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4/11/2010 1 Filtração Glomerular Prof. Dr. Marcio Barros Introdução ? A formação da urina pelos rins envolve 3 processos: ? 1. Filtração ? 2. Reabsorção ? 3. Secreção ? Durante a filtração grande quantidade de água e solutos passam pela membrana de filtração do sangue para a cápsula glomerular. ? O filtrado glomerular tem uma composição idêntica ao l t t úd d t í i t l t Ultrafiltração Glomerular plasma exceto no conteúdo de proteínas que, virtualmente não existem no filtrado (0,03%) e nos elementos celulares, também ausentes neste. Arteríola aferente Arteríola eferente Túbulo proximal ULTRA-ESTRUTURA DO CORPÚSCULO RENAL sítio de formação do ultrafiltrado glomerular Ultrafiltração Glomerular ? endotélio fenestrado dos capilares; ? membrana basal (matriz contendo colágeno e glicoproteínas); é o primeiro local de restrição às proteínas plasmáticas; ? lâmina interna da cápsula de Bowman - constituída pelos p p podócitos com os diafragmas de filtração entre os pedicelos. 4/11/2010 2 MMecanismosecanismos renaisrenais dede manipulaçãomanipulação �� �������� ������ 180 litros de plasma são FFiltraçãoiltração G���������G��������� http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld009.htm Todo o plasma é filtrado 60 vezes por dia filtrados por dia Homem normal de 70 Kg: 3 litros de plasma Excreção diária (média): 1,5 litros de urina MMecanismosecanismos renaisrenais dede manipulaçãomanipulação �� ������ �� ������ RReabsorçãoeabsorção �������������� 178,5 litros /dia Filtração Reabsorção http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld009.htm Reabsorção A ULTRAFILTRAÇÃO GLOMERULAR É UM PROCESSO PASSIVO E PORTANTO NÃO UTILIZA DIRETAMENTE ENERGIA METABÓLICA Ultrafiltração Glomerular A filtração de solutos é determinada pelo seu tamanho e carga elétrica: 1) à medida que o peso molecular dos solutos aumenta, diminui a sua filtração. 2) moléculas carregadas negativamente são filtradas com maior dificuldade do que moléculas carregadas positivamente de igual tamanho devido a presença de cargas negativas fixas na barreira de filtração. proteinúria – pode ser por perda de seletividade pela carga (aumento da excreção da albumina sem alteração de excreção das globulinas) ou pelo tamanho (aumento da excreção da albumina e de globulinas). Determinantes da Taxa de Filtração Glomerular ? A Taxa de Filtração Glomerular (GRF) é um índice da função renal. ? Uma queda em geral indica a progressão de uma doença. ? O retorno ao normal indica a recuperação Determinantes da Taxa de Filtração Glomerular A GFR é determinada por: 1) equilíbrio das forças hidrostática e osmótica ao nível da membrana capilar;membrana capilar; 2) coeficiente de filtração (Kf) que é o produto da área de superfície com a permeabilidade dos capilares (kf : 12,5 ml / min x mmHg - valor estimado para o Homem). Pode ser expressa através de uma equação: GFR = Kf x Pressão filtraçãoGFR = Kf x Pressão filtração 4/11/2010 3 O glomérulo Arteríola aferente Características Características da membranada membrana http://education.vetmed.vt.edu/ Arteríola eferente da membrana da membrana de filtração:de filtração: Permeabilidade Permeabilidade glomerularglomerular Características da membrana de filtração: o glomérulo: lâmina basal e as fenestras http://education.vetmed.vt.edu/ Podócitos (cápsula de Bowman) e seusPodócitos (cápsula de Bowman) e seus prolongamentos, prolongamentos, pedicélospedicélos e e fendasfendas http://education.vetmed.vt.edu/ Scanning electron micrograph of normal rat