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Gestão de pessoas Profª. Débora de Gois Santos São Cristóvão, 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS Gestão de pessoas, um desafio: Pontos a serem aprimorados na empresa: Os chefes são honestos e éticos na condução dos negócios. Segurança e confiança na gestão É fácil se aproximar dos chefes e também conversar com eles. Clareza e abertura na comunicação interna As pessoas são bem tratadas, independentemente do sexo. Camaradagem no ambiente de trabalho Oferecem treinamento e oportunidades de desenvolvimento para o crescimento profissional. Oportunidades de carreira e treinamento As pessoas têm orgulho de contar que trabalham nessa empresa. Orgulho em relação ao trabalho e à empresa Quando alguém entra na empresa, esta faz com que se sinta bem vindo. Apoio ao colaborador Os chefes sabem coordenar pessoas e distribuir tarefas adequadamente. Segurança e confiança na gestão As promoções são dadas às pessoas que mais merecem. Remuneração As pessoas são encorajadas a equilibrar suas vidas profissional e pessoal. Responsabilidade social revelada na prática pela empresa Existe um sentimento de família, de equipe, nessa empresa. Camaradagem no ambiente de trabalho As empresas que praticam excelência em gestão de pessoas: Buscam o desenvolvimento e o desempenho de seus colaboradores; Entendem que a competitividade começa com a qualidade de seus funcionários; Enfatizam a criatividade, informalidade dentro da formalidade, valores e cultura, adaptação e mudanças; Transformam dificuldades em oportunidades, por meio da cooperação de seus funcionários; e Dão ênfase ao aprendizado contínuo, em que este depende do compartilhamento de informação. Os mecanismos para a GP são: Promover a competência – com procedimentos adequados de seleção, formação, avaliação, acompanhamento e informação. Promover o crescimento profissional – ao identificar e preparar sucessores em todos os níveis. Remunerar adequadamente – de acordo com cargo, competência, mercado e condições econômico-financeiras da empresa. Assegurar excelentes condições de trabalho – através do ambiente físico e humano. Conhecendo melhor as pessoas Entendendo as necessidades: Necessidades primárias (fisiológicas) e secundarias (psicológicas e de autorealização). O desafio da motivação Os fatores que afetam a motivação dos operários, segundo Herzberg, são os motivacionais (satisfação da necessidade de autoestima e de realização pessoal) e os higiênicos (satisfação das condições básicas de trabalho, como salário, benefícios, segurança na continuidade do trabalho e proteção à integridade física). Logo, o salário não é suficiente para motivar. Nada substitui o sentimento de utilidade no que se faz. O agente da GP o GP é tarefa de todos que ocupam cargo de comando na organização e cabe ao RH operacionalizar, facilitar e coordenar uma série de práticas para se ter um time altamente competente e motivado. Liderando com eficácia O sentimento da liderança: um líder deve saber motivar, comunicar-se, tomar decisões acertadas, ter disciplina, iniciativa, objetivos claros, autoconfiança, espírito de sacrifício, senso de justiça, dignidade e coragem. Além de compreender a natureza humana. A força do exemplo O autorespeito da empresa Liderando em tempos de crise O desafio de escolher e preparar líderes Revendo o papel e a estrutura da liderança Multiplicar-se delegando Delegar faz muito bem à equipe Grau de inusitado da situação Alto 10 D1 C5 D2 C4 D3 C3 9 8 7 Médio 6 D2 C4 D3 C3 D4 C2 5 4 Baixo 3 D3 C3 D4 C2 D5 C1 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Baixa Média Alta Grau de maturidade Relação entre o grau de maturidade e de inusitado. D – delegação (D1 – delegação mínima; D5 – delegação máxima). C – controle (C5 – controle máximo; C1 – controle mínimo). Fonte: PASCHOAL (2006). Relação entre o grau de maturidade e de inusitado Buscando alto desempenho Reuniões: problema ou solução? Atacando o absenteísmo Monitorando a rotatividade Gestão de pessoas nos dias atuais Sistemas de RH Atividades Objetivos Suprimento ou agregação - identificação das necessidades de pessoal; pesquisa de mercado de RH; recrutamento; seleção Incluir novas pessoas na empresa Aplicação - análise e descrição de cargos; planejamento e alocação interna de RH Desenhar as atividades que as pessoas vão desempenhar na empresa, além de orientar e acompanhar seu desempenho Compensação ou manutenção - salários. Benefícios, carreira, higiene e segurança no trabalho, relação com sindicatos Criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para a atuação das pessoas Desenvolvime nto ou capacitação - treinamento e desenvolvimento de pessoal; desenvolvimento e mudança organizacional Capacitar e desenvolver as pessoas que atuam na organização Controle ou monitoração - avaliação de desempenho; banco de dados, sistemas de informações gerenciais, auditoria de RH Acompanhar e controlar as pessoas para verificar os resultados de seu trabalho Esse sistema de classificação é amplo e abrange os papeis de comunicador, selecionador, treinador, avaliador, analista, motivador, líder, administrador de conflitos, negociador e gestor de qualidade, e coach PROCESSO DA COMUNICAÇÃO Duarte (2012) Papel do Comunicador Papel do Comunicador A mensagem pode ser sonora, visual ou escrita. São exemplos: falta de clareza nas ideias; comunicações múltiplas (verbal, corpo, etc.); problemas de codificação; bloqueio emocional (vergonha); hábitos de locução (palavras incomuns, repetição de palavras); suposição acerca do receptor; audição seletiva; desinteresse; avaliação prematura; preocupação com a resposta; crenças e atitudes; reação ao emissor (sotaque, gesticulação); pré-conceitos