteis a todos profissionais 
envolvidos com a produção de ovos comerciais. 
 
2. Evolução da Postura Comercial no Brasil 
 
Inicialmente, a avicultura estava sob o domínio da atividade familiar que 
com o decorrer dos anos, principalmente após a abertura tecnológica nas áreas 
de genética, ambiência, sanidade e nutrição, passou a ter uma visão empresarial 
para atender as exigências de mercado, favorecendo cada vez mais os 
investimentos nesta área. 
Atualmente, observamos grandes empresas avícolas com instalações 
modernas, visando a maximização dos lucros e transformação de produtos 
primários da Agricultura (milho, sorgo, soja, etc.) em produtos nobres para a 
alimentação humana, num curto espaço de tempo ocupando áreas reduzidas. 
 Mais de 15.000.000 de aves já se encontram alojadas em instalações 
modernas nacionais e internacionais, com as seguintes características: alta 
 2
densidade de alojamento (375 a 321 cm2/ave); facilidade administrativa; rapidez 
de implantação, necessidade de pouco espaço físico; redução do percentual de 
ovos não aproveitáveis; menor custo de mão de obra, menor desperdício de 
ração; maior controle dos fatores ambientais e maior competitividade no 
mercado. Porém, estas instalações exigem maior custo de implantação; 
necessidade de grandes lotes de reposição; dificuldade no manejo de dejetos e 
controle sanitário e maior adaptabilidade das aves. 
 
3. Evolução genética da Poedeira. 
 
Linhagem Branca Vermelha 
Período de crescimento (1 a 17 semanas) 
 19802 20031 19802 20031 
Viabilidade % 94-96 97-98 96 96-98 
Mortalidade % 4-6 2-3 4 2-4 
Consumo de ração Kg 6,58 5,21 8,2-9,1 6 
Peso corporal Kg 1,320 1,250 1,580 1,430 
Período de Postura (até 80 semanas) 
Viabilidade % 90-94 96 90-93 94-96 
Mortalidade % 6-10 4 7-10 4-6 
Produção 50 % Dias 171 153 168-172 145 
Peso corporal 32 sem Kg 1,600 1,520 - 1,980 
Peso corporal 70 sem Kg 1,700 1,580 2,500 2,000 
Ovo/ave/dia 80 sem 275-305 339-347 292 357 
Ovo/ave/alojada 80 sem 262-293 333-341 279 351 
Peso médio do ovo 32 sem g 56,7 58,4 60 62,7 
Peso médio do ovo 70 sem g 64,8 63,4 63,3 66,9 
Kg de ração/kg de ovo 2,3-2,5 1,91 2,4-2,6 2,06 
1Fonte: Guia de Manejo comercial da Hy-line 2003-2005. 
2 Fonte: Manual de Manejo Hy-line Ito 1980. 
 
4. Características da Poedeira Moderna. 
 
 As linhagens diferenciam-se quanto ao temperamento, potencial 
produtivo, consumo de ração, ganho de peso, viabilidade, tipo de ovos. 
 Pelo fato das aves a cada ano adiantarem um dia a maturidade sexual, 
tem sido um desafio para os técnicos estimularem o consumo de ração e o 
ganho de peso das frangas em cria, recria, principalmente em linhagens de 
baixo consumo de ração. 
As características de ganho de peso destinados aos frangos de corte e as 
características reprodutivas que foram desenvolvidas para as poedeiras 
 3
comerciais, são índices zootécnicos geneticamente antagônicos. Dessa forma, 
apesar da evolução na produção de ovos, verificada nos últimos anos, observa-
se um baixo consumo de ração o que ocasiona uma redução no peso corporal 
da ave no início da postura e ainda, as aves apresentam dificuldade no ganho de 
peso. 
A precocidade das aves resultou na necessidade de programas de 
alimentação específicos para cada fase de criação e principalmente que estes 
programas garantam a ingestão adequada de nutrientes para atender a 
demanda biológica de manutenção, ganho e produção. 
A poedeira moderna exige um consumo adequado de energia, para que 
não ocorra clássica queda de produção de ovos após o pico ou que esta ave 
entre em um balanço nutricional negativo. 
A rentabilidade de um lote de poedeiras comerciais é influenciado 
diretamente pela qualidade atingida na criação das frangas. Os programas 
nutricionais desenvolvidos para as fases de cria e recria devem ter como 
principal objetivo o máximo de retorno econômico. 
 
