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Aula 49 - Prof. Raul
Suzuki (Somente em
PDF)
TSE - Concurso Unificado (Analista
Judiciário - Engenharia Civil)
Conhecimentos Específicos - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
André Rocha, Equipe Direito
Administrativo, Equipe Jonas
Vale, Equipe Mara Camisassa,
Herbert Almeida, Jonas Vale Lara,
Mara Queiroga Camisassa de
Assis, Núbia Ferreira, Renê
Coutinho Souto, Raul Suzuki Pinto
Rabêlo
13 de Junho de 2024
03940872164 - POLIANA ARAÚJO MONTEIRO
1 
 
Sumário 
Perícias e Avaliações prediais .................................................................................................................................................... 5 
1 - Considerações Iniciais ........................................................................................................................................................ 5 
2 – Perícias de Engenharia na Construção Civil (NBR 13.752 / 1996) ..................................................................... 5 
2.1 – Glossário ...................................................................................................................................................................... 5 
2.2 - Classificações e Atividades básicas ................................................................................................................... 14 
2.3 - Requisitos essenciais e complementares ............................................................................................................ 19 
2.4 - Vistoria, exame, avaliações e arbitramentos .................................................................................................. 22 
2.5 - Laudos ......................................................................................................................................................................... 26 
3 – Avaliação de Bens - ABNT NBR 14.653 e suas versões ...................................................................................... 31 
3.1 – Glossário. .................................................................................................................................................................. 32 
3.2 - Classificações e Atividades básicas ................................................................................................................... 40 
3.3 – Metodologias aplicáveis ....................................................................................................................................... 45 
3.4 - Especificações da avaliação ................................................................................................................................ 61 
3.5 - Procedimentos específicos ..................................................................................................................................... 67 
Considerações Finais .................................................................................................................................................................. 70 
Lista de Questões ........................................................................................................................................................................ 71 
Gabarito ........................................................................................................................................................................................ 82 
 
 
André Rocha, Equipe Direito Administrativo, Equipe Jonas Vale, Equipe Mara Camisassa, Herbert Almeida, Jonas Vale Lara, Mara Queiroga Camisassa de Assis, Núbia Ferreira, Renê Coutinho Souto, Raul Suzuki Pinto Rabêlo
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APRESENTAÇÃO DO CURSO 
O intuito deste material é fazer com que você entenda os principais tópicos de engenharia presentes no 
edital do certame. O objetivo desta aula não é exaurir o tema, mas sim trazer uma perspectiva 
pragmática e sem “rodeios” para que você consiga marcar o “X” no lugar certo e ser aprovado. 
Ademais, utilizaremos uma abordagem que na mesma medida em que é didática também pondera 
estatísticas de cobrança nos concursos. Portanto, a didática considera a necessidade de ver tópicos 
basilares para assegurar o entendimento de assuntos mais complexos. Por outro lado, as análises 
estatísticas, as quais embasam a pertinência do conteúdo aqui neste livro digital, permitem delinear as 
preferências das bancas e conferir maior eficiência ao material escrito (poucas páginas respondem 
muitas questões). 
Ainda, todo o nosso estudo será quase como se fosse uma conversa, sabe? O objetivo aqui é te mostrar, 
amigavelmente, o que será cobrado na sua prova sem que isso te dê vontade de “tirar uma soneca” sobre 
o material (hahahaha). Perceberá uma linguagem descontraída e leve durante a aula, isso é 
intencional para te fazer estudar, em vez de dar sono e querer dormir. 
Após tudo isso, acho que consegui te mostrar a forma como os assuntos serão abordados ao longo de 
nossos encontros. Outrossim, deixo claro que NENHUM aluno meu vai para a prova com dúvida, logo 
abaixo, na minha apresentação, deixo todas as minhas redes sociais para que você entre em contato, em 
caso de dúvida. 
Ao visualizar o curso inteiro, uma caixa de avaliação estará disponível após clicar na última aula. Caso 
tenha gostado do curso, dessa aula em específico ou ainda da metodologia utilizada por esse professor, 
deixa lá um elogio e uma avaliação. Isso nos ajudará a direcionar muito melhor o curso e a saber que 
estamos no caminho correto ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ. 
Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa. 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Nesta parte do livro digital, faço questão que você me conheça. No entanto, não quero que você saiba 
exclusivamente quem sou pelo que conquistei no mundo dos concursos, embora apresente aqui também 
um pouco do que consegui nessa minha trajetória. 
Quero que você saiba que faço o que AMO! Eu me sinto bem ao poder aconselhar e tentar mudar o 
destino das pessoas pelo estudo. Então, se você pegou este material e ainda está prestes a iniciar a 
leitura, saiba que fiz com muito amor. Tenha ciência de que, se todo esse conteúdo que você está prestes 
a ler, mudar por pouco que seja o que você sabe, ganhei muito mais do que sua admiração, pois mudei 
um pouquinho da sua vida. Espero de verdade que a questão que vai decidir sua vida de 
concurseiro esteja nesse material. 
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Então, após todo esse melodrama (hahaha), falo um pouco do que já fiz nesse mundo de concursos 
públicos: 
1. Tutor e Professor do Estratégia Concursos. 
2. Engenheiro Civil com aprovações em concursos públicos na área em todas as esferas nas 15 primeiras 
colocações. Dentre elas: 
I. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no cargo de Engenheiro Civil 9º lugar na 
localidade de São Luís/MA; 
II. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) no 
cargo de Analista de Desenvolvimento Regional na área de Engenharia Civil 5º lugar (6ª 
Superintendência Regional); 
III. Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) no cargo de Auditor de Obras Públicas 
13º lugar; 
IV. Prefeitura Municipal de João Pessoa no cargo de Engenheiro Civil 7º lugar; 
V. Tribunal de Contas do Estado do Goiás, no cargo de Auditor de Controle Externo 2º lugar; 
VI. Controladoria Geral do Estado de Santa Catarina, no cargo de Auditor de Controle Internoque assume apenas duas posições. 
 
3.77 variável "proxy" 
variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar 
com ela relação de pertinência, obtida por meio de indicadores publicados ou inferidos 
em outros estudos de mercado. 
Outrossim, alguns tipos de terrenos já foram cobrados em prova, no entanto, agora você não vai mais 
errá-los. Uma vez que além de estarem transcritos abaixo os seus respectivos conceitos, grifos 
estratégicos foram postos para facilitar os seus estudos. 
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3.64 terreno interno 
aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha 
viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente 
na Planta Genérica de Valores do Município. 
3.62 terreno de fundo 
aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por um 
corredor de acesso. 
3.63 terreno encravado 
aquele que não se comunica com a via pública. 
 
Relativamente ao tópico de depreciação, algumas de suas espécies são elencadas pela norma e já foram 
cobradas em prova. Por isso, entenda a separação e a classificação a seguir (já deixei com palavras-chave 
grifadas para te ajudar). 
3.1.14 depreciação 
perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade (...). 
3.1.14.1 decrepitude 
desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento 
natural, em condições normais de utilização e manutenção. 
 
3.1.14.2 deterioração 
desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados. 
 
3.1.14.3 mutilação 
retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. 
 
3.1.14.4 obsoletismo 
superação tecnológica ou funcional. 
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Quanto ao tópico de subdivisão de lotes ou glebas, a norma pontua conceitos importantes, no entanto, 
sem tecer conclusões ou conteúdos aprofundados. Portanto, caso o seu edital tenha previsão específica 
da Lei nº 6.766/79, a qual dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, essa 
será objeto de aula específica. Por enquanto, compreenda as definições a seguir: 
3.14 desmembramento 
subdivisão de um terreno em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do 
sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e 
logradouros públicos, nem o prolonga- mento, modificação ou ampliação dos já 
existentes. 
3.43 loteamento 
subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com abertura de novas vias de 
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das 
vias existentes 
Outras definições são importantes para o entendimento da matéria, ainda que não estejam 
necessariamente ligadas a um subtema específico. Logo, transcrevo-as a seguir para que você, querido 
aluno, possa “bater o olho” sobre alguns conceitos que já foram objeto de cobrança isolada. 
3.1.9 campo de arbítrio 
intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação, dentro 
do qual pode-se arbitrar o valor do bem, desde que justificado pela existência de 
características próprias não contempladas no modelo 
3.1.24 hipótese nula em um modelo de regressão 
hipótese de que uma ou um conjunto de variáveis independentes envolvidas no modelo 
de regressão não é importante para explicar a variação do fenômeno, a um nível de 
significância preestabelecido 
3.1.25 homogeneização 
tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações 
matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças entre os atributos dos 
dados de mercado e os do bem avaliando 
3.1.30 laudo de avaliação 
relatório com fundamentação técnica e científica, elaborado por profissional da 
engenharia de avaliações, em conformidade com esta ABNT NBR 14653, para avaliar o 
bem 
3.1.45 valor de desmonte 
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valor de um bem ou conjunto de bens, na condição de sua desativação ou 
desmobilização 
3.1.46 valor de liquidação forçada 
valor de um bem, na hipótese de uma venda compulsória ou em espaço de tempo 
menor do que o normalmente observado no mercado 
3.1.47 valor de mercado 
quantia mais provável pela qual se negociaria voluntária e conscientemente um bem, 
em uma data de referência, dentro das condições do mercado vigente 
3.1.48 valor econômico 
valor presente da renda líquida auferível pelo empreendimento, durante sua vida 
econômica, a uma taxa de desconto correspondente ao custo de oportunidade, 
considerados cenários previsíveis sob condições de risco 
3.1.49 valor depreciável 
diferença entre o valor do bem na condição de novo e o seu valor residual 
3.1.42 situação-paradigma: situação hipotética ou virtual, adotada como 
referencial para avaliação de um bem. 
 
15) (CESGRANRIO - 2023 - Engenheiro - AgeRIO) O responsável pela avaliação de um 
determinado bem fez um estudo sobre o custo necessário para reproduzir um bem idêntico, 
considerando seus insumos pertinentes e descontando a depreciação desse bem, tendo em vista 
o estado em que ele se encontra. O estudo realizado trata do custo 
a) de reedição. 
b) de desmonte. 
c) de reprodução. 
d) de substituição. 
e) direto de produção. 
Comentário: 
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Pessoal, essa é uma questão puramente conceitual. Apesar de parecer bem “decoreba”, acostumem-se a 
esse tipo de cobrança, em se tratando de assuntos relacionados a normas de avaliações de bens. Assim 
sendo, consoante a ABNT NBR 14653-1/2019, são observados os seguintes conceitos: 
Letra a). Justamente na primeira assertiva encontra-se a alternativa correta, perceba abaixo a citação 
literal da norma: 
3.1.11.3 Custo de reedição: custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, 
tendo em vista o estado em que se encontra. 
Já que se encontrou a assertiva correta no primeiro item, para fins de fixação, note a seguir a definição 
das demais assertivas. 
3.1.11.4 Custo de desmonte: Quantia gasta para a desmobilização, o transporte e a 
realocação de determinados bens; (letra b) 
3.1.11.5 Custo de reprodução: custo necessário para reproduzir um bem idêntico, 
com a consideração dos seus insumos pertinentes, sem considerar eventual 
depreciação; (letra c) 
3.1.11.6 Custo de substituição: custo de reedição de um bem, com a mesmautilidade 
e características assemelhadas ao avaliando; (letra d) 
3.1.11.1 Custo direto de produção: gastos com insumos, inclusive mão de obra, na 
produção de um bem. (letra e) 
Portanto, o gabarito da questão é a letra a). 
 
16) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Na engenharia de 
avaliações por inferência estatística, a variável utilizada para substituir outra de difícil 
mensuração e que se presume guardar com ela relação de pertinência obtida por meio de 
indicadores publicados ou inferidos em outros estudos de mercado é denominada 
a) variável quantitativa. 
b) variável dicotômica. 
c) variável código alocado. 
d) variável proxy. 
e) variável indexada normal. 
Comentário: 
Essa é uma questão que questiona termos do glossário da NBR 14653-2/2011, a qual versa sobre 
avaliação de imóveis urbanos. O tipo de variável que a questão pede é a variável proxy, note a sua 
definição normativa 
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3.77 variável "proxy" 
variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar 
com ela relação de pertinência, obtida por meio de indicadores publicados ou inferidos 
em outros estudos de mercado. 
Embora o gabarito tenha sido encontrado, outras duas assertivas detêm denominação normativa. 
Assim, assimile-as, pois elas podem aparecer novamente em prova. 
3.74 variáveis quantitativas (Letra a) 
variáveis que podem ser medidas ou contadas. 
 
3.76 variável dicotômica (letra b) 
variável que assume apenas duas posições. 
Dessa forma, a resposta do quesito é a letra d). 
 
17) Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) O terreno que está 
localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do 
Município ou de propriedade de particulares e que não consta oficialmente na Planta Genérica 
de Valores do Município é denominado 
a) lote sem referência. 
b) lote interno. 
c) lote outlier. 
d) lote de fora. 
e) lote perdido. 
Comentário: 
Mais uma questão conceitual. Como sempre, a banca inseriu outras assertivas que não guardam relação 
com disposições normativas da NBR 14653-2/2011. Assim, após eliminarmos as assertivas que carecem 
de previsão normativa, resta apenas a nossa resposta. 
3.64 terreno interno 
aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha 
viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente 
na Planta Genérica de Valores do Município. 
Convém elencar outras disposições normativas relacionadas, note a seguir a similaridade de conceitos. 
Cuidado para não confundir. 
3.62 terreno de fundo 
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aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por um 
corredor de acesso. 
3.63 terreno encravado 
aquele que não se comunica com a via pública. 
Assim, a resposta da questão é a letra b). 
 
 
18) (VUNESP - 2023 - Analista Judiciário - TRF 3ª Região) Nas atividades de avaliação de bens, a 
perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade, é denominada 
a) depreciação. 
b) obsoletismo. 
c) mutilação. 
d) deterioração. 
e) decrepitude. 
Comentário: 
Consoante a NBR 14653-1:2019, a definição apresentada no enunciado se refere ao conceito de 
depreciação. Note, a seguir, que a definição de depreciação é bem mais genérica do que as demais 
apresentadas pela norma: 
3.1.14 depreciação 
perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade (...). 
Perceba as demais definições, uma vez que elas costumam aparecer em prova. 
3.1.14.1 decrepitude (letra e) 
desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento 
natural, em condi- ções normais de utilização e manutenção. 
 
3.1.14.2 deterioração (letra d) 
desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados. 
 
3.1.14.3 mutilação (letra c) 
retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. 
 
3.1.14.4 obsoletismo (letra b) 
superação tecnológica ou funcional. 
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Ainda, a ABNT NBR 13752/1996, em seu glossário, trata a depreciação como gênero dos quais 
Decrepitude, Deterioração, Mutilação, Obsolescência e Desmontagem são espécies. Dessa forma, o 
gabarito do quesito é letra a). 
 
19) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) De acordo com a norma 
ABNT NBR 14653-2:2011, julgue o próximo item, que se refere a conceitos e procedimentos 
relativos à avaliação de imóveis urbanos. 
A depreciação física de um imóvel pode ser resultante de decrepitude ou mutilação. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
A depreciação apresentada pelo examinador como “gênero”, por ser mais abrangente, coaduna com os 
conceitos de norma. Note, a seguir, a citação da NBR 14.653-2/2011: 
3.1.14 depreciação 
perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade (...). 
3.1.14.1 decrepitude 
desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento 
natural, em condições normais de utilização e manutenção. 
 
3.1.14.3 mutilação 
retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. 
Apesar de existirem outros tipos de depreciação além de decrepitude e mutilação, a sentença não foi 
taxativa. Ou seja, como foi aventada a possibilidade (verbo “pode”), percebe-se que as duas espécies 
citadas foram apenas para fins de exemplificação e não de forma taxativa. 
Portanto, o gabarito da questão é Certo. 
 
