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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
@RADEGONDESS 
 
1 www.radegondesresumos.com 
 
SUMÁRIO 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................. 2 
CONTEÚDO DO RESUMO .............................................................................................................. 3 
DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................................................ 5 
FORMAS DE ESTADO ..................................................................................................................... 6 
SISTEMAS DE GOVERNO ................................................................................................................ 7 
SISTEMA PRESIDENCIALISTA ......................................................................................................... 8 
FORMAS DE GOVERNO .................................................................................................................. 9 
REGIMES DE GOVERNO ............................................................................................................... 10 
ESPÉCIES DE REGIME DEMOCRÁTICO ......................................................................................... 11 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À ORIGEM ........................................................... 12 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE ......... 13 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À ESTABILIDADE .................................................. 14 
PODER CONSTITUINTE ................................................................................................................ 15 
SUBCLASSIFICAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO.................................................... 16 
SUBCLASSIFICAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO ...................................................... 17 
EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS ................................................................................ 18 
APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA PLENA ................................................................... 19 
APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA .............................................................. 20 
APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA ............................................................. 21 
EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS............................................................. 23 
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS ............................................ 24 
SIMETRIA CONSTITUCIONAL ....................................................................................................... 25 
SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS ......................................................................................... 26 
POSITIVISMO ............................................................................................................................... 26 
PATRIOTISMO CONSTITUCIONAL ................................................................................................ 27 
PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL .......................................................................................... 27 
NORMA MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL ............................................................................ 28 
EMENDA CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 28 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
@RADEGONDESS 
 
2 www.radegondesresumos.com 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Olá, pessoal! Temos o grande prazer de iniciar com vocês nosso material de DIREITO CONSTITUCIONAL. 
Se você nunca estudou essa matéria, fique tranquilo(a), nós vamos detalhar os principais tópicos para 
que você fique afiado nela! Nosso objetivo é otimizar o seu tempo e lhe preparar para conseguir uma 
das vagas no seu próximo concurso! 
 
Hoje estudaremos os Conceitos Iniciais, as Formas de Estado, Os Sistemas de Governo, entre outros 
assuntos. Além disso, colocaremos esquemas, comentários e exemplos para facilitar o entendimento. 
 
Por fim, nunca é demais lembrarmos que adotamos as seguintes premissas na elaboração dos nossos 
materiais: 
✓ Histórico de cobrança das principais bancas; e 
✓ Exclusão de conceitos que não possuem histórico de cobrança relevante. 
 
Sugestão de estudo: 
➢ Estude com calma este PDF. Leia-o devagar, mas não se preocupe em memorizar os detalhes, 
pois eles serão memorizados com a repetição do estudo desse conteúdo. 
 
 
Qualquer crítica ou sugestão envie um e-mail para: 
contato@radegondesresumos.com 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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CONTEÚDO DO RESUMO 
 
01 
Direito Constitucional - Conceitos Iniciais. Formas de Estado. Sistemas de Governo. Formas 
de Governo. Regimes de Governo. Classificação da Constituição. Poder Constituinte. 
Eficácia das Normas Constitucionais. Métodos de Interpretação. Sistema de Freios e 
Contrapesos. 
02 
Dos Princípios Fundamentais. Dos Fundamentos da República Federativa do Brasil. Do 
Princípio da Separação dos Poderes. Dos Objetivos Fundamentais. Dos Princípios que 
Regem as Relações Internacionais. Jurisprudência Pertinente. 
03 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Características dos Direitos Fundamentais. 
Característica dos Direitos Sociais. Teoria Externa. Dos Direitos e Deveres Individuais e 
Coletivos. Da Inviolabilidade da Casa. Do Sigilo das Comunicações. Do Direito de Reunião. 
Das Associações. Da Propriedade. Do Direito de Petição. Princípio da Inafastabilidade de 
Jurisdição. Da Instituição do Júri. Do Princípio da Legalidade e da Irretroatividade. 
04 
Remédios Constitucionais. Habeas Corpus. Mandado de Segurança. Mandado de Injunção. 
Habeas Data. Ação Popular. Da Gratuidade. Ação Civil Pública. Recapitulando. 
Jurisprudência Pertinente. 
05 
Dos Direitos Sociais. Direitos dos Trabalhadores Urbanos e Rurais. Associação Profissional 
ou Sindical. Direito de Greve. Da Nacionalidade (Art. 12). Perda da Nacionalidade. Símbolos 
da República Federativa do Brasil. Dos Direitos Políticos. Perda ou Suspensão dos Direitos 
Políticos. Dos Partidos Políticos. Da Cláusula de Desempenho para Acesso ao Fundo 
Partidário. Jurisprudência Pertinente. 
06 
Da Organização Político-Administrativa. Da União. Da Competência Administrativa Exclusiva 
da União. Da Competência Legislativa Privativa da União. Da Competência Administrativa 
Comum. Da Competência Legislativa Concorrente. Dos Estados Federados. Jurisprudência 
Pertinente. 
07 
Da Organização e Competência dos Municípios. Do Distrito Federal. Dos Territórios. 
Jurisprudência Pertinente. 
08 
Da Intervenção. Da Intervenção da União nos Estados. Da Intervenção dos Estados nos 
Municípios. Jurisprudência Pertinente. 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
@RADEGONDESS 
 
