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REABILITAÇÃO AUDITIVA

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Prévia do material em texto

Milca da Costa Gonçalves Teles
Fonoaudióloga CRFa. 8358-SE
Especialista em Audiologia Clínica e Ocupacional
Especialista em Reabilitação Auditiva
Especialista em Voz
REABILITAÇÃO AUDITIVA
1
1
Definição
Abordagem holística que visa a redução de déficits na função, atividade, participação e qualidade de vida de indivíduos com deficiência auditiva, por meio da combinação de gerenciamento audiológico, instrução, treinamento perceptual e aconselhamento.
Implante Coclear
A indicação atual para perdas auditivas severa/profunda e profunda bilateral demanda uma avaliação quantitativa e qualitativa mais minuciosa em relação ao benefício com as próteses auditivas convencionais.
O quê consideramos falta de benefício?
Ganho funcional insuficiente para discriminação da fala.
Verificar...
Tempo de uso da prótese atual e eventuais mudanças de marca e modelo
IMPORTANTE
O IMPLANTE COCLEAR PROPICIA A CAPACIDADE AUDITIVA, MAS NÃO GARANTE O DESEMPENHO
O que é ter benefício ????
Perceber melhor a fala: detectar, discriminar, reconhecer e compreender.
OU
Escutar sons que antes não era capaz de perceber.
O Implante Coclear não garante o uso a informação auditiva para melhora da linguagem
Objetivos
	Desenvolver ou devolver a capacidade de percepção auditiva ao indivíduo portador de deficiência auditiva, com auxilio de dispositivos que possam amplificar o som. 
 Aparelho de Amplificação Sonora 
 Implante Coclear
Ativar a área cortical responsável pelo processamento das informações acústicas.
Aprimorar o processamento de informações por meio da audição de modo que a criança possa usá-las em seu desenvolvimento de linguagem. 
			Objetivos			
10
 Programa Terapêutico
 	Sujeito (s)
 	Família e criança e terapeuta
	Local
	Cenário Terapêutico 
	(mobília,arranjos)
	Situação
	Diálogo
	Brincadeiras
	Materiais
	Adequados ao interesse e faixa etária, dos mais 	diversos tipos (acessíveis)...
11
 Programa Terapêutico
 Instrumentos
 * Avaliação e acompanhamento (Questionários de desempenho, avaliações padronizadas, observação clínica,avaliação do próprio terapeuta e família, instrumentos de orientação aos pais).
 * Condutas e técnicas específicas da (re) habilitação auditiva. 
12
 Programa Terapêutico
 		 Procedimentos 
 		 Etapa 1: conhecendo a criança e sua família
 		 Etapa 2: traçando objetivos terapêuticos
 		 Etapa 3: cuidados necessários
 	 - Local 
 - Posicionamento no cenário terapêutico
 - Observação e participação dos pais
 - Checagem do dispositivo
 