3.2 - Classificações e Atividades básicas 
O processo de avaliação de bens deve obedecer a atividades básicas, assim como a norma de perícias - 
NBR 13.752/1996. Desse modo, alguns aspectos essenciais necessitam ser esclarecidos antes mesmo 
do trabalho ser iniciado, tais como: finalidade, objetivo, prazo, grau de fundamentação, apresentação e 
condições específicas nos laudos de uso restrito. Observe o que a norma NBR 14.653-1/2019 orienta 
acerca dos esclarecimentos iniciais: 
6 Atividades básicas 
São aspectos essenciais a serem esclarecidos previamente ao desenvolvimento da 
avaliação, entre outros: 
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 a) finalidade: locação, arrendamento, comodato, aquisição, doação, alienação, dação 
em pagamento, permuta, garantia, fins contábeis, seguro, arrematação,adjudicação, 
indenização, tributação e outros; 
 b) objetivo: valor de mercado de compra e venda ou de locação; outros valores, como 
valor em risco, valor patrimonial, valor econômico, custo de reedição, valor de 
liquidação forçada, valor de desmonte; indicadores de viabilidade e outros; 
 c) prazo-limite para apresentação do laudo; 
 d) expectativa em relação ao grau de fundamentação; 
 e) forma de apresentação; 
 f) condições a serem observadas, no caso de laudos de uso restrito 
Ainda, algumas atividades que são detalhadas com mais profundidade na norma serão citadas adiante, 
uma vez que elas podem ser desempenhadas pelo avaliador durante execução do procedimento. Note a 
enumeração trazida pela NBR 14.653-1/2019 no seu item 6: 
o Requisição da documentação; (item 6.1) 
o Conhecimento da documentação; (item 6.2) 
o Vistoria do bem avaliando; (item 6.3) 
o Coleta de dados; (item 6.4) 
o Diagnóstico do mercado; (item 6.5) 
o Escolha da metodologia; (item 6.6) 
o Tratamento dos dados; (item 6.7) 
o Resultado da avaliação; (item 6.8) e 
o Pressupostos, ressalvas e condições limitantes. (item 6.9) 
Uma vez que nem todas as disposições das atividades básicas caem em prova na mesma frequência, são 
dispostos abaixo tópicos relevantes que já foram cobrados em prova, com o fito de aumentar a eficiência 
dos seus estudos. 
6.2.1 Convém que, ao iniciar o procedimento de avaliação, a primeira providência do 
profissional da engenharia de avaliações seja tomar conhecimento da documentação 
disponível. 
6.6 Escolha da metodologia 
A metodologia escolhida deve ser compatível com a natureza do bem avaliando, o 
objetivo e a finalidade da avaliação e os dados de mercado disponíveis. Para a 
identificação do valor de mercado, sempre que possível, preferir o método 
comparativo direto de dados de mercado, conforme definido em 7.2.1. 
6.8.1 Arredondamento 
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Permite-se arredondar o resultado da avaliação, bem como os limites do intervalo de 
confiança e do campo de arbítrio, em até 1 %. 
6.9 Pressupostos, ressalvas e condições limitantes 
No caso de adoção de situação-paradigma (hipotética ou virtual) para a avaliação de 
um bem, esta deve ser devidamente caracterizada e o profissional da engenharia de 
avaliações deve esclarecer as fontes e os pressupostos admitidos, com a consignação 
na conclusão do laudo de que o resultado só é válido para essa situação. 
(...) Exemplos de avaliação em situação-paradigma: 
 a) hipotética: avaliação de imóvel não vistoriado internamente e avaliação de 
terreno sem a consideração das benfeitorias existentes; 
 b) virtual: avaliação de imóvel ou empreendimento ainda em fase de projeto ou 
construção, considerado na condição de pronto, e avaliação de imóvel cujas 
benfeitorias foram modificadas ou destruídas. 
Ainda, em se tratando da classificação de imóveis urbanos, mais especificamente da NBR. 14653-
1/2011, convém trazer à baila quais os tipos de classificação apenas para saber que existem, a fim de 
evitar cair em “pegadinhas” bobas por nunca ter visto. O que o examinador faz é trocar o tipo de 
classificação, por exemplo: “apartamento é uma espécie de classificação quanto ao agrupamento do 
imóvel” (item falso), uma vez que essa classificação diz respeito ao tipo de imóvel. Observe a seguir: 
5 Classificação dos imóveis urbanos 
5.1 Quanto ao uso 
a) residencial; 
b) comercial; 
c) industrial; 
d) institucional; 
e) misto. 
5.2 Quanto ao tipo do imóvel 
a) terreno (lote ou gleba); 
b) apartamento; 
c) casa; 
d) escritório (sala ou andar corrido); 
e) loja; 
f) galpão; 
g) vaga de garagem; 
h) misto; 
i) hotéis e motéis; 
j) hospitais; 
k) escolas; 
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I) cinemas e teatros; 
m) clubes recreativos; 
n) prédios industriais. 
5.3 Quanto ao agrupamento dos imóveis 
a) loteamento; 
b) condomínio de casas; 
c) prédio de apartamentos; 
d) conjunto habitacional (casas, prédios ou mistos); 
e) conjunto de salas comerciais; 
f) prédio comercial; 
g) conjunto de prédios comerciais; 
h) conjunto de unidades comerciais; 
i) complexo industrial. 
 
20) (FCC - 2022 - Analista Judiciário - TRT 4ª Região) Para situações normais e típicas do 
mercado de avaliações de bens, permite-se arredondar o resultado da avaliação, bem como os 
limites do intervalo de confiança e do campo de arbítrio, em até 
a) 2,0% 
b) 0,5% 
c) 1,5% 
d) 1,0% 
e) 3,5% 
Comentário: 
Questão bem decoreba. A NBR 14653-1/2019 assevera que a “margem” de arredondamento, o limite 
do intervalo de confiança e o campo de arbítrio é 1%. Note citação expressa a seguir: 
6.8.1 Arredondamento 
Permite-se arredondar o resultado da avaliação, bem como os limites do intervalo de 
confiança e do campo de arbítrio, em até 1 %. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra d). 
 
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21) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Em uma perícia 
imobiliária, nos pressupostos do laudo, o profissional indicou que a avaliação do imóvel, em fase 
de construção, fosse também realizada, considerando-se que este já estava pronto. Nesse 
contexto, foi feito o uso de uma 
a) situação-paradigma construtiva. 
b) situação-paradigma virtual. 
c) situação-paradigma hipotética simples. 
d) situação-paradigma probabilística. 
e) situação-paradigma ideal. 
Comentário: 
Inicialmente convém entender, consoante a NBR 14653-1/2019, o conceito de situação paradigma, 
observe a citação a seguir: 
3.1.42 situação-paradigma: situação hipotética ou virtual, adotada como 
referencial para avaliação de um bem. 
Apenas pelo conceito de situação paradigma não é possível marcar a assertiva correta. Assim, a referida 
norma, ao discorrer sobre condições limitantes de um laudo, elenca dois tipos de situação-paradigma: 
hipotética e virtual. 
6.9 Pressupostos, ressalvas e condições limitantes 
No caso de adoção de situação-paradigma (hipotética ou virtual) para a avaliação de 
um bem, esta deve ser devidamente caracterizada e o profissional da engenharia de 
avaliações deve esclarecer as fontes e os pressupostos admitidos, com a consignação 
na conclusão do laudo de que o resultado só é válido para essa situação. 
(...) Exemplos de avaliação em situação-paradigma: 
 a) hipotética: avaliação de imóvel não vistoriado internamente e avaliação de 
terreno sem a consideração das benfeitorias existentes; 
 b) virtual: avaliação de imóvel ou empreendimento ainda em fase de projeto ou 
construção, considerado na condição de pronto, e avaliação de imóvel cujas 
benfeitorias foram modificadas ou destruídas. 
Por meio da citação normativa acima, torna-se possível identificar que o item correto é o b), uma vez 
que a situação-paradigma virtual possibilita avaliaro imóvel em construção como se já estivesse 
concluído. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra b). 
 
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22) (CEBRASPE - 2023 - Analista - CNMP) Julgue o seguinte item, acerca do controle da qualidade 
de materiais, da gestão de projetos, da avaliação de bens, entre outros aspectos relativos a 
edificações. 
Conforme norma pertinente da ABNT, a avaliação de um bem em situação hipotética é 
caracterizada pela avaliação de imóvel ainda em fase de projeto ou construção, considerado na 
condição de pronto. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
O erro da questão reside no fato de relacionar o tipo de situação-paradigma diferente da respectiva 
conceituação. Existem duas espécies de situação-paradigma: hipotética e virtual. Note a seguir a 
definição de cada uma de acordo com a NBR 14653-1/2019. 
Exemplos de avaliação em situação-paradigma: 
 a) hipotética: avaliação de imóvel não vistoriado internamente e avaliação de 
terreno sem a consideração das benfeitorias existentes; 
 b) virtual: avaliação de imóvel ou empreendimento ainda em fase de projeto ou 
construção, considerado na condição de pronto, e avaliação de imóvel cujas 
benfeitorias foram modificadas ou destruídas. 
Assim, percebe-se que a definição apresentada na questão é da situação-paradigma virtual. Portanto, o 
gabarito da questão é errado. 
 
3.3 – Metodologias aplicáveis 
A metodologia avaliativa constitui o cerne de uma avaliação, pois ela deve se amoldar aos requisitos do 
bem avaliado. Portanto, a escolha da metodologia, consoante a NBR 14.653-1/2019 orienta, é função da 
natureza do bem, finalidade e da disponibilidade, qualidade e quantidade de informações colhidas no 
mercado. No que tange ao uso das metodologias, elas se dividem em determinação do custo e do valor 
de bens. 
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3.3.1 – Determinação do Custo 
Já conversamos anteriormente que as avaliações podem determinar o custo e o valor. Nesse tópico, as 
definições das metodologias avaliativas de custo serão discutidas, portanto, bastante atenção. 
3.3.1.1 – Método da quantificação de custo 
Existem conceitos similares nas normas da série NBR 14.653, no entanto eles são distintos, uma vez que 
cada norma detém um enfoque. Os conceitos gerais apresentados pela NBR 14653-1/2019 são mais 
genéricos e abrangentes, uma vez que norteiam a aplicação das demais em alguns casos com princípios, 
por exemplo. 
Por outro lado, a NBR 14653-2/2011, voltada para a avaliação de imóveis urbanos, é bem mais 
pragmática, uma vez que sua elaboração foi para suprir demanda especializada. Assim, perceba que o 
conceito de uma norma não exclui o de outra, pelo contrário, complementa-o. Note a citação a seguir: 
7.3.2 Método da quantificação de custo (ABNT NBR 14653-1/2019) 
Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou 
analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e 
indiretos. 
 
8.3.1 Método da quantificação do custo (ABNT NBR 14653-2/2011) 
Utilizado para identificar o custo de reedição de benfeitorias. Pode ser apropriado pelo 
custo unitário básico de construção ou por orçamento, com citação das fontes 
consultadas. 
Metodologias aplicáveis
Determinação do Custo
Quantificação de custo
Comparativo direto de custo
Determinação do Valor
Comparativo direto de dados de mercado
Involutivo
Evolutivo
Capitalização de renda
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3.3.1.2 – Método comparativo direto de custo 
Consoante discutido anteriormente, os conceitos apresentados da série de normas NBR 14653 não são 
conflitantes. Assim, perceba o direcionamento de um conceito mais geral apresentado pela NBR 14653-
1/2019 para um conceito mais específico da NBR 14653-2/2011. Conforme afirmado anteriormente, as 
definições são complementares e não excludentes. 
7.3.1 Método comparativo direto de custo (ABNT NBR 14653-1/2019) 
Identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos 
elementos comparáveis, constituintes da amostra. 
 
8.3.2 Método comparativo direto de custo (ABNT NBR 14653-2/2011) 
A utilização do método comparativo direto para a avaliação de custos deve considerar 
uma amostra composta por imóveis de projetos semelhantes, a partir da qual são 
elaborados modelos que seguem os procedimentos usuais do método comparativo 
direto de dados de mercado. 
 
Aplique os conhecimentos acerca dos métodos de custo na questão abaixo. Observe 
que ela não cita expressamente uma norma específica no enunciado, portanto, torna-
Determinação 
do Custo
Quantificação de custo
Comparativo direto de custo
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se necessário entender mais de um conceito, pois nunca se sabe qual pode vir na 
questão que vai decidir sua aprovação. 
Contudo, não se desespere, procure entender o que o conceito diz (“o espírito da coisa” 
hahaha), em vez de sair decorando palavra por palavra. 
 
23) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Método de avaliação 
em que o custo de reedição de benfeitorias pode ser apropriado pelo custo unitário básico de 
construção ou por orçamento, com citação das fontes consultadas. A que método o enunciado se 
refere? 
a) Método da quantificação do valor básico da construção. 
b) Método do quantitativo de mercado. 
c) Método da quantificação de renda. 
d) Método da quantificação do custo. 
e) Método da quantificação involutiva. 
Comentário: 
Uma grande quantidade de questões de concursos “inventam conceitos” que não estão previstos em 
norma, aqui não é diferente. Note que isso acontece justamente nesse quesito, houve uma mistura dos 
métodos de custo e de valor, consoante a NBR 14.653-1/2019. 
7.3.1 Método comparativo direto de custo 
Identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos 
comparáveis, constituintes da amostra. 
7.3.2 Método da quantificação de custo 
Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou 
analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos. 
Portanto, em virtude da congruência do conceito apresentado na questão e o item 7.3.2 da norma, a 
resposta da questão é a alternativa d). 
 
3.3.2 – Determinação de valor 
Das metodologias de avaliação,esse tópico cai de forma mais frequente que os demais. Isso se nota nas 
questões, portanto, bastante atenção aos tópicos apresentados e aos exercícios de fixação. 
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Na ABNT NBR 14653-2/2011, as disposições acerca do método comparativo direto dos dados de 
mercado, do método evolutivo e do método involutivo trazem consigo procedimentos e atividades e não 
necessariamente definições. Assim, os conceitos utilizados aqui serão majoritariamente da NBR 14653-
1/2019. 
A fim de ilustrar um pouco sobre como funciona cada metodologia, exemplos fictícios serão 
apresentados em cada um dos métodos. No entanto, eles são apenas para nortear o seu entendimento 
em questões com exemplos ou situações fáticas, ou seja, não os levem rigorosamente “à risca”. Vocês 
vão entender como interpretá-los a seguir e compreender melhor essas metodologias tão abstratas. 
3.3.2.1 - Comparativo direto de dados de mercado 
Inicialmente, só para que você entenda a relevância do que tratamos aqui, a norma NBR 14.653-2/2011 
determina que avaliações de lotes urbanizáveis devem ser “preferivelmente” executadas pelo método 
comparativo direto de dados de mercado. Note: 
11.3.1 A avaliação das glebas urbanizáveis deve ser feita preferivelmente com a 
utilização do método comparativo direto de dados de mercado. 
Ainda, é importante ter contato com a literalidade da norma, pois isso nos “blinda” de questões literais, 
as quais parecem estranhas em um primeiro momento (em um segundo momento também hahaha). No 
entanto, algumas explicações e exemplos a seguir tornarão os conceitos mais “palatáveis”. Consoante a 
NBR 14653-1/2019, temos: 
7.2.1 Método comparativo direto de dados de mercado 
Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos 
dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. 
Na aplicação deste método para a avaliação imobiliária, a natureza dos bens, a 
indisponibilidade dos dados e de suas características, bem como os prazos limitados 
para a concepção da avaliação, podem levar à coleta de amostras que não atendem na 
íntegra aos pressupostos formais das amostras aleatórias simples, exigidos pelos 
modelos de estatística inferencial. 
Assim, as amostras utilizadas nesse tipo de avaliação são mais bem descritas como “
amostras acidentais”, que devem possuir a maior representatividade possível em 
relação à população, mesmo que não sejam utilizadas as técnicas tradicionais para a 
coleta de amostras aleatórias simples. 
O profissional da engenharia de avaliações, para alcançar o máximo de 
representatividade da amostra, deve especificar claramente as características dos 
imóveis que compõem a população pesquisada, tomando como referência as 
características do imóvel avaliando, além de levar em consideração os aspectos citados 
em 6.4. Com a utilização desses cuidados, torna-se viável a aplicação de estatística 
inferencial. 
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Um pouco confuso, né!? Calma, vamos ver o que a norma específica de avaliação de imóveis, ABNT NBR 
14653-2/2011, assevera sobre o tema. 
8.2.1.1 Planejamento da pesquisa 
No planejamento de uma pesquisa, o que se pretende é a composição de uma amostra 
representativa de dados de mercado de imóveis com características, tanto quanto 
possível, semelhantes às do avaliando, usando-se toda a evidência disponível. Esta 
etapa – que envolve estrutura e estratégia da pesquisa - deve iniciar-se pela 
caracterização e delimitação do mercado em análise, com o auxílio de teorias e 
conceitos existentes ou hipóteses advindas de experiências adquiridas pelo avaliador 
sobre a formação do valor. 
Na estrutura da pesquisa são eleitas as variáveis que, em princípio, são relevantes para 
explicar a tendência de formação de valor e estabelecidas as supostas relações entre si 
e com a variável dependente. 
(...) 
8.2.1.3.2 O levantamento de dados tem como objetivo a obtenção de uma amostra 
representativa para explicar o comportamento do mercado no qual o imóvel avaliando 
esteja inserido e constitui a base do processo avaliatório. Nesta etapa o engenheiro de 
avaliações investiga o mercado, coleta dados e informações confiáveis 
preferentemente a respeito de negociações realizadas e ofertas, contemporâneas à 
data de referência da avaliação, com suas principais características econômicas, físicas 
e de localização. 
Superada a parte literal da norma, vamos aos exemplos. Vale salientar que, de tão simples, podem 
parecer até bobos, contudo, esse professor está disposto a fazer esse papel se for para você entender e 
acertar questões de prova (hahaha). 
 