5. Considerações sobre a fase de pré-postura. 
 
É importante salientar que a fase de pré-postura é caracterizada por 
mudanças fisiológicas, tais como: aumento no tamanho da crista e barbela, 
aumento no tamanho e atividade do fígado, aumento no depósito de cálcio 
medular, formação do oviduto e formação dos primeiros ovos. 
 Para atender as exigências das aves nesta fase de constantes mudanças 
fisiológicas em que a poedeira chega a sustentar um aumento de peso de 400 a 
500g aproximadamente em duas semanas, justifica-se o uso de dietas de pré–
postura com níveis adequados de aminoácidos, cálcio e fósforo. 
Os dados de campo revelam que o peso alcançado pelas aves às 18 
semanas de idade irá influenciar diretamente nos índices zootécnicos da vida da 
poedeira. 
O gráfico 1, demonstra que as aves pequenas e leves com 18 semanas 
são as menores no início da postura, consomem pouca ração e permanecem 
pequenas e produzindo ovos menores durante todo o ciclo de postura, sendo o 
inverso verdadeiro para as aves mais pesadas. Tal ocorrência explica o 
 4
comprometimento do crescimento inicial que influencia negativamente as etapas 
posteriores da franga. 
 
Gráfico 1. Curva de peso de poedeiras de 15 a 63 semanas de idade. 
LEESOM & SUMMERS, 1997 
 
 A seguir, serão abordados alguns nutrientes de grande importância na 
nutrição de poedeiras e orientações de manejo para melhorar a ingestão destes 
nutrientes. 
 
6. Energia 
 
 O fornecimento adequado de energia garantirá os melhores resultados 
zootécnicos, porém sendo a energia o nutriente mais oneroso da ração, o 
retorno econômico será o principal determinante do nível ótimo de energia para 
poedeira. 
O melhor método para a determinação da ingestão de energia é medir a 
quantidade de ração que a ave consome (HARMS, 1999). 
O requerimento de energia é variável de acordo com o peso corporal, fase 
de produção, tamanho de ovo, linhagem e temperatura ambiente (COON, 2002). 
 
6.1. Influência da Temperatura no requerimento de Energia Metabolizável (EM). 
 
 5
A temperatura ambiente é um fator determinante no desempenho das 
aves. Utilizando a equação de predição de energia abaixo, podemos observar 
que as poedeiras modernas são muito mais exigentes em energia metabolizável 
do que era a poedeira antiga na mesma condição ambiental (temperatura de 
25°C) (Gráfico 2) e para o Gráfico 3, verificamos que a necessidade energética é 
maior no frio. 
 
Equação de Predição de Energia Para Poedeiras - NRC (1994) 
 
 
 
 
Onde: 
 W = Peso Corporal (kg) 
 T = Temperatura (°C) 
 GW = Ganho de Peso/Ave/Dia (g) 
 EE = Massa de Ovos (g) 
 
Gráfico 2. Exigência de EM da poedeira moderna em comparação a poedeira 
antiga em temperatura de 25°C. 
 
 
EMA = W0,75 (173 - 1,95T) + 5,5GW + 2,07 EE 
 6
Gráfico 3. Necessidades Diárias de EM parapoedeiras em diferentes 
Temperaturas. 
 
 
 No Gráfico 4, também podemos observar o efeito da temperatura sobre a 
EM. 
 
Gráfico 4. Necessidade de EM (kcal/ave/dia) em função da Temperatura. 
 
 
 
240
250
260
270
280
290
300
310
10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34
Temperatura (°C)
N
ec
es
si
da
de
 D
iá
ria
 d
e 
E
M
 
(k
ca
l/a
ve
/d
ia
)
 7
No clima frio, a variação de consumo é menor para cada grau de variação 
de temperatura em relação ao clima quente (Tabela 1), assim como, em 
temperaturas elevadas ocorre uma menor ingestão de EM (Tabela 2). 
 
