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Trissomia do 18, ou Síndrome de Edward e Trissomia do 13 ou Síndrome de Patau
O efeito da idade materna não é tão claro quanto na síndrome de Down. Características comuns:
Retardo mental e de desenvolvimento profundo,
Defeitos cardíacos,
Defeitos renais,
Orelhas baixas e mal formadas,
Olhos pequenos,
Mandíbula pequena e recuada. 
Trissomia do 18 ou Síndrome de Edwards (47, XX ou XY,+18); trissomia mais comum após Down
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A síndrome do 18 é, na maioria das vezes, resultado de erros na meiose II materna e não na meiose I.
Prevalência de 1: 6000 nativios, 95% são abortados espontaneamente. 80% feminino.
Tempo médio de sobrevida é de 2,5 meses. Quase todos mortos durante o primeiro mês de vida. 
Causa do óbito: insuficiência respiratória, apnéia e problema de coração. Defeito congênito do coração: comunicação intraventricular (99%). 
Trissomia do 18 ou Síndrome de Edwards (47, XX ou XY,+18)
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Características “diagnósticas”:
Arqueamento nas pontas dos dedos;
tônus muscular aumentado – punhos cerrados, membros e juntas dos quadris endurecidas, dificultando a movimentação;
Trissomia do 18 ou Síndrome de Edwards (47, XX ou XY,+18)
rosto arredondado, olhos pequenos e espaçados e boca pequena;
dedo indicador curvado lateralmente;
 pé em cadeira de balanço e dedão curvado para cima.
Trissomia do 13 ou Síndrome de Patau (47, XX ou XY, + 13)
1: 12 000 nativivo.
Tempo médio de sobrevida é de 3 meses.
A maioria morre em um ano.
Trissomia do 13 ou Síndrome de Patau (47, XX ou XY, + 13)
 Cabeça pequena,
 micrognatia (90%), lábio leporino com ou sem palato fendido (80%), língua recortada,
 marcas cor de vinho ao nascimento;
 dedos extras nas mãos e nos pés;
 dermatóglifos incomuns; 
 quase todos são surdos e alguns cegos;
 irritabilidade;
 nariz grande e triangular e olhos afastados e defeituosos.
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Klinefelter- 47, XXY
1:600 a 1:1000. 1:300 abortos espontâneo.
Esterilidade devido à atrofia dos canais seminíferos. Funções sexuais normais. 
Distúrbio de personalidade e aprendizagem.
Estatura elevada e porte magro, braços longos, pouca pilosidade no púbis, testículos pequenos, quadris largos, níveis elevados de LH e FSM, diminuição da barba e ginecomastia (estrógeno mais elevado que a testosterona).
Klinefelter- 47, XXY
Prognatismo mandibular. 
Fissura palatina.
Taurodontia frequente. Alteração na forma da raiz onde se observa grande câmara pulpar. Geralmente nos molares. Não requer tratamento, mas é importante em tratamento endodôntico, periodontal e cirúrgico.
 1:1000.
 Não há fenótipo anormal.
 Altos, férteis, inteligência normal. 
47, XYY
Alta taxa de homens XYY entre detentos de prisão de segurança máxima, sobretudo entre os mais altos.
3% dos homens em penitenciária e hospitais de doentes mentais.
47, XYY
Prognatismo.
Palato ogival.
Dentes grandes.
Lesões císticas na mandíbula. 
47, XXX (Super-fêmea)
1:1000
Não disjunção na meiose I da mãe. Efeito etário materno observado.
Algumas mulheres são socialmente desajeitadas e com problemas psicológicos.
Puberdade na idade apropriada ou precoce. Algumas apresentarem dificuldade em menstruar. São férteis – mitoses levam a perda dos cromossomos extras. 
 Genitálias e mamas subdesenvolvidas. 
Taurodontia
Micrognatia (mandíbula pequena)
Mulheres 48, xxxx foram 40 casos relatados e as pacientes possuem retardo mental grave. 
1: 2500
80% é ocasionada por divisão errada materna.
Sem correlação com a idade. 
60-80% dos nativivas são mosaico e com redução dos abortos espontâneos (15-20%).
Turner – 45, X
Causa mais comum de abortos espontâneos. 
