Buscar

Recomendação de Macronutrientes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profª.: Germana Elias Reis
Recomendações nutricionais
MACRONUTRIENTES
Profª.: Germana Elias Reis
Nutricionista
Mestre em Nutrição e Saúde
Pós-graduanda em nutrição clínica funcional
Professora de nutrição de graduação e pós-graduação 
Curso de nutrição
Nutrição e dietética
Carboidrato
 Biomolécula mais abundante na natureza
 Também chamados:
 Unidos por ligações glicosídicas α1-4, α1-β2 
(sacarose), α1-6; (amilose e amilopectina) ou ligações β
(fibras)
*DUFTY, W. Sugar Blues: o gosto amargo do acucar. 8ed – Sao Paulo: Ground, 2009.
EGASHIRA, E. M. Grupo do arroz, pao, massa, batata e mandioca. In: PHILIPPI, S. T. Piramide dos alimentos: fundamentos basicos da nutricao. Barueri, SP: Manole, 2008. 
cap. 2, p31-68.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Introducao aos carboidratos. In: Bioquimica ilustrada. 4ed – Porto Alegre: Artmed, 2009. cap. 7, p. 83-90.
Glicídios
hidratos de carbono
açúcares
Carboidrato
Funções e classificações
 imediata (monossacarídeos) 
 ou tardia (glicogênio/amido)
 membranas (glicoproteínas), paredes celulares(celulose, 
pectina), exoesqueletos (mucopolissacarídeos)
ENERGÉTICA
ESTRUTURAL
Classificações
 De acordo com o grau de polimerização, isto é,
segundo o número de ligações glicosídicas presentes
na molécula
Três a nove monossacarídeos
Mínimo 10 monossacarideos
Utilização (metabolismo celular)
 Glicose:
 É o monossacarídeo de maior importância para o ser humano
Uma vez no citoplasma, a glicose será direcionada para:
 Utilização imediata (glicólise, ciclo de Krebs, ciclo das pentoses)
 Estoque no fígado ou músculo (glicogênese hepática e muscular)
 Estoque nos adipócitos (convertida em triglicérides - lipogênese)
Utilização (metabolismo celular)
 Galactose 
 É o monossacarídeo presente na estrutura da lactose 
(leite)
 Faz parte da constituição do tecido nervoso (cerebrose) 
– fase inicial da vida
 Utilização
 Incorporadas à via glicolítica (convertidas em glicose)
Utilização (metabolismo celular)
 Frutose:
 Faz parte da sacarose (juntamente com a glicose)
 Possui um grau de doçura superior a sacarose (30% mais 
doce)
 Envolvido na fertilidade (energia)
 Utilização
 Incorporadas à via glicolítica (convertidas em glicose) ou via das 
pentoses-fostatos (frutose)
Carboidrato
 O carboidrato é o nutriente que mais contribui como VET da 
dieta (baseado nas recomendações atuais)
 Recomendações:
 FAO/OMS e IOM
Carboidrato
 O IOM (2002) estabeleceu limites mínimos de fornecimento 
de carboidrato a serem utilizados, baseado na quantidade 
mínima de glicose para função cerebral (130g/dia)
 O consumo habitual da população é muito superior a esse 
valor
AMDR CHO – de 45 a 65% do VET
Carboidrato
 FAO/OMS (2004a)
 Recomendação segundo a participação energética da 
dieta
 “Açúcares livres”: <10%
CHO: 55-75% (geralmente até 65%)
Recomendações mais 
atuais já priorizam a 
redução para <5% do 
VET
Carboidrato
 A ingestão de CHO livres <5%
◼ Plano de ação mundial para prevenção e controle de DCNT 
2013-2020
◼ Recomendação para prevenção de aterosclerose e 
dislipidemias
 “Açúcares livres”
 Se refere a sacarose e a monossacarídeos (como glicose e
frutose), acrescidos em preparações e em alimentos
industrializados, assim como açúcares presentes em
alimentos como mel e sucos de frutas concentrados (mas não
os de frutas frescas)
(PHILIPPI; AQUINO, 2015)
Fibras
 Fibras solúveis: principalmente pectina e goma, 
encontradas na polpa de frutas, aveia e leguminosas:
 Sensação de saciedade
 Absorção da glicose
 Redução do colesterol
 Fibras insolúveis: celulose e hemicelulose, encontradas em 
legumes, vegetais, folhosos, farelos e cereais integrais:
 Trânsito intestinal
 Definição não é universal
Fibras
 Nem toda fibra solúvel é hipocolesterolêmica nem toda 
fibra insolúvel interfere no trânsito intestinal → estas 
definições tendem a ser eliminadas (Joanne et al, 2005)
 Exemplo: o oligofrutosacarideo e a inulina (fibras solúveis) 
não tem efeito sobre a colesterolemia
 A viscosidade estão relacionada a redução do colesterol
Fibras
 A necessidade de fibra pode ser expressa em:
 g/dia (de acordo com a idade) – IOM 
 g/1000 kcal –14 g/ 1000 kcal (Associação Dietética 
Americana, 2002)
 Como meta de planejamento a OMS recomenda o 
consumo de >25 g/dia de fibra total através de 
alimentos.