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09 
Do Poder Executivo. Do Presidente e do Vice-Presidente da República. Das Atribuições do 
Presidente da República. Da Responsabilidade do Presidente da República. Dos Ministros 
de Estado. Do Conselho da República. Do Conselho de Defesa Nacional. 
10 
Do Poder Legislativo. Do Congresso Nacional. Das Atribuições do Congresso Nacional. Das 
Competências Exclusivas do Congresso Nacional. Convocação de Autoridades. Da Câmara 
dos Deputados. Dos Deputados e Senadores. Das Comissões. Da Comissão Parlamentar de 
Inquérito (CPI). 
11 
Do Processo Legislativo. Disposição Geral. Da Emenda à Constituição. Das Leis. Das Medidas 
Provisórias. Projeto de Lei. Sanção ou Veto. Leis Delegadas. Leis Complementares. 
12 
Do Poder Judiciário. Órgãos do Poder Judiciário. Do Estatuto da Magistratura.Do Quinto 
Constitucional. Das Garantias e Vedações. Da Cláusula de Reserva de Plenário. Do Supremo 
Tribunal Federal. Legitimados da ADIN e ADC. 
13 
Das Funções Essenciais à Justiça. Do Ministério Público. Dos Princípios Institucionais do 
Ministério Público. Da Abrangência do Ministério Público. Das Garantias dos Membros do 
Ministério Público. Do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Da Advocacia 
Pública. Da Advocacia Privada. Da Defensoria Pública. 
14 
Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. Do Estado de Defesa. Do Estado de 
Sítio. Medidas a Serem Tomadas na Vigência do Estado de Sítio. Das Forças Armadas. Da 
Segurança Pública. Das Atribuições da Polícia Federal. Das Atribuições da Polícia Rodoviária 
Federal. Das Atribuições da Polícia Ferroviária Federal. Das Atribuições das Polícias Civis. 
Das Atribuições das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares. Das Atribuições 
da Polícia Penal. Da Segurança Viária. 
15 
Controle de Constitucionalidade. Momentos de Controle de Constitucionalidade. Modelos 
de Controle de Constitucionalidade. Vias de Controle. Controle Concentrado. 
16 Bônus – Jurisprudências Relevantes 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
Direito constitucional é uma área do direito que estuda e analisa a Constituição de um país. Ele regula as 
normas e princípios que organizam o Estado, estabelecendo os direitos e deveres dos cidadãos e 
governantes. O direito constitucional abrange temas como: 
✓ A forma de Estado; 
✓ O Sistema de governo; 
✓ A estrutura e divisão dos poderes; 
✓ Os Direitos fundamentais, entre outros. 
 
Sua finalidade é garantir o equilíbrio de poderes, a proteção dos direitos humanos e o Estado de Direito. 
É um ramo do direito fundamental para a garantia da democracia e legitimidade do sistema jurídico. 
 
Existem diversos conceitos de constituição, porém as que mais aparecem em provas são estas abaixo: 
 
PRINCIPAIS CONCEITOS DE CONSTITUIÇÃO 
CONSTITUIÇÃO 
EM BRANCO 
 
Uma "constituição em branco" é aquela que não contém limitações 
específicas ou explícitas ao poder de reforma constitucional. Em outras 
palavras, não estabelece restrições claras sobre quais partes da 
constituição podem ser alteradas ou em que extensão. Este tipo de 
constituição dá uma margem maior para realizar mudanças no texto 
constitucional, já que não há barreiras pré-definidas. 
 
CONSTITUIÇÃO 
UBÍQUA 
 
Uma constituição ubíqua é uma constituição que está presente em todos 
os aspectos da vida política de uma nação. Essa constituição vai além de 
meramente estabelecer a estrutura de governo e direitos individuais. Ela 
busca normatizar todos os assuntos políticos, sociais e econômicos da 
sociedade. 
 
CONSTITUIÇÃO 
SUAVE 
(DÚCTIL) 
 
A constituição suave (maleável) é aquela que não contém exageros ou 
limitações drasticamente rígidas, não consagrando, ao exprimir o 
pluralismo social (diversidade de opiniões e estilos de vida), preceitos 
que não possam ser vividos na prática. 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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FORMAS DE ESTADO 
 
A forma de Estado se refere à organização política de um país, ou seja, como o poder é distribuído e 
exercido dentro de uma nação. Existem três formas principais de Estado: (1) Estado unitário; (2) Estado 
federativo; e (3) Estado confederado. 
 
ESTADO 
UNITÁRIO 
 
O poder é centralizado em um único governo central, que toma todas as 
decisões políticas e administra todo o território. É o caso, por exemplo, 
do Reino Unido. 
 
ESTADO 
FEDERATIVO 
 
O poder é dividido entre o governo central e os governos estaduais ou 
locais. Cada entidade federativa possui uma autonomia política, 
administrativa e financeira. É o caso do Brasil, por exemplo. 
 
ESTADO 
CONFEDERADO 
 
É uma forma de união entre Estados independentes (soberanos) que 
decidem cooperar entre si, mantendo a sua soberania. Nesse caso, o 
poder está nas mãos dos Estados membros, e o governo central tem 
poder limitado. Um exemplo histórico de Estado confederado é a 
Confederação dos Estados Americanos, durante a Guerra Civil dos 
Estados Unidos. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
O federalismo brasileiro é oriundo de um federalismo por segregação, também chamado de 
federalismo por desagregação ou movimento centrífugo. Isso significa que a formação do Estado 
brasileiro (Brasil) ocorreu a partir da descentralização do poder que existia nas mãos de um único 
ente. Essa descentralização resultou na formação dos entes federados (União, Estados, DF, 
Municípios), cada uma mantendo sua própria autonomia e esfera de competência. 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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SISTEMAS DE GOVERNO 
 
Um sistema de governo compreende as relações institucionais estabelecidas entre os órgãos 
integrantes dos Poderes Legislativo e Executivo, bem como os aspectos referentes à investidura e à 
continuação ou destituição dos governantes do poder. Existem dois principais sistemas de governo: (1) o 
presidencialismo; e (2) o parlamentarismo. 
 
SISTEMAS DE GOVERNO 
PRESIDENCIALISMO 
 
No presidencialismo, o poder executivo é exercido pelo presidente, 
eleito em um processo eleitoral, e tem atribuições amplas e 
independentes dos demais poderes. O presidente é tanto o chefe de 
Estado quanto o chefe de governo, e possui um mandato fixo. 
Separadamente, o poder legislativo é exercido pelo Congresso 
Nacional (ou Parlamento), composto por representantes eleitos pelo 
povo, que elaboram e aprovam leis. É o caso do Brasil, por exemplo. 
 