glomerular capillaries. The urinary side of the capillary wall is covered by the highly branched podocytes. Rat kidney, magnification ×~6,000. Pavenstädt, Kriz, and Kretzler , 2003. http://physrev.physiology.org/cgi/content/full/83/1/253 James Madison University http://csm.jmu.edu/biology/courses/bio270_Welsford/HTML%20Presentation%20folder14/ppframe.htm ? O diâmetro das fenestrações da membrana basal limitam o peso molecular das substâncias filtradas. ? Logo, a retenção das proteínas de alto peso molecular possibilita o aumento da pressão coloidosmótica intravascular pós-filtração glomerular. 4/11/2010 4 Fendas de filtração Podócitos da Cápsula de Bowman Características da membrana de filtração http://trc.ucdavis.edu/mjguinan/apc100/modules/Urinary/mammal/vasc1/vasc3.html Membrana basal endotelial Fenestras endoteliais Permeabilidade seletiva para proteínas Podócitos http://trc.ucdavis.edu/mjguinan/apc100/modules/Urinary/mammal/vasc1/vasc3.html MB Fenestras Fendas < 1,8 nm (7.000 d) são filtradas Permeabilidade seletiva para proteínas > 4,4 nm (70.000d) não são filtradas. Ex.: Albumina entre: 1,8 nm (7.000 d) e 4,4 nm (70.000 d) d d d Permeabilidade seletiva para proteínas depende da carga: ânions são pobremente filtrados Do total de proteínas plasmáticas, < que 0,1% é filtrado. Manipulação renal de substâncias Parcialmente filtradaParcialmente filtrada Substância Z Parcialmente filtrada Substância X Substância Y Não ��������� Ex: Glicose e AAs totalmente reabsorvida P����������� ��������� Ex.: água e íons parcialmente reabsorvida Substância Z T��������� ��������� Ex: catabólitos e xenobióticos totalmente secretada ? Fluxo plasmático glomerular, que é influenciado pelo tônus das resistências das arteríolas aferente e eferente. Determinantes da filtração glomerular Fatores hemodinâmicos (Forças de Starling) ? Pressão hidrostática transglomerular: favorece a filtração glomerular ? Pressão oncótica transglomerular: pressão exercida pelas proteínas. 4/11/2010 5 Forças que atuam na filtração glomerular RFG = Kf [(PCG- PCB)- (πCG- πCB)] Filtração Absorção de fluido Absorção de solutos Secreção de solutos A pressão de filtração é a soma das forças hidrostáticas e osmóticas (diferença entre as pressões no glomérulo e no espaço na cápsula de Bowman) que atuam ao nível dos capilares glomerulares e incluem: Pressão de Filtração p g 1) Pressão hidrostática glomerular (PG) é normalmente 60 mmHg e promove a filtração; A pressão de filtração é a soma das forças hidrostáticas e osmóticas que atuam ao nível dos capilares glomerulares e incluem: Pressão de Filtração 2) Pressão hidrostática na cápsula de Bowman (PB) normalmente 18 mmHg e opõe-se à filtração; 4/11/2010 6 A pressão de filtração é a soma das forças hidrostáticas e osmóticas que atuam ao nível dos capilares glomerulares e incluem: Pressão de Filtração 3) Pressão colóide osmótica glomerular ( PCOG ) a média é de 32 mmHg e opõe-se à filtração; A pressão de filtração é a soma das forças hidrostáticas e osmóticas que atuam ao nível dos capilares glomerulares e incluem: Pressão de Filtração 4) Pressão colóide osmótica capsular ( PCOC ) é aproximadamente 0, pelo que tem pouco efeito em condições normais. Pressão filtração = PG – PB – PCOG = 10mmHg espaço capsularLuz do capilar PG PBPressão hidrostática Os fatores determinantes da Filtração Glomerular: fenestra fenda Pressão capsular Membrana basal Céls. endoteliais pedicélios PCOG PEF = 10 mmHg glomerular 60 mmHg 32 mmHg 18 mmHg Pressão oncótica 32 mmHg p 18 mmHg Pressão efetiva de filtração: 10 mmHg PCOC 0 