Suponhamos que você quer comprar um imóvel e está com dúvida se o valor 
apresentado no anúncio está coerente com a localização, acabamento, área privativa e 
comum, equipamentos de condomínio etc. O que você faz? 
Se você já estiver decidido a comprar aquele imóvel, o que parece prudente é: 
pesquisar imóveis semelhantes para comparar o preço. Existem imóveis “quase iguais”, 
contudo, sempre existem alguns pontos que estão diferentes do imóvel que você 
escolheu, seja por conta da localização ou presença de item de lazer, seja por conta do 
acabamento e área privativa diferentes. Então, você tenta padronizar os imóveis para 
a comparação do preço de mercado ser mais fiel, por meio de um tratamento de dados. 
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Assim, você conseguirá não só estimar o preço de um apartamento (avaliação) com 
determinadas características, como também verificar se o preço do seu imóvel está 
compatível com o preço de mercado (estudo de mercado), por meio de um tratamento 
de dados. 
Espero que você tenha entendido um pouco sobre o tema após esse exemplo. Conforme explicado 
anteriormente, é uma situação fática para nortear sua leitura dos trechos importantes da norma. Então, 
cuidado pra não generalizar ou tomar alguma citação do exemplo acima como verdade absoluta, pois, 
ainda que a norma não tenha uma linguagem tão acessível, o seu texto é o que vale. Beleza, querido 
aluno? 
24) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Conforme diretrizes 
técnicas existentes na engenharia de avaliações, na avaliação de glebas urbanizáveis, é 
recomendável preferencialmente empregar o 
a) método da renda. 
b) método comparativo direto de dados de mercado. 
c) método evolutivo. 
d) método involutivo. 
e) método da quantificação do custo. 
Comentário: 
Em se tratando de glebas urbanizáveis, a norma NBR 14.653-2/2011 preconiza que elas devem ser 
“preferivelmente” pelo método comparativo direto de dados de mercado. 
11.3.1 A avaliação das glebas urbanizáveis deve ser feita preferivelmente com a 
utilização do método comparativo direto de dados de mercado. 
A dúvidaque poderia pairar era a seguinte: “Professor, poderia ser utilizado o método involutivo?”. 
Claro que sim, o que o examinador quer aqui é o método preferencial ou preferível. A preterição do 
método não impede o uso de outro na impossibilidade do método comparativo de dados de mercado. 
Candidato, aqui não se deve entrar em embates doutrinários acerca da adequação do método involutivo, 
pois há previsão normativa EXPRESSA. Marque a questão e seja feliz (hahaha). Portanto, o gabarito da 
questão é Letra b). 
3.3.2.2 - Método Involutivo 
No conceito normativo do método involutivo, a norma NBR 14653-1/2019 trouxe uma definição 
bastante interessante e muito clara acerca do método. Então, vejamos o que a norma NBR 14653-
1/2019 afirma em sua literalidade: 
7.2.2 Método involutivo 
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Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em 
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético 
empreendimento compatível com as características do bem e com as condições 
do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e 
comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. 
No caso da utilização de premissas especiais, o resultado é um valor especial. 
No entanto, se você não entendeu exatamente do que se trata, não se preocupe, pois vou trazer um 
exemplo a seguir para você ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ. 
 
Imagine que você foi contratado para avaliar um terreno gigantesco (alguns hectares) 
em uma porção central de uma cidade. O dono não construiu na sua gleba e a cidade se 
desenvolveu no entorno. 
Percebam aqui pessoal o dilema que estamos enfrentando, não existem situações 
semelhantes para utilizar o método comparativo direto de dados de mercado, portanto, 
não há como fazer um levantamento de uma amostra nem como traçar um panorama 
de mercado para um imóvel com essas características, em virtude da singularidade do 
imóvel. Por conta de situações assim, surgiu o método involutivo. 
O que seria possível fazer para avaliar esse imóvel? 
A resposta nunca é pronta, pois depende de um estudo de viabilidade técnico-
econômica. No entanto, uma coisa invariável no modelo é: ELABORAÇÃO DE UM 
PROJETO HIPOTÉTICO. Assim, tomando por base a vocação do imóvel no mercado em 
que está inserido, consideram-se alguns cenários viáveis para comercialização do 
produto (calma, serei mais específico). 
Um aproveitamento possível para um imóvel assim seria a criação de um condomínio 
horizontal ou vertical e posterior venda ou ainda a sua transformação em um grande 
estacionamento rotativo1, por exemplo. 
Resumindo: a avaliação estaria pautada na elaboração de um projeto hipotético 
eficiente de acordo com as condições de mercado e vocação do imóvel. 
Espero que tenha gostado dos exemplos apresentados até aqui. Então, para fixar o seu entendimento 
acerca do que já vimos, resolva a questão a seguir. 
 
1 Possibilidade de utilizar outros métodos avaliativos nessa hipótese. 
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25) (Instituto Verbena - 2023 - Analista Ministerial - MPE AC) Em um trabalho de avaliação do 
valor de um bem, a definição do método mais adequado é a função da natureza do serviço e das 
informações coletadas no mercado. Dentre os previstos na NBR 14653, o que “identifica o valor 
de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo 
de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as 
características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se 
cenários viáveis para execução e comercialização do produto”é denominado de método 
a) evolutivo. 
b) involutivo. 
c) comparativo direto de custo. 
d) da quantificação de custo. 
Comentário: 
O método descrito pela questão, consoante a NBR 14653/2019, diz respeito ao método involutivo. 
Observe, a seguir, citação literal da norma: 
7.2.2 Método involutivo 
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em 
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético 
empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do 
mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e 
comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. 
A fim de revisar os demais tópicos, perceba adiante que, embora sua definição esteja relacionada, é bem 
distinta da resposta, que é o método involutivo. 
7.2.3 Método evolutivo (Letra a) 
Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a 
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de 
comercialização. 
7.3.1 Método comparativo direto de custo (Letra c) 
Identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos 
comparáveis, constituintes da amostra. 
7.3.2 Método da quantificação de custo (Letra d) 
Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou 
analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos. 
Portanto, gabarito é a letra b). 
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3.3.2.3 - Método Evolutivo 
Relativamente ao método evolutivo, a definição apresentada pela norma NBR 14653-1/2019 é bem 
simples de entender, uma vez que essa norma, por trazer apenas procedimentos gerais, evidencia de 
forma mais simplificada. Vejamos: 
7.2.3 Método evolutivo 
Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a 
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de 
comercialização. O método da capitalização da renda pode identificar o valor de 
mercado. No caso da utilização de premissas especiais, o resultado é um valor especial. 
Embora o conceito acima tenha ficado claro, as provas de concurso vão além disso. Assim, a norma NBR 
14.653-2/2011 detalha um pouco mais o método. Observe a seguir: 
8.2.4 Método evolutivo 
A composição do valor total do imóvel avaliando pode ser obtida através da conjugação 
de métodos, a partir do valor do terreno, considerados o custo de reprodução das 
benfeitorias devidamente depreciado e o fator de comercialização, ou seja: 
 
Onde: 
VI é o valor do imóvel; 
VT é o valor do terreno; 
CB é o custo de reedição da benfeitoria; 
FC é o fator de comercialização. 
A aplicação do método evolutivo exige que: 
a) o valor do terreno seja determinado pelo método comparativo de dados de mercado 
ou, na impossibilidade deste, pelo método involutivo; 
b) as benfeitorias sejam apropriadas pelo método comparativo direto de custo ou pelo 
método da quantificação de custo; 
c) o fatorde comercialização seja levado em conta, admitindo-se que pode ser maior 
ou menor do que a unidade, em função da conjuntura do mercado na época da 
avaliação. 
Acerca do conceito de fator de comercialização e depreciação, tome nota: 
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3.1.21 fator de comercialização 
razão entre o valor de mercado de um bem e o seu custo total, que pode ser igual, maior 
ou menor do que 1. 
8.3.1.3 Depreciação física 
O cálculo da depreciação física pode ser realizado de forma analítica - por meio de 
orçamento necessário à recomposição do imóvel na condição de novo - ou por meio da 
aplicação de coeficiente de depreciação, que leve em conta a idade e o estado de 
conservação. Esse coeficiente deve ser aplicado sobre o valor depreciável. 
Se você até agora entendeu o que a norma disse, mas está com dificuldade de encadear os 
conhecimentos na sua cabeça. Calma que a hora do exemplo chegou (hahaha). 
 
Aqui temos mais um caso de um imóvel sui generis (“imóvel diferentão”). Ou seja, não 
consigo utilizar diretamente o método comparativo de mercado. 
Imagine se você tivesse sido contratado para avaliar uma grande igreja ou uma 
catedral. Você provavelmente não conseguiria utilizar nem o método comparativo 
direto nem o método involutivo isoladamente. Então, o que fazer, professor? 
Vamos dividir em partes: terreno e benfeitorias. O terreno deve ser calculado 
preferencialmente pelo método comparativo direto de dados de mercado. No entanto, 
caso ele destoe dos demais da localidade, em virtude das suas características únicas 
(área muito grande pode ser um indicativo), pode-se lançar mão do método involutivo. 
Desse modo, já conseguimos o valor devido do terreno. 
Por outro lado, as benfeitorias também devem ser avaliadas, uma vez que compõem 
um valor substancial do imóvel. Assim, os métodos do custo (comparativo direto de 
custo ou quantificação de custo), consoante a norma, detêm prioridade. 
É importante ressaltar que planilhas orçamentárias detalhadas e até o Custo Unitário 
Básico (CUB) podem ser utilizados na determinação do custo das benfeitorias. 
Ademais, a depreciação deve ser considerada, seja por fatores, seja pela orçamentação 
à recomposição do imóvel. 
Por fim, após cálculo dos dois componentes do imóvel, devemos somá-los e aplicar, 
posteriormente, o fator de comercialização. 
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26) (FGV - 2023 - Engenheiro - Pref BH) De acordo com a NBR 14653-1:2019, para alguns tipos 
de bens tangíveis e intangíveis, existem métodos específicos para identificar seus valores. 
Assinale a opção que indica o método que identifica o valor do bem pelo somatório dos valores 
de seus componentes. 
a) Evolutivo. 
b) Involutivo. 
c) Da capitalização da renda. 
d) Comparativo direto de dados de mercado. 
Comentário: 
Conforme visto na teoria, existem alguns métodos para identificar o valor de um bem. Tendo em vista o 
que afirma o enunciado, a metodologia que obtém o valor de um bem pela soma dos seus componentes 
é o método evolutivo. Observe a transcrição da NBR 14653-1/2019 a seguir: 
7.2.3 Método evolutivo 
Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a 
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de 
comercialização. 
Apesar de a resposta já ser a letra a), convém entender os conceitos das alternativas subsequentes, uma 
vez que são costumeiramente cobrados em prova. 
7.2.1 Método comparativo direto de dados de mercado (Letra d) 
Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos 
elementos comparáveis, constituintes da amostra. Na aplicação deste método para a 
avaliação imobiliária, a natureza dos bens, a indisponibilidade dos dados e de suas 
características, bem como os prazos limitados para a concepção da avaliação, podem 
levar à coleta de amostras que não atendem na íntegra aos pressupostos formais das 
amostras aleatórias simples, exigidos pelos modelos de estatística inferencial. 
7.2.2 Método involutivo (Letra b) 
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em 
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético 
empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do 
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mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e 
comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. 
7.2.4 Método da capitalização da renda (Letra c) 
Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida 
prevista, considerando-se cenários viáveis. 
Ante o exposto, a resposta da questão é a alternativa a). 
 
 
27) (Legalle - 2022 - Técnico em Desenvolvimento - BADESUL) Um determinado imóvel possui 
os seguintes dados: Valor do terreno = R$ 100.000,00; Custo de reedição da benfeitoria = R$ 
12.000,00 e Fator de comercialização = 1,10. Logo, com base nos dados apresentados e usando o 
Método Evolutivo, pode-se afirmar que o valor do imóvel é igual a: 
a) R$ 123.200,00. 
b) R$ 101.818,81. 
c) R$ 96.800,00. 
d) R$ 122.000,00. 
e) R$ 113.200,00. 
Comentário: 
Em seu próprio enunciado, enuncia-se a parte do conteúdo que embasou a questão. Ainda que não 
houvesse a menção expressa ao método evolutivo, seria possível inferir por conta da segmentação de 
valores e do fator de comercialização. Sem mais delongas, vamos aos cálculos: 
 
𝑉 = (𝑉 + 𝑉 ). 𝐹 ∴ 𝑉 = (100.000 + 12.000). 1,1 ∴ 𝑉 = 123.200,00 
 
Assim, o valor do imóvel é igual a R$ 123.200,00. Portanto, a resposta da questão é a alternativa a). 
 
3.3.2.4 - Capitalização de renda 
Quanto ao último método para determinação do valor de bens, a NBR 14653-1/2019 define o método 
de capitalização da renda da seguinte forma: 
7.2.4 Método da capitalização da renda 
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Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida 
prevista, considerando-se cenários viáveis. 
Embora a norma NBR 14.653-4/2002, voltada para avaliação de empreendimentos, seja a mais 
adequada para executar a determinação de um bem dessa natureza, as provas, em sua grande maioria, 
não adentram em profundidade no tema em virtude da sua especificidade. Assim, tomaremos por base 
disposiçõesde tópicos da NBR 14653-2/2011 para entender melhor o tema, já que a simples 
conceituação pode causar dúvidas. Note a seguir: 
8.2.3.1 Estimação das receitas e despesas 
Em função do tipo de imóvel que se pretende avaliar, são levantadas todas as despesas 
necessárias à sua manutenção e operação, impostos etc., e receitas provenientes da sua 
exploração. 
8.2.3.2 Montagem do fluxo de caixa 
A montagem do fluxo de caixa é feita com base nas despesas e receitas previstas para 
o imóvel e suas respectivas épocas. 
8.2.3.3 Estabelecimento da taxa mínima de atratividade 
Esta taxa é estimada em função das oportunidades de investimentos alternativos 
existentes no mercado de capitais e, também, dos riscos do negócio. 
8.2.3.4 Estimação do valor do imóvel 
O valor máximo estimado para o imóvel é representado pelo valor atual do fluxo de 
caixa, descontado pela taxa mínima de atratividade. 
Após entender as disposições normativas, vamos ao exemplo: 
 
Imagine2 que você foi contratado para avaliar um hotel, um estacionamento rotativo 
ou até mesmo um shopping. 
Torna-se quase impossível utilizar o método comparativo direto em virtude da 
singularidade do empreendimento. Ademais, ainda que você consiga utilizar o método 
 
2 Sei que já pedi para você imaginar muitas vezes nos meus exemplos. Fique tranquilo, essa é a última 
vez. 
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evolutivo ou involutivo, eles não necessariamente representariam a realidade do 
empreendimento, quanto aos valores auferidos no fluxo de caixa. 
Assim, estimam-se despesas e receitas para posterior montagem do fluxo de caixa. 
Dessa forma, o valor estimativo auferido no tempo pode ser medido com certa precisão. 
Após isso, a taxa de atratividade deve ser descontada. Essa taxa depende de vários 
fatores econômicos, tais como: oportunidades de investimentos alternativos e riscos 
do negócio. Assim, o valor avaliado é resultado da subtração da taxa mínima de 
atratividade do valor atual do fluxo de caixa. 
Esse método, ainda que explicado, é complexo. No entanto, você agora domina o que 
cai em prova. Parabéns!!! 
 