13
Programa Terapêutico
	Etapa 4
 Execução do plano de trabalho
 Estratégias (seleção e utilização)
 Orientações 
 Avaliações (família, criança e terapeuta)
Garantir sempre que a criança esteja efetivamente processando o que ouviu.
	Etapa 5
 Acompanhamento
	 - Criança deve estar preparada para situações reais (ex:escola)
14
Início da (re)habilitação:
Atividades e materiais devem ser estimulantes, mas não distraírem a criança;
Motoramente fáceis;
Rápidas e passíveis de repetição;
Variadas 
Ex: peças de encaixe coloridas com bichinhos, bichos de plástico grandes e médios com som, dados de pano, livros de borracha, pano, placas de encaixe grandes, bolhas de sabão, massinha, músicas, livro ou álbum do bebê, etc.
Programa Terapêutico
Apropriando-se da audição:
Atividades e materiais devem ser estimulantes;
Passíveis de uso em várias situações;
Integrando a linguagem 
Ex: cartões com figuras de diferentes sílabas, palavras com diferentes fonemas (i-m-f), jogos variados (memória, trilhas, loto, pesca), fotos, histórias curtas em seqüência, livros de diversos tipos, músicas infantis,etc. 
Estabelecendo um Programa Terapêutico
Integrando a audição e linguagem oral:
Atividades e materiais devem ser estimulantes;
Passíveis de uso em várias situações;
Integrando a linguagem e audição 
Ex: cartões com figuras de diferentes sílabas, palavras com diferentes fonemas (i-m-f), jogos variados (memória, trilhas, loto, verdade ou mentira, o que é o que é), histórias em seqüência, livros de diversos tipos, músicas infantis, caderno de experiência, situações recriadas na terapia (restaurante, supermercado) etc. 
 Programa Terapêutico
Crianças com IC podem “escutar” tudo, mas os sons somente terão sentido para ela desde que sejam sistematicamente relacionados à linguagem em experiências diárias significativas. 
O ambiente de audição em casa deve maximizar o potencial de escuta da criança! 
IMPORTANTE! 
18
APRENDIZADO DAS HABILIDADES AUDITIVAS
Dar significado aos sons e aos estímulos associando-os à fonte geradora.
Ajudar a criança a aprender a escutar.
19
MOTIVAÇÃO
A criança deve estar motivada para adquirir novas habilidades.
RECOMPENSA
A criança deve perceber que o domínio das habilidades é gratificante.
PRÁTICA
 Utilizar e generalizar no dia-a-dia a habilidade adquirida.
EXPOSIÇÃO
Ambientes estimulantes com muitos materiais, objetos, eventos e pessoas.
EXPLORAÇÃO
Incentivar a criança a explorar e interagir com o meio ambiente.
EXPANSÃO
Estimular a criança a conhecer mais...
Boothroyd, 1982
Variações no Conjunto Fechado
CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO
Familiaridade
Tamanho
Contrastes Acústicos
Descrição
Velocidade
Destaques Acústicos
Visibilidade da Frase
Número de Repetições
Variações no Conjunto Fechado
Exemplo: 
	Conjunto Fechado
			
vaca, cavalo, galinha, pato
curral, fazendeiro, chifre, touro, sede
leite, ovos, feno, capim, 
casco, rabo, galo, filhote, garrote,
porcos, marrom, branco, verde 
D 1: “É uma coisa que a vaca gosta de comer, é verde”.
D 2: “É um local onde mora o fazendeiro”.
VF 1: “Me mostre o cavalo”.
 VF 2: O cavalo, onde está? 
VF 3: “ Eu quero que você pegue os dois porcos rosa e me mostre os olhos de um deles.
Habilidades Auditivas
DETECÇÃO AUDITIVA
Perceber a presença e ausência de som
Primeira habilidade a ser desenvolvida- Introdução da criança no mundo sonoro.
Chamar a atenção para a presença e ausência de sons.
Dar significado aos sons, associando-os à sua fonte geradora.
No início, a L.O.F não ajuda!
27
Atenção/Detecção Auditiva 
>>	0 >>	1 >> 	2 >> 	3 >> 	4 >>	
28
28
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA
 Discriminar dois ou mais estímulos, “indicando” se são iguais ou diferentes.
 Prover uma audição remediadora.
Vogais;
Traço distintivo das consoantes;
Palavras; 
Frases (extensão, conteúdo e entonação);
Fornece subsídios para percepção das diferenças acústicas: forte X fraco, agudo X grave, contínuo X intermitente.
29
 Discriminação Auditiva 
>>	0 >>	1 >> 	2 >> 	3 >> 	4 >>	
30
30
RECONHECIMENTO AUDITIVO 
Identificar o som, classificando e nomeando o que ouviu, apontando ou repetindo o estímulo.
Introdutório
Informações auditivas em conjunto fechado;
	(elementos para múltipla escolha)
Indicar qual dos estímulos escutou;
Não é necessário verbalização;
Iniciar com poucos elementos;
Associar o som ao elemento;
Vivenciar experiências auditivas;
31
RECONHECIMENTO AUDITIVO 
Trabalhar sons supra-segmentares – características prosódicas da fala;
Trabalhar sons segmentares – fonemas, sílabas, palavras, frases;
Memória Auditiva e Seqüência – itens, frases simples, ordens de vários elementos;
Reconhecer descrições; 
32
RECONHECIMENTO AUDITIVO 
Avançado
Diante do estímulo, repetir o que escutou.
Estímulo sonoro em conjunto aberto.
As opções de resposta são abertas.
As respostas dependem de componentes internos. 
33
Reconhecimento Auditivo
>>	0 >>	1 >> 	2 >> 	3 >> 	4 >>	
34
34
Memória Auditiva 
>>	0 >>	1 >> 	2 >> 	3 >> 	4 >>	
35
35
COMPREENSÃO AUDITIVA
Entender os estímulos sonoros, sem repetí-los. Responder perguntas, seguir instruções, recontar histórias
Compreensão envolve vários fatores:
contexto
conhecimento de linguagem
memória sequencial
conhecimentosgramaticais
conceitos
estilo cognitivo
vivência social
36
Compreensão Auditiva
>>	0 >>	1 >> 	2 >> 	3 >> 	4 >>	
37
37
Procedimentos e Técnicas
/A/
/I/
/U/
/M/
/s/
/S/
Checar o dispositivo
Checar o processamento da informação auditiva
Produção de sons de “ampla faixa de freqüência”
Mesmo depois que a criança já adquiriu a habilidade de detec/discr/reconh destes sons.
Nem sempre a criança poderá nos dizer que não está ouvindo bem!
38
Procedimentos e Técnicas 
	1) Primeira meta terapêutica deve ser a consciência da troca de turnos na comunicação: isto estabelecerá o contato entre terapeuta e criança e família e criança.
	2) Uso de imitação durante a conversa com a criança. Nenhuma criança é precoce demais para desenvolver a habilidade dialógica.
	3) Uso de repetições. 
	4) Técnica de chamar e se despedir dos brinquedos (habilidades conversacionais).
	5) Organizar a frase e devolvê-la para a criança. Orientar pais neste sentido.
	