mmHg http://fisio.icb.usp.br espaço capsular comprimento do glomérulo Pressão efetiva de filtração UF1 UF2 UF3 UF4 UF5 UF6 DETERMINANTES DA UFG: Pressão hidrostática glomerular (Ph) ptn plasm. Pressão hidrostática capsular (Pc) + Pressão coloidosmótica (Po) Pressão efetiva de filtração luz do capilarValores dos fatores determinantes daValores dos fatores determinantes da Filtração GlomerularFiltração Glomerular:: TFGTFG= k= kff x PEFx PEF constante de constante de permeabilidadepermeabilidade 12,5 ml / min x mmHg12,5 ml / min x mmHg Pressão efetiva de Pressão efetiva de filtraçãofiltração 10 mmHg10 mmHg xx Taxa de Filtração Glomerular (TFG): 125 ml/minTaxa de Filtração Glomerular (TFG): 125 ml/min Quanto maior a fração de filtração, maior a concentração das proteínas plasmáticas e maior a pressão coloidosmótica glomerular. 4/11/2010 7 ? Diminuição do Kf diminui a GFR ex: na Hipertensão e na Diabetes mellitus, a GFR é reduzida pela maior espessura da membrana glomerular ou por perda de superfície de filtração (por lesão dos capilares); Pressão de Filtração ? Aumento da pressão na cápsula de Bowman diminui a GFR. ex: obstrução do ureter por um cálculo; ? Aumento da pressão colóide osmótica glomerular diminui a GFR - a PCOG é influenciada pela pressão colóide osmótica arterial; deste modo, o aumento desta conduz a um aumento de PCOG. Aumento de pressão hidrostática glomerular aumenta a GFR; a PG é determinada por: 1) pressão arterial – o seu aumento tende aumentar a PG; Pressão de Filtração ) p contudo, é normalmente controlado pelo mecanismo de autorregulação; 2) resistência arteriolar eferente – o seu aumento conduz à elevação da PG e tende a aumentar a GFR durante o intervalo em que o fluxo renal não é comprometido. Variações hemodinâmicasVariações hemodinâmicas QA = Fluxo plasmático glomerular; PCG = Pressão oncótica; FG = Filtração glomerular. Fatores que influenciam a filtração glomerular: ? Aumento da permeabilidade da superfície filtrante aumenta a FG; ? Aumento da pressão hidrostática na Cápsula de Bowmann diminui a FG;? Aumento da pressão hidrostática na Cápsula de Bowmann diminui a FG; ? Aumento da pressão oncótica nos capilares glomerulares diminui a FG; ? Aumento da pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumenta a FG. Regulação da FG ? Auto-regulação do FGR e da FG: ? Manutenção da FPR e a FG na vigência de modificações na pressão ãde perfusão renal (entre 80 a 180 mmHg); ? Mecanismo miogênico: adequação da resistência da arteríola aferente com manutenção do fluxo plasmático glomerular e FG. Regulação da Filtração Glomerular A pressão hidrostática glomerular e a pressão oncótica glomerularA pressão hidrostática glomerular e a pressão oncótica glomerular são os determinantes da GFR mais susceptíveis de controle fisiológico, nomeadamente por intermédio do sistema nervoso simpático (SNS), hormônios e autacóides (substâncias vasoativas libertadas pelo rim) e outros mecanismos de feedback intrarrenal. 4/11/2010 8 Regulação da Filtração Glomerular ? 1) A ativação do sistema nervoso simpático diminui a GFR – uma ativação forte do SNS leva à constrição das arteríolas renais, diminuindo o fluxo sanguíneo renal e a GFR. ex: isquemia cerebral ou hemorragia grave; ? 