Fibras
Fibras
 os efeitos benéficos estão mais relacionados à 
quantidade consumida do que a características 
individuais como idade e peso → g/1000 kcal
 Geralmente os indivíduos não tem noção do consumo 
calórico diário → g/dia
Fibras
 O consumo adequado de fibras é essencial para:
 Aumento da saciedade
 Controle da glicemia
 Controle da hipercolesterolemia
 Melhora do transito intestinal
 Manutenção da microbiota saudável → Prebiótico
◼Consequentemente → imunidade
 Produção de ácidos graxos de cadeia curta
◼Ex: Butirato, propionato→ produção pela 
fermentação
 SAÚDE!
Lipídios
 Maior depósito de energia de organismo;
 Fonte de energia: 1grama de gordura = 9 kcal
 Fundamental em períodos de privação de alimento
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Composto por moléculas:
 Principalmente: Carbono, hidrogênio e oxigênio
 Em menor frequência apresenta outros compostos
 Constituem moléculas hidrofóbicas
(insolúveis em água)
 Em alguns casos anfipáticas
(uma parte polar e outra apolar)
Lipídios
 Funções
Energia
Estoque de 
energia
Proteção de 
estruturas
Membranas
proteção 
mecânica
Isolamento 
térmico
Hormônios Baia de mielina
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Lipídio dietéticos
 Necessário para absorção e transporte de vitaminas
lipossolúveis e compostos bioativos (ex: carotenoides) ;
 Excesso de gordura alimentar → adipócitos
 Diminui velocidade de esvaziamento gástrico
 Estimula secreção biliar e pancreática → digestão
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Ácidos graxos
 São classificados pelo número de carbonos e pela presença
de insaturações (dupla ligação entre carbonos) e o local da
dupla ligação
monoinsaturadosaturado
Mais estáveis Menos estáveis
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Ácidos graxos ESSENCIAIS
Seres humanos não são capazes de sintetizar:
 Fundamental nas membranas celulares; formação de
eicosanoides (atuam como hormônios localizados); cascata
de inflamação; altera permeabilidade de vasos sanguíneos;
coagulação sanguínea; funcionamento cerebral; dentre
outros.
Ômega-6 Ômega-3
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Ácidos graxos ESSENCIAIS
Seres humanos não são capazes de sintetizar:
 Proporção recomendada de n-6/n-3
2:1 ou 3:1
 Omega-3: Fontes vegetais e fontes marinhas
Ômega-6 Ômega-3
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Ácidos graxos TRANS
 Modifica a posição da ligação do carbono com H
Hidrogenação: 
 Adiciona hidrogênio a estrutura de AG insaturados 
tornando-os mais estáveis 
 Na membrana celular os insaturados tem a função de dar 
fluidez a membrana, porém o AG trans substitui esse AG 
insaturado e torna a membrana mais rígida
 Associado a aumento do risco de cardiopatia coronariana, 
câncer, diabetes melito tipo 2 e alergias
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 Triacilglicerol
 Fosfolipídios
 Esfingolipídios
 Esteróis
 Glicolipídio
 Outros..