Tabela 1. Efeito da Temperatura e Energia metabolizável (EM) no consumo de 
ração de poedeiras de 20 a 36 semanas. 
 Temperatura °C 
 7 9 14 16 19 22 25 28 31 33 35 média 
EM (kcal/kg) Consumo (g/dia) 
2645 118 119 113 112 111 105 105 100 91 70 72 102 
2755 113 115 111 114 108 103 102 102 91 68 67 99 
2865 114 111 105 109 111 104 102 88 88 66 66 97 
2976 104 109 110 106 108 99 96 84 84 61 65 94 
Média 112ab 113a 108c 110bc 109c 103d 101d 98e 88f 66g 67g 
a-g Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: PEGURI & COON, 1991. 
 
 De acordo com PLAVNIK, 2003, o consumo de ração se altera em 
aproximadamente 1,72% para cada 1°C de variação na temperatura ambiental 
entre 18 e 32°C, e, a queda é muito mais rápida (5% para cada 1°C) em 
temperaturas de 32-38°C. 
 
Tabela 2. Efeito da Temperatura e Energia metabolizável (EM) no consumo de 
energia metabolizável de poedeiras de 20 a 36 semanas. 
 Temperatura °C 
 7 9 14 16 19 22 25 28 31 33 35 média
EM (kcal/kg) Consumo de EM (kcal/kg) 
2645 312 315 300 296 294 278 278 264 241 186 189 268 
2755 312 316 306 313 297 284 280 280 251 187 184 274 
2865 326 317 301 312 317 299 291 273 251 188 188 279 
2976 311 324 309 315 320 295 284 287 249 183 194 279 
Média 315a 318ab 304c 309bc 307b 289d 283d 276e 248f 186g 189g 
a-g Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: PEGURI & COON, 1991. 
 
Em relação ao gráfico 5, a linha azul representa o consumo de energia 
para ave de 1,5 kg de peso. Observa-se que com o aumento de temperatura, 
 8
ocorre um declínio no consumo de energia. Entretanto, acima de 27-28°C o 
declínio começa a ser drástico desde que a ave esteja sob stress calórico. O 
ponto de cruzamento das linhas representa a energia disponível para a produção 
e como a temperatura está crítica (acima de 28°C), a energia disponível para a 
produção é também reduzida drasticamente e na temperatura de 33°C esta 
torna-se negativa (LEESON & SUMMERS, 1997). 
 
Gráfico 5. Temperatura ambiental e balanço energético 
 
 
6.2. Relação de Energia Metabolizável, Peso e Produção de ovos 
 
A habilidade das aves em direcionar a energia consumida para 
manutenção, peso e número de ovos está diretamente relacionada com as 
condições ambientais em que elas estão alojadas. Pesquisas com poedeiras 
alojadas em temperatura termoneutra (21,1°C) indicam que primeiramente as 
aves utilizam a enegia metabolizável para produção de ovos e não para 
aumentar o peso dos ovos. 
Em um estudo com aves em ambiente termoneutro (21°C) e em 
temperatura quente cíclica (26,7 a 35,6°C), verificou-se que as aves na 
temperatura de 21°C somente aumentaram o número de ovos com o incremento 
190
210
230
250
270
290
310
330
350
370
390
5 10 15 20 25 30 35
Temperatura (°C)
E
ne
rg
ia
 (k
ca
l/a
ve
/d
ia
)
Energia Consumida Necessidade de Energia
 9
de EM, enquanto que as aves alojadas em ambiente quente, direcionaram a 
energia tanto para o número, quanto para o peso dos ovos, pois o requerimento 
de energia para mantença destas últimas foi significativamente reduzido 
(ZHANG & COON, 1994). 
É importante ressaltar que as aves somente são eficientes em 
temperaturas elevadas quando estão consumindo adequadamente. Porém, 
observamos que o conforto térmico fornece melhores condições para que o 
animal expresse seu potencial produtivo. 
Em temperaturas elevadas pode-se adicionar gordura na dieta que além 
de melhorar a palatabilidade e diminuir o pó da ração, também reduz o 
incremento calórico do animal. 
 
