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A cárie dentária é uma doença 
multifatorial, mediada por biofilme. 
Sendo determinada por fatores 
biológicos comportamentais e 
psicossociais ligados ao ambiente do 
indivíduo. A cárie compartilha fatores 
de risco comuns com outras doenças não 
transmissíveis associadas ao consumo 
EXCESSIVO de açúcar, como doenças 
cardiovasculares, diabetes e obesidade. 
A ingestão excessiva de açucares leva a 
produção prolongada de ácidos a partir 
de bactérias aderidas aos dentes, seguida 
por uma mudança na composição da 
microbiota e do pH do biofilme, e 
consequentemente ocorre 
desmineralização de esmalte e dentina. 
Relação: Açúcar x Cárie = dose-resposta-
frequência. 
Substitutos do açúcar: 
1. Stévia 
2. Xilitol 
3. Mel orgânico 
4. Sorbitol 
5. Eritritol 
Não exercem ação cariogênica! 
DOENÇA CÁRIE X LESÃO DE CÁRIE 
A doença cárie é a condição 
multifatorial. (Alimentação, 
higienização, fator biopsicossocial.) 
Já a lesão de cárie é quando eu tenho a 
perca de minerais do esmalte e dentina. 
MECANISMOS DE PREVENÇÃO DA 
CÁRIE: 
• Controle do açúcar na dieta 
• Controle do biofilme dentário 
• Uso de fluoretos 
• Selante oclusal 
• Acompanhamento profissional 
programado 
DIAGNÓSTICO: 
• Avaliação dos riscos (Anamnese) 
• Detecção das lesões 
• Atividade (Ativa; inativa; 
crônica; inicial) 
 
ATIVIDADE: LESÕES INICIAIS 
 
 
 
 
• Sem cavitação evidente 
clinicamente- esmalte ou 
dentina. 
• Exame clínico: Macha branca 
(opaca) em esmalte ou 
pigmentação escurecida em 
fundo de fossas e fissuras. 
• Tratamento pouco ou nada 
invasivo. 
Nesses casos o tratamento proposto é 
principalmente não operatório: 
Trabalhar fatores de risco e mudanças de 
hábito, reforço na orientação de higiene 
bucal. 
Tratamento operatório: Aplicação de 
fluoretos: 
VERNIZ DE FLÚOR: Apresenta ação 
local, é feito em quatro aplicações com 
intervalos semanais. 
Cariologia 
1. Profilaxia 
2. Isolamento relativo 
3. Aplicação de uma fina camada 
do verniz com microbrush 
Pós: 12h sem escovar do dente 
FLÚOR GEL: Ação sistêmica 
1. Profilaxia 
2. Secagem dos dentes 
3. Aplicar produto com cotonete ou 
rolinho de algodão por 1 minuto 
4. Utilizar sugador para evitar a 
ingestão do produto/ remoção de 
excessos. 
Obs: A ação do produto ocorre 
principalmente no primeiro minuto 
de aplicação, não há necessidade de 
orientar o paciente a não beber água 
ou alimentar-se nas próximas horas 
ou minutos. 
CARIOSTÁTICO: Eficaz na 
paralisação da lesão. 
-INDICADO PARA CRIANÇAS 
NÃO COLABORATIVAS 
-Deve ser aplicado apenas no local da 
lesão 
-Contraindicado para superfícies 
estéticas 
Mecanismo de ação: íons de flúor são 
depositados na estrutural dental e 
íons de prata no biofilme, 
consequentemente paralisando a 
lesão. Porém, uma desvantagem é o 
escurecimento da superfície onde foi 
aplicado. 
OBS: O cariostático apresenta 
eficácia tanto em ações iniciais 
quanto em lesões de dentina 
(moderada e severa), evita exposição 
pulpar. 
1. Profilaxia 
2. Proteção dos tecidos 
circundantes com vaselina 
3. Isolamento relativo 
4. Aplicação do produto com 
microbrush 
5. Lavagem da superfície por 30s. 
OBS II: Avaliação do quadro, caso a 
criança não apresente melhora na 
escovação, pode ser que o cariostático 
infiltre, iniciando um novo processo 
carioso. Nesses casos, eu vou ter que 
usar ionômero. 
LESÕES MODERADAS 
• Envolvem desde micro 
cavitações em esmalte até o 
sombreamento em dentina 
subjacente, porém sem cavitação 
com dentina visível 
clinicamente. 
• Progressão da lesão: Biofilme 
dependente. 
 
