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GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 1 Gilberto Manhiça, MD, MSc – gmmanhica@hotmail.com Nutrição Nutrição Objectivos educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 2 Identificar os objectivos da nutrição Descrever o que é a dieta Descrever as funções da dieta Explicar as necessidades do provimento de energia e factores que determinam a sua variação. Identificar as fontes de energia e sua relativa importância. Caracterizar o que é nutriente Identificar os grupos principais de nutrientes e suas funções. Descrever as características moleculares das principais fontes de energia e as transformações requeridas para atingirem o meio interno. Nutrição Objectivos educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 3 Descrever as características químicas gerais das moléculas provedoras de energia -Amino ácidos, ligação peptídica, conformação espacial, desnaturação e factores que provocam desnaturação Identificar enzimas participantes na digestão das proteínas e locais de actividade. Identificar os mais comuns monossacáridos no organismo Identificar os dissacáridos e polissacáridos mais prevalecentes da dieta. Descrever as funções dos dissacáridos e polissacáridos predominantes da dieta. 3 Nutrição Objectivos Educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 4 Identicar os locais e participantes na digestão dos macronutrientes Explicar a estrutura dos triglicéridos Identificar os ácidos gordos essencias Descrever as funções dos ácidos gordos essenciais. Identificar locais e enzimas envolvidas na digestão das gorduras. Explicar emulsificação, lipoproteína, quilomicronas Explicar o que é a Taxa Metabólica Basal e efectuar o seu cálculo. Identificar os factores que afectam a TMB Nutrição Objectos da Nutrição GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 5 Nutrição Composição dos alimentos Química Grupos de nutrientes Uso dos alimentos pelo organismo Relação entre variados estadios fisiológicos e patológicos e nutrição Dieta Todos alimentos consumidos por um organismo Hábitos dietéticos Nutrição Função da Dieta GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 6 Funções da Dieta Manter Homeostase Fornecimento de Energia Participar no crescimento Homeostase Organismo dinâmico Morte celular Substituição das células mortas Nutrição Funções da Dieta e Energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 7 Dieta Alimentos fornecem blocos de construção de células novas Electrólitos Água Manutenção do meio interno: homoestase Energia Consumo obrigatório pelo organismo Respiração, digestão, movimento, pensar, trabalho, sintese celular, etc. Cerca de 65 a 70% do peso corporal magro é constituído pela água; 35% extracelular, plasma 3 l. 1 ml de H2O por cada Cal. 7 Nutrição Energia; fontes e factores que afectam necessidades GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 8 Energia Fornecida pelo nutrientes Carbohidratos, Lípidos, Proteínas Necessidades determinadas pela idade, actividade, estado fisiológico ou patológico Infância Gravidez Lactação Hipertiroidismo Hipotiroidismo Nutrição Nutriente; definição, grupos principais e funções GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 9 Nutriente Químico necessário para: Sobrevivência Crescimento Utilizada no metabolismo do organismo originária do ambiente. Funções Principais dos Nutrientes Carbohidratos e Lípidos - primárias fontes de energia Proteínas – blocos construtores e energia Vitaminas e minerais - cofactores Nutrição Nutrientes; Grupos Principais e Funções GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 10 Minerais – osmolaridade e rigidez estrutural. Água – solvente e meio de transporte no sistema circulatório. Funções principais dos Nutrientes da Dieta Nutriente Função principal Carbohidratos Energia Lípidos Energia Proteínas Blocosconstrutores e energia Vitaminas Cofactores para enzimas Minerais Cofactorespara enzimas e pressão osmótica Água Solvente, transporte vascular Nutrição Composição dos Alimentos e acesso ao meio interno GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 11 Componentes principais dos alimentos Proteínas, lípidos e carbohidratos. Acesso ao meio interno feito após transformação em formas mais simples – digestão Transporte através da mucosa para a corrente sanguínea – absorção Nutrição Objectivos educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 12 Identificar os