7. Proteína 
 
A dieta deve garantir os aminoácidos essenciais e um nível adequado de 
proteína bruta para assegurar um satisfatório “pool” de nitrogênio para a síntese 
de aminoácidos (NRC, 1994). 
 No entanto, em condições ambientais brasileiras de temperaturas 
elevadas, devemos sempre elevar a quantidade de aminoácidos sintéticos 
(metionina, lisina e treonina) com o mínimo incremento da proteína para não 
ocorrer um aumento na produção de calor endógeno gerado pela digestão 
protéica. 
O requerimento de proteína está associado com a taxa de produção e 
tamanho dos ovos. De acordo com LEESON & SUMMERS, 1997, a produção de 
ovos sobe rapidamente quando se eleva o consumo de EM da dieta, ao passo 
que níveis crescentes de proteína somente influenciam a produção de ovos, 
quando o consumo de energia é baixo. 
 
7.1. Proteína e Tamanho de ovo 
 
Embora o tamanho da gema tenha uma grande influência no tamanho do 
ovo, não podemos menosprezar a quantidade de albúmen. 
 Sendo os sólidos do albúmen do ovo quase inteiramente protéicos, a 
demanda de proteína e aminoácidos é grande, ou seja, uma carência de 
 10
proteína resultaria num decréscimo da quantidade de albúmen e 
conseqüentemente do tamanho do ovo, de forma similar afetaria a quantidade 
de gema. O aumento da proteína e do conteúdo de aminoácidos na dieta 
exercem um efeito marcante no tamanho dos ovos, particularmente quando os 
ovos são pequenos (COON, 2002). 
 Não podemos esquecer que o peso do ovo e a porcentagem de gema 
aumentam com a idade das aves, enquanto que a casca e a clara diminuem. 
Estes fatos foram bem relatados na pesquisa de SILVERSIDES & SCOTT 
(2001). 
 
8. Aminoácidos 
 
8.1 Metionina 
 
Metionina e Lisina são os aminoácidos limitantes das dietas formuladas à 
base de milho e soja. 
Segundo Harms, 1999, a metionina é um importante fator no controle do 
conteúdo de ovo (peso do ovo – peso da casca x % da produção de ovos), pois 
a poedeira consome energia para sustentar o número de ovos, mas o peso dos 
ovos depende dos níveis de aminoácidos da dieta. 
 Nas Tabelas 3 e 4 podemos observar a influência da metionina no 
consumo e produção de ovos em rações com diferentes níveis de energia e 
proteína. 
 
Tabela 3. Consumo de ração (g) de poedeiras arraçoadas com dietas com 
diferentes níveis de proteína, metionina e energia. 
Proteína Metionina Energia (kcal/kg) 
(%) (%) 2772 3080 
 0,300 90,75a 78,78a 
15 0,275 85,90b 70,75b 
 0,25 80,06c 61,52c 
12,7 0,300 88,66a 77,11a 
 0,275 84,91b 73,16b 
a-c Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: HARMS, 1999. 
 11
 
Tabela 4. Produção de ovos de poedeiras arraçoadas com dietas com diferentes 
níveis de proteína, metionina e energia. 
Proteína Metionina Energia (kcal/kg) 
(%) (%) 2772 3080 
 0,300 85,25a 80,12a 
15 0,275 80,97b 74,77b 
 0,250 75,6c 63,66c 
 0,300 82,80a 76,72a 
12,7 0,275 78,17b 72,36v 
 0,250 72,64c 60,16c 
a-c Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: Harms, 1999. 
 
SHAFER et al., 1998 estudaram a influência de diferentes níveis de 
metionina no peso e no percentual dos componentes dos ovos (Tabela 5). 
 
Tabela 5. Produção de ovos, peso dos ovos e percentual dos componentes de 
ovos de poedeiras (29-53 sem) alimentadas com diferentesníveis de metionina. 
Metionina Produção Peso Albúmen Gema 
(mg/ave/dia) (%) (g) (g) (g) 
413 83,7ab 63,7b 38,5b 17,5b 
507 85,7a 65,1a 39,7a 18,0ab 
556 83,0b 65,6a 39,9a 18,1a 
a-b Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: adaptado de SHAFER et al., 1998. 
 