Baixa estatura (<1,50m), pescoço alado, genitália juvenil, ovários atrofiados, sem características sexuais secundárias devido à falta de estrógeno (que é ministrado a partir dos 16 anos), não menstruam, pelos pubianos reduzidos, mamas reduzidas, pele solta devido escassez de tecido subcutâneo, tórax em forma de barril, anomalias renais, cardiovasculares (aorta estreita) e ósseas. 
Sem desvio da personalidade, inteligência não afetada.
Afeta percepção espacial e movimentos delicados.
Porque o fenótipo XX não é equivalente ao fenótipo X0? 
Aproximadamente 20 genes do cromossomo X não são inativados. Quase todos estão no braço curto .
Região pseudoautossômica (PAR1).
Porque o fenótipo XX não é equivalente ao fenótipo X0? 
Todas as mulheres possuem um cromossomo X inativado em suas células. 
O processo ocorre no estágio de 32 a 64 células (13º ao 16º dia de gestação). 
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
XX
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Hipótese de Lyon – Mary Lyon
Compensação de dose ou lyonização.
46, XX
47, XXX
Mosaico por inativação do cromossomo 
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Displasia anidrótica ectodérmica- sem glândulas sudoríparas.
Mosaico por inativação do cromossomo 
Porque as heranças ligadas ao sexo (X) são mais amenas nas mulheres? 
A inativação justifica os padrões mais amenos de certas doenças ligadas ao X. Além disso, há uma seleção celular pós inativação. 
Turner – 45, X0
Trabalho publicado em 1997 sugerem que as portadoras com X parental tinham um ajustamento social melhor que as com X materno. 
Imprinting genômico
Estudo in vitro com camundongos com dois componentes genéticos femininos ou dois componentes genéticos masculinos não são viáveis. Em humanos, nervo hidatiforme (parental) e teratomas ovarianos (materno).
Imprinting genômico torna alguns genes temporariamente haplóides por metilação nas bases nitrogenadas C. 
Imprinting parental alelo metilado do cromossomo paterno. 
Imprinting maternal alelo metilado do cromossomo materno.
Imprinting paterno
Imprinting materno
Doenças com influência do imprinting genômico
A doença de Huntington com início juvenil herdam o gene doente de um cromossomo paterno, os de início tardio são de origem materna. 
A distrofia miotônica precoce e a síndrome do X frágil mais graves são de origem materna. 
Doenças e imprinting
Síndrome de Beckwith-Weidemann / Tumor de Wilms: dois genes envolvidos IGF2 (fator de crescimento) e H19 (supressor de crescimento). 
IGF2
IGF2
H19
H19
Cromossomo 11 materno
Cromossomo 11 paterno
Determinação do sexo
Sexo genético (XX ou XY)
Sexo gonadal (Ovário ou testículo)
Sexo hormonal (Estrógeno ou Testosterona e fator de regressão dos ductos müllerianos ).
Ovário 
Testículo 
medula
córtex
Diferenciação da genitália externa
2º mês da gestação
Ação do gene SRY – sex reversal on Y, gene de determinação testicular – até 7ª semana de fecundação
Gene Wnt4, do cromossomo 1, quando mutado, leva à masculinização da gônada feminina, porém, é a falta dos genes do cromossomo Y a quem se atribuí a caracterização feminina inicial.
Ductos Mülerianos- estrógeno
Ductos Wolffan – testosterona e de regressão dos ductos müllerianos (19q)
Sexo genital 
Homens
Mulheres
Ductos de Wolff originam os ductos deferentes, epidídimo e vesículas seminais.
Os ductos de Müllerformarão as trompas de Falópio , útero e tecido superior da vagina.
Desenvolvepênis, saco escrotal e próstata
Desenvolve lábios maiores e menores, clitórise tecidos inferiores da vagina
Epidídimo
Vesícula seminal
Canal deferente
Sexo cerebral
Durante o primeiro trimeste, os hormônios sexuais alteram a estrutura cerebral afetando o comportamento sexual. 
Dependem dos receptores das células cerebrais e da estimulação de fatores internos da célula. 
Aparentemente existem graus de masculinidade e feminilidade em resposta a quantidade de esteróides produzidos nas gônadas e de outros genes. 
Sexo de criação e psicológico
Criação mediante ao fenótipo (genitália externa)
Entre 3 e 4 anos, as crianças se identificam como meninos ou meninas. 
