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51 TECIDO ÓSSEO O osso é um tecido conjuntivo especializado, cuja matriz extracelular é calcificada, aprisionando as células que a secretaram. Embora seja um dos tecidos mais duros do corpo, o osso é um tecido dinâmico, que muda de forma dependendo da força que lhe for aplicada. Esta propriedade é chamada plasticidade óssea. O osso é estrutura básica de proteção de alguns órgãos do corpo, incluindo o encéfalo, a medula espinhal, os pulmões e o coração. Os ossos servem, também, como alavancas para os músculos que estão aderidos a eles, multiplicando a força dos músculos para realizar os movimentos. O osso é um reservatório para muitos minerais do corpo, por exemplo, ele armazena cerca de 99% do cálcio do organismo. Além disso, possui uma cavidade central, a cavidade medular, que abriga a medula óssea, um órgão hematopoiético. O osso é recoberto na sua face externa, pelo periósteo, um tecido conjuntivo denso não modelado que contém células osteogênicas e amplo suprimento sangüíneo. A cavidade central do osso denominada cavidade medular é revestida internamente pelo endósteo, uma fina camada de tecido conjuntivo, que também contém células osteogênicas. MATRIZ ÓSSEA A matriz óssea é dividida em duas partes: a parte inorgânica e a parte orgânica. A porção inorgânica do osso, com cerca de 65% de seu peso seco, é constituída, principalmente, de cálcio e fosfato. O cálcio e o fosfato existem, basicamente, na forma de cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2]. O osso é um dos componentes mais duros do corpo humano e sua dureza está relacionada aos cristais de hidroxiapatita. Se o osso for descalcificado, isto é, todos os minerais retirados, ele ainda mantém sua forma original, mas se torna tão flexível que poderá ser dobrado como um pedaço de borracha. O componente orgânico da matriz óssea, que constitui aproximadamente 35% do peso seco do osso, é formado principalmente por fibras colágenas formadas por colágeno do tipo I. Cerca de 90% do componente orgânico do osso é formado por fibras colágenas. A substância fundamental possui glicosaminoglicanas que formam pequenas moléculas de proteoglicanas, com pequenos eixos de proteína, aos quais as glicosaminoglicanas se ligam. Muitas glicoproteínas adesivas também estão presentes na matriz óssea promovendo a ligação entre os componentes da matriz. Se o componente orgânico for retirado do osso, o esqueleto mineralizado ainda mantém sua forma original, mas ele se torna extremamente quebradiço e pode ser fraturado com grande facilidade. Portanto a parte orgânica do osso oferece resistência a ele. CÉLULAS DO OSSO O tecido ósseo é formado por quatro tipos de células diferentes: as células osteogênicas, os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos. As células osteogênicas estão localizadas no periósteo e no endósteo. Estas células, derivadas do mesênquima embrionário, podem sofrer divisão mitótica e possuem a potencialidade de se diferenciar em osteoblastos. Os osteoblastos, derivados de células osteogênicas, são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea, incluindo o colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas adesivas, participando também da mineralização da matriz. Os osteoblastos emitem prolongamentos citoplasmáticos que entram em contato com prolongamentos de osteoblastos vizinhos, formando junções. Os osteoblastos quando sintetizam a matriz óssea ficam aprisionados pela própria matriz que eles mesmos sintetizaram e passam a ser chamados de osteócitos. Os osteócitos ocupam espaços na matriz óssea denominados lacunas. Os osteócitos são as células maduras do osso, derivadas dos osteoblastos, que ficam situadas em lacunas no interior da matriz óssea calcificada e embora pareçam ser células inativas, eles secretam substâncias necessárias para a manutenção do osso. Os osteócitos emitem prolongamentos citoplasmáticos que se irradiam em todas as direções. Estes prolongamentos formam túneis na matriz óssea, denominados canalículos. Os canalículos facilitam a difusão de nutrientes e de escórias pela matriz óssea o que seria praticamente impossível numa matriz calcificada. Os prolongamentos de um osteócito entram em contato com prolongamentos de osteócitos vizinhos, formando junções comunicantes entre eles. 52 Os osteoclastos são células grandes, móveis, multinucleadas (mais de 50 núcleos). Acredita-se que os osteoclastos sejam derivados da fusão de muitos monócitos do sangue. Os osteoclastos ocupam depressões na superfície óssea, chamadas lacunas de Howship, que caracterizam regiões de reabsorção óssea. A palavra reabsorção indica digestão da matriz óssea e transporte dos produtos da digestão para a circulação sangüínea. A figura abaixo mostra, à esquerda, a origem dos osteócitos a partir das células osteogênicas e a emissão dos prolongamentos citoplasmáticos que explicam a formação