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Gran Faculdade Curitiba Curso de Psicologia Avaliação AV3 – Processos Psicológicos Básicos Professor: Me. Jhonathan Andrade Período: ________Turno: ________Discente: _______________________________ ESTUDO DE CASO I Mateus, 7 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (nível 2 de suporte) aos 4 anos de idade. Atualmente frequenta uma escola regular com apoio de mediadora escolar. Apresenta dificuldades significativas na comunicação expressiva e na flexibilidade cognitiva, além de padrões restritos de comportamento e sensibilidade sensorial acentuada. Durante as sessões de avaliação neuropsicológica, observou-se dificuldade em tarefas que exigiam atenção sustentada, planejamento, memória operacional e controle inibitório. Apresentava hipersensibilidade auditiva e tátil, o que interferia diretamente no desempenho escolar e nas interações sociais. Como parte do plano de reabilitação cognitiva, a equipe interdisciplinar optou por integrar musicoterapia, arteterapia e estratégias da Integração Sensorial de Ayres. A musicoterapia foi utilizada para promover foco atencional e estimulação auditiva graduada. Já a arteterapia favoreceu a expressão emocional e o uso simbólico, além de auxiliar na organização das sequências motoras. A Integração Sensorial foi aplicada com foco na regulação tátil e vestibular, melhorando a capacidade de autorregulação e o engajamento nas atividades cognitivas propostas. Após três meses, observou-se melhora no tempo de atenção em tarefas dirigidas, maior tolerância a estímulos táteis e redução de comportamentos autoestimulativos durante as atividades terapêuticas. A comunicação aumentou em complexidade e houve melhora no uso de estratégias de resolução de problemas simples. 1. Uma das principais contribuições da integração sensorial de Ayres na reabilitação de crianças com TEA é: a) Ensinar conceitos abstratos através de métodos diretivos. b) Reduzir a necessidade de acompanhamento interdisciplinar. c) Melhorar a autorregulação, percepção corporal e resposta adaptativa aos estímulos. d) Eliminar por completo a hipersensibilidade auditiva. 2. A musicoterapia, no contexto da reabilitação cognitiva de crianças com TEA, pode favorecer: a) Aumento de comportamentos repetitivos por estímulo sonoro. b) Melhora na atenção e comunicação não verbal por meio de estímulos rítmicos e melódicos. c) Redução da capacidade de abstração por excesso de estimulação. d) Exclusivamente o desenvolvimento da linguagem verbal. 3. A arteterapia, neste contexto, pode contribuir para: a) Melhorar o desempenho acadêmico em disciplinas exatas. b) Evitar que a criança entre em contato com materiais táteis. c) Favorecer a expressão simbólica, emocional e a organização motora fina. d) Substituir totalmente a intervenção psicológica. 4. A partir do estudo de caso apresentado, explique como a articulação entre reabilitação cognitiva, musicoterapia, arteterapia e integração sensorial pode potencializar o desenvolvimento global de crianças com TEA. Considere aspectos emocionais, sensoriais e executivos em sua resposta. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ESTUDO DE CASO II Lucas, 7 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 1. Ele apresenta dificuldades de linguagem verbal, seletividade alimentar, resistência a mudanças na rotina e hipersensibilidade a sons altos. Apesar disso, é muito sensível à música, demonstra interesse por tintas e argila, e responde positivamente a atividades com estímulos táteis e rítmicos. Atualmente, Lucas realiza reabilitação cognitiva com uma equipe multidisciplinar, incluindo psicologia, terapia ocupacional com enfoque em integração sensorial, arteterapia e musicoterapia. Os profissionais observaram que após sessões com música, Lucas demonstra maior concentração em atividades cognitivas e melhora na interação social. Na arteterapia, passou a nomear cores e expressar emoções por meio de desenhos. A integração sensorial tem colaborado para sua autorregulação e diminuição de crises. Sua psicóloga também percebe avanços na atenção sustentada, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva. 1. A integração sensorial de Ayres contribui para a reabilitação cognitiva de Lucas ao: a) Torná-lo apto a realizar atividades escolares complexas sem ajuda. b) Estimular a expressão verbal por meio da linguagem simbólica. c) Organizar os estímulos sensoriais, favorecendo a autorregulação e a percepção. d) Ensinar regras sociais por meio de repetição verbal estruturada. 