8.2. Lisina 
 
Um outro estudo de SCHUTTE & SWINK, 1998, foi conduzido para 
determinar o requerimento de lisina (Tabela 6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12
Tabela 6. Efeito da lisina na performance de aves (24 a 36 semanas). 
 Tratamentos 
Variáveis 1 2 3 4 5 6 7 8 
Lisina total (%) 0,65 0,69 0,73 0,77 0,81 0,85 0,89 0,93 
Produção ave/dia 0,97 0,97 0,97 0,96 0,97 0,97 0,96 0,97 
Peso do ovo (g) 57,4b 58,8a 58,5ab 58,5ab 58,4ab 58,7a 58,9a 58,3ab 
Massa ovo (g/ave/dia) 55,8b 56,8ab 56,5ab 56,3ab 56,8ab 57,1a 56,7ab 56,6ab 
Consumo (g/ave/dia) 110 112 110 109 109 109 110 110 
Conv. Alimentar (g/g) 1,98a 1,97ab 1,94bc 1,94bc 1,92c 1,91c 1,93c 1,94bc 
Ganho de peso (g/dia) 73 69 62 76 71 58 63 79 
Cons. Lisina (mg/ave/dia) 717 772 802 839 882 926 975 1,021 
a-c Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: adaptado de SCHUTTE & SWINK, 1998. 
 
O requerimento total de lisina baseado nos dados de conversão alimentar 
e massa de ovo de 57g/ave/dia foi estimado em 900 mg/ave/dia. Segundo os 
pesquisadores, na prática, os níveis de lisina utilizados são mais baixos do que 
neste estudo e o requerimento de lisina foi determinado para maximizar a 
eficiência de utilização da ração pelas aves. 
 
9. Cálcio na nutrição de poedeiras 
 
Em razão de sua importância para a formação da casca do ovo, o cálcio 
tem sido um dos nutrientes mais pesquisado nos últimos anos. 
 Na avicultura de postura perdas de enorme importância econômica para o 
avicultor estão relacionadas com a qualidade de casca dos ovos e aos índices 
de quebras que se traduzem em prejuízos diretos. 
 Quando ocorre quebra de casca dos ovos na granja, o importante é 
verificar a origem do problema. Por exemplo, se ovos são quebrados antes da 
coleta, na área de processamento, no transporte, se já estavam trincados ou 
existe um impacto causando a quebra, etc... 
 A National Research Council (1994) na (Tabela 7) mostra a média 
percentual de cálcio necessária na ração para aves com consumo de 100g/dia. 
Normalmente, as empresas utilizam níveis maiores e são variáveis de acordo 
com a fase de produção, tamanho e idade das aves, EM da ração e temperatura. 
 13
O consumo inadequado de cálcio prejudica a qualidade da casca, assim 
como, o aumento da idade das aves. 
 
Tabela 7. Requerimento médio de minerais para poedeiras. 
Mineral Valor 
Cálcio (%) 3,25 
Fósforo Disponível (%) 0,25 
Sódio (%) 0,15 
Cloro (%) 0,13 
Manganês (mg/kg) 20 
Selênio (mg/kg) 0,06 
Zinco (mg/kg) 35 
Fonte: NRC, 1994 
 
 
 É fato conhecido que com o aumento da idade da poedeira em produção 
e um correspondente aumento no tamanho do ovo há uma redução na 
espessura e resistência da casca e conseqüente aumento no índice de quebra 
dos ovos. Para aves mais velhas e com problemas de cascas anormalmente 
finas podemos elevar o nível de consumo de cálcio até um máximo de 4,75 
g/ave/dia. 
Além da idade da ave, temperaturas elevadas influenciam os parâmetros 
da casca. O estresse por calor reduz o consumo de cálcio e a conversão da 
vitamina D3 em sua forma metabolicamente ativa, a 1,25 (OH)2D3, que é 
essencial para a absorção e a utilização de cálcio. De fato, a exigência de cálcio 
para poedeiras aumenta com altas temperaturas ambientais (PLAVNIK, 2003). 
 A piora da qualidade da casca nos meses quentes do ano também ocorre 
devido há um desbalanço ácido/base quando as aves começam a ofegar para 
dissipar o incremento de calor. O uso de bicarbonato de sódio repõe parte dos 
eletrólitos na ração e ajuda reduzir este problema (COON, 2002). 
 