Transtornos da diferenciação sexual
Síndrome de Morris – feminilização testicular completa
Sexo cromossômico: XY
Sexo gonadal: testículos
Sexo genital, cerebral e psicológico: feminina
Células insensíveis à testosteronaque, durante o período fetal leva ao desenvolvimento da genitália externa feminina.
Sem menstruação e sem crescimento de pelos pubianos. Vagina curta e cega e testículos intra-abdominal. 
Síndrome de Reifenstein ou feminização testicular incompleta
Virilização escassa por resistência das células à ação dos andrógenos (hormônio que é parcialmente convertido em testosterona).
Podem ser fenotipicamente femininos ou masculinos ou com genitália ambígua (fusão parcial dos lábios e hipertrofia do clitóris).
Tratamento por hormônios e cirurgia. 
Ausência de enzima 5-alfa-redutase
Enzima necessária no período pré-natal para converter a testosterona em di-hidrotestosterona, um hormônio diretamente envolvido com o desenvolvimento da genitália externa (pênis, saco escrotal e próstata). Assim, a genitália externa é feminilizada. 
Disgenesia gonadal
Mutação do gene SRY ou de genes da cascata. 
Hermafroditismo
Raro.
Coexistência de ovário e testículo. 
Cariótipo 46, XX geralmente.
Não há definição dos motivos do desenvolvimento dos testículos ( mosaico ou translocação do cromossomo Y).
Fenótipo variado. Menstruação e ovulação mas dificilmente produzem espermatozóides. Tratamento depende da idade. Aconselha-se a retirar os testículos para evitar tumores malignos. 
Tratamento hormonal.
Ingestão de andrógeno pela mãe durante a gravidez – presença de hormônio masculino ocasiona masculinização (cirurgia).
Genitália externa diferente da interna . Feminização em homens por déficit na produção de testosterona.
Gene CYP21A2, do cromossomo 6, impede síntese de cortisol (hiperplasia da supra-renal). A falta de hormônio ativa a hipófise, que intensifica a produção do hormônio hipofisário corticotrófico, que estimula as supra-renais, as quais, aumentam de tamanho e induzem produção de testosterona, levando a masculinização feminina.
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Deleção ou Duplicação
Deleções – Síndrome cri du chat
46,XX, 5p- ou 46, XY, 5p-
1:37 000 
Perda do braço curto do cromossomo 5 (5p15.3- bandas distais). 
Síndrome de cri-du-chat
75% morre durante o primeiro mês, 90% durante o primeiro ano. Porém há registro de doentes com mais de 50 anos. 
Choro similar ao miado de um gato (malformação da laringe), olhos afastados, prega epicântea e rosto redondo. 
Orelhas de baixa implantação.
Nariz achatado.
Atraso no desenvolvimento cognitivo e motor – retardo mental grave.
Pouco frequente: problemas cardíacos, esqueléticos, genitourinário, metabólico e imune. 
Características orofaciais
Frequência
Microretrognatia
75%
Palato alto, raramente fendido
50%, 5%
Má-oclusão com mordida aberta anterior
75%
Hipoplasiadoesmalte
Periodontitecrônica, retardo na erupção dos dentes e pobre higiene oral.
Semassociação com a síndrome.
Alterações orofaciais da síndrome de Cri-du-chat
Deleções - Prader-Willi e Angelman
Deleções - Prader-Willi e Angelman
Causada pela deleção do segmento 15q11-13 do cromossomo de origem paterna. Codifica SNRPN (ribonucleoproteínas pequenas) que estão envolvidas no processamento do mRNA. Afeta o hipotálamo (baixa estatura, desenvolvimento sexual incompleto) Retardo mental, decréscimo do tônus muscular, pequena estatura, labilidade emocional e apetite insaciável que leva à obesidade. 
Quando está ausente no cromossomo de origem materna, outra doença se expressa: síndrome de Angelman (problemas neurológicos, retardo no desenvolvimento mental, distúrbio do sono, riso frequente: happy pupped síndrome - síndrome da marionete feliz). 
