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AGRONEGÓCIOS TRANSGÊNICOS X PERMACULTURA X ORGÂNICOS Alunos: Kauan Felipe e Matheus Henrique AGRONEGÓCIOS: O QUE SÃO? O agronegócio é o conjunto de atividades que envolvem a produção, distribuição e comercialização de produtos agropecuários, incluindo desde a produção de matéria- prima até a industrialização e a comercialização dos produtos finais. O agronegócio representa cerca de 23% do PIB brasileiro (Fonte: CNA, 2021). O setor agropecuário brasileiro é responsável por cerca de 37% das exportações brasileiras (Fonte: CNA, 2021). O Brasil possui a maior área cultivada com lavouras temporárias do mundo, com cerca de 64,8 milhões de hectares (Fonte: CONAB, 2021). AGRONEGÓCIO: O USO DO PIVÔ Uso excessivo de água: os pivôs centrais podem consumir entre 7.500 e 18.000 litros de água por hora, dependendo da área irrigada e do tipo de cultura (Fonte: Embrapa, 2016). Degradação do solo: o uso inadequado do pivô pode levar à salinização e compactação do solo, reduzindo a produtividade das lavouras. Um estudo mostrou que em uma área irrigada por pivô, o teor de sal no solo aumentou em até 50% em relação a uma área não irrigada (Fonte: Oliveira et al., 2013). Impacto na fauna e flora: o uso de pivôs pode levar à degradação de habitats naturais, afetando a biodiversidade local. Um estudo mostrou que em uma área irrigada por pivô, houve uma redução de até 50% na abundância de algumas espécies de aves (Fonte: Brandão et al., 2019). AGRONEGÓCIOS TRANSGÊNICOS AGRONEGÓCIOS TRANSGÊNICOS Qual o significado do termo “Transgênico” ? - De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGM) que têm um ou mais genes advindos de outras espécies. Por que as pessoas alteram o código genético das plantas ? - Para obter maior produtividade, resistência a pragas ou defensivos, melhoria do conteúdo nutricional do alimento e etc... Ou seja, são plantas com modificações no DNA para aumentar sua produtividade ou torná-las mais resistentes a pragas. AGRONEGÓCIOS TRANSGÊNICOS No Brasil, a história dos transgênicos teve inicio no ano de 1990, no Sul do país, com grãos de soja sendo importados da argentina de maneira “provisoriamente legal”, pois na época era algo novo e não havia lei que regulamentasse. Em 2005, os transgênicos foram plenamente autorizados no Brasil, com a aprovação da lei n° 11.105/05, chamada de Lei da Biossegurança. Sendo assim, a soja é a pioneira dessa prática. Hodiernamente, quase toda a produção desse grão em nosso país é geneticamente modificada para ter maior tolerância a pragas, a herbicidas e à seca. ARGUMENTOS A FAVOR OS TRANSGÊNICOS Possibilidade de produzir sementes com alta qualidade nutritiva e resistência a pragas e doenças, características que aumentam a produtividade em relação às sementes orgânicas, reduzindo a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas ao longo do ciclo da cultura. Recombinação de genes resistentes a determinadas condições climáticas ajuda a expandir a capacidade produtiva em áreas onde o cultivo é limitado por esses fatores. ARGUMENTOS CONTRA OS TRANSGÊNICOS Instituições como o Greenpeace e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) relatam que os transgênicos podem oferecer riscos à saúde humana que ainda não são conhecidos, como alergias e resistência a antibióticos. da cultura. Do ponto de vista ambiental, essas instituições ressaltam que os impactos incluem perda de biodiversidade, empobrecimento dos solos e aparecimento de superpragas. IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS DOS TRANSGÊNICOS Impactos socioeconômicos: os transgênicos podem ter impactos positivos na economia, como o aumento da produtividade agrícola e a redução de custos de produção. No entanto, os transgênicos também podem ter impactos negativos na economia, como a dependência de empresas multinacionais que controlam as patentes dos transgênicos e a exclusão de pequenos agricultores do mercado. Impactos ambientais: os transgênicos podem ter impactos ambientais positivos, como a redução do uso de pesticidas e herbicidas e a redução da erosão do