de canalículos na matriz óssea e, à direita, um osteoclasto. MECANISMOS DE REABSORÇÃO ÓSSEA No interior dos osteoclastos, a enzima anidrase carbônica catalisa a formação intracelular de ácido carbônico (H2CO3), a partir do dióxido de carbono e da água. O ácido carbônico é instável e dissocia-se no interior das células em íons H+ e íons bicarbonato (HCO3 - ). Os íons bicarbonato, atravessam a membrana plasmática e entram nos capilares vizinhos. É desta forma que grande parte do CO2 é transportada na circulação até os pulmões. A bomba de prótons localizada na membrana dos osteoclastos transporta ativamente íons H+ para o ambiente extracelular, reduzindo o pH. O componente inorgânico da matriz é dissolvido à medida que o ambiente se torna ácido. Os minerais liberados são absorvidos pelos capilares sangüíneos mais próximos. As hidrolases lisossômicas e as colagenases, que são sintetizadas pelos osteoclastos degradam os componentes orgânicos da matriz óssea. Os produtos de degradação são depois liberados nos capilares vizinhos. ESTRUTURA MACROSCÓPICA DO OSSO Observando-se um osso cortado a olho nu, verifica-se que ele é formado por parte sem cavidades visíveis chamada osso compacto, e por parte com muitas cavidades intercomunicantes chamada osso esponjoso. Nos ossos longos, as extremidades ou epífises são formadas por osso esponjoso com uma fina camada superficial compacta abaixo da cartilagem articular. A diáfise é quase toda compacta com uma pequena quantidade de osso esponjoso revestindo o canal medular. Os ossos curtos têm o centro esponjoso sendo recoberto em toda a sua periferia por uma camada compacta. Nos ossos chatos da caixa craniana existem duas camadas de osso compacto separadas por osso esponjoso. Observe a figura abaixo que mostra a estrutura interna de um osso chato. ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO As observações microscópicas revelam dois tipos de ossos: osso primário, conhecido também como osso imaturo ou osso trabecular, e osso secundário, conhecido também, como osso maduro ou lamelar. O osso primário é uma forma imatura de osso, visto que é o primeiro osso a se formar durante o desenvolvimento fetal, o crescimento e a reparação óssea. Ele possui abundantes osteócitos que formam trabéculas ósseas e fibras colágenas dispostas aleatoriamente, que são 53 posteriormente substituídas e organizadas como osso secundário. O conteúdo mineral do osso primário é também muito menor do que o do osso secundário. O osso secundário é um osso maduro constituído de lamelas. Os osteócitos, no interior de suas lacunas, estão espalhados a intervalos regulares geralmente entre as lamelas. Os canalículos e junções comunicantes entre os osteócitos estão presentes. Além de ser mais calcificada, a matriz do osso secundário, diferentemente do que ocorre no osso primário, possui as fibras colágenas paralelas umas às outras no interior de uma lamela, mas estão orientadas quaseque perpendicularmente aos das lamelas ao lado. Ao se observar microscopicamente a parte compacta da diáfise de um osso longo em corte transversal é possível verificar a existência de lamelas arrumadas em quatro sistemas lamelares diferentes: sistemas de Havers, sistema circunferencial externo, sistema circunferencial interno e sistemas intersticiais. Portanto, como o osso compacto é organizado em lamelas ele é considerado um osso secundário. A maior parte do osso compacto é constituída de muitos sistemas de Havers. Cada sistema de Havers é formado de cilindros de lamelas, concentricamente arrumadas, ao redor de um espaço vascular chamado canal de Havers. Cada canal de Havers abriga um feixe neurovascular. Canais de Havers de sistemas de havers vizinhos estão conectados um ao outro por canais de Volkmann que também possuem feixe neurovascular e estão orientados perpendicularmente aos canais de Havers. Os canais de Volkmann também ligam os canais de Havers aos vasos sangüíneos do periósteo e aos vasos sangüíneos da cavidade medular. O sistema circunferencial externo, formado por lamelas paralelas, situa-se logo abaixo do periósteo e forma a região mais externa da diáfise logo. O sistema circunferencial interno, formado também por lamelas paralelas, é análogo ao sistema circunferencial externo, mas não tão extenso quanto ele, circundando completamente a cavidade medular. Trabéculas de osso esponjoso se estendem do sistema circunferencial interno até a cavidade medular, interrompendo o revestimento de endósteo. À medida que os osteoclastos reabsorvem matriz óssea e os osteoblastos sintetizam nova matriz, resquícios de sistemas de Havers antigos permanecem como fragmentos lamelares, conhecidos como sistema intersticial. Observe na figura a seguir a organização do osso compacto da diáfise de um osso longo. 