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N2 RESUMO PARA PROVA

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Técnicas Anestésicas
TERMINAIS 			 POR BLOQUEIO
- Superficiais 			 - Regionais (bloqueio de campo)
- Profundas 			 - Troncular (bloqueio de nervo)
Superficial: o efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente com a pele/mucosa (anestésico tópico).
Infiltrativa: o efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos as terminações nervosas.
Regional: quando o ramo de um nervo é insensibilizado, promovendo anestesia da região por ela inervada.
Troncular: quando o anestésico é depositado ao nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas, inclusive as inervadas pelos seus ramos.
Anestesias Terminais Superficiais
- Desensibização da pele e mucosas.
- Diminuir sensação dolorosa no momento da punção e/ou atuar como coadjuvante do anestésico infiltrado.
- Duração curta e de pequena penetração nos tecidos.
Compressão: anestesia passageira por compressão dos filetes nervosos (coloca o dedo e faz pressão – isquemia – diminui sensibilidade).
Refrigeração: alta diminuição na temperatura que leva a uma anestesia passageira (coloca o gelo e diminui a sensibilidade quando não pode usar tópico – alergia).
Pulverização: o anestésico é pulverizado sobre a pele ou mucosa (sprays anestésicos).
Fricção: o anestésico é friccionado sobre a pele ou mucosa (pomadas anestésicas).
Anestesias Terminais Infiltrativas
Supraperiostal: a solução é injetada acimo do periósteo (camada de tecido conjuntivo que reveste e protege o osso).
Subperiostal: a solução é injetada abaixo do periósteo. 
Obs.: Se não for fazer cirurgia, não tem motivo para ser sub; Se for fazer cirurgia, usar sub, porque a cirurgia expõe o osso, e tem que afastar o periósteo do osso; Se for fazer sub, fazer supra antes; anestesia na vestibular: esticar o lábio para o tecido ficar mais hígido.
Submucosa: injeção na submucosa, em locais onde não existem estruturas ósseas.
Intraseptal: injeção é feita no septo entre dois dentes (anestesia gengival ou papilar, isolamento absoluto).
Intraóssea: injeção é feita diretamente no osso esponjoso (necessita de acesso ao osso medular). Só faz quando o bloqueio ou infiltrativa não foi suficiente. – Técnica complementar.
Periodontal ou intraligamentosa: injeção no ligamento periodontal. Utilizada em extração. – Técnica complementar.
Circular: injeção é feita ao redor da área desejada através de várias punções.
Intrapulpar: injeção é feita diretamente nos canais radiculares (polpa). – Técnica complementar.
 