solo. No entanto, os transgênicos também podem ter impactos negativos, como o aumento da resistência de pragas e plantas daninhas, o que pode levar a uma maior utilização de produtos químicos agrícolas. TRANSGÊNICOS: PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DOS DIREITOS DOS AGRICULTORES Uso de variedades transgênicas resistentes: uma das maneiras de conciliar a produção de transgênicos com a preservação do meio ambiente é o uso de variedades transgênicas resistentes a pragas e doenças. Isso pode ajudar a reduzir o uso de pesticidas e herbicidas e a minimizar o impacto ambiental da agricultura. Adoção de práticas agrícolas sustentáveis: os agricultores que produzem transgênicos podem adotar práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e o uso de técnicas de plantio direto, para preservar a qualidade do solo e reduzir a erosão. Proteção dos direitos dos agricultores: é importante garantir que os direitos dos agricultores sejam protegidos, especialmente no que diz respeito ao controle de patentes e propriedade intelectual. Isso pode ser alcançado através de políticas que promovam a diversidade genética e a livre escolha dos agricultores em relação ao tipo de semente que eles desejam usar. PERMACULTURA O QUE É PERMACULTURA E COMO ELA SE DIFERENCIA DA AGRICULTURA CONVENCIONAL? Permacultura é um sistema de design que busca criar ecossistemas produtivos e sustentáveis por meio da observação e emulação dos padrões naturais. Ela se diferencia da agricultura convencional porque busca trabalhar em harmonia com a natureza, em vez de controlá-la. A permacultura utiliza técnicas de agrofloresta, policultura, cultivo em camadas e outras técnicas para maximizar a produção de alimentos e fibras, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente, promove a conservação da biodiversidade e aumenta a resiliência do sistema. A permacultura também enfatiza a importância da comunidade e da colaboração, além de promover a autonomia e a auto-suficiência local. ÉTICA NA PERMACULTURA Cuidar da terra. Cuidar das pessoas. Cuidar do Futuro (Dixon, 2014; Harland, 2018; McKenzie e Lemos, 2008) incentivando Limites ao crescimento e ao consumo (Mollison, 1988) e a Partilha justa (Holmgren, 2002). TÉCNICAS DA PERMACULTURA Compostagem: processo de decomposição de materiais orgânicos para produzir adubo natural, que pode ser usado para fertilizar o solo e aumentar a sua qualidade. Cultivo em camas elevadas: técnica de cultivo em que as camas são elevadas acima do nível do solo, permitindo melhor drenagem e aeração do solo, além de reduzir o esforço físico necessário para o plantio e colheita. Plantio consorciado: técnica em que diferentes espécies são plantadas juntas, aproveitando as sinergias entre elas, como a fixação de nitrogênio no solo pelas leguminosas e a proteção contra pragas e doenças pelo plantio de espécies repelentes. Agrofloresta: sistema de cultivo em que árvores e outras plantas são plantadas juntas, imitando o padrão natural de florestas, criando um ambiente rico em biodiversidade e capaz de produzir diversos produtos ao mesmo tempo. Sistema de captação de água da chuva: técnica que consiste em captar e armazenar a água da chuva para uso posterior, reduzindo a dependência de água de poços e rios, além de evitar a erosão do solo. TÉCNICAS DA PERMACULTURA PERMACULTURA: ÁREA URBANA X ÁREA RURAL Em áreas urbanas, a permacultura pode ser aplicada em quintais e jardins, utilizando técnicas de cultivo em pequenos espaços, como canteiros elevados, hortas verticais e vasos. Além disso, a permacultura também pode ser utilizada em projetos de design urbano, como na criação de praças verdes, parques e jardins públicos, utilizando plantas nativas e técnicas decaptação de água da chuva. Em áreas rurais, a permacultura pode ser aplicada em propriedades agrícolas e em áreas de preservação ambiental. As técnicas de permacultura podem ser utilizadas para recuperar áreas degradadas, aumentar a produtividade das terras e promover a conservação do meio ambiente. Além disso, a permacultura pode ser aplicada em comunidades rurais, ajudando a promover a agricultura familiar e o uso sustentável dos recursos naturais. Em resumo, a permacultura é uma abordagem holística para o design ecológico, que pode ser aplicada em diferentes contextos, visando promover a sustentabilidade, a conservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS DA PERMACULTURA? Produção sustentável: a permacultura incentiva o uso de técnicas de cultivo que respeitam o meio ambiente, reduzindo o uso de agrotóxicos e aumentando a fertilidade do solo. Isso resulta em uma produção mais saudável e sustentável. Fortalecimento da agricultura familiar: a permacultura promove a agricultura familiar, incentivando a produção de alimentos para consumo próprio e para a venda em pequena escala, fortalecendo a economia local e gerando empregos. Conservação da biodiversidade: a permacultura valoriza a diversidade de espécies, incentivando o plantio de variedades locais e a conservação de sementes tradicionais. Isso contribui para a conservação da biodiversidade e para a segurança alimentar. Economia de recursos: a permacultura incentiva a utilização eficiente de recursos naturais, como água e energia, reduzindo os custos de produção e os impactos ambientais. Melhoria da qualidade de vida: a permacultura promove a conexão com a natureza, incentivando a criação de espaços verdes e a prática de atividades ao ar livre, contribuindo para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. PERMACULTURA: SEGURANÇA ALIMENTAR, EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E BIODIVERSIDADE No que diz respeito à segurança alimentar, a permacultura incentiva a produção de alimentos de forma sustentável e local, reduzindo a dependência de alimentos importados e de sistemas de produção que prejudicam o meio ambiente. Além disso, a permacultura valoriza a diversidade de espécies e o uso de sementes tradicionais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e a manutenção de variedades de plantas e alimentos importantes para a segurança alimentar. Em relação às emissões de gases de efeito estufa, a permacultura incentiva a utilização eficiente de recursos, como água e energia, reduzindo a emissão de gases poluentes. Além disso, a permacultura promove práticas agrícolas que aumentam a captura de carbono, como o uso de cobertura vegetal, plantio de árvores e práticas de agrofloresta. Por fim, a permacultura valoriza a diversidade de espécies e incentiva a conservação da biodiversidade, promovendo a manutenção de ecossistemas saudáveis e equilibrados. Isso contribui para a proteção de espécies ameaçadas de extinção e para a manutenção da biodiversidade em geral. QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS LIMITAÇÕES DA PERMACULTURA, E COMO ELES PODEM SER SUPERADOS? Um dos principais desafios é a falta de conhecimento e capacitação dos agricultores e comunidades em relação aos princípios e práticas da permacultura. Além disso, muitas vezes há falta de recursos financeiros e de infraestrutura para implementar sistemas permaculturais em grande escala. Outro desafio é a resistência por parte de empresas e governos que defendem modelos de agricultura convencional e que têm interesses econômicos em jogo. As limitações da permacultura incluem a baixa produtividade em comparação com a agricultura convencional em curto prazo, bem como a necessidade de se adaptar às diferentes condições climáticas e ambientais de cada região. Para superar esses desafios e limitações, é necessário investir em capacitação e educação, promover políticas públicas que incentivem a implementação de sistemas permaculturais, fornecer recursos financeiros e infraestrutura adequada, e sensibilizar a população sobre a importância da permacultura para a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS LIMITAÇÕES DA PERMACULTURA, E COMO ELES PODEM SER SUPERADOS? Um dos principais desafios é a falta de conhecimento e capacitação dos agricultores e comunidades em relação aos princípios e práticas da permacultura. Além disso, muitas vezes há falta de recursos financeiros e de infraestrutura para implementar sistemas permaculturais em grande