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2018) 
Lipídios
 O IOM (2002) ponderou a inexistência de dados
suficientes para determinar a AI, RDA e a UL para
lipídeos;
 Sugeriu restrições quanto:
 Colesterol, ácidos graxos trans e gorduras saturadas
 Correlações positivas com risco de doenças
cardiovasculares
Lipídios
 Recomendação de Lipídio:
 AMDR Lipídio →
 Lipídios (SBC, 2017) → 25 a 35% do VCT
20 a 35% do VCT
(IOM, 2002) 
Lipídios
 A ingestão de colesterol≤ 300 mg/dia (OMS, 2003)
 Fontes alimentares : vísceras, gema de ovo, camarão,
manteiga, derivados do leite integrais(origem animal,
SEMPRE!)
 IOM não tem recomendação para colesterol
 Atuais diretrizes internacionais→ sobre prevenção cardiovascular
mostram que não há evidências suficientes para estabelecimento de
um valor de corte para o consumo de colesterol.
2017
Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e 
Prevenção da Aterosclerose
Lipídios
 A ingestão de ácidos graxos saturados < 10% do VET
(SBC,2017)
 Pacientes com risco cardiovascular <7%
 Risco cardiovascular e TGL > 200 → <5%
 Fontes alimentares → origem animal e vegetal:
 Vegetal: Azeite/óleo de palma, manteiga de cacau, fritura
 Animal: carnes, manteiga
 Produtos industrializados
(SBC,2017)
Lipídios
 A ingestão de ácidos graxos polinsaturados
 6 a10% do VET (OMS, 2003)
 5 a 10% do VET (SBC, 2017)
 Fontes alimentares → azeites/ óleos vegetais
 AG n-6 → óleo de girassol, milho e soja;
 AG n-3 → óleo de linhaça, peixes de águas profundas e 
seus óleos;
 Sendo:
 Ácidos graxos poliinsaturados ω-6 → 5 a 8%
 Ácidos graxos poliinsaturados ω-3 → 1 a 2%
Lipídios
 O IOM (2002) estabeleceu AI ácido linoléico (n-6) e linolênico
(n-3), com base na ingestão média dos americanos;
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2013) 
Lipídios
 A ingestão de ácidos graxos monoinsaturados
 a diferença (OMS, 2003)
 Fontes alimentares → Boas fontes incluem azeite de oliva extra-
virgem, abacate;
 Paciente dentro da meta para LDL e sem comorbidades
 Monoinsaturada → 15% VET
2017
Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e 
Prevenção da Aterosclerose
Lipídios
 A ingestão de ácidos graxos trans < 1% do VET (OMS,
2003);
 Fontes alimentares → gorduras vegetais hidrogenadas,
margarinas, cremes vegetais, biscoitos e bolachas, sorvetes,
salgados e outros alimentos que contenham gordura vegetal
hidrogenada
Lipídios
Outras 
propostas!!!
PROTEINAS
 A proteína é muito prevalente na estrutura corporal dos 
humanos e dos animais
 Funções:
Enzima Transporte Estrutural
Hormônios Imunoproteínas Dentre outras..
(MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2018)
PROTEINAS
 A proteína difere dos CHO e LIP por conter na sua 
composição o NITROGÊNIO
 Proteínas são compostas por aminoácidos ligados por 
ligações peptídicas
(MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2018)
PROTEINAS
 Segundo a FAO/OMS (1985):
 Necessidade de proteína é o menor nível de ingestão de 
proteína da dieta que irá equilibrar as perdas de 
nitrogênio pelo organismo em pessoas que mantêm o 
balanço energético com níveis moderados de atividade 
física;
 No caso de crianças, gestantes e lactantes: a necessidade de 
proteína inclui o gasto para o crescimento, desenvolvimento e 
secreção lactéa.