 
 
Em caso de cárie inativa no LIVRO traz 
que não precisa fazer nada em dentes 
decíduos, apenas conscientização da 
mudança de hábitos. 
Tratamento: SELAMENTO DA LESÃO 
Obs: o selamento ele pode ser feito de 
duas formas, preventivo ou curativo. 
• LESÃO EM METADE 
EXTERNA DE DENTINA: 
A indicação é o uso de selantes resinosos 
(PREVENT), lesão menor que 3mm. 
Caso a lesão seja maior que 3mm, usar 
CIV convencional pois aguenta maior 
carga mastigatória. 
Obs: selante resinoso tem que fazer 
ácido, adesivo é opcional, mas melhora a 
longevidade da restauração. 
 
• LESÃO EM METADE 
INTERNA DE DENTINA: 
A indicação é o CIV. 
 
• SELANTE IONOMÉRICO: 
É usado apenas em DUAS situações: 
1. Paciente não colaborador que não da 
para fazer controle de humidade 
2. Dentes parcialmente erupcionados 
Após sua aplicação não se deve ingerir 
alimentos sólidos por 1 hora. 
Ele apresenta menor taxa de retenção 
quando comparados aos resinosos, 
porém sua eficácia tem sido semelhante. 
 
• RESINA FLOW: 
Usada apenas em superfícies lisas, 
devido a baixa adesividade dos selantes 
nessas superfícies. 
LESÕES SEVERAS 
• Lesões com cavidades em 
dentina visualizadas 
clinicamente. 
• Dúvidas quanto ao envolvimento 
pulpar: RX interproximal. 
O tratamento de lesões em dentina 
dependerá da adesão dos materiais: 
1. Cavidade em dentina de pequena 
abertura (Até 3mm) em metade 
externa de dentina = SELANTE 
RESINOSO 
2. Cavidade em dentina com 
abertura maior que 3mm/ Lesão 
em metade interna de dentina = 
CIV 
RESTAURAÇÃO RESINA 
COMPOSTA: Resina de incremento 
único, pode ser incrementos maiores 
de resina (4mm). 
Redução do tempo de restauração 
em posteriores: Bulk Fill 
OUTROS MATERIAIS 
RESTAURADORES/ TÉCNICAS: 
ART: Tratamento Restaurador 
Atraumático. 
Apresenta 4 princípios: 
1. Mínima intervenção 
2. Máxima preservação 
3. Manut. Da vitalidade pulpar 
4. Aumento da longevidade das 
restaurações 
ART é um método de tratamento da 
cárie dentária baseado em 2 pilares: 
selantes para prevenir lesões de cárie em 
fossas e fissuras e restaurações para 
lesões de cárie apenas com instrumentos 
manuais. 
A quantidade de tecido cariado que deve 
ser removido depende principalmente 
da profundidade da cavidade. Em 
cavidades de profundidade rasa, e média 
o tecido cariado é removido até a dentina 
firme. Já em cavidades profundas nas 
quais não há sinais de exposição pulpar, 
inflamação ou dor espontânea, um 
pouco de dentina mole pode ser deixado 
no assoalho/parede pulpar com o 
objetivo de evitar exposição pulpar. 
O ART é indicado em lugares onde as 
técnicas operacionais são desfavoráveis 
e pacientes pouco colaboradores. 
PROTOCOLO CLÍNICO: 
1. Procedimentos 
prévios/paralelos: 
-Educação em saúde 
-Exame clínico 
-Profilaxia 
 
