DOENÇA hemolitica perinatal

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DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
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DEFINIÇÃO:
Afecção fetal generalizada, acompanhada de anemia, destruição de hemácias, com presença de formas imaturas na circulação periférica.
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ORIGEM
 Incompatibilidade sanguinea materno-fetal.
 98% proveniente do sistema Rh e ABO.
 2% restantes vindos de anticorpos irregulares
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 Concepto com fator hemático de herança paterna, ausente no organismo materno, e capaz de imuniza-la, produzindo anticorpos especificos ao referido fator.
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ETIOPATOGENIA
 Incompatibilidade materno fetal
 Aloimunização materna
 Passagem de anticorpos da gestante para o organismo fetal - IGG
 Ação dos anticorpos maternos no organismo fetal – reação antigeno/anticorpo
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DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL
Histórico Obstétrico 
Ultra-sonografia – aumento da espessura placentária e circunferência abdominal fetal, polidramnia e hidropsia fetal
Ecodoppler de ACM
Coombs Indireto - até 1:8
Cordocentese
Espectrofotometria de Bilirrubinas
 
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DIAGNÓSTICO PÓS-NATAL
Grupo Sanguineo, Fator RH, Coombs Direto
Incompatibilidade Rh – 70 a 80% com quadro clínico ictero-anêmico.
Hidropsia Fetal – anasarca, ascite, hepato-esplenomegalia
Icterícia grave – Kernicterus
Anemia grave 
Incompatibilidade ABO 
 
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TRATAMENTO PROFILÁTICO
Rastreamento de anticorpos.
Aloimunização neg – 300 microgramas de imunoglobulina D com IG de 28 sem.
Imunoglobulina D após aborto, gestação ectópica, amniocentese, biópsia de vilo corial e cordocentese.
Imunoglobulina D até 72 hs após o nascimento.
 
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TRATAMENTO DO CONCEPTO
Transfusão Intravascular – HTC fetal < 30%, ou HB < 10g% e presença de hidropsia, com IG < 35 sem.
Parto entre 37 e 38 sem.
Exanguinotransfusão
Fototerapia - coadjuvante
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