9.1. Calcário e tamanho da partícula 
 
 O tamanho da partícula é muito importante, pois se o calcário for muito 
fino, o cálcio passa na moela rapidamente, não ficando disponível no momento 
 14
em que a ave está formando a casca do ovo (ZHANG & COON, 1997). O ideal é 
o fornecimento de 1/3 ou 1/2 na forma de calcário grosso (> 1,0mm, média de 
2,5mm de diâmetro), (COON, 2002). 
Como a formação da casca usualmente ocorre durante à noite, quando as 
aves não estão comendo, a vantagem do uso de partículas maiores é sua 
passagem mais lenta no trato gastrointestinal, deixando assim, o cálcio 
disponível para formação da casca e consequentemente ocorre menor 
mobilização do cálcio ósseo pela ave. 
Segundo FAMER et al., 1986, as cascas de ovos contendo elevados 
níveis de cálcio de origem óssea apresentam baixa qualidade. 
Pesquisa de KESHAVARZ, 1998, investigou diferentes níveis de cálcio e 
horários de fornecimento para as aves (Tabela, 8). 
 
Tabela 8. Efeito da variação do consumo de cálcio na qualidade de casca, 
gravidade específica (G.E), peso da casca (PC) e espessura de casca (EC). 
Cálcio Consumo G.E PC EC 
(%) (g/ave/dia) (g) (mm) 
 Manhã Tarde Manhã Tarde 
T1 3,8 3,8 49,3a 68,4 1,0775ab 5,55b 0,378ab 
T2 2 5 45,8ab 68,4 1,0787a 5,61ab 0,384a 
T3 5 3 44,3b 67,9 1,0786a 5,76a 0,386a 
T4 2 3,8 47,9a 70,8 1,0766b 5,62ab 0,379ab 
T5 3,08 3,08 46,1ab 67,7 1,0765b 5,61ab 0,372b 
a-b Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: KESHAVARZ, 1998 
 
As aves consumiram 40% da ração durante a manhã e 60% da mesma 
durante à tarde. Estes resultados não confirmam o fato de que as aves 
consumiriam mais ração durante à tarde do que na manhã, devido a terem maior 
apetite de cálcio no período da tarde para formação da casca durante a noite. 
Pois se observarmos na Tabela 8 era de se esperar que as aves reduzissem o 
consumo na presença de abundância de cálcio no T2 e que o consumo no 
período da tarde traria benefícios na qualidade de casca. 
 
 
10. Fósforo na nutrição de poedeiras 
 15
 
As aves necessitam de um nível adequado de fósforo, pois a falta ou 
excesso deste mineral ocasiona a má formação da casca e o aumento da 
mortalidade do lote. 
Pesquisa de KESHAVARZ, 2000 (Tabela 9) relatou que a produção de 
ovos pode ser mantida satisfatoriamente com níveis de fósforo mais baixos do 
que o recomendado pelo NRC, 1994 de 250 mg/ave/dia. Embora, COON, 2002 
recomende a ingestão diária de fósforo de 350 a 450 mg/ave/dia. 
 
Tabela 9. Efeito do fósforo (%) na produção (%) e gravidade específica (G.E) 
dos ovos. 
Fase 1 (30 a 42 sem) Fase 2 (42 a 54 sem) Fase 3 (54 a 66 sem) 
Fósforo Produção G.E Fósforo Produção G.E Fósforo Produção G.E 
0.40 90,6 1,0818 0,35 84,6abc 1,0801 0,30 76,2abc 1,0739cd 
0,35 92,5 1,0816 0,30 83,6abc 1,0792 0,25 76,5abc 1,0734cd 
0,30 88,6 1,0824 0,25 81,7bc 1,0797 0,20 71,1cd 1,0742bcd 
0,25 90,6 1,0828 0,20 83,6abc 1,0804 0,15 68,4d 1,0756abc 
0,20 90,9 1,0823 0,15 79,4c 1,0800 0,10 43,2e 1,0763ab 
0,15 87,6 1,0828 0,10 63,1d 1,0802 0,10 36,5f 1,0772a 
a-d Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: KESHAVARZ, 2000. 
 