Kock,1999;Alves, 2002
Procedimentos e Técnicas 
	6) Técnica de sinalizar expectativas: motivação, orientação quanto à troca de turnos e permite o processamento da fala.
	7) Utilizar o conjunto fechado para inserir novos elementos lexicais.
	8) No conjunto fechado, manipular as variáveis de conteúdo e apresentação. 
	9) Utilizar o conjunto aberto desde o início da reabilitação.
	10) Utilizar o conjunto intermediário (Contexto definido e conteúdo indefinido - pistas).
Procedimentos e Técnicas 
	11) Trabalhar com a memória auditiva.
	12) Utilizar a técnica de sanduíche- auditivo. 
	13) Utilizar sussurro.
	14) Utilizar a técnica de “Fechar os olhos”.
	15) Utilizar a técnica de fechamento auditivo.
	16) Fazer uso de destaques acústicos.
	17) Utilizar Técnica de Sabotagem Auditiva.
	18) Trocar de papel com a criança (Importante para: Motivação e ao incorporar o discurso do outro, a criança modifica e constrói sua linguagem).
Procedimentos e Técnicas 
	19) Enfatizar palavras de função, como artigos, pronomes, conjunções,pois são menos audíveis e menos percebidas durante a LOF.
	20) Auxiliar a criança a construir narrativas.
	21) Uso de mensagem gravada/ruído/telefone
Considerações
O implante coclear não resolve todas as dificuldades.
A programação do implante tem limitações.
Se o ganho funcional está bom, as dificuldades do pacientes devem ser solucionadas em terapia.
Considerações
Cuidado com as suas próprias expectativas.
Cuidado com algumas orientações como:
Acho que o implante é o último recurso para o paciente
Vou pedir para a fono aumentar o máximo que puder para ele desenvolver melhor
Considerações
A detecção do som é o que possibilita reconhecimento, discriminação e compreensão. 
O IMPLANTE POSSIBILITA A DETECÇÃO. 
Mas o tempo de privação auditiva pode ser um empecilho para que o indivíduo vá além dela. 
MUITO OBRIGADA!
milcacostag@hotmail.com
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Referências
Bevilacqua, M.C.; Formigoni, G. Audiologia Educacional: uma opção para a criança deficiente auditiva. Pró-Fono, Carapicuíba, 1998.
Melo, M.E.; Novaes, B.C.A.C (Pró-Fono,v.13, n.2, set 2001). 
Moret, A.L.M.;Bevilacqua, M.C. (orgs.) Deficiência auditiva: conversando com familiares e profissionais de saúde. Pulso Editorial, 2005.
Koch, Mary E. Bringing Sound to Life. Principles anda Practices of Cochlear Implant RehabilitationYork Press, 1999.
http://www.advancedbionics.com/
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