2. No caso de Lucas, a musicoterapia favorece diretamente quais processos psicológicos básicos? a) Apenas a linguagem e a cognição matemática. b) Atenção, linguagem não verbal, memória e emoção. c) Somente a aprendizagem de novos conteúdos escolares. d) Apenas a motricidade e o raciocínio lógico. 3. A arteterapia contribui para a reabilitação de Lucas especialmente ao: a) Ensinar conteúdos escolares formais por meio de desenho. b) Corrigir distorções cognitivas ligadas ao comportamento alimentar. c) Estimular a linguagem simbólica, a expressão emocional e a percepção visual. d) Promover disciplina e obediência por meio de tarefas motoras. 4. A partir do caso de Lucas, explique como a articulação entre reabilitação cognitiva, musicoterapia, arteterapia e integração sensorial pode potencializar o desenvolvimento dos processos psicológicos básicos em crianças com TEA. Utilize exemplos do caso e mencione pelo menos três processos psicológicos distintos. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ESTUDO DE CASO III Bruno (8 anos) – Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (CID-11: 6A01.2) Bruno, de 8 anos, aluno do 3º ano do ensino fundamental, foi encaminhado para avaliação neuropsicológica pela escola devido a dificuldades persistentes em leitura, escrita e compreensão verbal. Esses desafios vêm acompanhados de agitação em sala de aula e isolamento durante os momentos de recreação. Durante a avaliação, observou-se que Bruno possui um vocabulário significativamente reduzido para sua faixa etária, além de dificuldades de articulação fonêmica. Foram frequentes os erros de substituição e omissão de letras em tarefas escritas. No teste de compreensão verbal, apresentou desempenho abaixo da média, especialmente em atividades que exigiam inferência e abstração. Sua atenção auditiva sustentada mostrou- se prejudicada, com tendência à distração diante de estímulos ambientais. Além disso, identificou-se comprometimento da memória auditiva de curto prazo, o que dificulta a retenção e execução de comandos verbais. Apesar dos desafios verbais, Bruno demonstrou criatividade e habilidades preservadas em atividades visuais e não verbais, como jogos lúdicos e quebra-cabeças. Esses aspectos sugerem um perfil cognitivo mais forte em tarefas que envolvem raciocínio não verbal. A entrevista com a família revelou um histórico de atrasono desenvolvimento da linguagem oral, com dificuldades para relatar experiências, interpretar histórias e construir narrativas. Com base nas evidências clínicas e no histórico escolar e familiar, a equipe suspeita de um Transtorno Específico da Linguagem (TEL), com prejuízos secundários nos processos de aprendizagem e nas competências socioemocionais. A proposta de intervenção interdisciplinar inclui acompanhamento fonoaudiológico, psicopedagógico e psicoterapêutico, com foco na reabilitação das habilidades linguísticas, fortalecimento das funções executivas e implementação de estratégias mediadoras da aprendizagem. Características clínicas observadas no TEL – Perfil de Bruno Aspecto Observações em Bruno Fala Emissão tardia das primeiras palavras, dificuldades na construção de frases e articulação. Vocabulário Vocabulário pobre e reduzido em comparação com crianças da mesma idade. Gramática Dificuldade no uso de verbos, preposições e artigos. Comunicação Dificuldade para se expressar com clareza e iniciar ou manter interações verbais. Compreensão Dificuldade em compreender o que é dito, especialmente em contextos que exigem abstração. Aprendizagem Dificuldade significativa na aquisição da leitura e escrita, mesmo com escolarização regular. 1. A partir do caso de Bruno, analise criticamente a relação entre a linguagem e os processos psicológicos básicos sob a ótica da neuropsicologia do desenvolvimento. A) Discorra sobre como a atenção e a memória de curto prazo auditiva influenciam na aquisição e expressão da linguagem, com base nos sintomas apresentados. B) Explique como déficits de linguagem verbal podem interferir nos processos de aprendizagem e percepção social de Bruno. C) Discuta como os prejuízos linguísticos podem afetar a regulação emocional e as relações interpessoais, com base na perspectiva neuropsicológica. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 2. Considerando a hipótese de um Transtorno Específico de Linguagem (TEL), proponha uma análise das intervenções interdisciplinares sugeridas, articulando-as aos processos psicológicos básicos. A) Justifique a importância da atuação fonoaudiológica na reabilitação da linguagem de Bruno, relacionando com os mecanismos neurais da percepção auditiva e da articulação motora. B) Argumente sobre a função da psicopedagogia no apoio à aprendizagem mediada, considerando os impactos do TEL sobre o desempenho escolar. C) Fundamente o papel da psicoterapia no desenvolvimento de habilidades emocionais, de linguagem interna e de autocontrole, promovendo integração dos processos psicológicos básicos. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ “Você não precisa se livrar dos seus pensamentos difíceis para viver uma vida significativa” (HAYES & WILSON, 2012). Gran Faculdade Curitiba Curso de Psicologia Avaliação AV3 – Processos Psicológicos Básicos Professor: Me. Jhonathan Andrade Período: ________Turno: ________Discente: _______________________________ CASO CLÍNICO 1 Um paciente de 55 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, resultando em fraqueza no lado direito do corpo, dificuldades para iniciar movimentos, além de problemas com planejamento e tomada de decisões. Também foram observadas mudanças comportamentais, como irritabilidade excessiva e comprometimento do julgamento. QUESTÕES 1. Qual hemisfério cerebral foi provavelmente afetado pelo AVC? 2. Qual lobo cerebral está mais comprometido? 3. Quais áreas específicas do lobo mencionado anteriormente podem estar envolvidas nos déficits motores e cognitivos observados? 4. Por que a fraqueza ocorre no lado direito do corpo? 5. Quais regiões cerebrais estão relacionadas ao planejamento e à tomada de decisões? 6. Por que a lesão pode causar alterações comportamentais como irritabilidade e julgamento prejudicado? 7. Como o AVC isquêmico pode causar disfunções neuronais nessas áreas? 8. Como a plasticidade cerebral pode contribuir para a recuperação do paciente? CASO CLÍNICO 2 Uma paciente de 60 anos foi internada após um AVC. Apresenta dificuldades para compreender a linguagem e, embora fale fluentemente, suas palavras não fazem sentido. QUESTÕES 1. Qual hemisfério cerebral foi afetado? 2. Qual lobo cerebral está comprometido e quais são suas principais funções? 3. Qual área específica está provavelmente envolvida nos déficits de linguagem? 4. Que outras funções podem ser afetadas por uma lesão nesse lobo e hemisfério? 5. O que explica a fala fluente, porém sem sentido? 6. Como a lateralização cerebral influencia as habilidades linguísticas? 7. De que maneira a plasticidade cerebral pode auxiliar na reabilitação da linguagem? 8. Quais exames podem ser utilizados para confirmar a localização da lesão? CASO CLÍNICO 3 Uma paciente de 50 anos sofreu um AVC que afetou um dos hemisférios cerebrais. Apresenta grande dificuldade para falar, embora compreenda bem a linguagem. Sua fala é lenta, composta por palavras e frases curtas, mas com capacidade de formar sentenças simples. QUESTÕES 1. Qual hemisfério cerebral foi afetado? 2. Qual lobo cerebral está mais comprometido neste caso? 3. Além da fala, que outras funções podem ser afetadas por uma lesão nessa região? 4. Por que a paciente tem dificuldade para falar, mas compreende a linguagem? 5. O que caracteriza a afasia de Broca e como ela difere da afasia de Wernicke? 6. Como a interrupção do fluxo sanguíneo pode levar a déficits na produção da linguagem? 7. Que dificuldades a paciente pode encontrar ao tentar repetir uma frase? 8. Como a plasticidade cerebral pode contribuir para a recuperação da fala? 9. Quais exames podem ser utilizados para confirmar a localização da lesão? CASO CLÍNICO 4 Após um AVC, um paciente de 40 anos apresenta dificuldades em perceber o lado esquerdo do corpo e do ambiente. Ele ignora objetos e pessoas à esquerda e não responde quando chamado desse lado. QUESTÕES 1. Qual hemisfério cerebral foi afetado? 2. Qual lobo cerebral está provavelmente envolvido e quais são suas funções? 