escala. Outro desafio é a resistência por parte de empresas e governos que defendem modelos de agricultura convencional e que têm interesses econômicos em jogo. As limitações da permacultura incluem a baixa produtividade em comparação com a agricultura convencional em curto prazo, bem como a necessidade de se adaptar às diferentes condições climáticas e ambientais de cada região. Para superar esses desafios e limitações, é necessário investir em capacitação e educação, promover políticas públicas que incentivem a implementação de sistemas permaculturais, fornecer recursos financeiros e infraestrutura adequada, e sensibilizar a população sobre a importância da permacultura para a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. AGRONEGÓCIOS ORGÂNICOS O QUE SÃO AGRONEGÓCIOS ORGÂNICOS E COMO ELES SE DIFEREM DOS AGRONEGÓCIOS CONVENCIONAIS? Os agronegócios orgânicos são aqueles que utilizam técnicas de produção agrícola que buscam preservar o meio ambiente e a saúde humana, sem o uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos e organismos geneticamente modificados. Esses sistemas de produção são baseados em princípios agroecológicos, como a conservação da biodiversidade, a utilização de recursos naturais renováveis e a valorização da agricultura familiar e da cultura local. Em contraste, os agronegócios convencionais utilizam técnicas intensivas de produção, que envolvem o uso excessivo de insumos químicos e maquinário pesado, visando maximizar a produtividade e os lucros, muitas vezes em detrimento do meio ambiente e da saúde dos trabalhadores e consumidores. Os agronegócios orgânicos têm se destacado por oferecer alimentos mais saudáveis e de melhor qualidade, além de promover a conservação do solo e da água, a preservação da biodiversidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA AGRICULTURA ORGÂNICA E COMO ELES SÃO APLICADOS NA PRÁTICA? Saúde do solo: a preservação da fertilidade do solo por meio do uso de adubos orgânicos, compostagem e rotação de culturas. Diversidade: a promoção da biodiversidade, tanto na flora como na fauna, para evitar o uso de pesticidas e herbicidas. Rotação de culturas: a alternância de plantas cultivadas em uma mesma área para evitar o desgaste do solo e controlar pragas e doenças. Não uso de agrotóxicos: o não uso de pesticidas, herbicidas e fertilizantes químicos, para garantir a segurança alimentar e proteger a saúde do meio ambiente e dos trabalhadores. Bem-estar animal: a promoção do bem-estar animal, garantindo condições adequadas de alimentação, espaço e manejo. TÉCNICAS DA AGRICULTURA ORGÂNICA Compostagem: o uso de matéria orgânica, como restos de alimentos e folhas, para produzir um fertilizante natural para o solo. Rotação de culturas: a alternância de plantas cultivadas em uma mesma área para evitar o desgaste do solo e controlar pragas e doenças. Adubação verde: o plantio de plantas específicas para melhorar a fertilidade do solo. Controle biológico: o uso de predadores naturais para controlar pragas e doenças nas plantas. Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF): a combinação de diferentes cultivos, criação de animais e árvores em um mesmo sistema para aproveitar os benefícios de cada um. AGRICULTURA ORGÂNICA: ÁREA URBANA X ÁREA RURAL Em áreas urbanas, a agricultura orgânica podeser praticada em pequenos espaços, como jardins comunitários, hortas urbanas e até mesmo em sacadas e telhados de prédios. Nesses locais, é comum o uso de técnicas como a compostagem, plantio em vasos e cultivo vertical. Já em áreas rurais, a agricultura orgânica pode ser aplicada em grande escala, com o uso de técnicas como a rotação de culturas, adubação verde e controle biológico. Além disso, a agricultura orgânica pode ser utilizada em diferentes tipos de cultivos, como frutas, verduras, grãos e até mesmo na produção de leite e carne. Independentemente do contexto, a agricultura orgânica promove a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, com menor impacto ambiental e sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS DA AGRICULTURA ORGÂNICA? A agricultura orgânica