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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM OTOLOGIA Fga. Esp. Sylvia Azevedo HRAC/USP Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Medicina / CCBS * * * MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA Otologia Avaliação da função auditiva Detecção e tratamento precoce da surdez Campanhas de esclarecimento para a comunidade leiga Políticas públicas de combate e prevenção da surdez Surdez – defeito congênito mais prevalente nos seres humanos Presbiacusia – maior causa de desagregação social do idoso * * * MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA Métodos de avaliação auditiva Métodos subjetivos: dependem da resposta e colaboração do paciente Métodos objetivos: independem da colaboração do paciente Faixa etária, disposição em colaborar com o exame, necessidade de realizar-se o topodiagnóstico das lesões das vias auditivas * * * Classificação dos métodos de avaliação auditiva * * * Métodos subjetivos de avaliação auditiva Reflexo cócleo-palpebral Estímulos de alta intensidade utilizando-se instrumentos musicais – observação da presença ou não do reflexo de piscar Depende da experiência do examinador Fenômeno da habituação (resposta reflexa) Indicações: coadjuvante na triagem auditiva junto com o BERA ou OEA * * * Limitações Perdas leves ou unilaterais Falsos negativos – lesões cocleares e recrutantes * * * Audiometria comportamental Estímulos sonoros com diferentes faixas de freqüências – observação do comportamento da criança em resposta a estes sons Dependem da experiência do examinador e instrumentos adequados Indicações: identificação de perdas severas ou profundas Limitações Difícil avaliação de perdas leves ou unilaterais Falsos-negativos em lesões cocleares e recrutantes * * * Limitações Difícil avaliação de perdas leves ou unilaterais Falsos-negativos em lesões cocleares e recrutantes Tambor - 500 Hz Coco – 700 Hz Agogô – 1000 Hz Ganzá – 1500 Hz Castanhola – 2000 Hz Chocalho – 3000 Hz Reco-reco – 4000 Hz * * * Audiometria de reforço visual Condicionamento de uma resposta frente a um estímulo sonoro (tom puro) em campo livre em associação a um estímulo visual Indicações: pesquisa de limiares auditivos em crianças Limitações: crianças menores de 2 anos de idade * * * Audiometria de reforço visual * * * Audiometria condicionada Condicionamento de uma resposta motora frente a um estímulo sonoro (tom puro) em campo livre ou com uso de fones de ouvido, em um ambiente de brincadeira (jogos) com a criança Indicações: identificação de limiares em crianças maiores de 3 anos de idade Limitações: perdas leves ou unilaterais * * * Audiometria tonal liminar com testes de discriminação Determinação dos limiares de audibilidade, isto é, o estabelecimento do mínimo de intensidade sonora necessária para provocar a sensação auditiva e a comparação destes valores ao padrão de normalidade, usando-se como referência o tom puro. Cabine acusticamente isolada e fones de ouvido Intensidade máxima de conforto até limiares auditivos Indicações Indivíduos com capacidade motora, cognitiva e interesse em responder voluntariamente aos testes Queixas de audição diminuída, zumbido, tonturas, vertigem ou desequilíbrio * * * Limitações: crianças muito pequenas, adultos não colaboradores e portadores de distúrbios do comportamento A partir da determinação do limiar: Tratamentos médico-cirúrgicos Reabilitação auditiva a partir da seleção e adaptação de AASI Detectar a existência de perda auditiva em crianças, adultos e idosos Serve como exame pré-admissional, periódico e demissional Triagem escolar * * * * * * Audiometria vocal (Logoaudiometria) Avalia a capacidade de detecção e reconhecimento de palavras Confirmação dos limiares tonais na área de freqüencias de 500 a 2000HZ Auxilia no topodiagnóstico Paciente repete dissílabos com intensidades decrescentes até a intensidade em que repita