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O DIREITO NA HISTÓRIA

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José Reinaldo de Lima Lopes
CAPÍTULO 3 – ROMA
12/05/2015
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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
fonte: http://www.prof2000.pt/users/ruis/7%C2%BA_ano/roma.htm
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LINHA DO TEMPO DO DIREITO ROMANO
fonte: http://notasdeaula.org/dir1/ied_27-03-08.html
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TRÊS FORMAS DE RESOLVER CONTROVÉRSIAS
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“ EM GRANDES LINHAS, ROMA CONHECEU TRÊS GRANDES “REGIMES CONSTITUCIONAIS” COM LONGAS E FREQUENTES CRISES, SÃO ELES: ”
REALEZA OU MONARQUIA :(753 a. C) até (509 a. C)
REPÚBLICA: (509 a. C.) até (27 a. C) 
IMPÉRIO: Principado de Augusto (27 a. C) até Diocleciano (284 d. C) até o desaparecimento do império.
3.1 DO IMPÉRIO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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REALEZA
REI
SENADO
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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SENADO
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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REPÚBLICA
CÔNSULES
SENADO
ASSMBLÉIA CURIAL
COMICIO DA PLEBE
PRETORES
QUESTORES
CENSORES
EDIS
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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No direito arcaico os Pontífices eram sacerdotes funcionários interpretadores e aplicadores da lei baseada nas XII Tábuas;
Poder político Misto;
Senado era o conselho de anciãos (senectus);
Assembleias com função legislativa; a. comitia centuriata	b. comitia tributa	c. concilium plebis 	militares		tribos/distritos		plebeus
		possibilidade de lex			 plebis scita
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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Magistraturas com funções deterninadas:
Consules;
Censores;
Questores;
Pretores (detinham os poderes, eram disciplinadores, manutenção da ordem, função de “administrar a justiça” p.32, não tinham a função de julgar);
Ditadores;
Principes;
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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Direito arcaico só se aplicava aos romanos;
Preservação da cidade tradicional;
	patrimônio da família
		família como unidade de produção	
			terra e escravos como bens essenciais
Exercício de rituais, pronunciamento de fórmulas; 	“...falar é fazer... ...a palavra é performativa, ela realiza aquilo que diz...”
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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Lei das XII Tábuas escrita por volta de 450 a.C. 
“...foi uma coletânea e não um código...” p33
Texto laico;
“...tornou-se o direito público acessível a quem pudesse ler...” p33
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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Tábuas I e II - Organização e procedimento judicial;
Tábua III - Normas contra os inadimplentes;
Tábua IV - Pátrio poder;
Tábua V - Sucessões e tutela;
Tábua VI - Propriedade;
Tábua VII - Servidões;
Tábua VIII - Dos delitos;
Tábua IX - Direito público;
Tábua X - Direito sagrado;
Tábuas XI e XII - Complementares. 
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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IMPERIO
No império quem comandava era o imperador existiam os cargos como na republica mas quem decidi e controlava era o imperador. Iniciou com Augusto e desapareceu com Diocleciano
3.1 DO PERÍODO ARCAICO À IDADE CLÁSSICA
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“O processo formular é o ambiente próprio do desenvolvimento da jurisprudência clássica...”p34
Processo Formular, criado pela Lex Aebutia (c. 149-126 a. C.), reformulado pela Lex Iulia ( 17 a. C.);
Tinha no Pretor Urbano o personagem principal;
Sistema foi utilizado no fim da república e início do império.
3.2 PROCESSO FORMULAR E O PERÍODO CLÁSSICO
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3.2 PROCESSO FORMULAR E O PERÍODO CLÁSSICO
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3.2 PROCESSO FORMULAR E O PERÍODO CLÁSSICO
Pretor e Juiz não são juristas;
Pretores criam fórmulas remédios: ações, interditos, exceções, não prevista no direito quiritário antigo;
Causam a flexibilização do direito civil;
Introdução da retórica grega, direitos naturais e direito dos povos em detrimento do direito civil romano tradicional;
Criaram um novo direito, atualizando o direito tradicional baseando-se na mudança das características da sociedade romana;
Produção de editos.