Técnica Básica de Injeção – Passos e Princípios
Usar agulha afiada esterilizada. Trocar a agulha a cada 3 ou 4 perfurações teciduais.
Checar fluxo da solução anestésica. Ejetar algumas gotas de anestésico para verificação de fluxo.
Checar temperatura tubete-seringa. Ideal é utilizar o conjunto em temperatura ambiente (palma da mão, 30 segundos).
Posicionar o paciente. Preferir posição supina para evitar síncope vasopressora (isquemia cerebral transitória). 
Secar o tecido. Empregar uma gaze para secagem e apreensão do tecido (lábio e fundo de vestíbulo).
Aplicar antisséptico e anestésico tópico (antisséptico é opcional). 
Comunicar-se com o paciente adequadamente. Evitar termos que induzam o medo e apreensão.
Estabelecer apoio firme.
Tencionar o tecido (esta manobra facilita a punção e a torna menos sintomática).
Manter a seringa fora de visão do paciente (papel fundamental da auxiliar).
Comunicar-se com o paciente durante a punção. Observar a expressão facial do paciente.
Injetar algumas gotas e avançar lentamente a agulha em direção ao alvo.
Aspirar ou checar o fluxo de sangue e infiltrar anestésico antes de tocar o osso. Favorecer infiltração subperiostal.
Infiltrar o restante da solução.
Comunicar-se com o paciente, remover lentamente a seringa, observar o paciente e anotar detalhes da punção no prontuário.
Técnicas Anestésicas
° POR BLOQUEIO DA MAXILA
- Alveolar superior anterior;
- Alveolar superior médio; infraorbitárias
- Alveolar superior posterior;
- Palatinos maiores;
- Nasopalatino;
Infraorbitárias
INDICAÇÕES:
- Intervenções no incisivo, canino, 1°molar superior, em uma única etapa.
- Quando um processo infeccioso contra-indique uma anestesia terminal infiltrativa.
- Intervenções nos tecidos moles da hemiface superior, através da anestesia do nervo infra orbital.
- Posições ectópicas de canino e pré-molar não irrompidos (palato).
TÉCNICA:
- Linha do centro pupilar/eixo do segundo pré-molar.
- Linha do incisivo/ápice do canino.
- Extra bucal.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Margem infraorbital (5mm abaixo), forames infraorbitários, centro pupilar, 2° pré-molar, ápice do canino superior, ângulo mésio-incisal do incisivo central superior.
- Agulha 4 a 5 mm para fora do arco alveolar.
- Presença da agulha é sentida pelo dedo indicador.
SINAIS E SINTOMAS
- Parestesia da asa do nariz, lábio superior, pálpebra inferior.
- Insensibilização dos incisivos, caninos e pré-molares.
- Pode haver paralisia temporária de músculo mastigatório da mímica por ser muito vascularizada e o nervo facial ser o motor da face.
Alveolar Superior Posterior
INDICAÇÕES:
- Intervenções no 1°, 2° e 3° molar.
- Quando um processo infeccioso contra-indique uma anestesia terminal infiltrativa.
- Em casos de exodontias, netas áreas, necessita de anestesia na região palatina.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Processo zigomático, plano oclusal dos molares superiores, plano sagital mediano.
- Boca discretamente fechada (coronóide).
- Introdução de 12 mm da agulha deslizando por sobre o túber (90° com o plano oclusal e 45° com a linha sagital mediana). Cuidado, penetração vascular.
Palatinos Maiores
INDICAÇÕES:
- Intervenções na fibromucosa palatina na região de pré-molar e molar.
- Principalmente com anestesia complementar, quando se intervém nos dentes posteriores superiores, especialmente em exodontia.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Limite palato duro-mole, rafe mediana.
- Agulha inserida na junção processo alveolar/palato, na região de 3° molar superior (5mm e 1/3 do tubete).
- Não utilizar anestesia com vasoconstrictor, em especial noradrenalina.
Nasopalatino
INDICAÇÕES:
- Intervenção na fibromucosa palatina (1/3 anterior).
- Principalmente com anestesia complementar, quando se intervém nos dentes anterior superior, especialmente em exodontia.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Forame incisivo (4 a 10 mm do processo alveolar), papila incisiva.
TÉCNICA:
- Agulha inserida na papila incisiva paralela ao longo eixo dos incisivos (5 mm e ½ de tubete).
° POR BLOQUEIO DA MANDÍBULA
- Nervo alveolar inferior;
- Nervo bucal; Técnica só com uma punção.
- Nervo lingual;
- Nervo mentual e incisivo.
Nervo alveolar inferior, bucal e lingual
INDICAÇÕES:
- Intervenção em todos os dentes inferiores, tecido ósseo e mucoso da hemimandíbula, lábio inferior, além da língua.
TÉCNICA:
- Direta.
- Indireta ou das 3 posições.
- Técnicas extra-bucais.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Ramo da mandíbula, face oclusal dos molares inferiores.
- Agulha inserida junto à face medial do ramo mandibular, à 1 cm do plano oclusal dos molares.
- Os 3 mm iniciais anestesiarão o nervo bucal. Já os 6 a 7 mm de penetração. Será realizada a anestesia do nervo lingual. No mesmo ponto de punção, com a seringa na altura dos pré-molares do lado oposto, penetra-se a agulha até o contato ósseo.
- Recuar e depositar anestésico (alveolar inferior).
Nervo mentual e incisivo
INDICAÇÕES:
- Intervenções em tecidos moles inervados pelo nervo mentoniano (nervo mentual não inerva dente).
- Intervenções nos dentes anteriores inferiores quando está contra-indicada a anestesia terminal infiltrativa devido a presença de processo patológico.
TÉCNICAS:
- Intra-bucais.
- Extra-bucais.
REPAROS ANATÔMICOS:
- Pré-molar inferior, base da mandíbula, arco alveolar,forame mentual.
TÉCNICA:
- Posição 12h.
- Agulha inserida em direção ao ápice dos pré-molares de trás para frente, de cima para baixo, e de fora para dentro (45°).
- Ângulo 45° com a superfície vestibular da mandíbula.
- Penetração de 2 mm (dentro do forame).
- Massagear para espalhar o anestésico.

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