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➢ Processo da respiração é através da Troca Gasosa no 
pulmão para manter a funcionalidade dos tecidos; 
➢ Troca Gasosa é por – trocando o 
sangue venoso (rico em CO2) por sangue arterial (rico 
em O2) sem gasto de energia; 
 
➢ FR (Frequência Respiratória) : é a quantidade de vezes 
que inspiramos em 1 minuto; 
➢ FR em adultos é de 12-15ipm (impulsões por minuto) 
➢ VC (Volume Corrente) : 6-8ml/kg (500ml por incursão 
respiratória) é a quantidade de ar que entra e sai do 
pulmão em uma respiração normal; 
➢ Propriedades dos Gases (todo gás gera uma pressão); 
- Pressão de um gás é proporcional à sua temperatura 
e ao número de moles por volume; 
(com base na equação do estado de 
um gás ideal) 
P= pressão 
n= número de moles 
R= constante dos gases 
T= temperatura absoluta 
V= volume 
 
 primeiro local por onde o ar passa 
(umidifica/aquece o ar). Há 3 regiões: o vestíbulo, área 
respiratória e área olfatória. 
- Exemplos: em mudança de clima para frio, o ar frio 
não consegue aquecer e por isso ficamos resfriados... 
- Ou em pacientes com traqueostomia o ar entra sem 
passar pelas fossas nasais, precisando de um aparelho 
que modifique umidifique o ar. 
 órgão musculomembranoso faz parte de dois 
sistemas. No Sistema Respiratório – nasofaringe 
(localizada posteriormente à cavidade nasal), Sistema 
Digestório - orofaringe. 
 
 
 tubo de 5 cm de comprimento, com forma 
irregular e faz a conexão da faringe e a traqueia. 
- Na laringe tem a epiglote/glote, um prolongamento 
que se estende a faringe e evita que alimento entre 
no sistema respiratório. (ao comermos a epiglote 
fecha para a comida passar e não cair no pulmão, 
evitando engasgos); 
 
 tubo formado por cartilagens hialinas em 
formato de C. Ramifica-se dando origem a 2 brônquios 
= brônquios primários fonte direito e esquerdo. 
 
 ramificações da 
traqueia, penetram cada um em um pulmão através 
do Hilo, e ramificam-se em Brônquios Secundários ou 
Lobares -> ramificam-se em Brônquios Terciários ou 
 
Segmentares, que se ramificam dando origem aos 
Bronquíolos . 
Hilo Pulmonar: Conjunto de veias, artérias e vasos 
linfáticos que acompanha os brônquios; 
 ramificações dos brônquios com 
diâmetro de 1 mm e não possuem cartilagem. Também 
se ramificam, formando os Bronquíolos Terminais, 
posteriormente, os Bronquíolos Respiratórios que 
marcam a transição para a parte respiratória e abrem-
se no chamado Ducto Alveolar (com presença de 
alvéolo que é onde ocorre a troca gasosa). 
 
- Da traqueia até os alvéolos, ocorre 23 subdivisões 
até ocorrer a troca gasosa no alvéolo; 
1° a Zona Condutora vai conduzir o ar, nesse Espaço 
Morto Anatômico , onde não ocorre troca gasosa; 
2° na Zona Transicionais e Respiratórias – presença 
de alvéolo, acontecendo a troca gasosa (sangue 
venoso se transforma em sangue arterial); 
 
 
: última porção da árvore 
brônquica, localizadas no final dos ductos alveolares . 
São semelhantes a pequenas bolsas, com uma parede 
epitelial fina, é o local onde ocorrem as trocas 
gasosas. Alvéolos organizados em grupos = Saco 
Alveolar. (emaranhado de veias e vasos que ficam em 
volta dos alvéolos); 
 
 órgão em formato de cone, consistência 
esponjosa e com maior parte de seu parênquima 
(tecido de função principal) formado pelos alvéolos, 
com cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. 
Revestido por uma membrana = Pleura. 
 