apresenta diversos benefícios socioeconômicos e ambientais. Do ponto de vista socioeconômico, a agricultura orgânica pode gerar empregos e renda para pequenos produtores, já que não exige altos investimentos em insumos sintéticos e máquinas. Além disso, a produção de alimentos orgânicos pode ter um valor agregado maior no mercado, o que pode aumentar a rentabilidade dos produtores. Do ponto de vista ambiental, a agricultura orgânica contribui para a conservação da biodiversidade, já que utiliza técnicas como a rotação de culturas, adubação verde e controle biológico. Além disso, a agricultura orgânica não utiliza agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, o que reduz a contaminação do solo, água e ar. Outros benefícios da agricultura orgânica incluem a promoção da saúde humana, já que os alimentos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, e a redução da emissão de gases de efeito estufa, já que a produção de insumos sintéticos e o transporte de alimentos convencionais geram uma grande quantidade de gases poluentes. AGRICULTURA ORGÂNICA: SEGURANÇA ALIMENTAR, EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E BIODIVERSIDADE A agricultura orgânica pode contribuir para a segurança alimentar ao utilizar técnicas que visam a produção de alimentos mais nutritivos e saudáveis, sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. Além disso, a agricultura orgânica pode aumentar a disponibilidade de alimentos para populações locais, especialmente em áreas rurais e remotas. Quanto à redução de emissões de gases de efeito estufa, a agricultura orgânica utiliza práticas como a rotação de culturas, adubação verde e compostagem, que podem aumentar a capacidade do solo de armazenar carbono, reduzindo assim as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, ao evitar o uso de insumos sintéticos e o transporte de alimentos convencionais, a agricultura orgânica também pode reduzir as emissões de gases poluentes. A agricultura orgânica pode contribuir para a conservação da biodiversidade ao utilizar práticas que promovem a preservação e o aumento da diversidade de espécies vegetais e animais, como a rotação de culturas, o plantio consorciado e o controle biológico. Além disso, ao evitar o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, a agricultura orgânica reduz os impactos negativos sobre os ecossistemas e as espécies que neles habitam. QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS LIMITAÇÕES DA AGRICULTURA ORGÂNICA, E COMO ELES PODEM SER SUPERADOS? A agricultura orgânica enfrenta alguns desafios e limitações, como a menor produtividade por hectare em comparação com a agricultura convencional, maior dependência de mão de obra e custos mais elevados de produção. Além disso, a falta de regulamentação adequada e a falta de conhecimento e capacitação dos agricultores podem dificultar a sua adoção. No entanto, esses desafios podem ser superados por meio de políticas públicas que incentivem a transição para a agricultura orgânica, investimentos em pesquisa e capacitação, e adoção de práticas agroecológicas que aumentem a produtividade e reduzam os custos de produção. COMO OS CONSUMIDORES PODEM CONTRIBUIR PARA A PROMOÇÃO DA AGRICULTURA ORGÂNICA? Os consumidores podem contribuir para a promoção da agricultura orgânica por meio da escolha de alimentos orgânicos em seus hábitos alimentares. Ao comprar alimentos orgânicos, os consumidores apoiam diretamente os agricultores orgânicos e incentivam a expansão da produção orgânica. Além disso, os consumidores podem pressionar os governos a adotar políticas públicas que promovam a agricultura orgânica e a regulamentação adequada. Outra forma de contribuir é por meio da participação em grupos de consumidores que compram diretamente dos produtores locais, promovendo a agricultura de proximidade e reduzindo a dependência do mercado globalizado. "ENQUANTO OS AGRONEGÓCIOS TRANSGÊNICOS PRIORIZAM A PRODUTIVIDADE E OS ORGÂNICOS A SAÚDE, A PERMACULTURA UNE AMBOS, PROMOVENDO A SUSTENTABILIDADE E A DIVERSIDADE AGROECOLÓGICA." - BILL MOLLISON, FUNDADOR DA PERMACULTURA.