54 O esquema abaixo mostra um segmento de um sistema de Havers com as lamelas concêntricas ao canal de Havers, as lacunas contendo osteócitos localizadas geralmente entre as lamelas e os canalículos formados pelos prolongamentos dos osteócitos que se distribuem por toda a matriz do osso secundário. No detalhe, observe que os prolongamentos de osteócitos vizinhos se comunicam através de junções comunicantes. PROCESSOS DE FORMAÇÃO ÓSSEA A formação do osso durante o desenvolvimento embrionário pode ocorrer de duas maneiras denominadas ossificação intramembranosa e ossificação endocondral. Os ossos formados por qualquer um desses dois processos são idênticos histologicamente. O primeiro osso formado é o osso primário, que é depois reabsorvido e substituído por osso secundário, que continua a ser reabsorvido ao longo da vida, embora num ritmo mais lento. Ossificação Intramembranosa A maioria dos ossos chatos do crânio é formada por ossificação intramembranosa que ocorre num tecido mesenquimal ricamente vascularizado. As células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que secretam a matriz óssea, formando uma rede de espículas e trabéculas ósseas, que passam a ser envolvidas pelos osteoblastos recém formados. Esta região de osteogênese inicial é conhecida como centro primário de ossificação. As fibras colágenas destas espículas e trabéculas ósseas em desenvolvimento estão aleatoriamente orientadas, como se espera de um osso primário. A calcificação ocorre rapidamente após a formação do osteóide (matriz óssea ainda não calcificada), e os osteoblastos aprisionados na matriz se transformam em osteócitos. Os prolongamentos desses osteócitos também originam um sistema de canalículos. A atividade mitótica contínua das células mesenquimais proporciona um suprimento de células osteogênicas que se diferenciam em osteoblastos. Ossos maiores, tais como o osso occipital da base do crânio, possuem muitos centros de ossificação, que se fundem para formar um osso único. As fontanelas (moleiras) nos ossos frontal e parietal de um recém-nascido são regiões de mesênquima que ainda não sofreram ossificação. Regiões dos tecidos mesenquimais que não se calcificaram diferenciam-se no periósteo e endósteo do osso em desenvolvimento. Além disso, o osso abaixo do periósteo é transformado em osso compacto, formando as tábuas interna e externa com o osso esponjoso interposto. Um tecido conjuntivo vascular ocupa as pequenas cavidades do osso esponjoso originando a medula óssea. Observe na figura a seguir o processo de ossificação intramembranosa em um dos ossos do crânio. 55 Ossificação Endocondral A maioria dos ossos longos e curtos do corpo se desenvolve por ossificação endocondral. Este tipo de ossificação ocorre na vida intra-uterina e pode ser dividido em duas etapas: (1) primeiramente, na região em que está para se formar osso no embrião, o mesênquima se diferencia em cartilagem hialina e então o esqueleto se torna cartilaginoso. Durante certo tempo, esta cartilagem cresce tanto aposicional quanto intersticialmente; (2) num segundo momento, a cartilagem serve como base para o desenvolvimento do osso, sendo a cartilagem reabsorvida e substituída por osso. É bom salientar que as peças cartilaginosas do esqueleto fetal possuem formas semelhantes aos respectivos ossos do indivíduo adulto. Portanto, o fêmur cartilaginoso, por exemplo, tem forma bem semelhante ao fêmur ósseo encontrado no indivíduo adulto. Durante o processo de substituição de cartilagem por osso, o pericôndrio no centro da diáfise da cartilagem se torna muito vascularizado e se transforma em periósteo. Quando isso ocorre, as células condrogênicas se tornam células osteogênicas, formando osteoblastos ao invés de condroblastos. Desta forma, o centro da diáfise é o centro primário de ossificação. Os osteoblastos recém-formados secretam matriz óssea, formando um cilindro ósseo abaixo do periósteo do centro da diáfise que avança em direção as duas epífises. A medida que o cilindro ósseo avança em direção as duas epífises uma seqüência de eventos ocorre, sempre partindo do centro da diáfise em direção as duas epífises. Esta seqüência de eventos está resumida a seguir: 1. O cilindro ósseo evita a difusão de nutrientes para os condrócitos da zona de cartilagem normal localizados no centro da diáfise. Nesse momento, os condrócitos desta região se multiplicam por mitose formando a zona de cartilagem seriada. 2. Após um tempo, os condrócitos seriados acumulam glicogênio em seu citoplasma e se tornam hipertrofiados formando a zona de cartilagem hipertrófica. A hipertrofia dos condrócitos resulta no crescimento de suas lacunas e na redução de matriz cartilaginosa. 3. A matriz cartilaginosa reduzida se torna calcificada formando a zona de cartilagem calcificada. Na zona de cartilagem calcificada, o problema nutricional provocado pelo colar ósseo culmina na morte dos condrócitos. Este processo é responsável pela presença de lacunas vazias na cartilagem calcificada. 