QUALIDADE DA PROTEÍNA DA 
DIETA
 A avaliação da qualidade da proteína da dieta visa:
 Qualidade depende da disponibilidade de todos os 
aminoácidos necessários
Quantificar quão boa ela é para fins de síntese proteica ou 
valor biológico (capacidade de promover crescimento 
adequado por exemplo)
QUALIDADE DA PROTEÍNA DA 
DIETA
 Valor biológico de uma proteína:
− pode ser determinado pelo aminoácido essencial 
presente em menor concentração comparado as 
necessidades do ser humano.;
 O aminoácido que se apresentar em menor quantidade 
recebe o nome de aminoácido limitante ou 1º limitante;
 Também pode ser definido 2º limitante, 3º limitante...
QUALIDADE DA PROTEÍNA DA 
DIETA
 Aminoácidos essenciais: 
 Isoleucina (ISO) 
 Lisina (LI) 
 Leucina (LEU) 
 Triptofano (TRI) 
 Treonina (TREO) 
 Metionina (ME) 
 Fenilalanina (FE) 
 Valina (VA) 
 Histidina
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
 FAO/OMS (1985)→ As necessidades de aminoácidos
essenciais em adultos foram estabelecidas com base em
estudos cujo critério foi a adequação para obter um
balanço nitrogenado positivo
QUALIDADE DA PROTEÍNA DA DIETA
 O
QUALIDADE DA PROTEÍNA DA 
DIETA
 Aminoácidos “semi-essenciais” (precursores): 
 arginina (glutamina/glutamato) 
 cisteína (aspartato) 
 glutamina (ácido glutâmico, amônia) 
 glicina (serina, colina) 
 prolina (glutamato) 
 tirosina (fenilalanina)
CÔMPUTO DE AMINOÁCIDOS
 O cômputo ou escore se baseia na determinação da 
concentração de aminoácidos baseado em uma proteína 
de referência e é dada pela relação:
 Proteína de referência para comparação de aa:
proteína do ovo, proteína do leite e proteínas padrão
da FAO/OMS.
mg de aa/ g de ptn testada
mg do mesmo aa / g de ptn de referência
Escore =
X 100
X 100
PROTEINAS COMPLEMENTARES
 Proteínas complementares:
 Combinação entre diferentes fontes proteicas pode 
fornecer aminoácido suficientes para o balanço proteico 
adequado
 Importante para populações que não ingerem proteína 
animal e com risco de insuficiência
 Ex: Arroz e feijão
NDPCal%
Expressa a contribuição energética das proteínas 
totalmente utilizável (PTU)
• É definida a partir da quantidade de proteína da dieta,
corrigida em função da sua qualidade, através do NPU
(nitrogênio proteico utilizável)
• É o nitrogênio aproveitado pelo organismo, aquele que é
realmente absorvido
• Qntd de PTN de um alimento X seu fator de PTN líquida
NDPCal%
Valor total de proteína X fator de proteína líquida dele
• Para calcular o total de proteína líquida→ somar todos as
quantidade de proteínas líquidas
NDPCal % = proteína líquida x 4 x 100
VCT encontrado
NDPCal%
• Recomendação de NDPCal% → de 6 a 10%
• Valores abaixo de 6% indicam que a dieta contém alto teor de
proteína vegetal ou baixo teor de proteínas totais.
• Acima de 10% provavelmente terá excesso de nitrogênio
disponível
NDPCal%
• Exercício: Calcule a quantidade de proteína líquida e
depois o NDPcal% do exemplo abaixo.
Fator de proteína líquida dos alimentos: Origem vegetal = 0,5
Origem animal = 0,7
Origem mista/leguminosa = 0,6
Arredondar para duas casas decimais
NDPCal%
• Exercício: Calcule a quantidade de proteína líquida e
depois o NDPcal% do exemplo abaixo
Fator de proteína líquida dos alimentos: Origem vegetal = 0,5
Origem animal = 0,7
Origem mista = 0,6 *(Arredondado)
*
*
NDPCal%
• Exercício: Calcule a quantidade de proteína líquida e depois
o NDPcal% do exemplo abaixo
NDPCal %= ( 20,33 * 4 * 100 ) / 408,48
= 19,90
NDPCal % = proteína líquida x 4 x 100
VCT encontrado
→ NDPCal% está acima da recomendação
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
Como os estudos definiram a 
quantidade de proteína necessária na 
dieta?