Podemos verificar deste modo, que na literatura existem controvérsias à 
respeito dos níveis ideais de fósforo. Provavelmente, isto ocorra por não levarem 
em consideração a idade da ave, já que estas respondem melhor com níveis 
mais altos no início do ciclo de produção e níveis menores no final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Recomendação geral de nutrientes para a fase de produção. 
 16
 
Tabela 10. Necessidades Diárias de Nutrientes para a fase de produção. 
NutrientesValor1 Valor2 
Proteína Bruta (g) 17 15 
EMA (kcal) 280 290 
Metionina (mg) 360 300 
Metionina + Cistina (mg) 640 580 
Lisina (mg) 720 690 
Cálcio (g) 3,50 3,25 
Fósforo Disponível (g) 0,40 0,25 
Sódio (g) 0,18 0,15 
1 Leeson & Summers, 1997. 
2 NRC, 1994. 
 
As recomendações nutricionais na Tabela 10 sugerem condições ideais 
de manejo e ambiente. A Tabela 11 corrige os níveis nutricionais em função do 
consumo de ração. 
 
Tabela 11. Especificação de Nutrientes em função do consumo de ração (g). 
Nutrientes 110 100 90 80 70 
Proteína Bruta (%) 15,46 17,0 18,89 21,25 24,29 
EMA (Kcal/kg) 2.546 2.800 3.112 3.500 4.000 
Cálcio (%) 3,19 3,50 3,88 4,38 5,00 
Fósforo Disponível (%) 0,36 0,40 0,45 0,50 0,57 
Metionina (%) 0,33 0,36 0,40 0,45 0,52 
Metionina + Cistina (%) 0,58 0,64 0,71 0,80 0,92 
Lisina (%) 0,66 0,72 0,80 0,90 1,03 
Leeson & Summers, 1997 
 
 Ainda na Tabela 11, podemos verificar a importância do consumo pela 
ave, pois quanto maior o consumo, menor será a concentração de nutrientes na 
 17
ração e com isto menor custo de formulação. Deste modo, faremos uma 
abordagem de como aumentar o consumo de ração das aves. 
 
11. Granulometria: 
 
 Considerando o aspecto nutricional, pode-se considerar que quanto 
menor o tamanho das partículas do alimento maior o contato dessas com os 
sucos digestivos, favorecendo a digestão e absorção. Já do ponto vista de 
produção de rações, quanto maior o tamanho das partículas dos ingredientes, 
maior a economia com energia e maior a eficiência (toneladas/hora) de moagem. 
Por outro lado, as partículas muito finas favorecem a peletização, mas diminuem 
a seletividade (palatabilidade) e aumentam o pó (BELLAVER e NONES, 2000). 
PORTELLA, et al., 1998, estudando o comportamento das aves quanto a 
preferência por tamanhos de partículas, observou que o consumo de partículas 
maiores que 1,18 mm e menores que 2,36 mm ocorreu em todas as idades. 
Porém, as aves consumiam as partículas menores à medida que a concentração 
da partículas maiores eram reduzidas, demonstrando que as aves selecionam o 
alimento em função do tamanho da partícula. Esta seletividade é maior em aves 
mais velhas o qual preferem partículas maiores, pois o tamanho da partícula 
está diretamente relacionado com a dificuldade das aves em consumirem 
alimentos com granulometria grossa ou fina, em função das dimensões do bico. 
NIR et al., 1994, pesquisando a granulometria da partícula do milho, 
utilizando diâmetro geométrico médio (DGM) e o desvio padrão geométrico, 
encontrou resultados semelhantes, onde os melhores resultados de 
desempenho de frangos foram obtidos com DGM de 0,769 mm da dieta. 
Assim, verifica-se a importância da granulometria que melhor se adapte à 
fase de vida das aves em questão. 
 Na tabela 12, verificamos que o aumento do tamanho da partícula, 
aumentou o consumo de ração e o peso da moela. 
 
 
 
 
 
 
 
 18
Tabela 12. Influência do tamanho das partículas na ingestão de ração no 
crescimento e desenvolvimento da moela. 
 
 Diâmetro geométrico médio das partículas 
 0,60 mm 1,10 mm 2,30 mm 
Peso aos 21 dias (g) 491 a 568 b 540 b 
Consumo entre 7-21 dias (g) 591 662 645 
C.A entre 7-21 dias 1,66 1,56 1,61 
Peso da moela aos 7 dias (*) 3,95 4,50 4,87 
Peso da moela aos 21 dias (*) 2,22 2,80 3,13 
pH da moela 3,6 2,8 2,9 
a-b Médias seguidas de letras diferentes em uma mesma coluna diferem entre si (p<0.05). 
Fonte: NIR et al, 1994 
(*) % de peso vivo. 
 