e estereotipo; experiências anteriores; atribuição de intenções; e comportamento defensivo. NÃO CONFORME CONFORME Souza (2013) RÓTULOS DE SEGURANÇA Servem para sinalizar riscos em postos específicos de trabalho. Souza (2013) SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA Souza (2013) SINAIS DE SEGURANÇA Souza (2013) Souza (2013) Souza (2013) Santos, Powell e Formoso (1998) Heineck et al. (2009) C o n tr o le v is u a l In d ic a d o r v is u a l S in a l v is u a l G a ra n ti a v is u a l Dispositivos visuais Heineck et al. (2009) Santos (2003) Papel do Comunicador Como tornar a comunicação mais eficaz: Sintonizar com o receptor Ouvir Conforme Gil (2006), “escutar significa não se distrair enquanto o interlocutor fala, não avaliar ou interpretar o que está sendo dito e não se preocupar com a resposta a ser dada”. Provocar realimentação Papel do Comunicador Exprimir-se: Deve-se ter cuidado com: A voz. Os gestos. O silêncio. A linguagem. Apoiar – deve evitar comportamentos defensivos (avaliação, controle, estratégia, neutralidade, superioridade, certeza) e favorecer o comportamentoreceptivo (descrição, orientação do problema, espontaneidade, empatia, igualdade, abertura). Papel do Selecionador As perguntas mais frequentes são: Que conhecimentos a pessoa deve ter? Que experiência é necessária? Que aptidões são necessárias? Que características pessoais são necessárias? Que circunstâncias pessoais devem ser consideradas? Recrutar e selecionar pessoas Papel do Selecionador Recrutamento: Recrutamento dentro da empresa. Cartazes. Recomendação. Pessoal dispensado. Agências de emprego. Associações profissionais. Anúncios (quando não identificado chama-se vaga confidencial ou anúncio fechado). Caça-talentos. Internet. Papel do Selecionador Seleção: Análise dos currículos. Deve identificar sinais de: competência profissional (motivos de mudanças de emprego e se houve melhora de posição); desejo de permanência no emprego e de seguir carreira; expediência prática; adequação ao grupo (conhecimentos e habilidades); vontade de trabalhar e de aceitar novos desafios; e orientação para os lucros e melhoria de desempenho. Deve agrupar os currículos em três pilhas: prováveis, com possibilidades e sem possibilidades. Papel do Selecionador Seleção: Análise dos currículos. Testes escritos. Testes práticos. Testes psicológicos. Entrevista Papel do Selecionador Seleção: Entrevista (cuidados): Realizar pré-seleção dos candidatos, com análise de currículos, recomendações, mini-entrevistas, elaboração do roteiro da entrevista, definição do local da entrevista, preparação do material; quebrar o gelo; Formular perguntas que exijam respostas elaboradas; Controlar a entrevista; tomar anotações; Ter uma atitude de escuta; Ter autocontrole, lembrando que na entrevista é o candidato quem fala; Analisar o comportamento não verbal; Cuidar na sinceridade dos aspectos positivos ou negativos do candidato; Ao concluir a entrevista, perguntar ao candidato se lê quer perguntar algo; Resumir a entrevista, para auxiliar na comparação entre os candidatos; e Realizar auto-avaliação, para o aperfeiçoamento da habilidade de entrevistar. Papel do Selecionador Seleção: Análise dos currículos. Testes escritos. Testes práticos. Testes psicológicos. Entrevista: Interesse em : aparência do candidato (observações); histórico profissional (experiência profissional, atitudes, motivação, maturidade, aptidões e temperamento do candidato); histórico educacional (preferência por questões que transcendam à escolaridade); histórico familiar e social (perguntas relevantes apenas ao cargo); conhecimentos e habilidades (são as perguntas mais importantes); atitudes e interesses (são críticas quanto à obtenção de dados). Papel do Selecionador Dinâmica de grupo Avaliação do candidato Tomada de decisão Deve observar as credenciais do candidato; evitar preconceitos; verificar que candidatos fortes ameaçam gerentes fracos; cuidar com os candidatos superqualificados, pois estes costumam sentir-se desmotivados; e verificar ainda que não deve dispensar candidatos finalistas até que o escolhido seja aceito Papel do Treinador Em um sistema composto por diagnóstico, prescrição (elaboração de plano eficaz para suprir carências), execução e avaliação (para verificar se os resultados foram alcançados). Desenvolver mais treinamentos, para garantir o aprendizado contínuo de toda a cadeia de valor (desde clientes até fornecedores). Criação de universidades coorporativas. O objetivo é destacar as pessoas como o principal patrimônio das organizações. Necessita-se de pessoas ágeis, competentes, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. A tendência é desenvolver pessoas e educar no trabalho, para modificar antigos hábitos, desenvolver novas atitudes e capacitar para o aprimoramento de seus conhecimentos para se tornarem melhores naquilo que fazem, o que aproxima o processo do sistema educativo. Estabelecer a Gestão de Pessoas. A aprendizagem significa mudança no comportamento das pessoas, por meio de novos conhecimentos, habilidades e atitudes. Papel do Avaliador O avaliador é a pessoa que faz a avaliação de desempenho, com relação ao comportamento desejado pela empresa quanto a seus empregados, no desenvolvimento de uma tarefa. Responsabilidade pela avaliação: O gerente. O próprio empregado. A equipe de trabalho. A comissão de avaliação. Os subordinados. Órgão de recursos humanos. O entorno do avaliado (o chefe, os colegas, os subordinados, os clientes externos e internos, bem como os fornecedores). Gestão de pessoas Profª. Débora de Gois Santos São Cristóvão, 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
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