PARLAMENTARISMO 
 
No parlamentarismo, o poder é dividido entre o chefe de Estado 
(que é o presidente) e o chefe de governo (que é o primeiro-
ministro). O chefe de Estado é uma figura simbólica, como um 
monarca ou presidente cerimonial, enquanto o chefe de governo é o 
primeiro-ministro, escolhido pelo Parlamento. Esse sistema de 
governo estabelece uma relação institucional entre o Poder Executivo 
(presidente e primeiro-ministro) e o Poder Legislativo (parlamento). 
Contudo, o Parlamento é soberano e pode destituir o primeiro-
ministro por meio de um voto de desconfiança. 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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SISTEMA PRESIDENCIALISTA 
 
O sistema presidencialista é uma forma de governo adotada pelo Brasil, em conformidade com a 
Constituição Federal. Nesse sistema, o presidente da República é eleito pelo povo e exerce o poder 
executivo, chefiando o governo e sendo responsável pela administração do país. Além disso, o 
presidente possui atribuições como a nomeação de ministros, veto a projetos de lei e a representação 
do país em âmbito externo. O sistema presidencialista no Brasil busca garantir a separação dos poderes, 
com o presidente sendo responsável por executar as leis elaboradas pelo legislativo e julgadas pelo 
poder judiciário. 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
O Presidente da República age como Chefe de Estado quando celebra tratados internacionais ou 
declara guerra. 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA
Chefia o Poder 
Executivo
É auxiliado pelos 
Ministros de Estado, 
no âmbito federal
É o único que 
acumula as funções 
de Chefe de Estado e 
Chefe de Governo
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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FORMAS DE GOVERNO 
 
As formas de governo se referem às diferentes formas pelas quais um país é governado. Existem 
diversas formas de governo, cada uma com suas características. Para Montesquieu existem três formas 
de governo: (1) república; (2)monarquia; e (3) despotismo. A diferença entre essas três formas de 
governo está na forma como o poder é distribuído e exercido. 
 
REPÚBLICA 
 
Neste tipo de governo, o poder é exercido pelo povo ou por seus 
representantes eleitos. As decisões políticas são tomadas de forma coletiva e 
o governo é responsável perante a população. Exemplos de repúblicas são os 
sistemas democráticos, em que o poder é exercido por meio de eleições. É o 
caso do Brasil, por exemplo. 
 
MONARQUIA 
 
Neste tipo de governo, o poder é exercido por um monarca, geralmente um 
rei ou rainha, que possui soberania absoluta e hereditária. O monarca 
governa sem a necessidade de prestar contas ao povo. Pode haver 
monarquias constitucionais, em que o rei ou rainha possui um poder 
limitado e instituições democráticas são estabelecidas para controlar o 
governo. 
 
DESPOTISMO 
 
Neste tipo de governo, o poder é exercido por um governante absoluto, sem 
qualquer tipo de controle ou restrição. O despotismo é caracterizado pelo 
exercício arbitrário do poder, sem respeito às leis e à vontade do povo. O 
governante despotista pode ser um monarca ou um ditador. 
 
 
 
Montesquieu defendeu a separação dos poderes como uma forma de garantir a liberdade e evitar 
abusos no exercício do poder. Segundo ele, cada um dos poderes (legislativo, executivo e judiciário) 
deveria ser exercido por instituições diferentes e independentes entre si. Essa teoria ficou conhecida 
como a teoria da separação dos poderes e serviu de base para os sistemas democráticos modernos. 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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REGIMES DE GOVERNO 
 
Os regimes de governo existentes se dividem basicamente em dois: (1) o regime democrático; e (2) o 
regime ditatorial. Esses regimes possuem características distintas e afetam diretamente a forma como o 
poder é exercido e as liberdades individuais são protegidas. Enquanto no regime democrático os 
cidadãos têm voz e escolha nas decisões políticas, no regime ditatorial a autoridade é centralizada e as 
liberdades individuais são frequentemente negadas. 
 
QUADRO COMPARATIVO 
REGIME DEMOCRÁTICO REGIME DITATORIAL 
O poder é exercido pelo povo, seja 
diretamente ou por meio de representantes 
eleitos. Nesse sistema, há a participação 
popular nas decisões políticas, através do 
voto e da possibilidade de formação de 
partidos políticos. 
O regime ditatorial é caracterizado por um 
governo de autoridade e poder centralizados 
em uma única pessoa ou grupo, sem 
participação popular significativa e sem 
respeito aos direitos individuais. 
É esperado que os governantes ajam de 
acordo com a Constituição e respeitem os 
direitos fundamentais dos cidadãos. A 
transparência e a prestação de contas 
também são princípios centrais nesse 
sistema. 
A tomada de decisões e a implementação de 
leis são realizadas sem o consentimento do 
povo, e a liberdade de expressão, de 
imprensa e de associação são 
frequentemente restringidas. 
A democracia busca garantir a divisão de 
poderes, com os poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário atuando de forma 
independente, a fim de evitar abusos e 
garantir a proteção dos direitos e liberdades 
individuais. 
O poder é exercido de forma arbitrária e as 
decisões tomadas podem ir contra as leis e 
até mesmo contra a própria Constituição. O 
regime ditatorial normalmente não apresenta 
divisão clara de poderes e os governantes 
tendem a concentrar grande autoridade e 
controle sobre o Estado. 
 
 
 
NO BRASIL 
FORMA DE 
ESTADO 
SISTEMA DE 
GOVERNO 
FORMA DE 
GOVERNO 
REGIME DE 
GOVERNO 
Federação Presidencialista República Democrático 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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ESPÉCIES DE REGIME DEMOCRÁTICO 
 
De modo geral podemos classificar os regimes democráticos em três espécies: (1) democracia direta; (2) 
democracia representativa; e (3) democracia semidireta ou participativa. 
 