 As diferentes técnicas de arraçoamento podem ser usadas como recurso 
para aumentar a capacidade de consumo das aves. Isto pode ser observado na 
Tabela 13, onde houve um maior desenvolvimento do papo e da moela com 
arraçoamento de uma vez por dia por 2 horas, sendo que quando estas aves 
receberam ração à vontade o desenvolvimento do papo e da moela foi menor. 
 
Tabela 13. Desenvolvimento do aparelho digestivo 
 Técnicas de Arraçoamento 
 à vontade 2 vezes 2h 1 vez 2h 
Crescimento em g (14-35 dias) 261 260 140 
Peso aos 35 dias em % do peso corporal 
Papo 4,2 6,3 9,4 
Moela 25,9 30,3 32,3 
Fonte: BARASH, 1993 
 
 Na Tabela 14, DEATON et al., 1989, avaliaram o efeito do tamanho das 
partículas do milho processado em moinhos de martelos ou de rolos em dietas 
fareladas, e como pode-se observar o tamanho das partículas não afetaram o 
desempenho das poedeiras. 
 
 
 19
 
Tabela 14. Efeito da granulometria na performance de poedeiras. 
 
Tipo de Moinho 
Variáveis Martelos Rolos 
DGM (µm) 814 a 873 1.343 a 1.501 
Peso corporal, 23 semanas (g) 1.291 1.290 
Peso corporal, 71 semanas (g) 1.594 1.610 
Postura (%) 74,72 73,37 
Peso do ovo (g) 57,1 57,1 
Consumo de ração (g/ave/dia) 96,04 94,69 
Eficiência – alimento/ovo (g/g) 2,26 2,27 
Resistência de casca (kg) 3,14 3,15 
Mortalidade (%) 15,2 16,2 
Fonte: DEATON et al., 1989 
 
 
7. Considerações finais 
 
O sucesso da atividade avícola de postura comercial envolve o domínio 
da nutrição, ambiência, manejo e sanidade para permitirmos que a ave expresse 
todo o seu potencial genético e alcancemos o retorno econômico desejado. 
 
8. Bibliografia consultada 
 
BELLAVER, C.; NONES, K. A importância da granulometria, da mistura e 
da peletização da ração avícola. In: IV SIMPÓSIO GOIANO DE 
AVICULTURA. Anais..., Goiana, 2000, p. 57-78. 
 
COON, N.C. Feeding egg-type replacement pullets. In: Bell, D.D; Jr. 
Weaver, W. D. Commercial chicken meat and egg production 5th. 
Massachusetts: Kluwer Academic Publishers, 2002. p. 287-393. 
 
DEATON, J.W.; LOTT, B.D., SIMMONS, J.D. Hammer mill versus roller 
mill grinding of corn for commercial egg layer. Poult. Sci, v. 68, p. 
1342-1344, 1989. 
 
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intake on bone and dietary calcium utilization. Poult. Sci, v. 65(3) p. 
555-558, 1986. 
 
HARMS, R.H. Proteína (aminoácidos) para poedeiras. In: SIMPÓSIO 
INTERNACIONAL SOBRE NUTRIÇÃO DE AVES. Campinas, 1999, p. 
111-122. 
 
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phosphorus, and calcium requirements of laying hens by manipulation 
of time of access to these nutrients. Poult. Sci, v. 77 (9), p. 1259-
1456, 1998. 
 
KESHAVARZ, K. Nonphytate phosphorus requeriment of laying hens with 
and without phytase on a phase feeding program. Poult. Sci, v. 79 (5), 
p. 613-798, 2000. 
 
LEESON, S.; CASTON, L.; SUMMERS, J.D. Commercial poultry 
nutrition. University Books, 3 ed., 1997. 350p. 
 
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nutrição animal e tecnologia da produção de rações. Anais..., 
Campinas, CBNA, 1998, p. 77-95. 
 
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