- Célula Alveolar tipo II ou Pneumócito do tipo II 
- Célula que fica dentro do alvéolo, com função de 
produzir e secretar o Surfactante; 
 
➢ O alvéolo aberto permite a troca gasosa através do 
surfactante, garantindo que o alvéolo sempre fique 
cheio de ar. 
➢ Líquido Alveolar com surfactante : mantém o alvéolo 
aberto para reduzir a tensão superficial de dentro do 
alvéolo; 
➢ Na gestação, o surfactante é produzido a partir de 34 
semanas, mas o bebê prematuro pode nascer com 
síndrome de desconforto respiratório (SDR), por isso 
pode precisar que entube o BB para injetar o 
surfactante exógeno; 
 
 
- Ou Interdependência alveolar 
- Alternativa para quando o caminho do fluxo de ar 
estiver obstruído, para manter o alvéolo aberto; 
- A criança desenvolve essa ventilação colateral a 
partir de 5 anos de idade, essa é uma desvantagem 
para os bebês; 
 
 
 
 
Capacidade Pulmonar = soma de 2 ou mais volumes; 
CPT -> Capacidade Pulmonar Total = soma de todos 
os volumes; 
VC -> Volume Corrente = respiração normal; 
VRI -> Volume de Reserva Inspiratória = volume de 
uma inspiração forçada; (“puxou muito o ar’’) 
VRE -> Volume de Reserva Expiratória = volume que 
sai em expiração forçada; (“forçou a saída de ar”) 
VR -> Volume Residual = volume de ar que fica no 
pulmão, após uma expiração forçada para o alvéolo 
não se fechar; 
CI -> Capacidade Inspiratória; 
CV -> Capacidade Vital = quando inspira e expira o 
máximo que consegue; 
CRF -> Capacidade Residual Funcional; 
 
 
 
 
➢ Inspiração -> processo ativo, contração dos músculos 
= Intercostais externos e diafragma; 
➢ Expiração -> processo passivo = Intercostais internos 
(Leve contração no começo) e diafragma relaxa. Para 
se tornar ativo = faz exercício aeróbio (consegue jogar 
+ CO2 pra fora); 
➢ Os pulmões deslizam sobre a parede torácica (são 
elásticas), mas resistem ao serem afastados = Pressão 
Intrapleural; 
➢ Diafragma separa o conteúdo abdominal do conteúdo 
(órgãos) torácico; 
➢ O processo de respiração acontece a partir da 
negativação plural; 
➢ Pressão atmosférica é positiva (+) 
➢ Pressão nos Pulmões é negativa (-) 
➢ Ao inspirar vai contrair o diafragma vai contrair, 
“jogando os órgãos abdominais para baixo” para que o 
pulmão se expanda e encha de ar; 
➢ A pressão vai ficar mais negativa (aumenta a 
negativação plural) é maior o volume de ar que entra 
nos pulmões. 
 
 
- Separa o sistema respiratório do digestório; 
 responsáveis por 
abrir a glote, pois se contraem no início da inspiração, 
afastando as cordas vocais; 
 fecha a glote, 
evitando a aspiração de alimentos para via respiratória 
durante a deglutição, há uma contração reflexados; 
Paralisação dos Músculos Abdutores = 
(algo impede de respirar direito, respira 
forçadamente, um som anormal) 
Há 3 tipos 
 
Paralisação dos Músculos Adutores = 
(inspira algo para o sistema respiratório que não seja 
o ar, ex: água, saliva, comida...) 
 
➢ Brônquios dilatam durante a inspiração e se 
contraem na expiração; 
➢ dilatação produzida por estimulação 
simpática; (Inspiração -> Dilata -> Simpático) 
➢ constrição ativada por descargas 
parassimpáticas; (Expiração -> Constrição -> 
Parassimpático) 
➢ Ar frio provoca broncoconstrição (causa falta de ar); 
➢ Exercício - aumento da FR associada ao esforço 
físico = resfria vias aéreas. 
 