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
 Para determinação do nível seguro de ingestão de 
proteína, o Comitê da FAO/OMS (1985) analisou 
vários estudos de balanço nitrogenado (BN) em homens 
adultos jovens
 BN = NI –(NU+NF), onde:
 NI = nitrogênio ingerido
 NU = nitrogênio urinário
 NF = nitrogênio fecal
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
 DEFINIÇÃO DAS NECESSIDADES PROTEICAS
 A Food and Nutrition Board (FNB/ IOM, 2002) tomou como base a 
recomendação da FAO/OMS e manteve a recomendação em 0,8 
g/kg/dia
 A
QUANTIDADE DE ENERGIA PROVENIENTE DA 
PROTEÍNA DA DIETA
 Critério de determinação das recomendações proteicas 
por estágios da vida
Estágio da vida Critério
0 a 6 meses Média de consumo baseado no leite humano
6 a 12 meses Equilíbrio de nitrogênio + deposição de proteína
1 a 18 anos Equilíbrio de nitrogênio + deposição de proteína
> 18 anos Equilíbrio de nitrogênio
Gestação Requerimento para a idade + proteína deposição
Lactação Requerimento para a idade + proteína do leite
QUANTIDADE DE ENERGIA PROVENIENTE DA 
PROTEÍNA DA DIETA
 Quantidades moderadas acima das recomendações não
parecerem prejudiciais;
 Ingestão muito elevada de proteínas:
 Podem acelerar processos que levam a esclerose 
glomerular renal (sem consenso);
 Aumenta a excreção urinária de cálcio;
 Outra recomendação: A ingestão proteica máxima não
deve ser superior ao dobro das recomendações (IOM,
1989)
QUANTIDADE DE ENERGIA PROVENIENTE DA 
PROTEÍNA DA DIETA
 IOM (2002) propõe como faixa de distribuição aceitávelde macronutrientes (acceptable macronutrient distribution 
range –AMDR):
AMDR PROTEINA: 10 A 35% 
(do VCT total)
AMDR PROTEINA: 5 A 20% 
(do VCT total)
AMDR PROTEINA: 10 A 30% 
(do VCT total)
Adulto
1 a 3 anos
4 a 18 anos
QUANTIDADE DE ENERGIA PROVENIENTE DA 
PROTEÍNA DA DIETA
 Essa faixa foi estabelecida para complementar a AMDR 
determinada para lipídeos e carboidratos
 ATENÇÃO
 Cuidado com o excesso, pois não houveram estudos
suficientes para definir a UL
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA DIETA
 European Society for Clinical Nutrition and Metabolism 
→ ESPEN (2014)
 Ingestão de proteína para manutenção da função muscular 
ideal
 Idosos saudáveis → 1,0 a 1,2 g/kg/dia
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA 
DIETA
 Artigo publicado a partir de uma conferência da 
Sociedade Canadense de Nutrição em 2015
 “Advances in Protein Nutrition Across the Lifespan”
Avanços da nutrição de proteinas ao longo da vida
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA 
DIETA
 Evidencias científicas indicam que o consumo proteico
superior a recomendada (RDA) pode ser uma estratégia
importante para o envelhecimento saudável, perda de
peso e para melhora da performance
 Adultos saudáveis→ 1,2 a 1,6 g/kg dia
Conclusão do 
artigo
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA 
DIETA
 A distribuição das proteínas entre as refeições melhora o
controle do apetite, da saciedade e do controle de peso
 Devido ao estilo de vida sedentário e as doenças
frequentes, os adultos mais velhos precisam de uma maior
ingestão proteica para auxiliar a prevenção da sarcopenia
Conclusão do 
artigo
QUANTIDADE DE PROTEÍNA NA 
DIETA
Conclusão do 
artigo
Fibras: 25-30g
RESUMO:
Obrigada!

Continue navegando