2. Acesso a lesão 
-Usa-se o instrumental cortante de 
black, para realizar abertura, até que se 
tenha acesso a lesão 
 3. Remoção de dentina cariada 
-Colher de dentina 
 4. Restauração 
É utilizado CIV como material 
restaurador 
5. Recomendações 
Não ingerir alimentos nem água na 
primeira hora e não mastigar alimentos 
duros nas próximas 24h. 
“Em concordância, Asakawa e franzin 
(2017) certificam que a utilização do 
ART é altamente relevante em casos de 
pacientes com Necessidades Especiais, 
bem como, na Odontopediatria, cujos 
pacientes por vezes apresentam temor 
ou ansiedade ao tratamento 
convencional, tornando-se, assim, uma 
alternativa segura, atraumática, eficaz e 
de baixo custo.” 
HALL TECHNIQUE: Cimentação de 
coroas de aço pré-fabricadas em molares 
decíduos. 
-Sem preparo prévio ou remoção de 
tecido cariado 
-Não pode haver comprometimento 
pulpar, dor ou fístula. 
-Indicada para lesões de cárie em 
dentina, principalmente envolvendo 
mais do que uma superfície. (cáries 
subgengivais). 
 
 
A cimentação é feita com cimento 
ionômero autopolimerizável. 
Obs: Quando está no período de 
esfoliação do elemento a coroa cai. 
COROAS DE ACETATO: Pode ser 
usada tanto em dentes anteriores quanto 
posteriores, mas por ser de resina é 
pouco resistente se usada em 
posteriores. Por isso sua indicação 
maior é para dentes anteriores. 
Pode ser feita com pino ou sem pino, 
depende do remanescente dental. 
 
 
 
Tem um molde pré fabricado, você 
adapta de acordo com o dente dopaciente, e adiciona resina composta 
nesse molde, e leva ao dente da criança. 
 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO: 
Opção de tratamento para lesões 
profundas. 
-Utilização de material Biocompatível 
para proteção do complexo 
dentinopulpar. 
• CIMENTO HIDRÓXIDO DE 
CÁLCIO: Reduz o número de 
bactérias remanescentes e leva a 
formação de dentina reparadora. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO: 
• HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PÓ 
(soro). 
 
OBS: No slide fala que estudos atuais 
mostram que a utilização de hidróxido 
não traz benefício para a manutenção da 
vitalidade pulpar. 
“A utilização de materiais como 
sistemas adesivos associados a PC ou 
ainda aos CIVs modificados por resina 
tem mostrado excelentes resultados” -
Garcia FM, Braga MM, Mendes FM, 
Novaes TF, Matos R, Imparato JCP, 
2009. 
ICDAS 
O ICDAS classifica as lesões 
cariosas: 
ESCORE 0: Hígidos ou pigmentados 
que não venham de cárie (fluorose). 
ESCORE 1: Opacidade dificilmente 
visível na superfície úmida, mas 
notável após a secagem do dente. 
Sulco pigmentado levíssimo 
 
 
 
ESCORE 2: Mancha branca visível 
claramente, sulco pigmentado mais 
profundo. 
 
 
 
 
ESCORE 3: Cavitação localizada em 
esmalte. 
 
 
 
 
ESCORE 4: Sombreamento em dentina, 
SEM CAVITAÇÃO. 
 
 
 
ESCORE 5: Cavitação em esmalte com 
exposição de dentina cariada, 
envolvendo menos da metade do dente. 
 
 
 
ESCORE 6: Cavitação em esmalte com 
exposição de dentina cariada, 
envolvendo mais da metade do dente. 
 
 
 
 
 