objectivos da nutrição Descrever o que é a dieta Descrever as funções da dieta Explicar as necessidades do provimento de energia e factores que determinam a sua variação. Identificar as fontes de energia e sua relativa importância. Caracterizar o que é nutriente Identificar os grupos principais de nutrientes e suas funções. Descrever as características moleculares das principais fontes de energia e as transformações requeridas para atingirem o meio interno. Nutrição Objectivos educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 13 Descrever as características químicas gerais das moléculas provedoras de energia -Amino ácidos, ligação peptídica, conformação espacial, desnaturação e factores que provocam desnaturação Identificar enzimas participantes na digestão das proteínas e locais de actividade. Identificar os mais comuns monossacáridos no organismo Identificar os dissacáridos e polissacáridos mais prevalecentes da dieta. Descrever as funções dos dissacáridos e polissacáridos predominantes da dieta. 13 Nutrição Objectivos Educacionais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 14 Identicar os locais e participantes na digestão dos macronutrientes Explicar a estrutura dos triglicéridos Identificar os ácidos gordos essencias Descrever as funções dos ácidos gordos essenciais. Identificar locais e enzimas envolvidas na digestão das gorduras. Explicar emulsificação, lipoproteína, quilomicronas Explicar o que é a Taxa Metabólica Basal e efectuar o seu cálculo. Identificar os factores que afectam a TMB Nutrição Proteínas; estrutura geral dos aminoácidos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 15 Estrutura Química dos Principais Grupos de Nutrientes Proteínas Polímeros de -aminoácidos Nutrição Proteínas; estrutura geral dos aminoácidos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 16 -Aminoácidos Estrutura geral Grupo carboxílico, Amino e R no carbono . R- alquil, aril ou heterocíclico Mais de 20 diferentes tipos de substituintes do R. Nutrição Proteínas; ligação peptídica GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 17 As proteínas são resultado da junção de vários aminoácidos. No processo, forma-se agua cujos atomos são originários dos grupos amino e carboxilo por constituir a ligação peptídica. 17 Nutrição Proteínas; conformação espacial, desnaturação e digestão GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 18 Conformação Estado nativo Digestão proteica inicia com a desnaturação, via: Exposição aos ácidos Calor Trituração, esmagamento As ligações peptídicas permitem que os diferentes componentes dos resíduos de aminoácidos assumam posicionamento espacial que determina a apresentação espacial da proteína como um todo - estado nativo Digestão ocorre após a desnaturação – destruição do estado nativo - das proteínas. Sucos pancreáticos ricos em NaHCO3 neutralizam ácido do estómago. 18 Nutrição Proteínas; digestão-enzimas GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 19 Acção enzimática Pepsina Renina Tripsina, quimiotripsina, elastase e carboxipeptidase - pH 8, intestino delgado pH 1, estómago Nutrição Proteínas; digestão carbohidratos; características GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 20 Mucosa intestinal – aminopetidades e dipeptidases Absorção Captação feita pelo fígado, na maior parte. Os açúcares da dieta tem na sua composição, frequentemente, várias unidades monoméricas. A mais comum de todas elas é a glucose/glicose. Outras que são frequentes são a galactose (na constituição da lactose, açúcar do leite) e fructose (na constituição da sacarose, açúcar da cana do açúcar e beterraba) 20 Nutrição Proteínas; digestão carbohidratos; características GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 21 Carbohidratos Dieta contém açúcares digeríveis: amido, sacarose, lactose, glicogénio Não digeríveis – fibras: celulose Tem mais do que uma unidade constituinte Nutrição Carbohidratos; monossacáridos mais comuns GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 22 Os monossacáridos são representados pelas primeiras três letras; Glucose – Glu, Galactose – Gal, Fructose - Fru 22 Nutrição Carbohidratos; ligação glicosídica GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 23 Ligação glicosídica 23 Nutrição Carbohidratos – digestão; local, enzimas e produtos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 24 Digestão incia na boca - amilase salivar Interrompida no estómago – inactivação da amilase Retoma no duodeno – amilase pancreática Mucosa Intestinal – dissacaridases - maltase, isomaltase, lactase, sacarase Producto final - Glucose, Fructose e Galactose Galactose e Fructose convertidos em Glucose-fígado Carbohidratos não digeríveis - fibra Fibras são na maior parte dos casos polímeros de glicose em ligação glicosídica. 