28) (FGV - 2023 - Técnico de Gestão Administrativa - ALEMA) Relacione os métodos utilizados 
para identificar o valor de um bem com suas respectivas definições. 
1. Método involutivo 
2. Método evolutivo 
3. Método comparativo direto 
( ) identifica o valor do bem por meio de tratamento técnico de seus atributos 
( ) identifica o valor do bem baseado em viabilidade técnico-econômica, considerando diversos 
cenários viáveis 
( ) identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes 
Determinação 
do Valor
Comparativo direto de dados de 
mercado
Involutivo
Evolutivo
Capitalização de renda
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Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada. 
a) 1 – 3 – 2 
b) 2 – 1 – 3 
c) 2 – 3 – 1 
d) 3 – 1 – 2 
e) 3 – 2 – 1 
Comentário: 
A primeira lacuna se refere ao método comparativo direto (Item 3). Note o que a NBR 14653-2/2011 
afirma: 
7.2.1 Método comparativo direto de dados de mercado 
Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos 
elementos comparáveis, constituintes da amostra. Na aplicação deste método para a 
avaliação imobiliária, a natureza dos bens, a indisponibilidade dos dados e de suas 
características, bem como os prazos limitados para a concepção da avaliação, podem 
levar à coleta de amostras que não atendem na íntegra aos pressupostos formais das 
amostras aleatórias simples, exigidos pelos modelos de estatística inferencial. 
A segunda lacuna coaduna com o método involutivo (item 1). Perceba: 
7.2.2 Método involutivo 
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em 
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético 
empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do 
mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e 
comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. 
A terceira lacuna diz respeito ao método evolutivo (item 2). Atente-se: 
7.2.3 Método evolutivo 
Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a 
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de 
comercialização. 
Assim, como a ordem devida dos itens julgados é 3 – 1 – 2, o gabarito da questão é letra d). 
 
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3.4 - Especificações da avaliação 
Algumas especificações gerais são importantes para as avaliações como um todo, por isso, na 
fundamentação desse tópico, utilizou-se da norma NBR 14.653-1/2019, que dispõe de procedimentos 
gerais para avaliações de bens e norteia as demais normas avaliativas mais específicas da série NBR 
14.653. 
Alguns conceitos correlatos são “um prato cheio” para os examinadores, como sempre, costumam trocar 
as definições a fim de induzir o candidato ao erro. Logo, aqui fica registrado o alerta sobre os conceitos 
distintos de precisão e fundamentação. Antes de esquematizar o tópico para você, deixo a disposição 
normativa para que entenda a literalidade da norma, pois ela pode ser alvo de cobrança expressa. 
Observe: 
8 Especificação das avaliações 
A especificação é resultante do prazo demandado, dos recursos despendidos, bem 
como da disponibilidade de dados de mercado, da metodologia e da natureza do 
tratamento a ser empregado. 
As avaliações podem ser especificadas quanto à fundamentação e precisão. 
A fundamentação é função do aprofundamento do trabalho avaliatório, com o 
envolvimento da seleção da metodologia em razão da confiabilidade, qualidade e 
quantidade dos dados disponíveis. 
O estabelecimento inicial pelo contratante do grau de fundamentação desejado tem por 
objetivo a determinação do empenho no trabalho avaliatório, mas não representa 
garantia de alcance de graus elevados de fundamentação. 
A precisão é estabelecida quando for possível medir o grau de certeza e o nível de 
erro tolerável em uma avaliação. Depende da natureza do bem, do objetivo da 
avaliação, da conjuntura de mercado, da abrangência alcançada na coleta de dados 
(quantidade, qualidade e natureza), da metodologia e dos instrumentos utilizados. 
Os graus de fundamentação e de precisão nas avaliações são definidos nas demais 
Partes desta Norma, guardado o critério geral de atribuir graus em ordem numérica e 
crescente, onde o grau I é o menor e o grau III é o maior. 
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Ainda, acerca da apresentação do laudo de avaliação, alguns requisitos mínimos devem ser observados. 
Entendo que são muitos tópicos, porém eles fazem sentido estarem dispostos no laudo. Não há razão 
para se preocupar, perceba tanto o motivo de cada item estar presente, quanto a linearidade/cronologia 
dos requisitos. Essa dica, por si só, já faz com que alguns itens sejam memorizados de imediato. 
9 Apresentação do laudo de avaliação 
O requisitos mínimos do laudo de avaliação estão listados a seguir: 
 a) identificação do solicitante do trabalho; 
 b) objetivo da avaliação; 
 c) finalidade da avaliação; 
 d) identificação e caracterização do bem avaliando; 
 e) documentação utilizada para a avaliação; 
 f) pressupostos e condições limitantes da avaliação; 
 g) dados e informações efetivamente utilizados; 
 h) memória de cálculo; 
 i) indicação do(s) método(s) utilizado(s), com justificativa da escolha; 
 j) especificação da avaliação; 
 k) resultado da avaliação e sua data de referência; 
 l) qualificação legal completa e assinatura do(s) responsável(is) técnico(s) pela 
avaliação; 
 m) local e data da elaboração do laudo; 
 n) outros requisitos previstos nas demais partes desta Norma. 
Para que o trabalho avaliatório seja considerado em conformidade com esta Norma, 
devem ser atendidas todas as alíneas citadas anteriormente. 
A apresentação do laudo de avaliação pode ser resumida, de acordo com o estabelecido 
entre as partes contratantes, desde que atendidas as alíneas anteriores na própria peça 
técnica principal ou em arquivos e documentos a ela vinculados. 
• Grau de certeza e o 
nível de erro tolerável 
em uma avaliação.
Precisão
Fundamentação
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10 Laudo de avaliação de uso restrito 
O laudo de avaliação de uso restrito obedece às condições específicas pré-combinadas 
entre as partes contratantes, no que tange à sua confidencialidade, finalidade ou 
utilização. 
Para fechar o tópico de especificações, convém trazer à baila os requisitos da norma NBR 14.653-
2/2011, que trata da avaliações de imóveis urbanos, uma vez que reiteradamente são cobrados em 
prova. Note: 
10 Apresentação do laudo de avaliação 
10.1 Laudo de avaliação completo 
O laudo de avaliação completo deve conter no mínimo os seguintes itens: 
a) identificação do solicitante; 
b) finalidade do laudo, quando informado pelo solicitante; 
c) objetivo da avaliação; 
d) pressupostos, ressalvas e fatores limitantes - atender ao disposto em 7.2 da ABNT 
NBR 14653-1:2001; 
e) identificação e caracterização do imóvel avaliando - atender ao disposto em 7.3 da 
ABNT NBR 14653-1:2001, no que couber; 
f) diagnóstico do mercado - relatar conforme 7.7.2 da ABNT NBR 14653-1:2001; 
g) indicação do(s) método(s) e procedimento(s) utilizado (s) - relatar conforme Seção 
8 da ABNT NBR 14653-1:2001; 
h) especificação da avaliação - indicar a especificação atingida, com relação aos graus 
de fundamentação e precisão, conforme Seção 9. Quando solicitado pelo contratante, 
deve ser apresentado demonstrativo da pontuação atingida; 
i) planilha dos dados utilizados; 
j) no caso de utilização do método comparativo direto de dados de mercado, descrição 
das variáveis do modelo, com a definição do critério de enquadramento de cada uma 
das características dos elementos amostrais. A escala utilizada para definir as 
diferenças qualitativas deve ser especificada de modo a fundamentar o correto 
agrupamento dos dados de mercado; 
k) tratamento dos dados e identificação do resultado - Explicitar os cálculos efetuados, 
o campo de arbítrio, se for o caso, e justificativas para o resultado adotado. No caso de 
utilização do método comparativo direto de dados de mercado, deve ser apresentado 
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o gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme 
8.2.1.4.1; 
I) resultado da avaliação e sua data de referência; 
m) qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional (is) responsável (is) pela 
avaliação. 
Tanto as disposições do laudo completo caem em prova, quanto as limitações do laudo simplificado. 
Portanto, a fim de facilitar o seu estudo, os requisitos obrigatórios do laudo simplificado estão 
destacados em negrito e sublinhado na relação acima. 
10.2 Laudo de avaliação simplificado 
O laudo de avaliação simplificado deve atender no mínimo, de forma resumida, aos 
itens, 10.1 a) até 10.1 h) e 10.1.k), desta Parte 2. 
10.3 Anexos 
Para a identificação do valor de mercado, podem ser incluídos, de acordo com o grau 
de fundamentação, os seguintes anexos: documentação dominial, fotografias do imóvel 
avaliando, plantas, identificação dos dados de mercado, memória de cálculo ou 
relatórios originais dos programas computacionais utilizados. 
 
29) (CEBRASPE - 2023 - Perito Criminal - POLC AL) A respeito de avaliação de imóveis urbanos, 
julgue o item subsequente, conforme normas vigentes. 
Para os atendimentos mínimos exigidos, no laudo de avaliação simplificado deve constar o 
diagnóstico do mercado de forma resumida. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
O comando da questão fala sobre a avaliação de imóveis urbanos, logo, deve-se seguir a NBR 14653-
2/2011. Perceba que os requisitos de laudo dessa norma são relativamente diferentes da NBR 14653-
1/2019. Ainda assim, note o que a NBR 14653-2/2011, usada aqui por ser mais específica ao caso dos 
imóveis urbanos (indicação da questão), diz a respeito do seu laudo: 
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10 Apresentação do laudo de avaliação 
10.1 Laudo de avaliação completo 
O laudo de avaliação completo deve conter no mínimo os seguintes itens: 
a) identificação do solicitante; 
b) finalidade do laudo, quando informado pelo solicitante; 
c) objetivo da avaliação; 
d) pressupostos, ressalvas e fatores limitantes - atender ao disposto em 7.2 da ABNT 
NBR 14653-1:2001; 
e) identificação e caracterização do imóvel avaliando - atender ao disposto em 7.3 da 
ABNT NBR 14653-1:2001, no que couber; 
f) diagnóstico do mercado - relatar conforme 7.7.2 da ABNT NBR 14653-1:2001; 
g) indicação do(s) método(s) e procedimento(s) utilizado (s) - relatar conforme Seção 
8 da ABNT NBR 14653-1:2001; 
h) especificação da avaliação - indicar a especificação atingida, com relação aos graus 
de fundamentação e precisão, conforme Seção 9. Quando solicitado pelo contratante, 
deve ser apresentado demonstrativo da pontuação atingida; 
i) planilha dos dados utilizados; 
j) no caso de utilização do método comparativodireto de dados de mercado, descrição 
das variáveis do modelo, com a definição do critério de enquadramento de cada uma 
das características dos elementos amostrais. A escala utilizada para definir as 
diferenças qualitativas deve ser especificada de modo a fundamentar o correto 
agrupamento dos dados de mercado; 
k) tratamento dos dados e identificação do resultado - Explicitar os cálculos efetuados, 
o campo de arbítrio, se for o caso, e justificativas para o resultado adotado. No caso de 
utilização do método comparativo direto de dados de mercado, deve ser apresentado 
o gráfico de preços observados versus valores estimados pelo modelo, conforme 
8.2.1.4.1; 
I) resultado da avaliação e sua data de referência; 
m) qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional (is) responsável (is) pela 
avaliação. 
10.2 Laudo de avaliação simplificado 
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==286653==
66 
 
O laudo de avaliação simplificado deve atender no mínimo, de forma resumida, aos 
itens, 10.1 a) até 10.1 h) e 10.1.k), desta Parte 2. 
10.3 Anexos 
Para a identificação do valor de mercado, podem ser incluídos, de acordo com o grau 
de fundamentação, os seguintes anexos: documentação dominial, fotografias do imóvel 
avaliando, plantas, identificação dos dados de mercado, memória de cálculo ou 
relatórios originais dos programas computacionais utilizados. 
Assim, note que a questão corretamente pontua a obrigatoriedade da presença no laudo simplificado 
do “diagnóstico do mercado”, consoante a alínea f do item 10.1 da norma. Os requisitos mínimos do 
laudo simplificado são fixados pelo item 10.2. 
Infelizmente existem questões que “derrubam” excelentes candidatos por não saberem uma decoreba 
dessas. Contudo, não adianta “brigar com o examinador” o importante é se adaptar e seguir adiante. 
Ante o exposto, o gabarito da questão é Certo. 
 
30) (VUNESP - 2016 - Analista Técnico Científico - MPE SP) A precisão de um laudo será 
estabelecida 
a) conforme a necessidade legal que determinou a valoração do bem. 
b) conforme a finalidade a que se destina, seja comercialização, desapropriação ou liquidação forçada. 
c) quando for possível medir o grau de certeza e o nível de erro tolerável numa avaliação. 
d) pelo solicitante ou contratante do serviço, conforme sua conveniência ou necessidade. 
e) pelo avaliador, conforme a necessidade estabelecida pelo solicitante ou contratante do serviço. 
Comentário: 
8 Especificação das avaliações 
(...) 
A precisão é estabelecida quando for possível medir o grau de certeza e o nível 
de erro tolerável em uma avaliação. Depende da natureza do bem, do objetivo da 
avaliação, da conjuntura de mercado, da abrangência alcançada na coleta de dados 
(quantidade, qualidade e natureza), da metodologia e dos instrumentos utilizados. 
Citação expressa da norma. Aqui não há o que questionar o examinador. As demais alternativas trazem 
disposições que fazem até sentido, no entanto, como você já havia lido a literalidade da norma na nossa 
teoria, gabaritou mais uma questão. 
Assim, diante do exposto, o gabarito da questão é letra c). 
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3.5 - Procedimentos específicos 
Por fim, alguns critérios específicos adotados pela norma NBR 14653-1/2019 são relevantes. As 
disposições a seguir relatam tópicos acerca da desapropriação. Ressalto que esse tópico cai um pouco 
menos que os demais, no entanto, já se tem registro de questões sobre esse tema em provas. 
11.1.2 Critérios 
11.1.2.1 Nas desapropriações, convém que as avaliações apresentem como resultados 
os valores que possam ser adotados para a justa indenização, como o valor de mercado, 
o valor econômico, o custo de reedição, o custo de reprodução, entre outros. 
11.1.2.2 Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, quando cabíveis, como 
alterações de vocação, forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento. 
11.1.2.3 Nas desapropriações parciais, o profissional da engenharia de avaliações 
deve utilizar critério que permita mensurar prejuízos, visando à recomposição do 
patrimônio do expropriado, considerando, inclusive, eventual desvalorização do 
remanescente. Podem ser utilizados, entre outros, os seguintes critérios básicos: 
 a) estimar a diferença entre os valores do bem na sua condição original e na condição 
resultante do ato expropriatório, considerada a mesma data de referência (critério “
antes e depois”); 
 b) utilizar o valor unitário médio do imóvel primitivo à área desapropriada. Este 
critério é aplicável apenas para estimar o valor do terreno ou da terra nua, devendo as 
benfeitorias ser consideradas à parte; 
 c) estimar o valor da parte do bem atingida pela desapropriação e eventuais reflexos 
na parte remanescente, com as seguintes considerações: 
— quando ocorrer desvalorização do remanescente em decorrência da 
desapropriação, o valor desta alteração deve ser apresentado e justificado; 
— no caso de benfeitorias atingidas, devem ser previstas indenizações relativas ao 
custo de obras de adaptação do remanescente, possível desvalia acarretada por perda 
de funcionalidade, eventual lucro cessante, custo de desmonte, entre outras perdas e 
danos, no caso de ser necessária a desocupação temporária para a execução dos 
serviços; 
— se for considerado inviável o remanescente do imóvel em função do 
esvaziamento do seu conteúdo econômico, esta condição e o valor do remanescente 
devem ser explicitados. 
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Neste caso, o profissional da engenharia de avaliações pode sugerir que a 
desapropriação parcial se torne total. 
11.1.2.4 O contratante ou o solicitante da avaliação deve esclarecer previamente à 
elaboração do laudo a data de referência da avaliação. 
11.1.2.5 No caso de imóveis situados em faixas de marinha ou acrescidos de marinha e 
dos terrenos marginais banhados pelas correntes navegáveis dos rios federais, convém 
que o profissional da engenharia de avaliações mencione as deduções de valor cabíveis, 
estabelecidas pela legislação vigente. 
Uma última observação acerca da desapropriação, consoante a NBR 14653-2/2011. 
11.1.2 Critérios 
Se o engenheiro de avaliações considerar inaproveitável o remanescente do imóvel, 
esta condição deve ser explicitada e seu valor apresentado em separado. 
 