Anestésicos locais são fármacos 
utilizados para bloquear 
temporariamente a condução dos 
impulsos nervosos, levando a 
diminuição ou perda da sensibilidade 
dolorosa. 
VASOCONSTRICTOR: Tem como 
função principal manter o agente 
anestésico mais próximo da fibra 
nervosa, aumentando a duração do efeito 
anestésico. 
O vasoconstrictor promove: 
• Absorção mais lenta do anestésico 
• Tempo de trabalho adequado 
• Baixo risco de efeitos tóxicos 
• Hemostasia local 
Sempre usar anestésico local com 
vasoconstrictor em odontopediatria. 
CUIDADOS ESPECIAIS: 
-Hipertireoidismo não controlado: 
Cautela no uso devido a interação com 
outros medicamentos- aumento na 
duração da anestesia e aumento da 
pressão arterial (potencialização da ação 
da adrenalina). 
-Diabéticos: Epinefrina tem ação oposta 
a insulina, sendo considerada 
hiperglicemiante. 
-Áreas infeccionadas: Ação retardada ou 
até mesmo bloqueada. 
-Contraindicação absoluta: Alergia a 
sulfitos – Utilizar Mepivacaína 3% 
-Bupivacaína não é recomendada para 
crianças devido ao seu longo tempo de 
duração. 
-Prilocaína é contraindicada para 
pacientes com anemia falciforme, 
anemia, pacientes que estejam sob 
tratamento com paracetamol, devido ao 
risco de metemoglobinemia. 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS: 
São as mesmas utilizadas em adultos, 
respeitando algumas peculiaridades em 
função dos aspectos anatômicos e 
fisiológicos das crianças, como: 
Anestesiologia 
-Espaços medulares mais amplos (osso 
mais poroso) 
-Posição do forame mandibular- mais 
baixo que no adulto. 
Anestesia Tópica – SEMPRE 
Anestesia Infiltrativa: 
Indicação: Anestesia de todos os dentes 
superiores e dos incisivos inferiores 
decíduos e permanentes. 
• Arcada superior: anestesia do 
nervo alveolar superior (anterior, 
médio e posterior). 
• Acada inferior: anestesia do 
nervo bucal e mentoniano. 
Técnica: A agulha é inserida no fundo do 
vestíbulo, alcança a profundidade 
próxima ao ápice dos dentes, com 
inclinação de 45 graus. 
Na região anterior de maxila, entrar 
apenas com 3/ 4 mm de agulha -> 
cavidade nasal e ramo do facial. 
-É indicada para todos os 
procedimentos, restauradores, terapias 
pulpares, cirurgias. 
Transpapilar ou Interpapilar: 
Não recomendada ser realizada sem 
anestesia infiltrativa previamente, sob 
risco do paciente sentir dor e haver 
descontrole no comportamento. 
Essa técnica é complementar a 
infiltrativa, podendo ser utilizada em 
dentes anteriores ou posteriores com 
agulha extra curta. 
Indicações: 
-Procedimentos restauradores pouco 
invasivos 
-Para grampo de isolamento 
-Exodontia de dentes decíduos com grau 
de rizólise avançado 
-Uléctomia e Ulotomia 
Técnica: Inserção da agulha na papila 
vestibular nas regiões mesial e distal, 
mantendo a agulha a 90 graus com a 
papila, onde deve ser feita a penetração 
da agulha em direção a região da papila 
palatina. 
Pterigomandibular: É utilizada para 
tratamentos em molares decíduos, 
molares permanentes e pré molares. 
Indicações: Dentes decíduos em 
situações envolvendo tratamento de 
lesões cariosas profundas 
-Terapias pulpares invasivas 
-Cirurgias menores ou maiores 
TÉCNICAS: 
Técnica direta: A agulha é introduzida 
numa única direção, até a proximidade 
do nervo alveolar inferior. 
A Carpule deve estar entre o canino e o 
primeiro molar decíduo do lado oposto 
ao que se deseja anestesiar e 
ligeiramente inclinada para baixo 
 
 
 
Técnica indireta (2 passos): Entro com a 
carpule paralela a oclusão dos dentes 
inferiores e após inserir a agulha, que 
levo ela para região de canino e molares 
decíduos. 
 
Características anatômicas da criança 
que diferem do adulto e são importantes 
na anestesia pterigomandibular: 
• Ramo ascendente mais curto 
• Menor largura anteroposterior 
do ramo da mandíbula 
• Ângulo goníaco mais aberto 
• Língula situada inferiormente ao 
plano oclusal 
• A altura do forame mandibular 
dependerá da idade da criança e 
rege a inclinação da agulha: 
Menores de 6 anos: inferiormente ao 
plano oclusal (não tem curva de spee) 
De 6 a 10 anos: ao nível do plano oclusal 
do molar perm 
De 10 a 16 anos: 5 mm acima do plano 
oclusal. 
Acima de 16 anos: 10 mm acima do plano 
oclusal. 
Obs: Curva de spee 2M perm. 
 