24 Nutrição Lípidos; função, formas comuns, tipos de ác. Gordos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 25 Lípidos Mais comum – triglicéridos Provedores de energia Composição Glicerol + 3 ácidos gordos Nutrição Lípidos; tipos de ác. Gordos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 26 Ácidos gordos Saturados Insaturados Ésteres de colesterol Nutrição Estrutura dos triglicéridos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 27 Nutrição Estrutura dos fosfolípidos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 28 Nutrição Estrutura dos ác. Gordos insaturados GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 29 Nutrição Digestão dos lípidos; emulsificação GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 30 Digestão precedida pela emulsificação Os lípidos são hidrofóbicos. Não se misturam com o meio aquoso do tubo digestivo. Contudo, a sua degradação é realizada durante a sua interação com as enzimas que são hidrofílicas. A mediação é feita pelos sais biliares que por serem anfifáticos podem interagir com compostos hidrofóbicos no meio aquoso, solubilizando-os. Emulsificação – provém da palavra leite - em Latin; o leite é composto por água e gordura, entre outros componentes. 30 Nutrição Lípidos; emulsificação GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 31 Emulsificação dos Lípidos 31 Nutrição Lípidos; digestão enzimas e cofactores substratos e produtos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 32 Enzimas envolvidas na digestão dos diferentes tipos de lípidos componentes da dieta. 32 Nutrição Lípidos; absorção e transporte plasmático GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 33 Absorção e transporte plasmático Transportadores específicos no epitélio intestinal Quilomicronas Quilomicronas tem na sua composição os produtos da digestão dos lípidos-hidrofóbicos-e meio proteico na superficie que permite a compatibilização com o meio aquoso plasmático. 33 Nutrição Energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 34 Energia Mais importantes funções da alimentação Necessária transformação interna para nutrientes fornecerem energia Oxidação do C e H contidos com formação do CO2 e H2O resulta produção do ATP. Podem ser armanzenados Nutrição Energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 35 Oxidação, armazenagem e síntese de novos componentes do organismo – metabolismo Catabolismo – oxidação; transformação dos componentes orgânicos mais complexos em simples. Anabolismo – síntese dos nutrientes complexos a partir dos mais simples Nutrição Quantificação da energia, Necessidades diárias GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 36 Quantificação da energia nos alimentos Definição de cal Kcal = Cal Necessidade Diárias de Energia Taxa de Metabolismo Basal Energia necessária para manter um indivíduo acordado em repouso físico, digestivo e emocional. A energia usada resulta da oxidação do Carbono e Hidrogénio, contidos nos nutrientes provedores de energia, com a consequente formação de CO2 e H2O. Quantificação da energia é feita no calorímetro, com O2 a 1 atm, e a energia necessária para aquecer 1oC a 1g de água. Uma cal é um valor demasiado pequeno. Usado seu múltiplo Kcal ou Cal. Em Unidade Internacionais KJ=Cal/4,185. 36 Nutrição Necessidades diárias de energia, taxa de metabolismo basal GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 37 Actividades Diárias TMB = Peso(Kg) x 24 Kcal/Kg ou Peso(Kg) x 100Kj/Kg Afectada pelo: crescimento, inanição, exercício, febre, hipotiroidismo e hipertiroidismo Por cada aumento de 1oC, a TMB aumenta 12% 37 Nutrição Efeito das actividades sobre as necessidades energéticas GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 38 Efeito da Actividade sobre as Necesidades Energéticas Efeito doNível de Actividade Física sobre as Necessidades Diárias de Energia de um Indivíduo Saudável. Nívelda Actividade Acréscimo de energia sobre TMB (%) Sedentário 30 Moderado 40 Activo 50 Repare que as necessidades energéticas são proporcionais ao peso do indivíduo em causa. 38 Nutrição Necessidades diárias de energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 39 Efeito da Actividade sobre as Necessidades Energéticas Ex: Peso: 90 kg Actividade Sedentário: 30% acima da TMB. TMB = Peso(Kg) x 24Kcal/Kg 90 Kg x 24 Cal/Kg 2160 Cal NDE= Necessidades Diárias de Energia. 39 Nutrição Necessidades diárias de energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 40 NDE = TMB + (TMB*0.3) TMB*0.3 = 2160 Cal x 0,3 = 648 Cal 2160 Cal + 648 Cal = 2208 Cal Nutrição Efeito da doença sobre necessidades diárias de energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 41 Necessidades de Energia dos Doentes Estimativas dasNecessidades de Energia no Doente e Durante a Convalescença Estado do Doente Acréscimo de Energia Repouso após doença não cirúrgica 10 Repouso apósintervenção cirúrgica 20 Repouso após traumatismo 25 Infecçãograve 35 Recuperação de uma queimadura grave 50 a 300 Ambulatório 30 O acréscimo de energia é sobre a Taxa do Metabolismo Basal. 41 Nutrição Efeito da doença sobre necessidades diárias de energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 42 Necessidades de Energia nos Doentes Ex: Peso: 90 kg Actividade Sedentário: 30% acima da TMB. Doença Infecciosa Severa TMB = Peso x 24Cal/Kg = 90 Kg x 24 Cal/Kg = 2160 Kcal Acréscimo causado pela Infecção grave = 2160 Kcal x 0,35 Nutrição Efeito da doença sobre necessidades diárias de energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 43 Acréscimo causado pela Infecção grave = TMB x 0,35 = 2160 Kcal x 0,35 = 756 Kcal NDE = TMB + Acréscimo da Doença = 2160 Kcal + 756 Kcal = 2916 Kcal Nutrição Conteúdo Energético dos Alimentos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 44 Conteúdo Energético dos Alimentos Energia Obtida dos Nutrientes QuantidadeMédia de Energia Nutriente Cal/g Kj/g Carbohidratos 4 17 Lípidos/Etanol 9 37 Proteínas 4 17 Os conteúdos energéticos dos nutrientes na tabela são maiores quando obtidos no calorímetro. O metabolismo e digestão provocam perdas de 2 a 3% do conteúdo energético dos carbohidratos e lípidos, chegando a 30 % nas proteínas devido a síntese da ureia. 44 Nutrição Necessidades Diárias Recomendáveis GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 45 Necessidades Diárias Recomendáveis Finalidade de uma dieta equilibrada – manter organismo saudável. ConsumoMédio de Nutrientes Energéticos Total de Energia Consumida (%) Nutriente Actual Recomendada Proteínas 15 15 Carbohidratos 48 55 Lípidos 37 30 Por a manutenção do organismo não variar diariamente, significa que um aporte das mesmas quantidades diariamente de cada nutriente seria suficiente para esse fim. Daí que se designe de necessidades diaria recomendáveis. 45 Nutrição Adenosina trisfosfato; funções características GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 46 Adenosina Tris Fosfato – ATP Nas células, armazena energia provida pelos alimentos Cerca de 40% da energia dos alimentos ATP + H2O ADP + Pi + 7,5 Cal/mol ATP + H2O AMP + PPi + 7,5 Cal/mol O remanescente da energia é liberto na forma de calor. 46 Nutrição Patologias relacionadas ingesta inadequada energia GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 47 Marasmo Deficit prolongado de aporte energético Obesidade Sistemático aporte excessivo de energia Índice de Massa Corporal = Peso/(Altura em metros)2 47 Nutrição Necessidades de nutrientes GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 48 Gorduras Colesterol Constituinte das membranas, lipoproteínas, substrato para sintese de hormonas esteroides. Envolvido na génese da aterosclerose. Nutrição Conteúdo de Colesterol nos Diversos Alimentos GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 49 Nutrição Necessidades de nutrientes GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 50 Ácidos Gordos Duas séries de ácidos gordos poliinsaturados são essenciais: -6 e -3 -6 substrato na síntese de eicosanoides 1% das necessidades energéticas -3 substrato para a síntese dos ácidos eicosapentenoicos e docosahexanoicos Uteis para função saudável células excitáveis. 350 a 400 mg/dia. - é a designação do último carbono, metil, cadeia alifática do ácido gordo. O número refere-se ao carbono que contém a ligação dupla a partir do carbono (metil). Eicosanoides – prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos. -6 – produtos de plantas -3- produtos de algas das aguas profundas. 