corretamente 50% deles * * * SRT/LRF – Limiar de reconhecimento de fala Palavras trissilábicas e polissilábicas Nível de intensidade no qual o ouvinte identifica 50% das palavras apresentadas Confirmação de limiares tonais Ao audiologista cabe: Certificar-se que o paciente não faça leitura labial Orientação ao paciente * * * IRF – Limiar de discriminação Lista de 50 monossílados, 25 para cada ouvido Vocábulos usados na língua Ao encontrar porcentagem menor que 88%, empregar a lista de dissílabos SDT – Limiar de detectabilidade da fala Pacientes com dificuldade de comunicação severa Crianças que não adquiriram linguagem oral Perdas auditivas congênitas severas ou profundas * * * Resultados incoerentes – exame incorreto, defeito no equipamento, falta de condições neuropsicológicas para responder a audiometria tonal liminar, tentativa do indivíduo de fraudar a audiometria tonal liminar, distúrbio psiquiátrico Indicações: testes solicitado em conjunto com a audiometria tonal liminar Limitações: crianças pequenas e adultos que não cooperam * * * Processamento auditivo central Conjunto de habilidades específicas através das quais uma pessoa consegue compreender o que lhe é dito e portanto, o que ela ouve Resposta multidimensional aos estímulos recebidos por meio do sentido da audição (atividade mental / função cerebral) Objetiva verificar o status neuro-maturacional, a integridade e o funcionamento das vias auditivas centrais e descrever as habilidades auditivas centrais Informação diagnóstica não disponível em outros exames * * * Habilidades auditivas : Localização Fechamento Figura-fundo Síntese ou integração binaural Separação binaural Discriminação Memória Atenção * * * Indicações Adultos com disfunção auditiva obscura, com queixas de distração e/ou alterações de memória, com suspeita de lesão / disfunção cerebral Crianças com dislexia, dificuldade de aprendizagem, e de desenvolvimento da linguagem oral e escrita Limitações: crianças pequenas, adultos não colaboradores e portadores de distúrbios de comportamento * * * Métodos objetivos de avaliação auditiva Imitanciometria / Impedanciometria Medidas da complacência (movimentação) da membrana timpânica frente a uma pressão positiva ou negativa Avaliação do reflexo estapediano (estímulos 70 a 90 dBNA acima do limiar audiométrico) Sonda vedando o CAE Indicações Avaliação da integridade do complexo tímpano-ossicular Avaliação das variações pressóricas da orelha média (função da tuba auditiva) * * * Limitações: crianças pequenas, distúrbios do comportamento ou lesões neurológicas que impedem o paciente a se manter parado * * * Otoemissões acústicas (evocadas transientes e produtos de distorção)– OEA – teste da orelhinha Teste que permite a obtenção da energia acústica deflagrada na cóclea após a apresentação de um estímulo auditivo Sonda contendo um microfone e um gerador de estímulos no CAE Exame não invasivo e de rápida execução * * * Emissões Otoacústicas Transientes Sinal-clique Estímulos são apresentados em nível de 80 a 85 dBNPS Produto de distorção Dois tons são apresentados à cóclea 1000 a 6000Hz Avaliação da integridade da função das CCE * * * Indicações Triagem auditiva neo-natal Pacientes difíceis de serem submetidos a métodos diagnósticos auditivos convencionais Monitoramento de pacientes em uso de drogas ototóxicas (aminoglicosídeos em crianças em UTIs) Diagnóstico diferencial de distúrbio sensório-neurais Monitoramento do nervo coclear na cirurgia do Schwannoma vestibular Monitoramento do status coclear em pacientes em coma * * * Limitações Distúrbios da orelha externa e orelha média Perda auditiva superiores a 35 dBNA Crianças e adultos ruidosos ou que não colaboram * * * * * * Eletrococleografia (ECochG) Potencial evocado auditivo precoce (de latência curta) que aparece antes de 5 mseg, mesmo com intensidade de estímulos próximas aos limiares psicoacústicos Permite a obtenção dos eventos bioelétricos