Intraligamentar: Técnica 
complementar. 
Coloca-se uma pequena quantidade de 
anestésico introduzindo-se a agulha 
diretamente no sulco gengival da face 
mesial, avançando para região radicular 
até ser encontrada uma resistência. 
-A solução é depositada no LP. 
Intrapulpar: Técn. Complementar 
-Pouco utilizada em função do seu efeito 
doloroso, porém rápido. 
-Obtida anestesia profunda pulpar e 
pode ser utilizada durante 
procedimentos de pulpectomia, quando 
a polpa se encontra inflamada 
dificultando a remoção dela. 
Bloqueio do nervo bucal: 
Complementar nos casos de exodontia 
de molares inferiores e colocação de 
grampos. 
Técnica: Puxar a bochecha para expor o 
local da injeção e inserir a agulha no 
sulco vestibular (região mais distal e 
vestibular ao último dente) com bisel 
paralelo ao osso, a carpule ficará 
horizontalizada. 
Bloqueio do nervo Nasopalatino: 
Ponto de puntura: forame incisivo sob a 
papila incisiva. 
Bloqueio do nervo palatino maior: 
Ponto de puntura: distal do 2m 
 
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA 
LOCAL: 
Úlcera traumática: É a mais comum 
intercorrência anestésica em 
odontopediatria. Consiste na mordedura 
de tecidos moles insensíveis. 
Conduta: Limpeza do local com 
clorexidina 0,12%. 
-Se a área da lesão for extensa, 
prescrever anti-inflamatória tópico. 
(Omcilon- Oral base) 
-Em caso de dor, prescrever analgésico 
por no máximo 3 dias. 
-Laser de baixa potência pode ser 
utilizado também para diminuir os 
sinais de inflamação e facilitar a 
cicatrização. 
Hematoma: É a efusão sanguínea nos 
tecidos, resultante da ruptura de vasos, 
que resulta na pigmentação vermelha ou 
arroxeada na mucosa. Recomenda-se 
compressa morna no local por 24h na 
forma de bochecho. 
Trismo: Dificuldade de abrir a boca, cuja 
causa mais comum seja trauma 
muscular. Conduta: 
-Realizar compressas mornas nas 
primeiras 48h. 
-Prescrever analgésicos por no máximo 
3 dias. 
Paralisia facial: Reação temporária que 
ocorre quando a solução anestésica é 
injetada profundamente no espaço 
pterigomandibular e atinge o nervo 
facial. Não é necessário tratamento, 
apenas acompanhamento. 
Parestesia: É a perda prolongadada 
sensibilidade na região de abrangência 
do nervo anestesiado, devido a 
hemorragia na bainha do nervo. Os 
agentes mais associados a parestesia são 
a prilocaína e Articaína. 
-Tratamento: laser de baixa potência, 
prescrição de complexo b. 
Toxidade: Altos níveis plasmáticos de 
anestésico causados por uma única 
injeção intravascular acidental ou 
repetidas injeções; sintomatologia: mal-
estar, ansiedade, confusão mental, 
contrações musculares involuntárias, 
tremores, fala desordenada rápida ou 
lenta. 
CÁLCULO ANESTÉSICO: 
Quantidade de sal anestésico: 
2%- 36mg 
3%- 54mg 
4% - 72 mg 
 
DOSE MÁXIMA; 
Anestésicos 2 e 3%: (lidocaína e 
mepivacaína) 
Dose máxima por kg corporal: 4,4 mg. 
Dose máxima: 300 mg 
Prilocaína 3%: 
Dose máxima por kg corporal: 6 mg 
Dose máxima: 400mg 
Anestésicos a 4%: Articaína 
Dose máxima por kg corporal: 7 mg 
Dose máxima: 500 mg 
FÓRMULA 1: 
DOSE MÁXIMA POR KG X PESO DO 
PACIENTE 
FÓRMULA 2: 
DOSE MÁXIMA DO PACIENTE / 
QUANTIDADE DE SAL ANESTÉSICO 
PRESENTE NO TUBETE EM MG 
EX: 
Paciente 25kg 
Lidocaína 2% --- 36g 
4,4 x 25 = 110mg 
110/36 = 3 tubetes.

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