 
: capacidade de estiramento/distensão 
pulmonar por causa de um aumento no volume e de 
pressão no pulmão que vai distender... 
- Por unidade de pressão modificada das vias 
respiratórias, em condições normais = 0,2l/cmH2O 
(litros por segmento de água); 
 capacidade de retorno do tórax ao estado 
de repouso; 
 
Complacência reduzida = elastância aumentada 
- Curva para baixo e para a direita 
Ex: fibrose pulmonar (Tecido rígido, não deixa o tórax 
distender/expandir corretamente) 
 
Complacência aumentada = elastância reduzida 
- Curva para cima e para a esquerda 
Ex: Enfisema pulmonar (CO2 preso em bolsões, 
deixando o tórax sempre cheio) 
 
 Distensibilidade pulmonar (complacência) é 
normalmente alta devido ao componente elástico do 
tecido pulmonar e do surfactante; 
 Surfactante aumenta a complacência pulmonar ao 
reduzir a tensão superficial, estabilizando o pulmão, 
por variar a tensão à medida em que o raio alveolar 
se modifica. 
 Por isso, temos a capacidade de estender e retornar 
(movimentando o Tórax), o raio se movimenta no 
alvéolo e tem estabilidade por causa do surfactante; 
 pressão exercida nas paredes das vias 
áreas pela entrada do ar. 
- É normalmente baixa, porém estímulos nervosose 
fatores químicos podem mudar o diâmetro dos 
bronquíolos, alterando a resistência e o fluxo de ar. 
- Maior calibre (diâmetro) do bronquíolo = menor 
resistência 
- Menor calibre do bronquíolo = maior resistência 
 
➢ Produzido no pneumócito tipo II ; 
➢ Tensão superficial baixa registrada quando os alvéolos 
estão dilatados, por causa surfactante (que reduz a 
tensão superficial); 
➢ Lei de Laplace - os espaços alveolares durante a 
expiração permanecem abertos, mesmo com 
expiração forçada, o alvéolo não fecha; 
➢ Evita edema pulmonar. 
➢ " se não existe o surfactante, iria ter uma diferença 
de pressão e o líquido entraria dentro do alvéolo - 
teoria que o alvéolo seria preenchido por líquido.” 
 
• Músculos respiratórios (M.R) trabalham para estirar 
os tecidos elásticos da parede torácica/pulmões, 
movimentar tecidos inelásticos e o ar pelas vias 
respiratórias; 
• 0,3-0,8kg/min; 
• M.R têm relações de comprimentoXtensões 
semelhantes às dos músculos esqueléticos e 
cardíacos; 
• Quando acentuadamente estirados contraem com 
menos força; 
• M.R podem cansar e entrar em insuficiência (falência 
contrátil), resultando em ventilação insuficiente; 
 
• Ex: gestante, no último trimestre, a pressão e volume 
abdominal faz com que o diafragma fique estirado e 
não consiga contrair de forma eficaz, por isso tem 
dificuldade de respirar; 
• Aminofilina – medicamento broncodilatador; 
- Aumenta a força de contração do diafragma, BB 
prematuro pode usar por causa da apneia do sono; 
 
- Diferenças da ventilação e do fluxo sanguíneo nas 
diversas regiões do pulmão; 
 Entrada de ar nos alvéolos e quantidade 
de entrega de O2 nos capilares sanguíneos; (ar que 
chega da inspiração) 
 entrega de CO2 ao alvéolo (quantidade 
de CO2 que o alvéolo recebe); = Fluxo sanguíneo 
pulmonar 
- Deve-se ter um quantidade de O2 que 
entrega = quantidade de CO2 recebida; (valor = 1); 
 
- A relação ventilação-perfusão é alterada a depender 
da postura que está (pela gravidade); 
- Na posição ortostática (em pé) podem ser vistas 
três zonas: 
1. Zona I : ventilação (está maior) sobrepuja a 
perfusão (+ar – sangue) V> