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Caso 4
Bovino leiteiro, com peso corporal de 400kg, que será submetido a uma ruminotomia
ITEM A 
Os principais estados FISIOLÓGICOS e FISIOPATOLÓGICOS que interferirão no procedimento anestésico.
Estados Fisiológicos:
1. Estado de Ruminação: Os bovinos são animais ruminantes e, portanto, têm um sistema digestivo complexo que envolve a ruminação. Durante a ruminação, o rúmen contém grandes quantidades de matéria orgânica fermentando, o que pode afetar o tempo de esvaziamento gástrico e influenciar as necessidades anestésicas.
2. Metabolismo Basal: O metabolismo basal do bovino afeta a resposta aos anestésicos. O peso corporal de 400kg também é uma consideração importante para calcular as doses anestésicas.
3. Volume sanguíneo: O volume sanguíneo total e a distribuição sanguínea são fatores críticos na anestesia, pois podem influenciar a absorção, distribuição e metabolismo dos anestésicos.
4. Resposta Cardiovascular: A capacidade cardiovascular e a resposta do bovino ao estresse cirúrgico devem ser avaliadas, pois a anestesia pode afetar a pressão arterial, o débito cardíaco e a perfusão tecidual.
5. Função Pulmonar: Avaliar a função pulmonar é crucial para garantir uma ventilação adequada durante a anestesia.
Estados Fisiopatológicos:
1. Distúrbios Gastrointestinais: A razão pela qual o bovino está passando por uma ruminotomia pode ser devido a distúrbios gastrointestinais, como impactação de alimentos ou corpos estranhos no rúmen. Esses distúrbios podem afetar a motilidade gastrointestinal e a absorção de anestésicos.
2. Desidratação: A desidratação é comum em bovinos com distúrbios gastrointestinais e pode afetar a distribuição de anestésicos.
3. Distúrbios Metabólicos: Distúrbios metabólicos, como acidose ruminal, podem alterar o pH sanguíneo e afetar a resposta aos anestésicos.
4. Infecções: Infecções locais ou sistêmicas podem aumentar o risco de complicações durante a anestesia e a recuperação pós-operatória.
5. Estresse: O estresse associado ao procedimento cirúrgico e à condição subjacente pode influenciar a resposta do animal à anestesia.
ITEM B
As características FARMACOCINÉTICAS e FARMACODINÂMICAS dos fármacos das associações propostas e suas interrelações
Xilazina – Agonista de alfa dois adrenérgico – adrenorreceptores - MPA
0,03a0,1 mg/kg, IV;
Farmacocinética 
Dentre os componentes desta classe de medicamento, têm sido mais amplamente estudadas as características farmacocinéticas da xilazina. Após a administração pelas vias parenterais, a xilazina é rapidamente distribuída pelos vários tecidos, em particular o SNC, e biotransformada. Os ruminantes são mais sensíveis aos efeitos da xilazina e especulase que isto seja consequência da atividade de um ou mais metabólitos ativos formados por estas espécies animais. A principal via de eliminação é a renal.
Farmacodinâmica
pregados como analgésicos adjuvantes. O mecanismo de ação dos agonistas alfa-2 consiste, basicamente, na estimulação dos receptores alfa-2 adrenérgicos, impedindo a liberação de noradrenalina central e periférica pela inibição do influxo de íons cálcio na membrana neuronal e diminuindo, assim, a excitação do SNC. Com isso, este grupo farmacológico permite a promoção de efeito calmante, analgésico, miorrelaxante e redutor da capacidade de responder a estímulos, além de induzir hipotermia e bradicardia.
 A ação destes fármacos baseia-se na interação com o sistema adrenérgico na medula espinhal, inibindo a transmissão central de informação nociceptiva. Assim, essa atuação sobre o sistema nervoso central (SNC) se dá pela inibição dos receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos, que se localizam principalmente na ponte encefálica e na medula espinhal, mas também podem atuar nos receptores alfa-1 pós-sinápticos, que estão presentes na musculatura lisa dos vasos periféricos. Atua também em receptores alfa-2 adrenérgicos localizados no locus coeruleus, núcleo noradrenérgico predominante do cérebro, resultando em importante aumento da atividade de interneurônios inibitórios, incluindo os que estão relacionados à via do ácido gama-aminobutírico (GABA), resultando em depressão do SNC.
MPA - FENOTIAZÍNICOS – ACEPROMAZINA - 0,5 - 1 mL / 100 kg - IV
FARMACOCINÉTICA
são absorvidos pelo trato gastrintestinal e por via parenteral. Uma vez absorvidos, são amplamente distribuídos pelos tecidos (principalmente fígado, pulmões e encéfalo), sofrendo diferentes processos de biotransformação (oxidação, hidroxilação, conjugação), sendo eliminados pela urina e também pelas fezes.
FARMACODINÂMICA
Atuação em receptores α1, muscarínicos, serotoninérgicos e histaminérgicos
Tranquilizantes, por depressão do tronco cerebral e conexões para o córtex cerebral Antagonismo competitivo com a dopamina
Bloqueio periférico nos receptores alfa-1 causando a diminuição na resistência vascular periférica, hipotensão, diminuindo o volume sistólico e o débito cardíaco, com ação de depressão do miocárdio;
Respiratório – bradipneia com amplitude compensatória
Ação termolítica
Bloqueio do centro termorregulador
Ação antiemética
Centro do vômito (zona de gatilho quimiorreceptora)
Ação anti-histamínica
Receptores H1 histamínicos
CETAMINA - Derivados da fenciclidina – indução
Farmacocinêtica- 
Absorção: Os derivados da fenciclidina podem ser administrados por via oral, intramuscular, intravenosa ou intranasal, dependendo do composto específico. A absorção pode ser rápida e completa, especialmente quando administrada por via intravenosa.
Distribuição: Esses compostos têm uma distribuição ampla pelo organismo, atravessando facilmente a barreira hematoencefálica e atingindo o sistema nervoso central, onde exercem seus efeitos farmacológicos. Eles também podem se acumular em tecidos adiposos, prolongando sua ação.
Metabolismo: Os derivados da fenciclidina são metabolizados principalmente no fígado por diferentes enzimas do sistema citocromo P450. Os metabólitos resultantes são geralmente inativos e eliminados principalmente pela urina.
Meia-vida: A meia-vida dos derivados da fenciclidina varia, mas geralmente é relativamente curta, o que contribui para uma rápida recuperação após a administração. No entanto, podem ocorrer efeitos prolongados em caso de doses elevadas ou administração repetida devido ao acúmulo nos tecidos adiposos.
Eliminação: Os metabólitos inativos dos derivados da fenciclidina são excretados principalmente pela urina. A eliminação pode ser influenciada por fatores como função renal, pH urinário e taxa de fluxo urinário
Farmacodinâmica – 
Os derivados da fenciclidina (PCP) são uma classe de agentes anestésicos dissociativos que incluem substâncias como a fenciclidina (PCP), a cetamina e a dizocilpina (também conhecida como "angel dust"). A farmacodinâmica desses compostos está principalmente associada à sua interação com os receptores NMDA (N-metil-D-aspartato) no sistema nervoso central. Aqui estão alguns aspectos da farmacodinâmica dos derivados da fenciclidina:
Antagonismo dos Receptores NMDA: Os derivados da fenciclidina atuam principalmente como antagonistas não competitivos dos receptores NMDA. Esses receptores estão envolvidos na transmissão do sinal de dor e na regulação da plasticidade sináptica. Ao bloquear esses receptores, os derivados da fenciclidina interferem na transmissão de sinais nociceptivos e na modulação da dor.
Anestesia Dissociativa: A ação nos receptores NMDA leva a um estado de anestesia dissociativa, no qual o paciente parece dissociado do ambiente, mas ainda mantém reflexos protetores básicos. Esse estado é caracterizado por uma desconexão entre os sistemas sensoriais e emocionais do cérebro, resultando em analgesia, amnésia e sedação.
Estimulação Cardiovascular: Assim como a cetamina, os derivados da fenciclidina podem causar estimulação cardiovascular, incluindo aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. Esses efeitos são mediados por mecanismos de ativação simpática e podem ser úteis em alguns casos, mas também requerem monitoramento cuidadoso para evitar efeitos adversos.
Efeitos Psicomiméticos: Os derivados da fenciclidina,especialmente o PCP, podem causar efeitos psicomiméticos intensos, incluindo alucinações, comportamento agressivo e delírios. Esses efeitos são mais comuns em doses mais altas e podem ser problemáticos durante a recuperação da anestesia.
ISOFLURANO – anestésico inalatório
FARMACODINÂMICA
· Não é compartilhado um único local de ação por todos os anestésicos inalatórios.
· O mecanismo de ação da maioria dos anestésicos inalatórios é pouco compreendido.
· Os anestésicos inalatórios atuam dentro do SNC:
· Interação de recetor variável:
· Acetilcolina (nicotínico e muscarínico)
· GABA
· NMDA
· Glutamato
· Glicina
· Serotonina (também conhecida como 5-hidroxitriptamina (5-HT))
· Aumenta a fisiologia dos canais iónicos relacionados com o recetor:
· K
· Cl
· Depressão das vias de neurotransmissão
Efeitos fisiológicos
Efeitos gerais de classe (agentes individuais podem ter propriedades únicas):
· Alvos terapêuticos desejados:
· Sedação (perda reversível da consciência)
· Analgesia
· Amnésia
· Relaxamento/imobilidade da musculatura esquelética
· Efeitos cardiovasculares:
· Depressão miocárdica
· ↓ Pressão arterial
· Efeitos respiratórios:
· Depressão respiratória
· Taquipneia:
· N 2 O
· Desflurano
· Broncodilatação:
· Halotano
· Sevoflurano
· Isoflurano
· Irritação das vias aéreas:
· Isoflurano
· Desflurano
· Efeitos cerebrais:
· ↓ Utilização de glicose cerebral
· ↑ Fluxo sanguíneo cerebral
· ↑ Pressão intracraniana (PIC)
· Efeitos renais:
· ↑ Resistência renovascular
· ↓ Fluxo sanguíneo renal
· ↓ Débito urinário
FARMACOCINÉTICA
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
Quanto maior a concentração inalada (V%), maior será a tensão anestésica alveolar e, portanto, o gradiente de pressão parcial (mm Hg) para cada vapor ou gás, será (lei de Dalton). Consequentemente, quanto maior a concentração inalada, mais rapidamente o anestésico inalante se difundirá através do alvéolos. A taxa de difusão é diretamente proporcional a as diferenças de pressão na cavidade oral e no alvéolos (lei de Fick). A taxa de difusão é inversamente proporcional ao tamanho molecular (lei de Graham). 
O limite superior da concentração inspirada de um agente inalante é determinado pela pressão de vapor (mmHg) desse agente, que por sua vez depende da temperatura. O sistema de administração anestésica é um importante fator na determinação da concentração anestésica inspirada. Características do circuito respiratório que são importantes são o volume do sistema, a quantidade de componentes de borracha ou plástico, quantidade de gás fresco entrada no circuito, posição do vaporizador em relação a
o circuito (STEFFEY, 1996, STOELTING, 1999).
A ventilação minuto afeta diretamente o movimento do vapor anestésico para dentro dos alvéolos. Aumento da taxa e profundidade de ventilação aumentará a entrega da mistura anestésica para os alvéolos. A inalação de anestésicos voláteis não altera o carbono tensão de dióxido e água nos alvéolos, mas os anestésicos voláteis irão deslocar N2 e O2 nos alvéolos. A tensão alveolar ou pressão parcial de um anestésico inalante variam com a absorção pelo sangue e tecidos, aquecimento efeito de gases frios dentro dos alvéolos e presença
de outros gases ou vapores.
