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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CURSO: ZOOTECNIA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA PROFESSOR: PAIVA REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO ( RELATÓRO EXPERIMENTAL ) ACADÊMICOS: RAFAEL ROSSINI RANNIERE RODRIGUES RHAIZA ALVES ARAGUAÍNA-TO 22/ABR/2010 REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO I. INTRODUÇÃO A precipitação é a formação de um sólido durante a reação química. O sólido formado na reação química é chamado de precipitado. Isso pode ocorrer quando a substância insolúvel, o precipitado, é formado na solução devido à reação química ou quando a solução foi supersaturada por um composto. Na maioria das vezes, o sólido formado "cai" da fase, e se deposita no fundo da solução (porém ele irá flutuar se ele for menos denso do que o solvente, ou formar uma suspensão). Essa reação é útil em muitas aplicações industriais e científicas pelo qual a reação química pode produzir um sólido que será coletado da solução por filtração, decantação ou centrifugação. Segundo Brady (2008), as reações de precipitação são particularmente úteis quando se deseja preparar sais inorgânicos insolúveis em água. Este relatório apresenta uma prática realizada em laboratório químico onde foram realizadas reações de metátese (dupla troca) com diversos compostos na tentativa de se produzir um precipitado. II. OBJETIVO Produzir um ou mais precipitados através de uma reação química de metátese, ou seja, dupla troca a partir de alguns compostos disponíveis. Avaliar o precipitado formado e identificá-lo, relatando a pratica por escrito ao final. III. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 4 tubos de ensaio Pipeta volumétrica Espátula Estante para tubos Água destilada Nitrato de Zinco ( Zn(NO3)2 ) Hidróxido de Potássio ( KOH ) Nitrato de Cobre ( Cu(NO3)2 ) Bicarbonato de Sódio ( NaHCO3 ) Sulfato de Alumínio e Potássio ( AlK(SO4)2 ) IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foram abastecidos os tubo de ensaio com cerca de 5,0 ml de água destilada em cada um dos mesmos. Em seguida, procedeu-se a mistura dos compostos nos referidos tubos, sendo dois compostos por cada tubo. Ao todo foram realizadas três tentativas de reação, utilizando para isso cinco compostos que foram misturados empiricamente em meio aquoso da seguinte maneira: Amostra 1: Nitrato de Zinco ( Zn(NO3)2 ) + Hidróxido de Potássio ( KOH ). Utilizando a pipeta adicionou-se uma pequena quantidade do nitrato de zinco ao tubo de ensaio que continha água e em seguida agitou-se o tubo para promover a diluição mais rápida. Não foi notada nenhuma alteração na temperatura bem como na coloração da solução. Em seguida, utilizando a espátula adicionou-se uma certa quantidade de hidróxido de potássio agitando novamente o tubo para promover a diluição rápida da mistura. O tubo de ensaio contendo a mistura foi colocado na estante para posterior avaliação. Amostra 2: Nitrato de Cobre ( Cu(NO3)2 ) + Bicarbonato de Sódio ( NaHCO3 ). Utilizando a espátula adicionou-se uma pequena quantidade do nitrato de cobre ao tubo de ensaio que continha água e em seguida agitou-se o tubo para promover a diluição mais rápida. Não foi notada nenhuma alteração na temperatura, porém a solução adquiriu uma coloração azulada. Em seguida, utilizando a espátula adicionou-se uma certa quantidade de bicarbonato de sódio agitando novamente o tubo para promover a diluição rápida da mistura. O tubo de ensaio contendo a mistura foi colocado na estante para posterior avaliação. Amostra 3: Sulfato de Alumínio e Potássio ( AlK(SO4)2) + Nitrato de Cobre (Cu(NO3)2). Adicionou-se uma pequena quantidade do sulfato de alumínio e potássio ao tubo de ensaio que continha água e em seguida agitou-se o tubo para promover a diluição mais rápida. Em seguida, adicionou-se uma certa quantidade de nitrato de cobre agitando novamente o tubo para promover a diluição rápida da mistura. Novamente o tubo de ensaio contendo a mistura foi colocado na estante para posterior avaliação. V. RESULTADOS Após a diluição dos compostos e posterior avaliação foram observadas as formações de dois precipitados, sendo um deles na amostra 1 e o outro na amostra 2. A amostra 3 não apresentou formação de precipitado. Para melhor ilustrar os resultados obtidos, segue abaixo as equações balanceadas das reações ocorridas, bem como os nomes dos precipitados formados em cada uma delas. Amostra 1: Nitrato de Zinco ( Zn(NO3)2 ) + Hidróxido de Potássio ( KOH ). Equação molecular: Zn(NO3)2 + 2KOH → Zn(OH)2 + 2KNO3 Equação iônica: Zn 2+ + 2NO3 - + 2K + + 2OH - → Zn(OH)2 + 2NO3 - + 2K + Equação iônica representativa: Zn 2+ + 2OH- → Zn(OH)2 Amostra 2: Nitrato de Cobre ( Cu(NO3)2 ) + Bicarbonato de Sódio ( NaHCO3 ). Equação molecular: Cu(NO3)2 + 2NaHCO3 → Cu(HCO3) 2 + 2Na NO3 Equação iônica: Cu 2+ + 2NO3 - + 2Na + + 2HCO3 - → Cu(HCO3) 2 + 2Na + + 2HCO3 - Equação iônica representativa: Cu 2+ + 2HCO3 - → Cu(HCO3) 2 Amostra 3: Sulfato de Alumínio e Potássio ( AlK(SO4)2) + Nitrato de Cobre (Cu(NO3)2). Não ocorreu nenhuma reação nessa mistura. Obs.: as equações balanceadas são apenas para servir de base para análise, pois os compostos foram misturados de forma empírica. VI. CONCLUSÕES Muitos são os fatores que afetam a ocorrência de reações, mas sem dúvida alguma, a solubilidade dos compostos envolvidos é um dos fatores que mais influenciam na ocorrência ou não de tais reações, bem como dos produtos que serão obtidos. Por exemplo, analisando os resultados percebeu-se que a formação do precipitado Hidróxido de Zinco ( Zn(OH)2 ), que por sua vez é uma base, foi possível devido à sua insolubilidade em água enquanto que o sal Nitrato de Potássio ( KNO3 ) não se formou por ser solúvel em água e seus íons (NO3 - e K + ) permaneceram dissociados. O mesmo aconteceu com a amostra 2, onde apenas os compostos envolvidos são diferentes. VI. REFERÊNCIAS BRADY, J. E.; HUMISTON, G.E.. Química Geral, volume 1. 2. ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2008. p. 192 - 203.
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