50 Nutrição Necessidades de nutrientes GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 51 Nutrição Necessidades de nutrientes; carbohidratos e proteínas GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 52 Carbohidratos Vitamina C único essencial Evitar cetose com 5g por cada 100 Cal – mínimo de 20% das necessidades energéticas Proteínas Dos 21 aa, 10 são essencias Nutriente diz-se essencial quando é vital e não pode ser sintetizado pelo organismo. 52 Nutrição Necessidades de nutrientes; amino ácidos essenciais GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 53 Amino ácidos Essencias Todosadultos e crianças Crianças Prematuros Isoleucina Arginina Cisteína Leucina Histidina Tirosina Lisina Metionina Triptofano Treonina Valina Fenilalanina Nutrição Necessidades de nutrientes; proteínas-balanço de nitrogénio GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 54 Balanco de Nitrogénio Consumo de Proteínas oferece blocos construtivos para a síntese de proteínas e demais compostos nitrogenados. AA não usados na síntese há aproveitamento do esqueletos de carbono e excreção do nitrogénio Balanço de Nitrogénio – diferença entre nitrogénio consumido e excretado Excreção – fecal, suor, urina. 54 Nutrição Balanço do nitrogénio, valor biológico da proteína GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 55 Positivo – Nitrogénio consumido é maior que o excretado Gravidez, infância, convalescença Negativo – excreção do nitrogénio maior que o consumo Inanição, malnutrição, doença, queimaduras, traumatismo Valor Biológico da Proteína Qualidade da satisfação dos amino ácidos requeridos para síntese Nutrição Valor biológico da proteína GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 56 Valor biológico das proteínas Maior nas proteínas de origem animal. Medida por comparação com ovoalbumina – 100. Necessidades diárias de proteínas calculadas para proteína com valor Biológico de 70 NDR – 56g. Gelatina é de origem animal mas, tem pobre valor biológico. 56 Nutrição Vitaminas GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 57 Vitaminas Vitaminas Lipossolúveis – ADEK Visão, metabolismo ósseo, anti oxidante, coagulação Vitaminas Hidrossolúveis Tiamina – descarboxilação oxidativa - Beriberi Niacina – redox intracelular - pelagra Nutrição Vitaminas hidrossolúveis GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 58 Vitaminas Hidrossolúveis Riboflavina – redox intracelular Piridoxina – transaminação - anemia Ácido pantonténico – coenzima A, metabolismo dos ác. gordos Biotina – carboxilação – dermatite, alopécia Cobalamina – transferência de grupos metil – anemia perniciosa Acido fólico – síntese de ac. Nucleicos – anemia megaloblástica Acido Ascórbico – hidroxilação; síntese do colagénio - escrobuto Nutrição GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 59 Vitamina A Retinol Encontrado nos óleos do peixe - caroteno Provido pela cenoura e demais plantas Clivagem oxidativa origina duas moléculas de retinal Retinal reduzido para todo trans retinol Caroteno é um pigmento amarelo da cenoura e outros frutos. Mesmas competencias e capacidade que a vitamina A. 59 Nutrição GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 60 Absorvido no intestino Esterificado com ácido gordo antes de transportado para o fígado Transportado - retinol binding protein liga-se a pré albumina retinol captado pela retina Deficiência causa cegueira nocturna Nutrição Vitamina A-fontes, funções, metabolismo, deficiência GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 61 Ciclo visual Vitamina A - visão preto e branco e a cores Cones e bastonetes Expressão genética Cegueira nocturna, secura das mucosas, hiperqueratose das células epiteliais. Na retina o retinol é de novo oxidado e depois isomerizado para cis retinal – retinal isomerase. 61 Nutrição Ciclo visual GM, 2014 DeptoCiênciaFisiológicas/FacMed/UEM 62 A absorção da luz pela rodopsina produz a isomerização do 11-cis-retinal para todo trans retinal. Segue-se, então, a dissociação do todo trans retinal da rodopsina. O todo trans retinal é então reduzido pela retinal desidrogenase para todo trans retinol. Este é transferido para as celulas RPE ou para as células de Muller onde é isomerizado para 11 cis retinol. Na células RPE sofre oxidação posterior enquanto nas celulas de Muller o 11 cis retinol retorna aos cones ou bastonetes volta a complexar-se a opsina. Caso seja proveniente das células de Muller o 11-cis-retinol retorna aos cones onde é reoxidado. 62
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