ESPÉCIES DE DEMOCRACIA 
DEMOCRACIA 
DIRETA 
 
Na democracia direta, o poder é exercido diretamente pelo povo, sem a 
necessidade de intermediários ou representantes. 
 
DEMOCRACIA 
REPRESENTATIVA 
 
Na democracia representativa, o povo, como detentor da soberania, 
elege representantes por meio de eleições. 
 
DEMOCRACIA 
SEMIDIRETA 
(OU PARTICIPATIVA) 
 
Na democracia semidireta (ou participativa), temos um "sistema 
híbrido" que combina características tanto da democracia direta 
quanto da democracia representativa. Nesse tipo de regime, o poder é 
exercido tanto diretamente pelo povo, por meio de mecanismos de 
participação popular, quanto por representantes eleitos. Esse sistema 
busca a participação direta do povo em decisões políticas, seja por 
meio de referendos, plebiscitos ou outras formas de consulta popular. É 
o caso do Brasil, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À 
ORIGEM 
 
OUTORGADA 
 
A constituição outorgada é aquela imposta por um governante que 
impõe suas regras sem a participação popular. Por exemplo, imagine 
uma Constituição do País “ABC” elaborada e publicada pelo ditador que 
ali detinha o controle do poder político, isto sem qualquer participação 
popular. Nesse caso, podemos afirmar que a constituição foi outorgada. 
 
DEMOCRÁTICA 
 
A constituição democrática é aquela promulgada por um governante e 
que estabelece os direitos, as garantias e o funcionamento das 
instituições de um país de forma a assegurar a participação popular, a 
igualdade de todos perante a lei e a proteção dos direitos individuais e 
coletivos. Por exemplo, a Constituição Federal do Brasil de 1988 é 
considerada democrática. 
 
CESARISTA 
 
A constituição cesarista é um sistema político em que o poder é 
centralizado em uma autoridade suprema, geralmente uma figura 
imperial ou ditatorial. 
 
DUALISTA 
 
São constituições que surgem do embate entre monarquia e burguesia, 
de modo que, em virtude da instabilidade política, é estabelecida uma 
limitação ao poder do imperador. Esse, porém, é mantido no poder, o 
que dá surgimento às monarquias constitucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À 
CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE 
 
CONSTITUIÇÃO 
REAL 
(OU MATERIAL) 
 
A constituição real reflete os valores, princípios e instituições que de 
fato governam o país, independentemente do que está descrito no 
texto oficial da constituição. 
 
CONSTITUIÇÃO 
FORMAL 
(OU ESCRITA) 
 
A constituição formal define as estruturas de governo, estabelece 
direitos e liberdades dos cidadãos e organiza as relações entre os 
poderes do Estado. 
 
CONSTITUIÇÃO 
NOMINAL 
(OU SEMÂNTICA) 
 
A constituição nominal é apenas uma fachada ou uma mera declaração 
de princípios que não se refletem na realidade política. O objetivo 
dessa constituição é tão somente o de formalizar, no plano normativo, 
o poder exercido. 
 
 
 
 
EXEMPLO: Depois de um violento confronto com as Forças Armadas do País “ABC”, o grupo 
armado "COMANDOS" conseguiu tomar o controle. Como seu objetivo era manter o controle das 
instituições estatais, eles solicitaram que um grupo de juristas redigisse uma constituição que 
simplesmente validasse os objetivos do grupo armado. Após a conclusão, o texto foi publicado 
como a Constituição do País “ABC”. Nesse caso, podemos afirmar que estamos diante de uma 
constituição semântica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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CLASSIFICAÇÃODA CONSTITUIÇÃO QUANTO À 
ESTABILIDADE 
 
IMUTÁVEL 
 
Uma constituição imutável é aquela que não pode ser alterada, 
modificada ou emendada de forma alguma. 
 
RÍGIDA 
 
Uma constituição rígida é aquela que pode ser alterada ou modificada, 
mas apenas mediante procedimentos mais complexos que o processo 
legislativo ordinário. Cabe ressaltar que as cláusulas pétreas são 
consideradas imutáveis. Esse é o caso da Constituição Federal do Brasil. 
 
SEMIRRÍGIDA 
 
Uma constituição semirrígida é uma combinação de características de 
uma constituição rígida e uma constituição flexível. Ela possui 
elementos que podem ser alterados com mais facilidade, seguindo um 
procedimento menos complexo, mas mantém certas regras ou 
princípios que são mais difíceis de serem modificados. 
 
FLEXÍVEL 
 
Uma constituição flexível é aquela que pode ser alterada ou modificada 
por meio dos mesmos procedimentos utilizados na aprovação de leis 
ordinárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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PODER CONSTITUINTE 
 
O poder constituinte é a capacidade de criar, modificar ou reformar uma constituição. É o poder 
supremo e originário que emana do povo, sendo exercido por meio de seus representantes eleitos ou 
por sua vontade direta em momentos de ruptura constitucional. O poder constituinte está relacionado à 
soberania popular e é a base para a legitimação das normas contidas em uma constituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: Um exemplo prático do exercício do poder constituinte originário foi o da Assembleia 
Nacional Constituinte do Brasil, realizada em 1987-1988. Nesse período, devido a um momento 
de transição política e após um longo período de ditadura militar, foi convocada uma assembleia 
formada por representantes eleitos pelo povo para redigir uma nova constituição democrática. 
Essa assembleia foi responsável por criar e reformar diversas normas que passaram a compor a 
Constituição Federal de 1988, estabelecendo os direitos e deveres dos cidadãos, a organização 
dos poderes e os princípios fundamentais da democracia brasileira. Esse exemplo demonstra 
como o poder constituinte é exercido com base na vontade popular, e como ele é fundamental 
para a legitimidade de uma constituição. 
 