2) Os hormônios e autacóides controlam a GFR e o fluxo sanguíneo renal (RBF); Regulação da Filtração Glomerular Hormônio autacóides Local de liberação Ação Efeito sobre Noradrenalina e Adrenalina Medula suprarrenal Constrição das Arteríolas aferentes e eferentes GFR ? RBF ? Endotelina Células Constrição das arteríolas renais ? ? endoteliais ç Angiotensina II Constrição das arteríolas aferente e eferente (mais pronunciada nesta). previne ? ? NO células endoteliais vasculares Diminuição da resistência vascular renal ? ? Prostaglandinas (PGE2 e PGI2) podem atenuar os efeitos vasoconstritores do SNS ou da Angiotensina II (principalmente ao nível das A. aferentes) a inibição da sua síntese (ex: aspirina) pode causar diminuição marcada da GFR e do RBF (mais freqüente em pacientes cujo volume extracelular está diminuído) GFR ? Autorregulação A autorregulação permite uma constância relativa da GFR e do fluxo ísanguíneo renal (RBF) dentro de um intervalo de pressões: 75-160 mmHg, prevenindo que alterações sistêmicas da pressão sanguínea se repercutam sobre a GFR. Autorregulação a) Feedback Tubuloglomerular É o componente fundamental da autorregulação renal e depende do complexo justaglomerular; este é formado por células da mácula densa (na porção inicial do túbulo distal) e células justaglomerulares í(localizadas na parede das arteríolas aferente e eferente). Quando a pressão sanguínea diminui, a concentração de NaCl ao nível da mácula densa diminui, o que conduz a dois efeitos: 1. Diminuição da resistência das arteríolas aferentes – aumento da PG e da GFR em direção a valores normais; Autorregulação 2. Aumento da libertação de Renina pelas células justaglomerulares – aumento da formação de Angiotensina II – constrição da arteríola eferente – elevação da PG e da GFR em direção a valores normais. Extrínsecos: ? Influência S. N. Simpático Regulação da TFG - Mecanismos renais ? inervação das arteríolas aferente e eferente. ? Influência é proporcional à queda da PA ? Liberação de Renina p/ formação de ANG II ? Influencia o tônus das arteríolas aferente e eferente mas é pouco eficiente (predomínio do SNP). 4/11/2010 9 Mecanismo Miogênico Refere-se à capacidade intrínseca dos vasos sanguíneos se contraírem quando a pressão sanguínea aumenta o que previne o Autorregulação estiramento excessivo dos vasos e o aumento excessivo da GFR e do RBF. Regulação da TFG - Mecanismos renais Intrínsecos: ? Mecanismo miogênico: intrínseco da arteríola aferente que contrai quando aumenta a pressão hidrostática, Phque contrai quando aumenta a pressão hidrostática, Ph (eficiente) ou relaxa quando diminui a Ph (ineficiente) ? Mecanismo Túbuloglomerular: envolve o Aparelho Justaglomerular. ? No aumento da Ph: mácula densa estimula a secreção de vasoconstrictores (adenosina) - eficiente. ? Diminuição da Ph: não tem efeito eficiente local. http://csm.jmu.edu/biology/courses/bio270_Welsford/HTML%20Presentation%20folder14/ppframe.htm | Autorregulação miogênica da GFR: Exercício Se a GFR não fosse automaticamante regulada pelo corpo, poderia haver aumento quando ocorresse a realização exercício, levando a um aumento da pressão sistêmica e da pressão hidrostática glomerular. A autorregulação ocorre pela vasoconstricção da arteríola aferente, retornando a pressão hidrostática glomerular ao normal e a GFR também. 4/11/2010 10 Autorregulação miogênica da GFR: Relaxamento Quando estamos relaxados, nossa pressão sistêmica diminui. Se não houvesse autorregulação, nossas arteríolas aferentes materiam o mesmo diâmetro, reduzindo a pressão hidrostática glomerular e também a GFR. Esta autorregulação dilata a aarteríola aferente, aumentando a pressão hidrostática e retornando a GFR ao normal. PARA AUMENTAR SUBSTANCIALMENTE O RFG, É NECESSÁRIO ALTERAR A RELAÇÃO ARTERÍOLAS AFERENTE/EFERENTEARTERÍOLAS AFERENTE/EFERENTE Esquematicamente: Alças capilares Resistência aferente (RA) Resistência eferente (RE) R RRA RE PA 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Pr es sã o (m m H g) R RRA RE PA 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Pr es sã o (m m H g) 4/11/2010 11 R RRA RE 0 20 40 60 80 100 120 140 160 PAPA PG C Pr es sã o (m m H g) R RRA RE 0 20 40 60 80 100 120 140 160 PA PG C PEPA PG C Pr es sã o (m m H g) R RRA RE 0 20 40 60 80 100 120 140 160 PA PG C PEPA PG C Pr es sã o (m m H g) R R 1) da pressão arterial(PA). 