31) (FGV - 2024 - Auditor de Contas Públicas - CGE PB) De acordo com a Norma Brasileira NBR 
14653-1, a avaliação de bens, frutos e direitos envolve uma análise técnica destinada a 
identificar valores, custos ou indicadores de viabilidade econômica com vistas a um objetivo 
específico, data determinada, pressupostos destacados e condições limitantes claramente 
definidas. 
Considerando os conceitos e procedimentos gerais da engenharia de avaliações, analise11º 
lugar. 
Fui aluno do Estratégia e já estive na posição que você está, logo estará do lado de cá (lado dos 
aprovados). Não hesite na sua preparação, pois saiba que ela mudará a sua vida, assim como mudou a 
minha. Ficarei muito feliz em contribuir com a sua transformação de "concurseiro" para 
"concursado". 
Link de um vídeo no meu canal falando um pouco da minha história: Clique aqui para assistir ao vídeo! 
 
Prof. Raul Suzuki 
E-mail: raulsuzuki77@gmail.com 
Instagram: https://www.instagram.com/eng.raulsuzuki ou @eng.raulsuzuki 
YouTube: https://www.youtube.com/@EngenhariaSobreControle Clique aqui 
 
“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos 
sempre depois de cada queda.” (Oliver Goldsmith) 
 
 
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CRONOGRAMA DE AULAS 
Comigo vocês terão algumas aulas no curso de engenharia civil. Vejamos a distribuição dos tópicos: 
AULAS TÓPICOS ABORDADOS 
Aula 01 Perícias e Avaliações prediais. 
Aula 02 Processos construtivos e materiais de construção. 
Aula 03 Topografia e sondagens. 
Aula 04 Ensaios em obras rodoviárias. 
Aula 05 Mecânica dos solos e Obras de contenções. 
Aula 06 Barragens. 
Aula 07 Geração de Energia. 
Aula 08 Patologias das construções. 
Aula 09 Análise estrutural. 
Aula 10 Irrigação. 
Aula 11 Método Medina. 
Aula 12 Obras de Arte Especiais. 
Esse é um planejamento inicial. Caso haja alguma modificação de data de liberação da aula ou adequação 
na distribuição dos conteúdos, seja por modificação do edital, seja por questões de didática, vocês serão 
informados. 
Portanto, apertem os cintos e vamos iniciar essa jornada juntos até a aprovação ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ 
 
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PERÍCIAS E AVALIAÇÕES PREDIAIS 
1 - Considerações Iniciais 
Na aula de hoje vamos aprender um pouco acerca de Perícias e Avaliações prediais. 
Algumas considerações são importantes, antes mesmo de cairmos com a mão na massa. O intuito desta 
aula não é esgotar o tema nem entrar em divergências entre autores ou diplomas normativos. Aqui a 
abordagem será cirúrgica, uma vez que entraremos nos conteúdos e os exploraremos na medida que 
as bancas cobram. 
Esta aula, certamente, te fará um profissional melhor. Apesar de não ter cunho acadêmico (pós-
graduação), este livro eletrônico trará de forma bem prática os conceitos que, por diversas vezes, são 
apresentados em linguagem mais rebuscada na literatura técnica. 
Isso mesmo, a nossa conversa será pautada tomando por base o que cai em prova. Eu sei que era isso 
que você queria ouvir (hahaha). Também já fui concurseiro e sei bem como isso funciona. Vamos 
começar, futuro aprovado? 
Boa aula, querido aluno! 
2 – Perícias de Engenharia na Construção Civil (NBR 13.752 / 1996) 
O intuito desse material não é transcrever trechos completos da NBR 13.752/1996, mas sim trazer de 
forma estratégica e selecionada o que mais cai em prova, haja vista a imensa quantidade de assuntos 
presentes nos certames atuais. Além disso, a transcrição literal de toda a norma não auxiliaria muito 
mais do que a leitura integral da norma. 
Então, professor, qual o propósito dessa aula? 
Facilitar o contato do aluno com a norma, bem como introduzir conceitos mais 
cobrados, relacionando-os com exercícios, dicas estratégicas, mnemônicos e 
situações práticas. Tudo isso vai agregar muito valor a sua preparação e aumentar 
bastante o seu percentual de acertos. Todavia, recomenda-se uma leitura da norma, se 
possível. 
2.1 – Glossário 
Alguns termos importantes que ajudarão no entendimento da NBR 13.752/1996 como um todo estão 
no glossário. Essas definições, além de facilitar no entendimento do processo pericial em engenharia, 
costumam cair bastante em prova. Portanto, foram citados abaixo alguns conceitos que são encontrados 
reiteradamente nos certames públicos. Atenção aos conceitos de arbitramento, avaliação, perícia e 
laudo. 
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3.3 Adjudicação compulsória 
Ato decorrente de decisão judicial sobre lotes compromissados e quitados, em caso de 
impugnação ou dúvida sobre o registro do imóvel loteado. 
3.6 Arbitramento 
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas 
tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
3.10 Avaliação 
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de 
um bem, de um direito ou de um empreendimento. 
3.17 Cominação 
Exigência de pena ou castigo por falta de cumprimento de contrato, preceito, ordem ou 
mandado judicial. 
3.29 Demarcação 
Assinalação ou aviventação dos limites ou divisas de uma propriedade; ato de fixar 
limite. 
3.42 Esbulho 
Privação total ou parcial da posse de quaisquer bens alheios, com ou sem violência ou 
fraude de terceiros. 
3.41 Engenharia legal 
Ramo de especialização da engenharia dos profissionais registrados nos CREA que 
atuam na interface direito-engenharia, colaborando com juízes, advogados e as partes, 
para esclarecer aspectos técnico-legais envolvidos em demandas. 
3.46 Fungível 
Diz-se de um bem consumível que pode ser pesado, contado ou medido, e que, por 
convenção das partes, pode ser substituído ou trocado por outro da mesma espécie, 
qualidade e quantidade. 
3.61 Perícia 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou 
da asserção de direitos. 
3.50 Laudo 
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Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá as suas 
conclusões ou avalia, fundamentadamente, o valor de coisas ou direitos. 
3.59 Parecer técnico 
Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional 
legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade. 
Perceba as palavras-chave no esquema a seguir: 
 
Ainda, existem alguns tópicos que são costumeiramente cobrados em conjunto, uma vez que ou 
possuem conceitos parecidos ou estão relacionados. Portanto, bastante atenção às definições a seguir. 
3.62 Perito 
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia, com atribuições para proceder a perícia. 
3.9 Assistente técnico 
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia, indicado e contratado pela parte para orientá-la, assistiras afirmativas 
a seguir. 
I. Valor de mercado é o valor de um bem, na hipótese de uma venda compulsória ou em espaço de tempo 
menor do que o normalmente observado no mercado. 
II. Quando não for possível realizar a vistoria do bem avaliado, admite-se a adoção de uma situação-
paradigma, desde que acordada entre as partes e explicitada no laudo. 
III. O método evolutivo de avaliação é aquele que identifica o valor do bem alicerçado no seu 
aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica de seu 
melhor uso. 
Está correto o que se afirma em: 
a) somente I; 
b) somente II; 
c) somente I e II; 
d) somente II e III; 
e) I, II e III. 
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Comentário: 
Após tópicos conceituais e metodológicos da série de NBRs 14.653 terem sido apresentados ao longo 
da aula, pode-se resolver questões com tópicos mesclados. Então, sigamos! 
Item I: Errado. A definição apresentada corresponde ao valor de liquidação forçada. Note: 
3.1.46 Valor de liquidação forçada 
valor de um bem, na hipótese de uma venda compulsória ou em espaço de tempo 
menor do que o normalmente observado no mercado. 
3.1.47 Valor de mercado 
quantia mais provável pela qual se negociaria voluntária e conscientemente um bem, 
em uma data de referência, dentro das condições do mercado vigente. 
Item II: Correto. Exatamente, o conceito apresentado coaduna com a norma. 
6.3.1 A vistoria é atividade essencial para o processo avaliatório. 
6.3.1.1 Em casos excepcionais, quando essa atividade for impossível ou inviável (a 
vistoria), admite-se a adoção de uma situação-paradigma, desde que acordada entre 
as partes e explicitada no laudo, observadas prescrições específicas descritas em 6.9 
desta parte 1 e das demais partes desta Norma. 
Item III: Errado. O conceito exposto não diz respeito ao método evolutivo. Observe a disposição 
normativa a seguir: 
7.2.3 Método evolutivo 
Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a 
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de 
comercialização. 
7.2.2 Método involutivo 
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em 
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético 
empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do 
mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e 
comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. 
Assim, após verificar que apenas o item II é correto, a resposta da questão é a alternativa b). 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao final deste livro digital! 
Embora tenhamos abordado uma pequena parcela de todo o conhecimento da Engenharia Civil, 
conseguimos entender tópicos extremamente relevantes para sua preparação. 
Portanto, considero que o objetivo desta aula foi alcançado, uma vez que você, meu querido aluno (a), 
aprendeu conhecimentos importantíssimos para ir bem no seu certame. 
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas não hesitem em enviar uma mensagem nas redes abaixo. Será 
uma honra trocar uma ideia com você. 
 
Dica final: diversas questões aqui expostas estão no nosso canal do YouTube. 
Portanto, além das questões resolvidas aqui nesse livro digital, MUUUUITAS dicas de 
estudo e planejamento estarão também por lá. Então, inscreva-se no nosso Canal e 
acompanhe tudo que está rolando. 
Clique no link abaixo e seja redirecionado: 
Link do Canal Engenharia Sobre Controle 
Ao visualizar o curso inteiro, uma caixa de avaliação estará disponível após clicar na última aula. Caso 
tenha gostado do curso, dessa aula em específico ou ainda da metodologia utilizada por esse professor, 
deixa lá um elogio e uma avaliação. Isso nos ajudará a direcionar muito melhor o curso e a saber que 
estamos no caminho correto ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ. 
Espero que tenham gostado, desejo tudo de melhor e que na sua prova caia toda essa teoria que 
conversamos aqui, pois agora você já sabe de tudo :) 
Prof. Raul Suzuki 
E-mail: raulsuzuki77@gmail.com 
Instagram: https://www.instagram.com/eng.raulsuzuki ou @eng.raulsuzuki 
YouTube: https://www.youtube.com/@EngenhariaSobreControle 
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LISTA DE QUESTÕES 
1) (IDECAN - 2023 - Fiscal Ambiental - SEMACE) De acordo com a ABNT NBR 13752:1996, a 
atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção 
de direitos é denominada de 
a) avaliação do imóvel. 
b) adjudicação compulsória. 
c) perícia. 
d) demarcação. 
e) laudo. 
 
2) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) Um engenheiro foi 
contratado para realizar a perícia em um imóvel construído havia menos de um ano e que 
apresentou uma série de patologias em sua estrutura de concreto após ter sido entregue. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
Caso o perito informe, no laudo pericial, que as patologias apresentadas são defeitos, a situação 
estará mais grave do que se fosse constatado vício, pois defeitos podem causar danos efetivos ou 
representar ameaça potencial à saúde ou à segurança dos usuários do prédio. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
3) (FGV - 2021 - Perito Criminal - PC RJ) Segundo a norma ABNT NBR 13752:1996 (Perícias de 
engenharia na construção civil), o profissional legalmente habilitado, indicado e contratado pela 
parte para orientá-la, assistir aos trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia e, quando 
necessário, emitir seu parecer técnico é denominado: 
a) parecerista; 
b) perito; 
c) assistente técnico; 
d) laudador; 
e) árbitro. 
 
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4) (IDECAN - 2023 - Perito Criminalístico - COGERP SE) Conforme a ABNT NBR 13752:1996 – 
Perícias de engenharia na construção civil, a atividade que envolve a tomada de decisão ou 
posição entre as alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos 
subjetivos é definida por 
a) avaliação. 
b) arbitramento. 
c) cominação. 
d) esbulho. 
e) perícia. 
 
5) (OBJETIVA CONCURSOS - 2019 - Engenheiro -Pref Antônio Prado) A seguir, são apresentados 
diferentes tipos de benfeitorias, considerando os procedimentos gerais na avaliação de bens. 
Com base na NBR 14653,numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa 
que apresenta a sequência CORRETA: 
(1) Benfeitoria voluptuária. 
(2) Benfeitoria útil. 
(3) Benfeitoria necessária. 
( ) Indispensável para conservar o bem ou evitar a sua deterioração. 
( ) Aumenta ou facilita o uso do bem, embora dispensável. 
( ) Visa simples deleite ou recreio, sem aumentar o uso normal do bem. 
a) 1 - 2 - 3. 
b) 2 - 3 - 1. 
c) 3 - 2 - 1. 
d) 2 - 1 - 3. 
e) 1 - 3 - 2. 
 
6) (FUNDATEC - 2020 - Engenheiro Civil - Pref Sto Augusto) A ABNT NBT 13752:1996 fixa as 
diretrizes básicas, conceitos, critérios e procedimentos relativos às perícias de engenharia na 
construção civil. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se 
falsas. 
( ) As perícias devem ser acompanhadas da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 
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( ) São exemplos de perícias os arbitramentos, as avaliações, os exames e as vistorias. 
( ) São exemplos de ocorrências que envolvem ou podem envolver periciais: ações judiciais, ações 
administrativas e extrajudiciais. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) F – F – V. 
b) F – V – V. 
c) V – V – V. 
d) V – F – F. 
e) V – V – F. 
 
7) (Legalle - 2021 - Técnico - SANEP) As espécies de perícias classificam-se em, EXCETO: 
a) Arbitramentos. 
b) Avaliações. 
c) Exames. 
d) Vistorias. 
e) Comodatos. 
 
8) (CETREDE - 2022 - Engenheiro - UFC) A ABNT NBR 13752:1996, determina que o objetivo da 
perícia é definir a finalidade a que se destina, de sorte a estabelecer o grau de detalhamento das 
atividades a serem desenvolvidas e do laudo, ou segundo informação de quem o tenha solicitado. 
Segundo essa norma, as atividades básicas de uma perícia são: 
a) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, realização de ensaios, soluções e propostas, 
considerações finais e conclusões. 
b) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais, 
elaboração de orçamentos. 
c) vistoria, planejamento da obra, coleta de informações, análise de orçamentos, soluções e propostas, 
considerações finais e conclusões. 
d) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais, 
análise de ocorrências e elementos periciais, soluções propostas, considerações finais e conclusões. 
 
9) (FGV - 2022 - Analista Judiciário - TRT 16ª Região) Observe os requisitos listados a seguir, 
relacionados ao trabalho pericial de engenharia na construção civil. 
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I. Execução de um croqui de situação. 
II. indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, com planta 
de articulação das fotos perfeitamente numerada. 
III. Descrição detalhada dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, e 
materiais construtivos. 
Assinale a opção que indica o(s) requisito(s) considerado(s) essencial(is), segundo a ABNT NBR 
13752. 
a) somente I. 
b) somente II. 
c) somente III. 
d) somente I e II. 
e) somente II e III. 
 
10) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) Um engenheiro foi 
contratado para realizar a perícia em um imóvel construído havia menos de um ano e que 
apresentou uma série de patologias em sua estrutura de concreto após ter sido entregue. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
Na elaboração do laudo pericial, o engenheiro deve limitar-se a constatar os fatos mediante 
exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
11) (FCC - 2022 - Analista Judiciário - TRT 4ª Região) Segundo a ABNT:NBR-13752 − Perícias de 
engenharia na construção civil, entende-se por arbitramento a 
a) opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional legalmente habilitado sobre 
assunto de sua especialidade. 
b) atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um 
direito ou de um empreendimento. 
c) inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para verificação de fatos ou 
circunstâncias que interessem à causa. 
d) constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que 
o constituem. 
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e) atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas tecnicamente 
controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
 
12) (CEBRASPE - 2023 - Perito Criminal - POLC AL) Um engenheiro foi designado para realizar 
perícia em um prédio público desocupado que não apresentava condições mínimas para a 
permanência de seus ocupantes. Os objetivos da perícia eram determinar o valor do imóvel para 
alienação e verificar as causas da situação em que se encontrava o prédio. O perito constatou 
que a principal causa das condições precárias era a manutenção inadequada ao longo dos anos, 
o que causou uma depreciação significativa do imóvel. 
Com relação à situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte. 
O engenheiro designado para a perícia poderá possuir qualquer especialidade, desde que seja 
de confiança da autoridade que o nomeou. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
13) (CEBRASPE - 2024 - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial - INPI) Julgue o item a seguir, que versam sobre perícias de engenharia na construção 
civil. 
Em casos especiais em que as condições não permitam a elaboração de laudo pericial, admite-se 
a apresentação de trabalho sumário, com uma informação preliminar sem maiores 
detalhamentos. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
14) (FCC - ADAPTADA - 2022 - Técnico em Gestão Procuratorial - PGE AM) Referente às perícias 
de Engenharia, julgue o item abaixo conforme a NBR 13752/1996. 
Nos laudos deve constar, obrigatoriamente: o contratante; relato e data da vistoria; diagnóstico 
da situação encontrada; memórias de cálculo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
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15) (CESGRANRIO - 2023 - Engenheiro - AgeRIO) O responsável pela avaliação de um 
determinado bem fez um estudo sobre o custo necessário para reproduzir um bem idêntico, 
considerando seus insumos pertinentes e descontandoa depreciação desse bem, tendo em vista 
o estado em que ele se encontra. O estudo realizado trata do custo 
a) de reedição. 
b) de desmonte. 
c) de reprodução. 
d) de substituição. 
e) direto de produção. 
 
16) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Na engenharia de 
avaliações por inferência estatística, a variável utilizada para substituir outra de difícil 
mensuração e que se presume guardar com ela relação de pertinência obtida por meio de 
indicadores publicados ou inferidos em outros estudos de mercado é denominada 
a) variável quantitativa. 
b) variável dicotômica. 
c) variável código alocado. 
d) variável proxy. 
e) variável indexada normal. 
 
17) Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) O terreno que está 
localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do 
Município ou de propriedade de particulares e que não consta oficialmente na Planta Genérica 
de Valores do Município é denominado 
a) lote sem referência. 
b) lote interno. 
c) lote outlier. 
d) lote de fora. 
e) lote perdido. 
 
18) (VUNESP - 2023 - Analista Judiciário - TRF 3ª Região) Nas atividades de avaliação de bens, a 
perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade, é denominada 
a) depreciação. 
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b) obsoletismo. 
c) mutilação. 
d) deterioração. 
e) decrepitude. 
 
19) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) De acordo com a norma 
ABNT NBR 14653-2:2011, julgue o próximo item, que se refere a conceitos e procedimentos 
relativos à avaliação de imóveis urbanos. 
A depreciação física de um imóvel pode ser resultante de decrepitude ou mutilação. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
20) (FCC - 2022 - Analista Judiciário - TRT 4ª Região) Para situações normais e típicas do 
mercado de avaliações de bens, permite-se arredondar o resultado da avaliação, bem como os 
limites do intervalo de confiança e do campo de arbítrio, em até 
a) 2,0% 
b) 0,5% 
c) 1,5% 
d) 1,0% 
e) 3,5% 
 
21) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Em uma perícia 
imobiliária, nos pressupostos do laudo, o profissional indicou que a avaliação do imóvel, em fase 
de construção, fosse também realizada, considerando-se que este já estava pronto. Nesse 
contexto, foi feito o uso de uma 
a) situação-paradigma construtiva. 
b) situação-paradigma virtual. 
c) situação-paradigma hipotética simples. 
d) situação-paradigma probabilística. 
e) situação-paradigma ideal. 
 
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22) (CEBRASPE - 2023 - Analista - CNMP) Julgue o seguinte item, acerca do controle da qualidade 
de materiais, da gestão de projetos, da avaliação de bens, entre outros aspectos relativos a 
edificações. 
Conforme norma pertinente da ABNT, a avaliação de um bem em situação hipotética é 
caracterizada pela avaliação de imóvel ainda em fase de projeto ou construção, considerado na 
condição de pronto. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
23) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Método de avaliação 
em que o custo de reedição de benfeitorias pode ser apropriado pelo custo unitário básico de 
construção ou por orçamento, com citação das fontes consultadas. A que método o enunciado se 
refere? 
a) Método da quantificação do valor básico da construção. 
b) Método do quantitativo de mercado. 
c) Método da quantificação de renda. 
d) Método da quantificação do custo. 
e) Método da quantificação involutiva. 
 
24) (Instituto AOCP - 2022 - Analista de Gestão Governamental - SEAD GO) Conforme diretrizes 
técnicas existentes na engenharia de avaliações, na avaliação de glebas urbanizáveis, é 
recomendável preferencialmente empregar o 
a) método da renda. 
b) método comparativo direto de dados de mercado. 
c) método evolutivo. 
d) método involutivo. 
e) método da quantificação do custo. 
 
25) (Instituto Verbena - 2023 - Analista Ministerial - MPE AC) Em um trabalho de avaliação do 
valor de um bem, a definição do método mais adequado é a função da natureza do serviço e das 
informações coletadas no mercado. Dentre os previstos na NBR 14653, o que “identifica o valor 
de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo 
de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as 
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características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se 
cenários viáveis para execução e comercialização do produto”é denominado de método 
a) evolutivo. 
b) involutivo. 
c) comparativo direto de custo. 
d) da quantificação de custo. 
 
26) (FGV - 2023 - Engenheiro - Pref BH) De acordo com a NBR 14653-1:2019, para alguns tipos 
de bens tangíveis e intangíveis, existem métodos específicos para identificar seus valores. 
Assinale a opção que indica o método que identifica o valor do bem pelo somatório dos valores 
de seus componentes. 
a) Evolutivo. 
b) Involutivo. 
c) Da capitalização da renda. 
d) Comparativo direto de dados de mercado. 
 
27) (Legalle - 2022 - Técnico em Desenvolvimento - BADESUL) Um determinado imóvel possui 
os seguintes dados: Valor do terreno = R$ 100.000,00; Custo de reedição da benfeitoria = R$ 
12.000,00 e Fator de comercialização = 1,10. Logo, com base nos dados apresentados e usando o 
Método Evolutivo, pode-se afirmar que o valor do imóvel é igual a: 
a) R$ 123.200,00. 
b) R$ 101.818,81. 
c) R$ 96.800,00. 
d) R$ 122.000,00. 
e) R$ 113.200,00. 
 
28) (FGV - 2023 - Técnico de Gestão Administrativa - ALEMA) Relacione os métodos utilizados 
para identificar o valor de um bem com suas respectivas definições. 
1. Método involutivo 
2. Método evolutivo 
3. Método comparativo direto 
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( ) identifica o valor do bem por meio de tratamento técnico de seus atributos 
( ) identifica o valor do bem baseado em viabilidade técnico-econômica, considerando diversos 
cenários viáveis 
( ) identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes 
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada. 
a) 1 – 3 – 2 
b) 2 – 1 – 3 
c) 2 – 3 – 1 
d) 3 – 1 – 2 
e) 3 – 2 – 1 
 
29) (CEBRASPE - 2023 - Perito Criminal - POLCAL) A respeito de avaliação de imóveis urbanos, 
julgue o item subsequente, conforme normas vigentes. 
Para os atendimentos mínimos exigidos, no laudo de avaliação simplificado deve constar o 
diagnóstico do mercado de forma resumida. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
30) (VUNESP - 2016 - Analista Técnico Científico - MPE SP) A precisão de um laudo será 
estabelecida 
a) conforme a necessidade legal que determinou a valoração do bem. 
b) conforme a finalidade a que se destina, seja comercialização, desapropriação ou liquidação forçada. 
c) quando for possível medir o grau de certeza e o nível de erro tolerável numa avaliação. 
d) pelo solicitante ou contratante do serviço, conforme sua conveniência ou necessidade. 
e) pelo avaliador, conforme a necessidade estabelecida pelo solicitante ou contratante do serviço. 
 
31) (FGV - 2024 - Auditor de Contas Públicas - CGE PB) De acordo com a Norma Brasileira NBR 
14653-1, a avaliação de bens, frutos e direitos envolve uma análise técnica destinada a 
identificar valores, custos ou indicadores de viabilidade econômica com vistas a um objetivo 
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específico, data determinada, pressupostos destacados e condições limitantes claramente 
definidas. 
Considerando os conceitos e procedimentos gerais da engenharia de avaliações, analise as afirmativas 
a seguir. 
I. Valor de mercado é o valor de um bem, na hipótese de uma venda compulsória ou em espaço de tempo 
menor do que o normalmente observado no mercado. 
II. Quando não for possível realizar a vistoria do bem avaliado, admite-se a adoção de uma situação-
paradigma, desde que acordada entre as partes e explicitada no laudo. 
III. O método evolutivo de avaliação é aquele que identifica o valor do bem alicerçado no seu 
aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica de seu 
melhor uso. 
Está correto o que se afirma em: 
a) somente I; 
b) somente II; 
c) somente I e II; 
d) somente II e III; 
e) I, II e III. 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. C. 
2. CERTO. 
3. C. 
4. B. 
5. C. 
6. C. 
7. E. 
8. D. 
9. A. 
10. ERRADO. 
11. E. 
12. ERRADO. 
13. CERTO. 
14. CERTO. 
15. A. 
16. D. 
17. B. 
18. A. 
19. CERTO. 
20. D. 
21. B. 
22. ERRADO. 
23. D. 
24. B. 
25. B. 
26. A. 
27. A. 
28. D. 
29. CERTO. 
30. C. 
31. B. 
 
 
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83 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT. NBR 14653-1:2019 – AVALIAÇÕES DE BENS – PARTE 1: PROCEDIMENTOS GERAIS. (2019). 
 
ABNT. NBR 14653-2:2011 – AVALIAÇÕES DE BENS – PARTE 2: IMÓVEIS URBANOS. (2011). 
 
ABNT. NBR 13752:1996 - PERÍCIAS DE ENGENHARIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. (1996). 
 
CONFEA - RESOLUÇÃO NO 218 - DISCRIMINA ATIVIDADES DAS DIFERENTES MODALIDADES PROFISSIONAIS DA 
ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. 
 
 
 
 
 
 
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trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia e, quando necessário, emitir seu 
parecer técnico. 
Algumas bancas costumam tentar confundir o candidato trocando as definições de perito e assistente 
técnico. No entanto, perceba que o assistente técnico é “indicado e contratado pela parte” e deve “assistir 
aos trabalhos periciais”. Por outro lado, a definição de perito, consoante a NBR 13.752/1996, é bem mais 
genérica. 
• Tomada de decisão ou posição 
controversaArbitramento
Avaliação
• Apuração das causas. Perícia
Laudo
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8 
 
Ademais, acerca das anomalias, perceba que existe uma sutil diferença entre defeitos e vícios, embora 
ambos sejam anomalias. De forma simplificada, os defeitos podem ameaçar a saúde ou segurança do 
consumidor, por isso são mais gravosos. Por outro lado, os vícios afetam o desempenho, podendo tornar 
o bem inadequado para a sua destinação. 
3.5 Anomalia 
Irregularidade, anormalidade, exceção à regra. 
3.28 Defeitos 
Anomalias que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de 
afetar a saúde ou segurança do dono ou consumidor, decorrentes de falhas do 
projeto ou execução de um produto ou serviço, ou ainda de informação incorreta ou 
inadequada de sua utilização ou manutenção. 
3.75 Vícios 
Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam 
inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos 
materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de projeto ou de execução, ou ainda 
da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção. 
3.76 Vícios redibitórios 
Vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou a tornam imprópria ao uso a que se 
destina, e que, se fossem do conhecimento prévio do adquirente, ensejariam pedido de 
abatimento do preço pago, ou inviabilizariam a compra. 
Uma subcategoria de vício, segundo a norma de perícias, é o redibitório. O nome parece difícil, mas o 
conceito é bem fácil de entender. Atenção ao exemplo: você comprou um carro vintage (pra não dizer 
bem velho hahaha) e o motor começou a sinalizar falhas graves. O dono anterior sabia da anomalia e 
ainda assim ficou silente quanto ao problema. 
A falha do motor, nesse nosso exemplo, é um vício redibitório, pois “se fossem do conhecimento prévio 
do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preço pago, ou inviabilizariam a compra” (citação 
do item 3.76 acima). 
Sigamos para outro tópico bem interessante: as benfeitorias. Antes mesmo de comentar sobre cada uma 
delas, convém uma leitura atenta em cada uma das definições a seguir. 
3.13 Benfeitorias 
Obras ou serviços que se realizem em um móvel ou imóvel com o intuito de conservá-
lo, melhorá-lo ou embelezá-lo, incorporados permanentemente ao bem ou ao solo 
pelo homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano. 
3.14 Benfeitoria necessária 
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Aquela que tem a finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração. 
3.15 Benfeitoria útil 
Aquela que aumenta ou facilita o uso do bem. 
3.16 Benfeitoria voluptuária 
Aquela que não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio 
ou deleite. 
Antes de tudo, atente-se para o fato de que a benfeitoria (seja ela qual for), ao ser retirada, causa 
destruição, fratura ou dano, pois se incorporam permanentemente ao bem. 
Ainda, consoante visto na citação acima, existem três espécies de benfeitorias. Cada uma das espécies 
detém uma característica que é única e vai te ajudar a identificar a alternativa correta na hora de 
resolver questões. A seguir estão dispostos palavras-chaves e exemplos para te ajudar a memorizar isso 
tudo. 
a) Benfeitoria necessária: conservar ou evitar a sua deterioração. 
 Exemplo: Ruptura do telhado ou problema de fundação. Evita a sua deterioração, pois a 
avaria pode comprometer demais sistemas ou instalações prediais; 
 
b) Benfeitoria útil: aumenta ou facilita o uso do bem. 
 Exemplo: Reforma de acessibilidade em banheiro, uma vez que facilita o uso do bem; 
 
c) Benfeitoria voluptuária: mero recreio ou deleite. 
 Exemplo: Piscina. Não há necessidade de fazer, pois não aumenta o uso normal do bem. 
Contudo, executa-se quando existe a necessidade de recreação. 
Você deve estar pensando: que glossário curto! Calma, querido aluno. 
Os tópicos que são mais específicos e mais aprofundados serão abordados no decorrer 
do estudo da norma e, portanto, definidos em momento oportuno. Deixa comigo ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ 
 
1) (IDECAN - 2023 - Fiscal Ambiental - SEMACE) De acordo com a ABNT NBR 13752:1996, a 
atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção 
de direitos é denominada de 
a) avaliação do imóvel. 
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10 
 
b) adjudicação compulsória. 
c) perícia. 
d) demarcação. 
e) laudo. 
Comentário: 
A definição apresentada pelo enunciado, segundo a NBR 13.752/1996, corresponde ao conceito de 
perícia. Atenção aos conceitos normativos a seguir, pois eles DESPENCAM em prova. 
3.61 Perícia 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da 
asserção de direitos. 
Ainda que já tenhamos resolvido a questão, em virtude da importância desse tema, detalham-se abaixo 
os demais conceitos cobrados. 
3.10 Avaliação (letra a) 
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um 
bem, de um direito ou de um empreendimento. 
3.3Adjudicação compulsória (letra b) 
Ato decorrente de decisão judicial sobre lotes compromissados e quitados, em caso de 
impugnação ou dúvida sobre o registro do imóvel loteado. 
3.29 Demarcação (letra d) 
Assinalação ou aviventação dos limites ou divisas de uma propriedade; ato de fixar 
limite. 
3.50 Laudo (letra e) 
Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá as suas 
conclusões ou avalia, funda. 
Assim, a resposta da questão é letra c). 
 
2) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) Um engenheiro foi 
contratado para realizar a perícia em um imóvel construído havia menos de um ano e que 
apresentou uma série de patologias em sua estrutura de concreto após ter sido entregue. 
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11 
 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
Caso o perito informe, no laudopericial, que as patologias apresentadas são defeitos, a situação 
estará mais grave do que se fosse constatado vício, pois defeitos podem causar danos efetivos ou 
representar ameaça potencial à saúde ou à segurança dos usuários do prédio. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
A questão cobra tópicos do glossário que são conceituais de forma contextualizada. Perceba na citação 
adiante que o tópico cobrado é puramente conceitual. 
3.5 Anomalia 
Irregularidade, anormalidade, exceção à regra. 
3.28 Defeitos 
Anomalias que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de 
afetar a saúde ou segurança do dono ou consumidor, decorrentes de falhas do 
projeto ou execução de um produto ou serviço, ou ainda de informação incorreta ou 
inadequada de sua utilização ou manutenção. 
3.75 Vícios 
Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam 
inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos 
materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de projeto ou de execução, ou ainda 
da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção. 
Atente-se que: tanto defeitos quanto vícios são anomalias. No entanto, ambas apresentam um “grau de 
irregularidade” diferente. Enquanto o vício afeta o desempenho e torna o bem inadequado a sua 
finalidade (mais leve), o defeito pode ocasionar danos e ameaçar a saúde ou segurança do consumidor 
(mais grave). 
Assim, o perito, ao informar no seu laudo que a anomalia consiste em um defeito e não um vício, relata 
uma situação mais grave. Portanto, a resposta do quesito é Certo. 
 