 
 
 
 
PODER CONSTITUINTE
ORIGINÁRIO
É aquele exercido para criar
uma nova constituição.
DERIVADO
É aquele exercido para
modificar ou revisar uma
constituição já existente.
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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SUBCLASSIFICAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE 
ORIGINÁRIO 
 
O Poder Constituinte originário pode ser subclassificado em dois tipos: 
✓ Poder Constituinte originário concentrado; e 
✓ Poder Constituinte originário difuso. 
 
 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
CONCENTRADO DIFUSO 
O poder constituinte originário concentrado 
é o poder exercido por um órgão específico e 
exclusivo, como uma assembleia 
constituinte, que tem a prerrogativa de criar 
uma nova Constituição. 
O poder constituinte originário difuso é o 
poder que pertence a todo o povo, ou seja, é 
exercido de forma dispersa e difusa por todos 
os cidadãos. 
Nesse caso, quando o Poder Constituinte 
deriva de uma deliberação formal de um 
grupo de agentes, como no caso das 
constituições escritas, ele pode ser 
classificado como concentrado. 
Nesse caso, não está concentrado em um 
órgão específico, mas sim distribuído em 
cada indivíduo da sociedade. 
OBS.: O poder constituinte originário concentrado é mais comum em momentos de transição 
política ou constitucional, enquanto o poder constituinte originário difuso pode estar sempre 
presente, já que é exercido pelos cidadãos em sua participação no processo político. 
 
 
ATENÇÃO! 
 
1) As normas constitucionais, salvo disposição expressa em contrário (pois a Constituição pode 
fazê-lo), não alcançam os atos ou fatos consumados no passado (retroatividade máxima) nem os 
seus efeitos pendentes (retroatividade média). 
 
 
2) A Constituição nova alcança apenas os efeitos futuros de fatos passados (retroatividade 
mínima). Ou seja, norma constitucional superveniente editada pelo poder constituinte originário 
tem eficácia retroativa mínima. 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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SUBCLASSIFICAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE 
DERIVADO 
 
O Poder Constituinte derivado é uma expressão utilizada no estudo do direito constitucional para 
designar o poder de realizar alterações na Constituição já estabelecida. Diferentemente do Poder 
Constituinte originário, que é responsável por criar uma nova Constituição, o Poder Constituinte 
derivado é aquele que atua sobre uma Constituição que já está em vigor. 
 
Existem duas formas principais de exercício do Poder Constituinte derivado: (1) reformador; e (2) 
decorrente. 
 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO 
REFORMADOR DECORRENTE 
Refere-se à capacidade de alterar a própria 
Constituição de um país por meio de revisão 
ou emendas constitucionais. 
É o poder de elaborar uma nova Constituição 
por parte de um ente federativo 
subnacional, como os Estados-membros. 
Esse poder é exercido pelos órgãos 
constitucionais, como o Poder Legislativo, de 
acordo com os procedimentos definidos pela 
própria Constituição. 
Esse poder é concedido aos entes 
federativos pela Constituição Federal e está 
limitado aos assuntos de sua competência. 
Em resumo, a diferença entre os dois poderes está no fato de que o poder constituinte derivado 
reformador permite a alteração da Constituição existente, enquanto o poder constituinte 
derivado decorrente permite a elaboração de uma nova Constituição por entes subnacionais. 
 
 
Em todos os casos, é importante ressaltar que o Poder Constituinte derivado é limitado pelos princípios 
e fundamentos estabelecidos na própria Constituição, visando garantir a estabilidade e a segurança 
jurídica das normas constitucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
A eficácia das normas constitucionais se refere à capacidade de aplicação e cumprimento das 
disposições estabelecidas na Constituição de um país. Ela diz respeito à efetividade e eficácia das 
normas constitucionais e à sua força vinculante. 
 
Existem diferentes classificações para a eficácia das normas constitucionais, como a classificação de José 
Afonso da Silva, que divide as normas constitucionais em: (1) Normas de eficácia plena; (2) Normas de 
eficácia contida; e (3) Normas de eficácia limitada. 
 
 
EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
NORMAS DE 
EFICÁCIA PLENA 
 
São aquelas que podem ser aplicadas imediatamente após a 
promulgação da Constituição. 
 
NORMAS DE 
EFICÁCIA CONTIDA 
 
São aquelas que podem ser aplicadas de forma imediata, porém 
podem sofrer limitações futuras. Ou seja, são normas de eficácia 
restringível. 
 
NORMAS DE 
EFICÁCIA LIMITADA 
 
São aquelas que precisam de uma lei infraconstitucional para que 
possam ser aplicadas. Ou seja, são normas de eficácia restringível 
dependente de regulamentação legislativa. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
1) Toda norma constitucional goza de eficácia jurídica (capacidade de produzir efeitos jurídicos). 
 
 
2) A eficácia de uma norma constitucional pode ser considerada não só do ponto de vista 
jurídico, mas também do social, ocorrendo essa eficácia social a partir do respeito à legislação 
pela população. A população respeita determinada legislação? 
➢ SIM → Então temos Eficácia Social. 
➢ NÃO → Então não temos Eficácia Social. 
 
 
3) O STF assentou o entendimento de que o preâmbulo não é norma constitucional.É apenas 
mera manifestação de cunho político-filosófico que não possui eficácia constitucional. 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA PLENA 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: De acordo com o art. 5º, IV, da Constituição da República, “É livre a manifestação do 
pensamento, sendo vedado o anonimato”. Considerando a aplicabilidade das normas 
constitucionais, podemos afirmar que desse preceito se extrai uma norma de eficácia plena. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
As normas de eficácia absoluta são as intangíveis, também denominadas de imutáveis, ou ainda, 
no dizer de Maria Helena Diniz, supereficazes, por não admitirem modificação pelo Poder 
Constituinte Derivado Reformador (poder de elaborar Emendas Constitucionais). Diferenciam-se 
das normas de eficácia plena pelo fato de que estas podem ser alteradas por emenda 
constitucional. As de eficácia absoluta nem emenda admitem. 
 