2) da relação RA/RE A PCG DEPENDE: PA PG C RA RE 0 20 40 60 80 100 120 140 160 PA PG C PEPA PG CPA PG C PE PC Pr es sã o (m m H g) 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA TFG 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA TFG 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) ? Auto-regulação renal 4/11/2010 12 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA Mas como fica a formação �� ������ TFG 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) ? Auto-regulação renal Autoregulação renal da TFG na variação da PA 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 Ta xa d e fil tr aç ão g lo m er ul ar (m l/m in ) 8 TFG Fluxo urinário ø UR (ml/min) Pressão arterial (mmHg) ? Pressão arterial média (mmHg) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 2 4 6 8 Fl ux o ur in ár io (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) ? 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA TFG 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA TFG 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) ? Auto-regulação renal 125 150 175 200 225 o m er ul ar Variação da TFG na alteração da PAVariação da TFG na alteração da PA TFG Mas como fica a formação �� ������ 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 T ax a de fi ltr aç ão g l (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) Influência de mecanismos extrínsecos: SP e ANGII Autoregulação renal da TFG na variação da PA0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 Ta xa d e fil tr aç ão g lo m er ul ar (m l/m in ) 8 Fluxo urinário ø UR (ml/min) Pressão arterial (mmHg) ? Pressão arterial média (mmHg) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 2 4 6 8 Fl ux o ur in ár io (m l/m in ) Pressão arterial média (mmHg) ? 4/11/2010 13 Outros fatores que influenciam a GFR e o RBF ? Dieta rica em proteínas – aumento da GFR e do RBF (por estimulação do crescimento dos rins e por redução de resistência vascular renal) ? Hiperglicemia (a glicose é cotransportada, tal como os aa, com o sódio no túbulo proximal); ? Glicocorticóides – diminuem a resistência vascular renal (aumentam GFB e RBF); ? Idade – diminui GFR e RBF por redução do número de néfrons funcionantes (diminuem 10% por década a partir dos 40 anos). Hipertensão Arterial Controle da pressão Controle da pressão arterialarterial ? O controle da PA é realizada pela ativação do sistema renina- angiotensina-aldoterona. Hipertensão Arterial Sistêmica ? Pressão sistólica acima de 140 mmHg ? Pressão diastólica acima de 90 mmHg ? Hipertensão arterial Primária ( 95% dos casos )? Hipertensão arterial Primária ( 95% dos casos ) ? sem causa definida; ? Fatores de risco: ? Genético ? Obesidade ? Cigarro ? Alcoolismo 4/11/2010 14 ? Doença renal ? Drogas (p. ex. pílula anti-concepcional) Hipertensão arterial secundária: ? Excesso de secreção de aldosterona ? Gravidez ? Outras doenças endócrinas (p. ex. Síndrome de Cushing, acromegalia) Tratamento: Mudanças no estilo de vida Uso de drogas anti-hipertensivas
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