Fatores que aumentam a pressão parcial alveolar (mm Hg) de uma inalação
anestésico são aumento da vaporização (V%), aumento do fluxo de gás fresco ("/min), diminuição do volume de circuito respiratório do paciente ("), aumento do ventilação (ml/kg/min), diminuição do espaço morto ("), diminuição da solubilidade do sangue/gases, diminuição da débito (“/min) e diminuição do gradiente anestésico alvéolo-venoso (STEFFEY, 1996).
Difusão de um gás anestésico no o sangue é diretamente proporcional ao tamanho da superfície alveolar exposta ao gás. A difusão é indiretamente proporcional à espessura da camada alveolar membrana. A difusão é um processo físico determinado pelo coeficiente de solubilidade dos gases, peso molecular, gradiente de pressão do alvéolo e plasma. O coeficiente de partição (solubilidade) é a razão entre o número de moléculas de um gás anestésico existente em duas fases (solvente/gás). Isto indica a solubilidade de um gás anestésico em um determinado tecido, sangue ou material inerte. Um inalante
anestésico com baixo coeficiente de partição numérico saturará rapidamente o sangue e os tecidos; 
Assim, o os tempos de indução e recuperação serão rápidos. Um anestésico inalante com um alto coeficiente de partição numérico demorará a saturar o sangue e os tecidos; assim, os tempos de indução e recuperação serão lentos
(Tabela 2) (STOELTING, 1999). Fluxo sanguíneo pulmonar, a quantidade de sangue fluindo pelos pulmões, ajudará a determinar a quantidade de gás anestésico captado pelos alvéolos.
Quanto mais sangue for exposto ao anestésico, maior será a mais moléculas se moverão para o sangue (STEFFEY, 1996).
A quantidade de gás anestésico que passa tecidos (absorção tecidual) depende do grau da perfusão do tecido e da solubilidade do
gás anestésico (coeficiente de solubilidade = partição coeficiente) no tecido. Tecidos altamente perfundidos receber e absorver a maior parte do gás anestésico retirado dos alvéolos. Aproximadamente 75% dos o débito cardíaco perfunde o cérebro, o coração, os pulmões, o fígado, rins, intestinos e glândulas endócrinas (6-10% da massa corporal). Esses tecidos são os primeiros a atingir equilíbrio durante a absorção de um gás anestésico e
o primeiro a desnaturar. 
Aproximadamente 20% dos o débito cardíaco perfunde os músculos e a pele (50% da massa corporal). Esses tecidos são os próximos
atingir o equilíbrio. Aproximadamente 5% dos pacientes cardíacos a saída perfunde o tecido adiposo (20% do corpo massa). O tecido adiposo atinge o equilíbrio lentamente (STEFFEY, 1996).
As células ricas em lipídios (cérebro) ocupam mais gás anestésico do que as células pobres em lipídios. Anestésico A absorção pelo cérebro é diretamente proporcional à quantidade de perfusão das células cerebrais. Anestésico
a captação do cérebro depende do fluxo sanguíneo cerebral, barreira hematoencefálica e conteúdo lipídico do cérebro. 
A absorção anestésica é o produto de três fatores: solubilidade (sangue/gás = S), débito cardíaco (CO) e a diferença na pressão parcial anestésica entre o alvéolo (PA) e o sangue venoso (PV) que retorna aos pulmões. Observe que se qualquer um desses três fatores for igual a zero, não há mais absorção de
anestésico pelo sangue. 
Captação = S x CO x (PA – Pv/Pbar) Pbar = pressão barométrica em mmHg
(STEFFEY, 1996, STOELTING, 1999).
Os anestésicos inalatórios não são quimicamente inerte. Eles sofrem vários graus de metabolismo (Tabela 2) principalmente no fígado, mas também para menor grau no pulmão, rim e trato intestinal. O a importância disso é dupla. Primeiro, de uma forma muito limitada da mesma forma que os anestésicos mais antigos, o metabolismo pode facilitar a recuperação anestésica. Em segundo lugar, e mais importante, é o potencial de toxicidade aguda e crónica por metabólitos intermediários ou finais nos rins, fígado, e órgãos reprodutivos (COLLINS 1996, STOELTING 1999).