3. Por que uma lesão nesse hemisfério causa sintomas no lado esquerdo do corpo e do espaço ao redor? 4. Como a interrupção do fluxo sanguíneo pode afetar a percepção espacial? 5. De que forma a plasticidade cerebral pode contribuir para a recuperação da percepção espacial? 6. Quais exames de imagem podem confirmar a localização da lesão? CASO CLÍNICO 5 Após um acidente de carro, um paciente de 30 anos foi levado ao hospital em coma profundo, sem resposta à dor e sem movimentos voluntários. Exames de imagem indicam lesões extensas no tronco encefálico. QUESTÕES 1. Quais são as principais funções do tronco encefálico? 2. Quais partes do tronco encefálico podem estar comprometidas neste caso? 3. Como a Formação Reticular Ativadora Ascendente (FRAA) está relacionada ao estado de coma? 4. Quais consequências podem surgir com lesões no mesencéfalo, ponte e bulbo? 5. Qual o papel do tronco encefálico no controle da respiração e dos batimentos cardíacos? 6. Como lesões nessa região podem levar ao coma? 7. O que significa a ausência de resposta à dor nesse paciente? 8. Qual é a diferença entre coma profundo e morte encefálica? 9. Como uma lesão no tronco encefálico pode afetar o fluxo sanguíneo cerebral? 10. Existe possibilidade de recuperação se o tronco encefálico for gravemente danificado? 11. Quais exames complementarespodem ajudar a determinar a extensão da lesão? “Se estiver disposto a sentir o que sente, poderá fazer o que é importante" ( HAYES & SMITH, 2005). Gran Faculdade Curitiba Curso de Psicologia Avaliação AV3 – Processos Psicológicos Básicos Professor: Me. Jhonathan Andrade Período: ________Turno: ________Discente: _______________________________ O Sistema Nervoso (SN) é uma rede complexa e altamente organizada que coordena todas as funções do corpo. Ele é dividido em duas grandes partes: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal, enquanto o SNP conecta o SNC aos órgãos e extremidades do corpo. O sistema nervoso também é responsável pela percepção sensorial, controle motor, regulação de processos autônomos e muitas outras funções vitais. Este exame visa avaliar o seu conhecimento sobre a anatomia, fisiologia e funções do Sistema Nervoso. Questão 1: Anatomicamente, o Sistema Nervoso é dividido em duas grandes partes: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O Sistema Nervoso Central é composto por: a) Cérebro e tronco medular b) Cérebro e gânglios nervosos c) Encéfalo e medula espinhal d) Encéfalo e nervos raquidianos Questão 2: Em relação às funções do Sistema Nervoso Central (SNC), marque a alternativa INCORRETA: a) O SNC recebe e interpreta mensagens, atuando como um centro de integração. b) O SNC funciona como uma central de comando, coordenando as atividades do corpo. c) O SNC controla a maior parte das funções do corpo, sendo uma região de tomada de decisão. d) As mensagens captadas pelo SNC provêm exclusivamente de fontes externas, que passam pelos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato e paladar). Questão 3: Dentro da caixa craniana, encontra-se o encéfalo, uma estrutura complexa que é formada por: a) Apenas o cérebro b) Cérebro e cerebelo c) Cérebro, cerebelo e tronco encefálico d) Cérebro, cerebelo, tronco encefálico e nervos raquidianos Questão 4: O cérebro é uma parte importante do encéfalo, e sua estrutura pode ser dividida de diversas formas. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma dessas classificações: a) Hemisfério direito e esquerdo b) Lóbulos cerebrais c) Tecidos neural e glial d) Telencéfalo e diencéfalo Questão 5: Entre as funções do cerebelo, que está localizado entre o cérebro e o tronco encefálico, as principais são: a) Recebimento e transmissão de mensagens sensoriais b) Auxílio na coordenação dos movimentos e equilíbrio do corpo c) Atuação na homeostase corporal e expressão das emoções d) Conexão entre diversas partes do encéfalo Questão 6: O tronco encefálico, uma das estruturas do encéfalo, é responsável por controlar atividades vitais, como os movimentos respiratórios e cardíacos. Quais são as três partes que o constituem? a) Nervo troclear, nervo abducente e nervo vago b) Epiglote, alvéolo e bronquíolo c) Microglia, macroglia e astrócito d) Mesencéfalo, ponte e bulbo Questão 7: A sensação de reações como "meu coração disparou", "fiquei tão nervoso que comecei a suar" e "senti a boca seca" está associada a um estado emocional alterado e é controlada principalmente por: a) Sistema nervoso autônomo b) Sistema nervoso somático c) Hormônios da tireoide d) Nervos do cerebelo e) Centro nervoso da medula Questão 8: O acúmulo de mercúrio afeta o funcionamento das células nervosas, interferindo na transmissão do impulso nervoso, que ocorre dos ______ para os ______. Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas: a) Dendritos, axônios b) Axônios, dendritos c) Axônios, corpo celular d) Corpo celular, dendritos Questão 9: O Sistema Nervoso Periférico (SNP) tem como principal função: a) Estimular os órgãos internos a realizarem suas funções b) Conectar as terminações nervosas aos órgãos do corpo c) Gerar sinais elétricos que acionam os nervos cranianos e espinhais d) Transportar informações do Sistema Nervoso Central para os órgãos periféricos Questão 10: De acordo com a anatomia do Sistema Nervoso Periférico, é correto afirmar que: a) O SNP é formado por um conjunto de terminações nervosas, divididas em nervos cranianos e nervos periféricos. b) O SNP é formado apenas por três tipos de nervos, classificados quanto à função em sensitivos, motores e eferentes. c) O SNP é formado por nervos, que são feixes de fibras nervosas, e pelos gânglios, que são aglomerados de neurônios. d) O SNP é formado por gânglios nervosos, que enviam sinais do SNC para o corpo, e pelos nervos, que fazem o percurso contrário na condução das informações. Questão 11: Com relação às divisões do Sistema Nervoso Periférico (SNP), assinale a alternativa que apresenta a divisão incorreta: a) Sistema Nervoso Somático e Autônomo b) Sistema Nervoso Craniano e Raquidiano c) Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático d) Sistema Nervoso Motor e Sensorial Questão 12: O Sistema Nervoso Autônomo é fundamental para o controle de funções involuntárias. Qual das opções abaixo NÃO está sob controle do Sistema Nervoso Autônomo? a) Contração do músculo esquelético b) Regulação do batimento cardíaco c) Secreção de suor d) Contração da musculatura lisa Questão 13: Sobre a divisão do Sistema Nervoso Autônomo, qual é a principal característica do Sistema Nervoso Simpático? a) Estimulação do relaxamento do corpo b) Preparação do corpo para situações de emergência c) Regulação do sono d) Diminuição da frequência cardíaca Questão 14: O Sistema Nervoso Autônomo é dividido em duas partes. Indique a divisão responsável por ativar a resposta de "luta ou fuga". a) Sistema Nervoso Parassimpático b) Sistema Nervoso Simpático c) Sistema Nervoso Somático d) Sistema Nervoso Enterico Questão 15: A substância cinzenta no cérebro é composta por corpos celulares de neurônios, enquanto a substância branca é composta predominantemente por: a) Corpos celulares de neurônios b) Axônios mielinizados c) Dendritos d) Sinapses Questão 16: O lobo frontal do cérebro está relacionado com funções executivas como o planejamento, tomada de decisões e controle de impulsos. Se houver um dano nesta região, qual das alternativas a seguir é a consequência mais provável? a) Dificuldade para reconhecer faces familiares b) Dificuldade para realizar movimentos involuntários c) Comprometimento da capacidade de tomar decisões racionais d) Perda da capacidade de falar Questão 17: A principal função do cerebelo no Sistema Nervoso Central é: a) Controle da temperatura corporal b) Coordenação e equilíbrio motor c) Controle das emoções d) Processamento de informações sensoriais Questão 18: O cérebro é dividido em dois hemisférios, esquerdo e direito, que controlam funções específicas. Qual estrutura conecta os dois hemisférios cerebrais? a) Ponte b) Corpo caloso c) Córtex cerebral d) Cerebelo Questão 19: O controle da temperatura corporal, fome e sede, bem como a regulação de algumas respostas emocionais, está associado a qual estrutura do encéfalo? a) Tálamo b) Hipotálamo c) Bulbo d) Mesencéfalo Questão 20: A área de Wernicke, que está relacionada à compreensão da linguagem, é localizada em qual região do cérebro? a) Lobo temporal, no hemisfério direito b) Lobo temporal, no hemisfério esquerdo c) Lobo frontal, no hemisfério esquerdo d) Lobo occipital, no hemisfério esquerdo Questão 21: O sistema nervoso simpático é associado com a resposta de "luta ou fuga". Qual das ações a seguir é uma função desse