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3ª Grande Fase do Direito Romano
Dicotomia das tarefas entre pretor e juiz são extintas;
Valorização dos Juristas;
Centralização dos poderes de julgamento em um único órgão;
Possibilidade de recurso ou apelação;
Intervenção de fora da ordem do processo;
Intervenção feita pelo príncipe ou delegados;
suplicatio é o recurso a sentenças proferidas, Príncipe torna-se aos poucos o juiz supremo.
3.3 cognitio extra ordinem
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Os Juristas são homens das classes superiores;
categoria aristocrática;
sua remuneração não era dinheiro, mas uma influência poderosa, prestígio popularidade;
formavam um círculo unido às lideranças políticas e econômicas da cidade, seja por parentesco, seja por amizade;
Suas fontes eram a lei e a razão e a equidade das fórmulas
ius respondendi (ex autoritate principis) “procuração” possibilitando o jurista falar em nome do imperador;
O jurista passa de um consultor do pretor para ser um consultor do imperador.
3.4 OS AUTORES DO DIREITO ROMANO: PRETORES E JURISTAS
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Pretores e Juristas criam um legado de ações que se faz necessário a compilação da jurisprudência clássica;
Codex Gregorianus (291 d. C.);
Codex Hermogenianus (295);
Código Teodosiano em 498 dividido em 16 livros.
3.4 OS AUTORES DO DIREITO ROMANO: PRETORES E JURISTAS
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As fontes normativas não foram sempre as mesmas;
Leges eram leis votadas nas assembleias;
rogatio eram normas criadas pelos magistrados superiores que realizavam a:
a. comitia centuriata	 b. comitia curiata c. plebiscita
senatus consultus começou apenas opinando mas com o passar do tempo assumiu função normativa;
Constituições são os atos do imperador: edicta (editos) quando conferem ordem geral; decreta são os julgamentos, descisões ou sentenças; rescriptia respostas a cinsultas feitas por magistrados em casos difíceis; mandata ordens administrativas, fiscais, etc. 
3.5 FONTES
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Magistrados e Pretores podiam expedir editos, porém restrito a sua área de atuação;
Opinião dos Prudentes, cria-se a jurisprudência, que são utilizadas de modo a dar precedente a um caso concreto;
198 a. C. Sextus Aelius Paetus escreveu Tripertia (fórmula para as XII Tábuas sua interpretação e respectiva ação);
95 a. C. Quintus Mucius Scaevola primeiro a organizar o direito em gêneros e classes.
3.5 FONTES
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De uma maneira geral a cultura romana foi baseada na cultura grega, vide sincretismo mitológico greco/romano;
Romanos cultos eram helenizados;
Língua oficial do Império Romano do Oriente era o grego;
Estoicismo, familiaridade de todos os homens, cosmopolitismo, direito natural e direito dos povos e a própria retórica grega são exemplos clássico desta helenização da antiguidade.
3.6 JURISTAS E FILOSOFIA
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Temos que salientar o conceito de família romana, pois difere muito do que conhecemos atualmente;
Durante todas as fazes do Império Romano a família se definiu como uma unidade produtiva;
Regras de sucessão determinam o chefe da família;
“...as unidades familiares, verdadeiras sociedades que unem homem e mulher por uma affectio que não é o sentimento romântico moderno, mas algo como affectio dos sócios de uma sociedade”; p48
3.7 O DIREITO PRIVADO ROMANO – CASA E FAMÍLIA
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Os romanos não desenvolveram o conceito de pessoa jurídica;
O sujeito do direito romano não é o indivíduo e sim o pai de família;
“O casamento não é, portanto, um instrumento de realização pessoal, mas o vínculo que constitui a família, por sua vez uma unidade produtiva”. p49
3.7 O DIREITO PRIVADO ROMANO – CASA E FAMÍLIA
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