da orelha interna e do nervo coclear Eletrodo ativo – cóclea (sobre o promontório – punção trans-timpânica) ou sobre a membrana timpânica (eletrodo extra-timpânico) Método simples, rápido, confiável na avaliação objetiva da avaliação auditiva (limiares auditivos objetivos), e na apreciação da fisiologia e fisiopatologia coclear * * * Indicações Diagnóstico e monitoramento da doença de Ménière (hydrops ou hipertensão endolinfática) Papel importante na indicação de intervenções cirúrgicas (descompressão do saco endolinfático e terapias intra-timpânicas) para o tratamento da doença de Ménière incapacitante Limitações Crianças (sedação) Pacientes adultos não colaboradores Perdas auditivas severas e profundas * * * Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (BERA) Obtenção da atividade eletrofisiológica do sistema ao nível do tronco cerebral, mapeando as sinapses das vias auditivas centrais (nervo coclear – núcleos cocleares – complexo olivar superior – núcleo do lemnisco lateral – colículo inferior – corpo geniculado medial – córtex auditivo) * * * 5 ondas registradas (sinapses das vias auditivas) Exame não invasivo (eletrodos de superfície) * * * Indicações Pesquisa objetiva dos limiares auditivos infantis Checagem dos limiares psicoacústicos em otologia ocupacional e surdez psicogênica Diagnóstico diferencial de doenças otológicas Diagnóstico de lesões retrococleares Estadiamento do coma e auxílio no diagnóstico da morte encefálica Monitoramento do nervo coclear e do tronco encefálico em cirurgias do schwannoma vestibular e da base do crânio Limitações: crianças (sedação), colaboração do paciente adulto, perdas auditivas severas e profundas * * * Potenciais evocados de estado estável São repostas eletrofisiológicas a tons contínuos, modulados em amplitudes registradas por eletrodos de superfície Permite avaliação mais detalhada e objetiva da audição (seletividade de freqüências e objetividade na análise das respostas) Paciente acordado ou dormindo (sono fisiológico ou induzido) * * * Indicações Crianças pequenas Pacientes de difícil testagem através da audiometria tonal Pacientes que simulam perdas auditivas Limitações Crianças (sedação) Colaboração do paciente adulto Perdas auditivas leves * * * Potencial auditivo cognitivo P300 Potencial evocado de longa latência, em torno de 300 mseg, relacionado a vários aspectos do processamento cognitivo Potencial gerado voluntariamente, de forma ativa, durante o desempenho de uma tarefa específica (≠ ECoG e BERA) Áreas cerebrais envolvidas – hipocampo e/ou lobo temporal posterior? Manifestação eletrofisiológica da estratégia do SNC para executar uma tarefa que requer atenção (nível cognitivo) * * * Consiste em: Descriminar dois estímulos acústicos diferentes Tonais ou vocais (sílabas ou vocábulos) Apresentados bilateralmente 300 estímulos , sendo 20% estímulos raros e 80% estímulos frequentes * * * Indicações Portadores de distúrbios do aprendizado Transtorno de déficit de atenção Hiperatividade Limitações: crianças menores de 5 anos de idade * * * Métodos diagnósticos de avaliação das vestibulopatias Registro dos movimentos oculares (nistagmo) Eletronistagmografia convencional e computadorizada, vectoeletronistagmografia convencional e computadorizada e videonistagmografia infravermelha Informam qual o lado lesado; se a vestibulopatia é periférica, central ou mista; identificam o tipo de lesão; aferem a intensidade da lesão, causa e prognóstico e monitorizam a evolução clínica * * * Principais dados otoneurológicos nas patologias vestibulares * * * Principais dados otoneurológicos nas patologias vestibulares * * * Métodos diagnósticos de avaliação das vestibulopatias Acuidade visual dinâmica, posturografia dinâmica computadorizada, craniocorpografia, prova rotatória sinusoidal harmônica, prova de auto-rotação cefálica e potenciais vestibulares evocados
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