 
NÃO CONFUNDA! 
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA NORMAS DE EFICÁCIA ABSOLUTA 
Podem ser alteradas por emenda 
constitucional. 
Não podem ser alteradas por emenda 
constitucional. Ex.: Cláusulas Pétreas. 
 
 
 
APLICABILIDADE DAS 
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
IMEDIATA
Estão aptas para 
produzir efeitos 
imediatamente, com a 
simples promulgação 
da Constituição
DIRETA
Não dependem de 
nenhuma norma 
regulamentadora para 
a produção de efeitos
INTEGRAL
Já produzem seus 
essenciais efeitos, 
pois não estão 
sujeitas à imposição 
de restrições
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA 
CONTIDA 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO 01: De acordo com o art. 26, I, da Constituição da República, “Estão incluídos entre os 
bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, 
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União”. Considerando a 
aplicabilidade das normas constitucionais, podemos afirmar que desse preceito se extrai uma 
norma de eficácia contida. 
 
EXEMPLO 02: De acordo com a Constituição da República, “É livre o exercício de qualquer 
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. 
Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, podemos afirmar que desse preceito 
se extrai uma norma de eficácia contida. 
 
 
 
APLICABILIDADE DAS 
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
IMEDIATA
Estão aptas para 
produzir efeitos 
imediatamente, com a 
simples promulgação 
da Constituição
DIRETA
Não dependem de 
nenhuma norma 
regulamentadora para 
a produção de efeitos
NÃO INTEGRAL
Estão sujeitas à 
imposição de 
restrições
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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APLICABILIDADE DAS NORMAS DE EFICÁCIA 
LIMITADA 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
No caso de norma constitucional de eficácia limitada, enquanto não expedida a regulamentação, 
o exercício do direito permanece impedido, mas pode ser exigível por: 
✓ Impetração de mandado de injunção (individual ou coletivo); ou 
✓ ADO (Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APLICABILIDADE DAS 
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA
MEDIATA
Só produzirão seus 
efeitos essenciais 
posteriormente, 
depois da 
regulamentação 
por lei
INDIRETA
Não asseguram, 
diretamente, o 
exercício do direito, 
dependendo de 
norma 
regulamentadora 
intermediária para tal
REDUZIDA
(NEGATIVA)
Elas não produzem 
seus plenos efeitos 
ainda (já que 
dependem da 
regulamentação), 
mas já servem 
de parâmetro para a 
realização do 
controle de 
constitucionalidade
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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EXEMPLO 01: A norma constitucional mediante a qual se confere competência à União para 
elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território é de eficácia limitada 
e de natureza programática. 
 
EXEMPLO 02: De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, 
na forma da lei, a defesa do consumidor”. Considerando a aplicabilidade das normas 
constitucionais, podemos afirmar que desse preceito se extrai uma norma de eficácia limitada e 
de natureza programática. 
 
EXEMPLO 03: De acordo com o art. 7º, inciso XX, da Constituição da República de 88, “É direito 
dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei”. Considerando a aplicabilidade das normas 
constitucionais, podemos afirmar que desse preceito se extrai uma norma de eficácia limitada e 
de princípio programático. 
 
EXEMPLO 04: De acordo com o art. 121, caput, da Constituição da República, “lei complementar 
disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas 
eleitorais.” Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, podemos afirmar que 
desse preceito se extrai uma norma de eficácia limitada e de princípio institutivo. 
 
EXEMPLO 05: De acordo com o parágrafo único do art. 75 da Constituição da República de 1988, 
“As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão 
integrados por sete Conselheiros”. Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, 
podemos afirmar que desse preceito se extrai uma norma de eficácia limitada e de princípio 
institutivo. 
 
 
 
 
AS NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA
PODEM SER DIVIDIDAS EM 2 GRUPOS:
De princípio
institutivo (organizativo)
A Constituição estabelece regras
para a organização de órgãos.
De princípio
programático
A Constituição estabelece
programas a serem cumpridos
futuramente pelo Estado.
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS 
 
A eficácia horizontal dos direitos fundamentais se refere à aplicação desses direitos (fundamentais) nas 
relações entre particulares. Essa ideia se baseia na compreensão de que as normas de direitos 
fundamentais não se aplicam apenas ao Estado, mas também aos cidadãos em suas interações 
cotidianas. A eficácia horizontal dos direitos fundamentais é importante para garantir a proteção dos 
direitos individuais no âmbito privado e promover uma sociedade mais justa e igualitária. 
 
EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
HORIZONTAL (↔) VERTICAL (↕) 
Regula a relação entre os indivíduos em si. Regula a relação entre o indivíduo e o Estado. 
 
 
 
A eficácia horizontal dos direitos fundamentais é sempre indireta, exigindo a 
intermediação legislativa para indicar as situações em que deve ocorrer? 
Resposta: Não necessariamente. Em alguns casos, a eficácia horizontal dos direitos fundamentais 
pode ser direta, ou seja, não sendo necessária a intermediação legislativa para sua aplicação. Isso 
ocorre quando os direitos fundamentais já possuem uma eficácia plena, sejam eles expressos na 
Constituição ou reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como tendo um determinado 
alcance. Entretanto, em outros casos, dependendo da complexidade da situação, a 
intermediação legislativa pode ser necessária para determinar as circunstâncias específicas em 
que a eficácia horizontal dos direitos fundamentais será aplicada. Por exemplo, em situações de 
conflito de direitos fundamentais entre indivíduos, pode ser necessário que o legislador 
estabeleça critérios ou balanços para definir a melhor solução. Dessa forma, é possível afirmar 
que a eficácia horizontal dos direitos fundamentais pode ser tanto direta, sem necessidade de 
intermediação legislativa, quanto indireta, exigindo aatuação do legislador para indicar as 
situações em que ela deve ocorrer. 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS 
 
Os métodos de interpretação das normas constitucionais são técnicas utilizadas pelos interpretes do 
direito constitucional para compreender o significado e a extensão das disposições constitucionais. 
Existem diversos métodos de interpretação, mas alguns dos que mais aparecem em provas são: (1) 
Método Jurídico (Hermenêutico Clássico); (2) Método Tópico-Problema; (3) Método Hermenêutico 
Concretizador; e (4) Método Científico Espiritual. 
 