3) (FGV - 2021 - Perito Criminal - PC RJ) Segundo a norma ABNT NBR 13752:1996 (Perícias de 
engenharia na construção civil), o profissional legalmente habilitado, indicado e contratado pela 
parte para orientá-la, assistir aos trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia e, quando 
necessário, emitir seu parecer técnico é denominado: 
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a) parecerista; 
b) perito; 
c) assistente técnico; 
d) laudador; 
e) árbitro. 
Comentário: 
De acordo com a ABNT NBR 13.752/1996, perito e assistente técnico podem assim ser definidos: 
3.62 Perito 
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia, com atribuições para proceder a perícia. 
3.9 Assistente técnico 
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia, indicado e contratado pela parte para orientá-la, assistir aos 
trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia e, quando necessário, emitir seu 
parecer técnico. 
Percebe-se a congruência de conceitos entre o exposto na questão e o item 3.9 da norma supracitada. 
Ainda, as alternativas E (árbitro), D (laudador) e A (parecerista) carecem de previsão normativa na NBR 
citada no enunciado, portanto, estão em desacordo com o pedido na questão. 
Assim, a resposta da questão é letra c). 
4) (IDECAN - 2023 - Perito Criminalístico - COGERP SE) Conforme a ABNT NBR 13752:1996 – 
Perícias de engenharia na construção civil, a atividade que envolve a tomada de decisão ou 
posição entre as alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos 
subjetivos é definida por 
a) avaliação. 
b) arbitramento. 
c) cominação. 
d) esbulho. 
e) perícia. 
Comentário: 
Questão bem conceitual. O conceito apresentado coaduna com o de arbitramento, consoante o item 3.6 
da NBR 13752/1996, veja abaixo: 
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3.6 Arbitramento 
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas 
tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
Note os demais conceitos abordados, uma vez que costumeiramente são cobrados em prova. 
3.10 Avaliação (letra a) 
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um 
bem, de um direito ou de um empreendimento. 
3.17 Cominação (letra c) 
Exigência de pena ou castigo por falta de cumprimento de contrato, preceito, ordem ou 
mandado judicial. 
3.42 Esbulho (letra d) 
Privação total ou parcial da posse de quaisquer bens alheios, com ou sem violência ou 
fraude de terceiros. 
3.61 Perícia (letra e) 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da 
asserção de direitos. 
Diante do exposto, o gabarito da questão é letra b). 
 
5) (OBJETIVA CONCURSOS - 2019 - Engenheiro -Pref Antônio Prado) A seguir, são apresentados 
diferentes tipos de benfeitorias, considerando os procedimentos gerais na avaliação de bens. 
Com base na NBR 14653, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa 
que apresenta a sequência CORRETA: 
(1) Benfeitoria voluptuária. 
(2) Benfeitoria útil. 
(3) Benfeitoria necessária. 
( ) Indispensável para conservar o bem ou evitar a sua deterioração. 
( ) Aumenta ou facilita o uso do bem, embora dispensável. 
( ) Visa simples deleite ou recreio, sem aumentar o uso normal do bem. 
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a) 1 - 2 - 3. 
b) 2 - 3 - 1. 
c) 3 - 2 - 1. 
d) 2 - 1 - 3. 
e) 1 - 3 - 2. 
Comentário: 
A primeira lacuna apresenta a definição de benfeitoria necessária, que é o item 3 da primeira coluna, 
consoante a NBR 13.752/1996. Observe: 
3.14 Benfeitoria necessária 
Aquela que tem a finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração. 
A segunda lacuna define a benfeitoria útil, que é o item 2 da primeira coluna. Note: 
3.15 Benfeitoria útil 
Aquela que aumenta ou facilita o uso do bem. 
Por fim, a definição da última lacuna encaixa-se com o conceito apresentado no item 1. 
3.16 Benfeitoria voluptuária 
Aquela que não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio 
ou deleite. 
Como a sequência encontrada é 3-2-1, a alternativa correta é letra c. 
 
2.2 - Classificações e Atividades básicas 
Em se tratando das classificações que a NBR 13.752/1996 elege como pertinentes, algumas são bem 
intuitivas. Por isso, passaremos de forma mais rápida nesse tópico, uma vez que, como verão a seguir, 
não há muito mistério. No entanto, é extremamente importante saber que essas classificações existem, 
a fim de evitar cair em “pegadinhas” bobas. 
4.1.1 Imóveis 
4.1.1.1 Terrenos 
Podem ser: 
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a) glebas; 
b) de uso especial; 
c) lotes;d) outros. 
4.1.1.2 Benfeitorias 
Podem ser: 
a) residenciais; 
b) comerciais; 
c) industriais; 
d) especiais; 
e) mistas; 
f) outras. 
Já nas espécies de perícias, temos um tópico que vez por outra está em prova. Portanto, convém ler de 
forma mais atenta as classificações a seguir. Veremos nos exercícios a seguir como esses tópicos são 
cobrados em prova. 
4.1.6 Espécies de perícias 
Podem ser: 
a) arbitramentos; 
b) avaliações; 
c) exames; 
d) vistorias; 
e) outras. 
 
4.1.7 Tipos de ocorrências que envolvem ou podem envolver perícias 
Podem ser: 
a) ações judiciais; 
b) ações administrativas; 
c) extrajudiciais. 
Superadas as classificações, temos um tópico bem relevante que nos traz “pistas” de como o processo 
pericial se desenvolve. Assim, as atividades básicas de um processo pericial também já foram cobradas 
em prova, consoante veremos a seguir. Contudo, não há razão para se preocupar, perceba a 
linearidade/cronologia das atividades. Essa dica, por si só, já faz com que algumas questões sejam 
resolvidas. 
5.1 Atividades básicas 
Correspondem às seguintes etapas: 
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a) vistoria e/ou exame do objeto da perícia; 
b) diagnóstico dos itens objeto da perícia; 
c) coleta de informações; 
d) escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais; 
e) análise das ocorrências e elementos periciais; 
f) soluções e propostas, quando possível e/ou necessário; 
g) considerações finais e conclusões. 
Outra dica importante para memorização é: pergunte-se por qual motivo essa atividade deveria estar 
no rol de “atividades básicas”. Depois de algumas dicas e citações normativas, nada mais justo do que 
colocar em prática o nosso conhecimento com algumas questões. 
 
6) (FUNDATEC - 2020 - Engenheiro Civil - Pref Sto Augusto) A ABNT NBT 13752:1996 fixa as 
diretrizes básicas, conceitos, critérios e procedimentos relativos às perícias de engenharia na 
construção civil. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se 
falsas. 
( ) As perícias devem ser acompanhadas da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 
( ) São exemplos de perícias os arbitramentos, as avaliações, os exames e as vistorias. 
( ) São exemplos de ocorrências que envolvem ou podem envolver periciais: ações judiciais, ações 
administrativas e extrajudiciais. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) F – F – V. 
b) F – V – V. 
c) V – V – V. 
d) V – F – F. 
e) V – V – F. 
Comentário: 
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Acerca da ABNT NBR 13.752/1996, atente aos tópicos abaixo e as respectivas referências normativas, 
uma vez que elas reiteradamente são cobradas em provas de concursos públicos. 
Item I: Verdadeiro. De fato, para ter validade jurídica, consoante a legislação e resoluções do Confea 
aplicáveis, as perícias DEVEM ser acompanhadas de ART. 
6.3 As perícias de engenharia na construção civil devem ser acompanhadas da ART 
(Anotação de Responsabilidade Técnica), conforme estabelece a Lei nº 6496/77. 
Item II: Verdadeiro. Observe a menção normativa expressa aos tópicos citados: 
4.1.6 Espécies de perícias 
Podem ser: 
a) arbitramentos; 
b) avaliações; 
c) exames; 
d) vistorias; 
e) outras. 
Item III: Verdadeiro. Enumeração apresentada de ocorrência de perícias coincide com os exemplos 
apresentados em norma. 
4.1.7 Tipos de ocorrências que envolvem ou podem envolver perícias 
Podem ser: 
a) ações judiciais; 
b) ações administrativas; 
c) extrajudiciais 
Dessa forma, como os três itens trazidos pela questão estão corretos, a resposta do quesito é letra c). 
 
7) (Legalle - 2021 - Técnico - SANEP) As espécies de perícias classificam-se em, EXCETO: 
a) Arbitramentos. 
b) Avaliações. 
c) Exames. 
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d) Vistorias. 
e) Comodatos. 
Comentário: 
Consoante a NBR 13.752/1996, as espécies de perícias consubstanciam-se em: 
4.1.6 Espécies de perícias 
Podem ser: 
a) arbitramentos; 
b) avaliações; 
c) exames; 
d) vistorias; 
e) outras. 
O único item que não está exposto no rol acima é a letra e), uma vez que ele é uma espécie de direito, 
consoante se observa na citação abaixo: 
3.18 Comodato 
Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições 
preestabelecidas. 
4.1.5 Direitos 
Podem ser: 
(...) 
d) comodatos; 
Assim, a resposta do quesito é letra e). 
 
8) (CETREDE - 2022 - Engenheiro - UFC) A ABNT NBR 13752:1996, determina que o objetivo da 
perícia é definir a finalidade a que se destina, de sorte a estabelecer o grau de detalhamento das 
atividades a serem desenvolvidas e do laudo, ou segundo informação de quem o tenha solicitado. 
Segundo essa norma, as atividades básicas de uma perícia são: 
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a) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, realização de ensaios, soluções e propostas, 
considerações finais e conclusões. 
b) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais, 
elaboração de orçamentos. 
c) vistoria, planejamento da obra, coleta de informações, análise de orçamentos, soluções e propostas, 
considerações finais e conclusões. 
d) vistoria, diagnóstico, coleta de informações, escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais, 
análise de ocorrências e elementos periciais, soluções propostas, considerações finais e conclusões. 
Comentário: 
Existem, de fato, algumas atividades básicas para a execução de uma perícia. Atente-se abaixo às etapas 
ou atividades básicas previstas na NBR 13752/1996. 
5.1 Atividades básicas 
Correspondem às seguintes etapas: 
a) vistoria e/ou exame do objeto da perícia; 
b) diagnóstico dos itens objeto da perícia; 
c) coleta de informações; 
d) escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais; 
e) análise das ocorrências e elementos periciais; 
f) soluções e propostas, quando possível e/ou necessário; 
g) considerações finais e conclusões. 
O examinador tenta, nessa questão, confundir o candidato desatento de forma a misturar conceitos 
normativos com definições mais amplas acerca da perícia. Isso acontece ao trazer nas suas assertivas 
atividades como: realização de ensaios e planejamento da obra. Assim, leia bem a questão e veja o seu 
comando, perceba que o quesito especificaa norma NBR 13752/1996. Por conseguinte, o gabarito da 
questão é letra d). 
2.3 - Requisitos essenciais e complementares 
Existem alguns requisitos para a execução dos trabalhos periciais, a NBR 13752/1996 os separa em 
requisitos essenciais e complementares. Desse modo, como o próprio nome já sugere, os requisitos 
essenciais são, na maioria dos casos, obrigatórios. Perceba na citação normativa a seguir: 
4.3.2 Requisitos essenciais 
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Um trabalho pericial, cujo desenvolvimento se faz através de metodologia adequada, 
deve atender a todos os requisitos essenciais de 4.3.2.1 a 4.3.2.3. 
4.3.2.1 O levantamento de dados deve trazer todas as informações disponíveis que 
permitam ao perito elaborar seu parecer técnico. 
4.3.2.2 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à: 
a) inclusão de um número adequado de fotografias por cada bem periciado, com 
exceção dos casos onde ocorrer impossibilidade técnica; 
b) execução de um croqui de situação; 
c) descrição sumária dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, 
utilidades, materiais construtivos, etc.; 
d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos 
encontrados. 
4.3.2.3 Nas perícias judiciais torna-se obrigatória a obediência aos requisitos 
essenciais, sendo que, no caso de avaliações, devem ser obedecidos ainda os critérios 
das normas aplicadas à espécie, salvo no caso de trabalhos de cunho provisório ou 
quando a situação assim o obrigar, desde que perfeitamente fundamentado. 
Antes de seguirmos para os requisitos complementares, cuidado com o item 4.3.2.3, pois ele traz uma 
exceção à completude dos requisitos essenciais, a qual já foi cobrada em prova (palavras importantes 
foram destacadas para facilitar o seu entendimento). Portanto, desde que fundamentado, é possível a 
desobediência aos requisitos essenciais de uma perícia, quando a situação assim obrigar ou no caso de 
trabalhos de cunho provisório. 
Assim, além dos requisitos essenciais, existem requisitos complementares que podem ser cumpridos 
para trazer maior credibilidade ao trabalho pericial, note abaixo: 
4.3.3 Requisitos complementares 
(...) 
4.3.3.3 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à: 
a) inclusão de um número ampliado de fotografias, garantindo maior detalhamento 
por bem periciado; 
b) descrição detalhada dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, 
materiais construtivos, etc.; 
c) apresentação de plantas individualizadas dos bens, que podem ser obtidas sob 
forma de croqui; 
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d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, 
com planta de articulação das fotos perfeitamente numeradas; 
e) análise dos danos e/ou eventos encontrados, apontando as prováveis causas e 
consequências; 
f) juntada de orçamento detalhado e comprovante de ensaios laboratoriais, quando se 
fizerem necessários. 
Estão grifados, na citação acima, os tópicos que podem sinalizar e ajudar a diferenciar os requisitos 
essenciais dos complementares. Bastante atenção! 
 
9) (FGV - 2022 - Analista Judiciário - TRT 16ª Região) Observe os requisitos listados a seguir, 
relacionados ao trabalho pericial de engenharia na construção civil. 
I. Execução de um croqui de situação. 
II. indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, com planta 
de articulação das fotos perfeitamente numerada. 
III. Descrição detalhada dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, e 
materiais construtivos. 
Assinale a opção que indica o(s) requisito(s) considerado(s) essencial(is), segundo a ABNT NBR 
13752. 
a) somente I. 
b) somente II. 
c) somente III. 
d) somente I e II. 
e) somente II e III. 
Comentário: 
Inicialmente, atenção ao que a banca pede. Perceba que o alvo do quesito diz respeito aos requisitos 
ESSENCIAIS. Logo, ao se deparar com requisitos complementares, devemos assinalar como errado. 
Item I: Correto. O dispositivo coaduna com o que enuncia a NBR 13752/1996. 
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4.3.2 Requisitos essenciais 
4.3.2.2 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à: 
(...) 
b) execução de um croqui de situação; 
Por outro lado, tanto o item II quanto o item III relacionam requisitos complementares, portanto, estão 
errados. Para que fique claro, irei sublinhar o termo que deu a “dica” de que o requisito é complementar 
e não essencial. Sigamos: 
4.3.3 Requisitos complementares 
4.3.3.3 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à: 
(...) 
b) descrição detalhada dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, 
materiais construtivos, etc.; (item III) 
(...) 
d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, 
com planta de articulação das fotos perfeitamente numeradas; (item II) 
Como apenas o item I está correto, o gabarito da questão é letra a). 
 
2.4 - Vistoria, exame, avaliações e arbitramentos 
A banca examinadora costuma induzir, inclusive o candidato mais bem preparado, ao erro com a 
confusão de conceitos nas questões desse tópico. Portanto, bastante atenção aos conceitos e aplicações 
apresentadas a seguir. Inicialmente, convém trazer à baila o conceito de perícia, segundo a NBR 
13752/1996. Portanto, note abaixo como o conceito é, por si só, muito abrangente. 
3.61 Perícia 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da 
asserção de direitos. 
Ao interpretar a definição acima, percebe-se que a perícia é um gênero do qual derivam algumas 
espécies. Para tanto, a norma elenca, exemplificativamente, as espécies de perícias. Perceba: 
4.1.6 Espécies de perícias 
Podem ser: 
a) arbitramentos; 
b) avaliações; 
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c) exames; 
d) vistorias; 
e) outras. 
Ao conceituar cada uma delas, a norma NBR 13752/1996 dá “pano pra manga” para os examinadores 
misturarem os conceitos e confundirem os candidatos. Contudo, abaixo estão destacados os termos 
mais característicos de cada definição, a fim de te nortear na busca das palavras-chave para 
identificação dos conceitos, nas questões de prova. 
3.6 Arbitramento 
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas 
tecnicamentecontroversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
3.10 Avaliação 
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de 
um bem, de um direito ou de um empreendimento. 
3.44 Exame 
Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para 
verificação de fatos ou circunstâncias que interessem à causa. 
3.77 Vistoria 
Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos 
elementos que o constituem. 
 