Potência anestésica (Potência = 1 / Concentração Alveolar Mínima, ou MAC) de um o anestésico inalatório está inversamente relacionado ao MAC.
MAC é definido como a concentração alveolar mínima de um anestésico inalatório em uma atmosfera (760mm Hg) que produz imobilidade em 50% dos sujeitos expostos a um estímulo nocivo supramáximo (EGER II et al., 1988, STEFFEY, 1996).
Item C - O(s) PROTOCOLO(s), PROCEDIMENTO(s) e TÉCNICA(s) anestésica(s) adequada(s);
Pré-anestésico:
Xilazina: 0,05-0,1 mg/kg por via intramuscular para sedação e analgesia.
Acepromazina: 0,05-0,1 mg/kg por via intramuscular para potencializar a sedação.
Anestesia Induzida:
Cetamina: 2-5 mg/kg por via intravenosa para indução da anestesia dissociativa.
Manutenção da Anestesia:
Isoflurano: Administrado em concentrações entre 1,5% e 2,5% em oxigênio através de um equipamento de anestesia inalatória para manter a anestesia durante o procedimento cirúrgico. A concentração pode ser ajustada conforme necessáriopara manter a profundidade anestésica adequada.
Fluidoterapia: Administração de solução fisiológica intravenosa para manter a hidratação e a pressão arterial durante o procedimento.
Suporte nutricional: Dependendo da duração da operação e da condição prévia do animal, pode ser necessário fornecer suporte nutricional durante o procedimento. Isso pode incluir administração de fluidos intravenosos contendo eletrólitos para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a glicemia. Soro glicosado por exemplo. 
ITEM D As POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES e as CONDUTAS a serem adotadas.
Hemorragia: Hemorragia excessiva pode ocorrer durante o procedimento cirúrgico. Se isso acontecer, é importante identificar a fonte da hemorragia e controlá-la imediatamente. Isso pode envolver a aplicação de ligaduras, cauterização ou o uso de agentes hemostáticos. Se a hemorragia for severa, pode ser necessário transfusões de sangue ou fluidoterapia para manter a pressão arterial.
Perfuração do trato gastrointestinal: Durante a ruminotomia, há o risco de perfuração acidental do trato gastrointestinal, especialmente se houver aderências ou lesões pré-existentes. Se isso ocorrer, medidas devem ser tomadas para reparar a perfuração e prevenir a contaminação peritoneal. Isso pode exigir suturas cuidadosas e, em alguns casos, tratamento com antibióticos para prevenir infecções secundárias.
Complicações respiratórias: O uso de anestésicos e a posição do animal durante a cirurgia podem aumentar o risco de complicações respiratórias, como atelectasia ou broncoaspiração. É importante manter uma ventilação adequada durante o procedimento e monitorar de perto a função respiratória do animal. Se ocorrerem complicações respiratórias, medidas de suporte respiratório, como administração de oxigênio suplementar ou ventilação assistida, podem ser necessárias.
Choque: O trauma cirúrgico, a perda sanguínea e as alterações na perfusão tecidual podem levar ao desenvolvimento de choque hipovolêmico. Se sinais de choque, como mucosas pálidas, taquicardia, hipotensão e letargia, forem observados, medidas devem ser tomadas para restaurar a perfusão tecidual adequada. Isso pode incluir administração de fluidoterapia, transfusões de sangue e suporte cardiovascular com agentes vasoativos, se necessário.
Infecção: Existe o risco de infecção após a cirurgia, especialmente se houver contaminação durante o procedimento. Se sinais de infecção, como febre, secreção purulenta ou aumento da dor, forem observados, é importante iniciar o tratamento com antibióticos adequados e realizar cuidados locais para prevenir a disseminação da infecção.

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