 
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
MÉTODO 
JURÍDICO 
(HERMENÊUTICO) 
 
Esse método se baseia na análise dos elementos textuais da 
Constituição, como palavras e expressões, bem como na investigação 
das intenções do legislador constituinte. Além disso, considera a 
interpretação sistemática, ou seja, a relação entre as normas 
constitucionais e o contexto em que estão inseridas. 
 
MÉTODO 
TÓPICO 
PROBLEMA 
 
A norma é individualizada pelo intérprete a partir de um processo 
intelectivo. Ou seja, o intérprete inicia o processo analisando o texto 
constitucional e, em seguida, considera a realidade e os fatos concretos 
relacionados à situação em questão. Durante esse processo, podem 
surgir conflitos internos na norma constitucional, pois diferentes 
argumentos podem levar a interpretações diferentes. O intérprete, 
então, utiliza seu poder decisório para resolver essas conflitualidades e 
determinar o significado final da norma. 
 
MÉTODO 
HERMENÊUTICO 
CONCRETIZADOR 
 
Esse método se baseia na ideia de que a Constituição não é uma norma 
abstrata, mas sim um conjunto de princípios e diretrizes que devem ser 
adaptados às realidades da sociedade. 
 
MÉTODO 
CIENTÍFICO 
ESPIRITUAL 
 
Esse método leva em consideração, além dos elementos textuais e 
contextuais, aspectos subjetivos, como valores e princípios éticos. A 
interpretação é feita de forma holística, considerando tanto os aspectos 
práticos quanto os valores e ideais que fundamentam o direito 
constitucional. 
 
 
Cada um desses métodos possui suas características e abordagens particulares, e sua aplicação 
dependerá do objetivo e contexto em que se pretende interpretar as normas constitucionais. 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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EXEMPLO DE INTERPRETAÇÃO DA NORMA UTILIZANDO O MÉTODO TÓPICO-PROBLEMA 
Um exemplo disso pode ser o conflito do direito à liberdade de expressão, garantido pela 
Constituição. Imagine uma situação em que uma pessoa foi processada por suas declarações em 
uma rede social. Nesse caso, o intérprete analisará o texto constitucional que protege a liberdade 
de expressão. Em seguida, avaliará a realidade e considerará os fatos concretos do caso, como o 
conteúdo das declarações, seu impacto na sociedade e a possível violação de outros direitos 
constitucionais. Com base nessa análise, o intérprete atribuirá um significado adequado à norma 
constitucional da liberdade de expressão e decidirá se a conduta em questão está protegida pela 
constituição ou não. 
 
 
 
 
SIMETRIA CONSTITUCIONAL 
 
A simetria constitucional estabelece que os estados-membros e municípios devem ter autonomia para 
legislar sobre determinadas matérias, desde que respeitem os princípios e normas estabelecidos pela 
Constituição Federal. 
 
 
EXEMPLO: A Constituição Federal, em seu art. 49, inciso V, dispõe que “É da competência 
exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do 
poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Em outras palavras, o Presidente da 
República não pode editar um decreto regulamentar que exorbite (ou contrarie) os limites 
impostos pela lei, caso contrário o Congresso Nacional poderá sustar (suspender) esse decreto. 
Nesse caso, de acordo com a simetria constitucional, essa regra também vale para os Estados e 
Municípios. Ou seja, caso o Governador edite um decreto regulamentar que exorbite (ou 
contrarie) os limites impostos por lei estadual, a Assembleia Legislativa também poderá sustar o 
decreto do Governador. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
A simetria em relação ao parâmetro federal não prevalece em relação ao quórum qualificado de 
2/3 que é exigido da Câmara Municipal para recusar o parecer prévio emitido pelo Tribunal de 
Contas do Estado (TCE) sobre as contas que os prefeitos municipais devem prestar anualmente. 
 
Isso ocorre porque no âmbito federal não há exigência de quórum qualificado do Congresso 
Nacional para recusar o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as 
contas que o Presidente da República deve prestar anualmente. 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS 
 
O sistema de freios e contrapesos, previsto pelo Direito Constitucional, tem como objetivo promover o 
controle mútuo dos Poderes da República, garantindo que nenhum deles se sobreponha de forma 
abusiva sobre os demais. Esse sistema visa manter o equilíbrio e a harmonia entre os poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário. Ou seja, o sistema de freios e contrapesos é um mecanismo destinado ao 
controle recíproco dos Poderes da República, sem prejuízo da autonomia conferida a cada um deles 
para o exercício de suas funções. Um exemplo de como o sistema de freios e contrapesos funciona é o 
seguinte: 
 
 
EXEMPLO: O Presidente da República, no exercício do Poder Executivo, pode vetar uma lei 
aprovada pelo Congresso Nacional, que é o Poder Legislativo. No entanto, o Congresso tem a 
prerrogativa de derrubar esse veto por meio de votação. Isso demonstra o controle recíproco dos 
poderes, onde um poder limita o outro para evitar abusos ou concentração excessiva de poder. 
 
 
 
 
POSITIVISMO 
 
O positivismo é uma corrente teórica no estudo do direito constitucional que se baseia na ideia de que o 
direito precisa ser analisado a partir de fontes formais estabelecidas, como a lei e a Constituição, e não a 
partir de conceitos abstratos ou subjetivos. Essa abordagem se concentra na análise das regras legais 
existentes, desconsiderando questões morais, éticas, religiosas ou filosóficas subjacentes. 
 