De todas as espécies de auditoria, a vistoria é uma das que mais é explorada em provas. Assim, em vez 
de transcrever toda a norma para esse tópico (o que seria totalmente contraproducente), algumas dicas 
são trazidas a esse material. 
A primeira é sobre o que já foi cobrado acerca dos procedimentos de vistoria. Note a citação da norma 
a seguir: 
5.2.6 Plantas do prédio 
Sempre que possível, devem ser obtidas plantas ou elaborados croqui do terreno, do 
prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e objetivo da 
perícia. 
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Esse item da norma já foi cobrado em concurso e como esse material é justamente para direcionar sua 
preparação, vamos focar no que um dia já foi cobrado. Portanto, deixo esse tópico como aviso, pois 
espero que caia em prova novamente e você o acerte ꩠꨶꩢꩣꩤꩡ. 
Ainda, outra dica importante acerca da vistoria é: o examinador ama trocar o seu conceito pelo de 
perícia. Desse modo, vamos deixar aqui bem clara a distinção. 
3.61 Perícia 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou 
da asserção de direitos. 
3.77 Vistoria 
Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos 
elementos que o constituem. 
 Entenda o esquema a seguir para nunca mais errar em prova. 
 
 
10) (CEBRASPE - 2023 - Analista Fazendário Municipal - Pref Fortaleza) Um engenheiro foi 
contratado para realizar a perícia em um imóvel construído havia menos de um ano e que 
apresentou uma série de patologias em sua estrutura de concreto após ter sido entregue. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
Na elaboração do laudo pericial, o engenheiro deve limitar-se a constatar os fatos mediante 
exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
• Apuração das causas. Perícia
Vistoria
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O quesito nos cobra o conceito de vistoria e tenta confundir o candidato com a definição de perícia. O 
que é bem comum em provas. 
“Como assim professor? Não são a mesma coisa?” 
Claro que não, querido aluno. São conceitos relacionados, porém distintos. Veja a seguir: 
3.61 Perícia 
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da 
asserção de direitos. 
 
3.77 Vistoria 
Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos 
elementos que o constituem. 
Ainda, a vistoria, consoante a 13752/1996, é uma espécie de perícia, Observe a citação abaixo: 
4.1.6 Espécies de perícias 
Podem ser: 
a) arbitramentos; 
b) avaliações; 
c) exames; 
d) vistorias; 
e) outras. 
Após exposição motivadora acima, pode-se inferir que o gabarito da questão é Errado. 
 
11) (FCC - 2022 - Analista Judiciário - TRT 4ª Região) Segundo a ABNT:NBR-13752 − Perícias de 
engenharia na construção civil, entende-se por arbitramento a 
a) opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional legalmente habilitado sobre 
assunto de sua especialidade. 
b) atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um 
direito ou de um empreendimento. 
c) inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para verificação de fatos ou 
circunstâncias que interessem à causa. 
d) constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que 
o constituem. 
e) atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas tecnicamente 
controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
Comentário: 
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Nessa questão conseguiremos revisar o conceito de praticamente todas as espécies de perícia, portanto, 
bastante atenção aqui. Inicialmente, vamos ao gabarito da questão, que é a definição da última assertiva. 
Observe que ele coaduna com o que é enunciado na NBR 13.752/1996: 
3.6 Arbitramento 
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas 
tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
Uma vez que já detectamos o gabarito, convém revisar o restante dos conceitos. 
3.59 Parecer técnico 
Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional 
legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade. (letra a) 
3.10 Avaliação 
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de 
um bem, de um direito ou de um empreendimento. (letra b) 
3.77 Vistoria 
Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos 
elementos que o constituem. (letra d) 
3.44 Exame 
Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para 
verificação de fatos ou circunstâncias que interessem à causa. (letra c) 
Desse modo, a resposta do quesito é letra e). 
 
2.5 - Laudos 
Por fim, como último tópico da NBR 13.752/1996, a apresentação dos laudos cumpre o papel de 
organizar de forma inteligível os conhecimentos e os estudos elaborados, bem como fornecer mais 
facilmente dados úteis do trabalho ao cliente. 
Esse assunto ficou por último justamente porque agora você é capaz de entender um pouco do processo 
pericial, seus requisitos e documentos produzidos. Assim, fica bem mais fácil compreender o motivo de 
tais informações estarem presentes explicitamente no laudo. Apesar de o assunto ser um pouco 
“decoreba”, a cronologia e o entendimento dos temas anteriores nos ajudam a assimilar melhor. 
Perceba: 
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6 Apresentação de laudos 
6.1 A apresentação de laudos deve obedecer às prescrições desta Norma. 
6.2 Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte: 
a) indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do 
proprietário do bem objeto da perícia;b) requisitos atendidos na perícia conforme 4.3; 
c) relato e data da vistoria, com as informações relacionadas em 5.2; 
d) diagnóstico da situação encontrada; 
e) no caso de perícias de cunho avaliatório, pesquisa de valores, definição da 
metodologia, cálculos e determinação do valor final; 
f) memórias de cálculo, resultados de ensaios e outras informações relativas à 
sequência utilizada no trabalho pericial; 
g) nome, assinatura, número de registro no CREA e credenciais do perito de 
engenharia. 
6.3 As perícias de engenharia na construção civil devem ser acompanhadas da ART 
(Anotação de Responsabilidade Técnica), conforme estabelece a Lei nº 6496/77. 
Ainda, para fechar bem a NBR 13.752/1996, traz-se abaixo um tópico controverso e que já foi cobrado 
em prova. Por incrível que pareça, podem existir trabalhos periciais em que “prepondera a 
superficialidade”. Perceba o detalhamento acerca do tema na norma. 
4.3.4 Casos especiais 
4.3.4.1 Podem ocorrer trabalhos periciais onde prepondera a superficialidade, 
ou que não utilizem qualquer instrumento de suporte às conclusões desejadas, não se 
observando os requisitos contidos nesta Norma. 
4.3.4.2 Esta situação é tolerada em determinadas circunstâncias, onde pode haver a 
necessidade de procedimento rápido que possibilite a elaboração do laudo pericial 
ou quando as condições gerais assim o permitirem. 
4.3.4.3 Nestes casos, em que geralmente as condições não permitem a elaboração de 
um laudo pericial cujos requisitos sejam atendidos, é admitida a apresentação do 
trabalho sumário, objetivando uma informação preliminar sem maiores 
detalhamentos. 
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12) (CEBRASPE - 2023 - Perito Criminal - POLC AL) Um engenheiro foi designado para realizar 
perícia em um prédio público desocupado que não apresentava condições mínimas para a 
permanência de seus ocupantes. Os objetivos da perícia eram determinar o valor do imóvel para 
alienação e verificar as causas da situação em que se encontrava o prédio. O perito constatou 
que a principal causa das condições precárias era a manutenção inadequada ao longo dos anos, 
o que causou uma depreciação significativa do imóvel. 
Com relação à situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte. 
O engenheiro designado para a perícia poderá possuir qualquer especialidade, desde que seja 
de confiança da autoridade que o nomeou. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
Questão bem interessante. Atente-se ao fato de o enunciado propor “qualquer especialidade” para o 
engenheiro designado e ainda condicionar a escolha do profissional à confiança. 
Inicialmente, a designação do profissional que irá executar a perícia, consoante NBR 13.752/1996, deve 
ser pautada por alguns pressupostos, tais como: habilitação no conselho regional e formação específica 
em engenharia, arquitetura ou agronomia. Ainda, carece de previsão legal o condicionamento da escolha 
do profissional baseando-se na “confiança” da autoridade nomeante. Perceba a fundamentação abaixo: 
3.62 Perito 
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia, com atribuições para proceder a perícia. 
Outrossim, a fim de corroborar o entendimento de que a questão está errada, a Resolução 218/73 do 
Confea assevera que: 
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às 
diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível 
superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: 
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; 
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; 
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; 
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Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; 
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; 
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; 
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; 
extensão; 
Atividade 09 - Elaboração de orçamento; 
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; 
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; 
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; 
Atividade 13 - Produção técnica e especializada; 
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; 
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou 
manutenção; 
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; 
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; 
Atividade 18 - Execução de desenho técnico. 
(...) 
Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e 
CONSTRUÇÃO: 
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a 
edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de 
abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; 
drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos. 
A resolução apontada a norte traz taxativamente as atribuições de artigo 1º (mais especificamente 
atividade 06) ao rol de profissionais competentes do artigo 7º, portanto, percebe-se o grave erro de 
atribuir a função pericial de imóveis a “qualquer profissional de engenharia”. 
Ante o exposto, a resposta do quesito é Errado. 
 
13) (CEBRASPE - 2024 - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial - INPI) Julgue o item a seguir, que versam sobre perícias de engenharia na construção 
civil. 
Em casos especiais em que as condições não permitam a elaboração de laudo pericial, admite-se 
a apresentação de trabalho sumário, com uma informação preliminar sem maiores 
detalhamentos. 
( ) Certo 
( ) Errado 
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Comentário: 
Questão bem capciosa! O primeiro impulso do candidato é negar (hahaha), pois não se consegue 
assegurar muita coisa quando o detalhamento não é bem feito. Calma, vamos ver o que a NBR 
13.752/1996 nos diz a esse respeito: 
4.3.4 Casos especiais 
4.3.4.1 Podem ocorrer trabalhos periciais onde prepondera a superficialidade, 
ou que não utilizem qualquer instrumento de suporte às conclusões desejadas, não se 
observando os requisitos contidos nesta Norma. 
4.3.4.2 Esta situação é tolerada em determinadas circunstâncias, onde pode haver a 
necessidade de procedimento rápido que possibilite a elaboração do laudo pericial 
ou quando as condições gerais assim o permitirem. 
4.3.4.3 Nestes casos, em que geralmente as condições não permitem a elaboração de 
um laudo pericial cujos requisitos sejam atendidos, é admitida a apresentação do 
trabalhosumário, objetivando uma informação preliminar sem maiores 
detalhamentos. 
De forma expressa, a norma nos diz que é possível a elaboração de um trabalho em que “prepondera a 
superficialidade”. Contudo, consoante o item 4.3.4.2 acima, essa é uma medida de exceção, na qual existe 
a necessidade de um procedimento rápido. Pense comigo: “melhor um procedimento sumário do que 
nenhum procedimento, não é mesmo?”. 
Portanto, diante do apresentado acima, o gabarito da questão é Certo. 
 
14) (FCC - ADAPTADA - 2022 - Técnico em Gestão Procuratorial - PGE AM) Referente às perícias 
de Engenharia, julgue o item abaixo conforme a NBR 13752/1996. 
Nos laudos deve constar, obrigatoriamente: o contratante; relato e data da vistoria; diagnóstico 
da situação encontrada; memórias de cálculo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
Comentário: 
Uma questão bem interessante, uma vez que além de trazer dados imprescindíveis para a 
materialização do laudo, mostra uma visão prática da perícia. A parte boa de entender esse tópico é que 
ele faz todo sentido, pois se retirarmos os campos obrigatórios do laudo, ele ficará “faltando um pedaço”. 
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Explico: perceba que é FUNDAMENTAL que o nome da pessoa que tenha contratado a perícia esteja no 
laudo, bem como o relato e a data de como se deu a vistoria. São, aparentemente, coisas bobas, contudo, 
faz muito sentido que essas informações estejam descritas nas peças. 
A fim de corroborar o entendimento aqui firmado, note a citação da NBR 13752/1996 abaixo: 
6.2 Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte: 
a) indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do 
proprietário do bem objeto da perícia; 
b) requisitos atendidos na perícia conforme 4.3; 
c) relato e data da vistoria, com as informações relacionadas em 5.2; 
d) diagnóstico da situação encontrada; 
e) no caso de perícias de cunho avaliatório, pesquisa de valores, definição da 
metodologia, cálculos e determinação do valor final; 
f) memórias de cálculo, resultados de ensaios e outras informações relativas à 
sequência utilizada no trabalho pericial; 
g) nome, assinatura, número de registro no CREA e credenciais do perito de 
engenharia. 
Aproveite para aprender outros tópicos obrigatórios do relatório que não foram explorados pela 
questão. Por fim, o gabarito do quesito é Certo. 
 
3 – Avaliação de Bens - ABNT NBR 14.653 e suas versões 
O intuito desse material não é transcrever trechos completos da série NBR 14.653, mas sim trazer de 
forma estratégica e selecionada o que mais cai em prova, haja vista a imensa quantidade de assuntos 
presentes nos certames atuais. Além disso, a transcrição literal de toda a norma não auxiliaria muito 
mais do que a leitura integral da norma. 
Então, professor, qual o propósito dessa aula? 
Facilitar o contato do aluno com a norma, bem como introduzir conceitos mais 
cobrados, relacionando-os com exercícios, dicas estratégicas, mnemônicos e 
situações práticas. Tudo isso vai agregar muito valor a sua preparação e aumentar 
bastante o seu percentual de acertos. Todavia, recomenda-se uma leitura da norma, se 
possível. 
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Você deve estar pensando: “já li isso em algum lugar”. EXATAMENTE! Leu no início do tópico 2.0 desta 
aula. Fiz questão de trazer o mesmo trecho para o início dessa parte da aula, pois é importante frisar 
que aqui NÃO VAMOS transcrever a norma, mas sim estudarmos juntos partes mais cobradas dela. 
Para que comecemos o estudo, é necessário compreender que existem várias versões da NBR 14.653, 
algumas caem mais que outras em provas de concursos públicos. Para fins de facilitar o entendimento, 
ao citar “NBR série 14.653” ao longo do material ou, mais genericamente, “NBR 14.653” estaremos nos 
referindo a todo o compêndio de normas de avaliações de bens que caem em concurso. Lembre-se de 
que o foco principal aqui nesse livro eletrônico é ACERTAR questões de concurso, então, vamos lá 
querido alunoꩠꨶꩢꩣꩤꩡ. 
3.1 – Glossário. 
Algumas definições já foram exploradas no estudo da norma anterior, logo, a fim de evitar a repetição 
desnecessária, elas não serão explicadas novamente. Sigamos então para a explanação de alguns tópicos 
pertinentes. 
Inicialmente, convém esclarecer alguns conceitos relacionados aos custos, uma vez que eles serão 
aplicados em metodologias de avaliação de bens a seguir. Portanto, a fim de que consiga memorizá-los 
bem, grifos estratégicos foram feitos nos conceitos que sinalizam características específicas de cada um 
deles. Perceba: 
3.1.11.3 Custo de reedição: custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, 
tendo em vista o estado em que se encontra. 
3.1.11.4 Custo de desmonte: Quantia gasta para a desmobilização, o transporte e a 
realocação de determinados bens; 
3.1.11.5 Custo de reprodução: custo necessário para reproduzir um bem idêntico, 
com a consideração dos seus insumos pertinentes, sem considerar eventual 
depreciação; 
3.1.11.6 Custo de substituição: custo de reedição de um bem, com a mesma utilidade 
e características assemelhadas ao avaliando; 
3.1.11.1 Custo direto de produção: gastos com insumos, inclusive mão de obra, na 
produção de um bem. 
Alguns conceitos são bem tranquilos de lembrar, pois o nome já nos dá pistas do que pode vir a ser, tal 
como desmonte. Outros, no entanto, têm conceitos similares e, portanto, aparentemente fáceis de se 
trocar um pelo outro. Assim, note a dica abaixo: 
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Aprenda essa rima e seja feliz: 
Reedição desconta depreciação, Reprodução não. 
Reedição = reprodução - depreciação 
Superado o debate acerca dos custos, compreenda a seguinte classificação a seguir, pois ela já foi 
cobrada diversas vezes em prova. Além de esse ser o melhor motivo pelo qual você deve aprender as 
espécies de variáveis, importa ressaltar a relevância do tratamento de dados em uma avaliação de bens 
de cunho estatístico, por exemplo. 
Uma vez que a análise dos dados no método comparativo direto de dados de mercado (metodologia será 
explicada a seguir) é recorrente em imóveis urbanos, convém entender um pouco acerca dos tipos de 
variáveis envolvidos nessa metodologia. 
 
3.72 variáveis independentes 
variáveis que dão conteúdo lógico à variação dos preços de mercado coletados na 
amostra. 
 
3.73 variáveis qualitativas 
variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou 
hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem. 
 
3.74 variáveis quantitativas 
variáveis que podem ser medidas ou contadas. 
 
3.75 variável dependente 
variável cujo comportamento se pretende explicar pelas variáveis independentes. 
 
3.76 variável dicotômica (ou dummie) 
variável

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