Síndrome de Prader-Willi e Angelman
Comportamento 
Hiperatividade, inquietação, distúrbios do sono, fascinação por água, mastigação de objetos, ingestão de coisas não comestíveis 
Alteraçõescrânio-faciais/dismorfias
80% (2 anos de idade)
Microcefalia
95%
Prognatismo mandibular
60%
Dentesdiastemados(separados)
70%
Sialorréia(baba) e protrusão da língua
Lábio superior fino e boca grande
Face triangular
Macrostomia(boca grande)
Hipopigmentaçãocutânea (Olhos claros,cabelos finos e loiros)
Relato de caso:
O paciente não apresentava cáries, porém foi aplicado selante.
Foi necessária a contenção mecânica do paciente pela movimentação descoordenada das mãos e dificuldade de concentração.
Dificuldade de sucção nos primeiros 6 meses.
Olhos amendoados, diâmetro frontal diminuído, lábio superior fino e comissura labial para baixo. 
Hipotonia facial que pode determinar má oclusão severa.
Amigáveis e sociáveis, com momentos de irritabilidade, hiperatividade, sonolência. Violência quando querem conseguir comida.
Relato de caso
Má oclusão com mordida aberta anterior, cáries, pobre higiene bucal, deglutição atípica, língua hipotônica e respiração predominantemente oral.
A obesidade pode determinar diabetes, sendo necessário medição de glicose e parecer de endocrinologista. 
Inquietação atribuída à síndrome. A contenção física destes pacientes não é aconselhado devido aos seu tamanho e peso. O uso da levoprazina (efeito hipnótico e potencializador do analgésico) foi trocado já que a paciente já fazia o uso deste medicamento. Foi trocado por Midazolan.
Deleção de Xq
A deleção de todo o braço longo do cromossomo X é letal pela perda do loco XIST- responsável pela inativação do cromossomo X. 
Microdeleções ou minideleções – síndrome de genes contínuos
Sítio de deleção autossômica mais comum nos humanos é o 22q11 – anomalias cardíacas, dentre elas a síndrome de DiGeorge e síndrome velocardiofacial de Shprintzen. 
DGS: desenvolvimento incompleto do timo e das glândulas paratireóides, palatais e faciais, sintomas psiquiátricos.
VCFS: fenda palatal, problemas de aprendizagem, e anomalias na paratireóide e no timo.
13q – retinoblastoma.
Duplicações gênicas
Adultos : 98% é 22, 2% 22, < 1% 22
As cadeias delta possuem 10 aminoácidos diferentes da cadeia beta. As cadeias gama possuem 39 aminoácidos diferentes.
Feto: 22 é a predominante.
Embriões: 22. A cadeia epson possui 35 aminoácidos diferentes da cadeia beta.
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Deleções e duplicações
Inversões
É necessário duas quebras dentro do mesmo cromossomo. 
Foi observado uma frequência maior no cromossomo 1, 9, 16 e Y, na heterocromatina centromérica. A posição do centrômero nestes cromossomos pode variar.
Inversões
Inversões
Translocações – troca de pedaços entre cromossomos não homólogos
Recíprocas- 1:650 indivíduos
Não-recíproca- Ex.:
translocação de parte do 
braço longo (q) do 22 para 
o cromossomo 9. O 
cromossomo 22 deletado é 
chamado de Filadélfia, 
encontrado em leucócitos 
de indivíduos com
Leucemia mielóide crônica. 
Translocação robertsoniana
Envolve dois cromossomos acrocêntricos que se fundem próximos à região do centrômero com perda dos braços curtos. 
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Cromossomos supranumerários
1:1500 pessoas carregam cromossomo extra-numerário
Isocromossomo 
Para os acrocêntricos, resultam em trissomia para o isocromossomo: 
Síndrome de Down;
18p- retardo mental, tônus muscular fraco, cabeça demasiadamente pequena, dedos curvados e retardo mental de moderado a grave;
Xq – similar à síndrome de Turner. Anomalia mais comum do cromossomo X. 
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Cromossomo suprernumerário
50% são duplicações invertidas do cromossomo 15. Possuem dois centrômeros (um deles pode ser inativado) e duas cópias do braço curto acrocêntrico. 
Causa a síndrome da duplicação invertida do 15: retardo mental, atraso no desenvolvimento, convulsões, problemas comportamentais e anomalias faciais. 
Cromossomos suprernumerários
Síndrome do olho do gato, causada pela duplicação do cromossomo 22: rompimento da íris que dilata a pupila e pequenas saliências na pele e pequenas depressões na frente da orelha. Defeito no aparelho urinário, cardíaco, ânus fechado, deficiência mental.

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