Segundo o positivismo, a interpretação do direito deve ser objetiva e baseada em critérios claros e pré-
estabelecidos. Os positivistas defendem que a norma escrita é a única válida e que a decisão judicial 
deve se limitar a aplicar literalmente a lei escrita. 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Uma das características do positivismo, de um ponto de vista estritamente jurídico, consiste em 
afastar a moral, a ética, a religião e a filosofia como fonte do direito. 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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PATRIOTISMO CONSTITUCIONAL 
 
O patriotismo constitucional é uma abordagem que propõe o abandono de ideias nacionalistas 
extremas (ideias que tendem a promover a superioridade de uma nação em relação às demais) e busca 
estabelecer uma identidade política coletiva baseada em princípios democráticos e universais, que 
incluem o respeito às liberdades individuais, a igualdade perante a lei, o respeito aos direitos humanos e 
a separação dos poderes. O patriotismo constitucional defende a ideia de que os cidadãos devem se 
identificar e se engajar nas questões políticas de seu país, mas sem desprezar ou menosprezar outras 
nações. Isso implica em reconhecer e respeitar a diversidade cultural, étnica e religiosa presentes em 
uma sociedade. 
 
ATENÇÃO! 
 
O denominado patriotismo constitucional defende:✓ O abandono de ideias nacionalistas; 
✓ A busca de uma identidade política coletiva; e 
✓ O compromisso com os princípios do Estado democrático de direito. 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL 
 
O princípio do mínimo existencial é um desdobramento do princípio da dignidade da pessoa humana. 
Esse princípio estabelece que o Estado tem a obrigação de garantir condições materiais mínimas para a 
sobrevivência de todos os cidadãos. Isso significa que o Estado tem a responsabilidade de prover acesso 
a alimentos, moradia, saúde, educação e outras necessidades básicas, garantindo um nível mínimo de 
dignidade e bem-estar para todos. 
 
ATENÇÃO! 
 
Um dos principais desdobramentos do princípio da dignidade da pessoa humana apontado pela 
doutrina é o princípio do mínimo existencial, o qual estabelece a obrigatoriedade de o Estado 
prover a todos os cidadãos condições materiais mínimas de sobrevivência. 
 
 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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NORMA MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL 
 
Uma norma materialmente constitucional é aquela que possui natureza constitucional, ou seja, trata-se 
de uma norma que estabelece princípios ou regras fundamentais para a organização e funcionamento 
do Estado, além de garantir direitos e deveres fundamentais dos cidadãos. No entanto, nem todas as 
normas constitucionais precisam estar escritas em um documento formal, como a Constituição. Algumas 
normas materialmente constitucionais podem ser expressas por meio de costumes, práticas 
institucionais consolidadas ao longo do tempo ou até mesmo por decisões judiciais. 
 
Dessa forma, podemos afirmar que uma norma materialmente constitucional pode ser não escrita, ou 
seja, mesmo não estando formalmente registrada em um texto constitucional, ela ainda possui caráter 
constitucional por tratar de questões fundamentais para a estruturação do Estado e para a garantia dos 
direitos dos indivíduos. 
 
ATENÇÃO! 
 
Uma norma materialmente constitucional pode ser não escrita. 
 
 
 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL 
 
Emenda constitucional é um mecanismo previsto na Constituição Federal (Carta Magna) para 
acrescentar, modificar ou suprimir dispositivos da Constituição, desde que sejam observados os 
procedimentos estipulados na própria Carta Magna. 
 
ATENÇÃO! 
 
Uma emenda constitucional pode ser incorporada à Constituição Federal, mesmo que não altere 
de forma expressa e textual o preâmbulo, o corpo permanente ou o Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias (ADCT), desde que seja observado o procedimento adequado e seja 
respeitada a chamada "cláusula pétrea", que são disposições constitucionais consideradas 
imutáveis. 
 
 
O preâmbulo é a introdução da Constituição, que contém uma breve descrição dos princípios e objetivos 
do documento constitucional. O corpo permanente refere-se às partes principais da Constituição, como 
os capítulos, seções e artigos que estabelecem os direitos fundamentais, a organização dos poderes, as 
competências e atribuições do Estado, entre outros aspectos essenciais. O ADCT, por sua vez, é uma 
parte da Constituição que trata de questões transitórias ou pontuais, estabelecendo disposições 
específicas para determinados períodos de tempo ou situações excepcionais. 
 
 
 
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RESUMO 01 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
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CADERNO DE QUESTÕES 
 
Galera, terminamos a 1ª parte do resumo! A ideia deste material é fazer com que você tenha uma visão 
global do assunto para posteriormente resolver as questões, sempre “favoritando” aquelas que errar 
(ou ficar com dúvidas) para revisar depois. Nossa sugestão, nesse momento, é que você faça umas 20 
questões sobre os assuntos estudados neste PDF. 
 
 
AVISO 01: Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com 
alguma questão em que sua base teórica não esteja aqui neste resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim 
de que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!? 
 
 
 
 
AVISO 02: Se você possui assinatura em algum outro site de questões que não seja o TEC CONCURSOS, 
monte seu caderno com os assuntos estudados neste PDF. 
 
 
AVISO 03: Se você possui a assinatura do TEC CONCURSOS, escolha a banca do seu concurso e clique no 
link abaixo para abrir o caderno de questões do assunto estudado. 
 
CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO 
LINK BANCA 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32moa CESPE 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mn4 FCC 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mon FGV 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mnk VUNESP 
 
 
Forte abraço e até a próxima! 
 
Caso a sua plataforma não seja a do TEC 
CONCURSOS, procure anotar em algum lugar 
as questões que te deixaram com dúvidas. 
Elas devem ser revisadas periodicamente. 
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https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32moa
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mn4
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mon
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q32mnk

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