4. Cavidades formadas no colar ósseo pelos osteoclastos, facilitam a passagem de células osteogênicas, células hematopoiéticas e vasos sangüíneos do periósteo para o interior da cartilagem calcificada. As células osteogênicas se dividem e formam osteoblastos que elaboram osso primário na superfície da cartilagem calcificada, formando a zona de ossificação. Os osteoclastos começam a reabsorver o complexo cartilagem calcificada/osso primário, formando a cavidade medular. 56 À medida que este processo continua, a cartilagem da diáfise é substituída por osso, exceto nos discos epifisários, que são responsáveis pela continuação do crescimento do osso até aproximadamente a idade de 20 anos. Com isso são formadas as cinco zonas descritas acima, tendo a seguinte seqüência, partindo das epífises em direção ao centro da diáfise: zona de cartilagem normal, zona de cartilagem seriada, zona de cartilagem hipertrófica, zonade cartilagem calcificada e zona de ossificação. Os centros secundários de ossificação começam a se formar nas epífises, por um processo semelhante ao da diáfise, exceto pelo fato de não se formar o cilindro ósseo e o sentido da ossificação ser radial. As células osteogênicas invadem a cartilagem da epífise, diferenciam-se em osteoblastos e começam a secretar matriz óssea na cartilagem calcificada. Estas etapas ocorrem e progridem como na diáfise e, desta forma a cartilagem da epífise é substituída por osso, exceto na superfície articular e no disco epifisário. A superfície articular do osso permanece cartilaginosa ao longo de toda a vida, mas a cartilagem do disco epifisário desaparece quando se encerra a fase de crescimento. A seqüência de figuras abaixo resume o processo de ossificação endocondral em um osso longo. 57 CRESCIMENTO DO OSSO EM EXTENSÃO O contínuo crescimento do osso no seu comprimento depende do crescimento da cartilagem do disco epifisário através da divisão celular dos condrócitos (crescimento intersticial através da formação da zona de cartilagem seriada) e posterior substituição da cartilagem por tecido ósseo como já descrito. A proliferação dos condrócitos ocorre no lado epifisário do disco epifisário e a substituição da cartilagem por osso ocorre no lado diafisário do disco epifisiário. Histologicamente, o disco epifisário é dividido nas cinco zonas já descritas, partindo do lado epifisário em direção ao lado diafisário do disco epifisário: zona de cartilagem normal, zona de cartilagem seriada, zona de cartilagem hipertrófica, zona de cartilagem calcificada e zona de ossificação. Observe a foto abaixo que mostra as cinco diferentes zonas encontradas no disco epifisário. No momento em que o grau de atividade mitótica na zona de cartilagem seriada iguala ao grau de formação óssea na zona de ossificação, o disco epifisário permanece da mesma largura, e o osso continua a crescer em comprimento. Aos cerca de 20 anos de idade, o ritmo de mitose diminui na zona de cartilagem seriada e toda a cartilagem do disco epifisário é substituída pelo complexo cartilagem calcificada/osso primário da zona de ossificação, não sendo mais possível o crescimento ósseo em comprimento. O complexo cartilagem calcificada/osso primário é substituído por osso secundário através da ação conjunta dos osteoblastos que formam matriz óssea e dos osteoclastos que promovem a reabsorção da matriz. CRESCIMENTO DO OSSO EM LARGURA O crescimento da diáfise, na sua circunferência, ocorre por crescimento semelhante ao crescimento aposicional da cartilagem. A camada de células osteogênicas do periósteo prolifera e se diferencia em osteoblastos, que começam a elaborar matriz óssea na superfície óssea abaixo do periósteo. Este processo ocorre continuamente por todo o período de crescimento e desenvolvimento do osso. Deve ser lembrado que durante o crescimento do osso, a formação de osso abaixo do periósteo deve ser acompanhada pela atividade osteoclástica interna, de modo que a cavidade da medula possa ser alargada a medida que o osso cresce. REMODELAÇÃO ÓSSEA Os ossos em crescimento mantêm a sua forma. Isto é possível, pois o crescimento é acompanhado pela remodelação óssea, um processo que envolve a deposição óssea e reabsorção óssea concomitantemente. Os ossos do crânio, por exemplo, vão sendo remodelados de maneira semelhante, de forma a acomodar o cérebro em crescimento. A 58 estrutura interna do osso adulto está sendo continuamente remodelada, à medida que osso novo vai sendo formado e osso envelhecido vai sendo reabsorvido. Os osteoclastos são mobilizados para uma área, de modo a reabsorver a matriz óssea, formando cavidades de reabsorção. A atividade osteoclástica contínua aumenta o diâmetro e o comprimento destas cavidades, que são invadidas por vasos sangüíneos. Neste momento, cessa a reabsorção óssea e os osteoblastos depositam novas lamelas concêntricas ao redor dos vasos sangüíneos, formando novos sistemas de Havers.
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