sistema? a) Estimular a digestão b) Acelerar os batimentos cardíacos c) Promover o relaxamento muscular d) Estimular a produção de saliva Questão 22: Em caso de isquemia cerebral, que parte do cérebro pode ser afetada, prejudicando a capacidade de falar ou compreender a linguagem?a) Lobo temporal b) Lobo parietal c) Lobo frontal d) Lobo occipital Questão 23: O reflexo patelar, um reflexo involuntário, é testado para avaliar qual parte do Sistema Nervoso? a) Medula espinhal b) Córtex cerebral c) Tronco encefálico d) Nervos periféricos Questão 24: A mielina é uma substância fundamental para a condução de impulsos nervosos. Qual das alternativas abaixo descreve a função da mielina? a) Aumenta a velocidade de transmissão do impulso nervoso b) Produz neurotransmissores c) Facilita a regeneração dos neurônios d) Protege os neurônios contra doenças autoimunes Curso de Psicologia Avaliação AV3 – Processos Psicológicos Básicos Professor: Me. Jhonathan Andrade Período: ________Turno: ________Discente: _______________________________ CASO CLÍNICO Paciente: L.L., sexo feminino, envolveu-se em um acidente automobilístico aos 18 meses de idade. Inicialmente, apresentou hematoma subdural, fratura de crânio e áreas de infarto encefálico. A paciente permaneceu internada por dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais seis meses em ambiente hospitalar para reabilitação intensiva. L.L. é filha de mãe adolescente, residente em uma área rural, sem acesso a acompanhamento neuropsicológico domiciliar ou clínico especializado. Atualmente, com dois anos e meio de idade, L.L. apresenta as seguintes condições: • Dificuldade para manter-se sentada de forma independente: Essa limitação pode indicar comprometimento no controle postural e na percepção espacial, afetando a habilidade de manter a posição de forma autônoma. • Movimentos involuntários no hemicorpo esquerdo (E): A presença de movimentos involuntários pode sugerir disfunções nas áreas motoras cerebrais responsáveis pelo controle voluntário, indicando dificuldades de integração sensório-motora e de planejamento motor. • Força muscular predominante grau 2 no membro superior esquerdo (MSE) e grau 3 no membro superior direito (MSD): Essa assimetria de força muscular sugere um comprometimento motor unilateral, afetando a capacidade de realizar atividades que exigem coordenação bilateral. • Habilidade para alcançar e manipular objetos de médio porte com o MSE, mas sem controle e com incoordenação: Indica dificuldades na coordenação motora fina, o que pode interferir na habilidade de manipular objetos de forma precisa e eficiente. • Força muscular predominante grau 3 no membro inferior direito (MID) e no MSD: A força muscular preservada em ambos os membros inferiores sugere que, embora a paciente tenha algumas limitações, há potencial para melhoria na função motora com intervenção. • Hipertonia no hemicorpo esquerdo (E): A hipertonia pode estar relacionada à alteração na regulação do tônus muscular, afetando a execução de movimentos fluidos e coordenados, além de interferir na percepção e no controle corporal. • Habilidade para dar poucos passos quando sustentada pelo terapeuta: A capacidade de realizar alguns passos com apoio externo reflete limitações no controle motor, necessitando de suporte para realizar atividades motoras básicas. • Fraqueza muscular nos dois pés e instabilidade articular no tornozelo: A fraqueza nos pés, associada à instabilidade articular e pronação excessiva durante a marcha, compromete a capacidade de locomoção, com possíveis implicações na coordenação motora e no equilíbrio. • Incapacidade de realizar dorsiflexão funcional bilateralmente: A falta de dorsiflexão sugere disfunções nas funções motoras finas e no controle das articulações dos membros inferiores, dificultando o movimento adequado durante a marcha e interferindo na funcionalidade geral. Questões 1. Quais são as suas prioridades na avaliação neuropsicológica, considerando a limitação de sessões semanais? 2. Quais resultados mensuráveis a longo prazo seriam mais adequados para este caso, considerando os aspectos cognitivos e comportamentais de L.L.? 3. Como orientaria a família em relação às atividades domiciliares, considerando o contexto de L.L.? “Não lute contra a tempestade — aprenda a dançar com ela" (Harris, 2009).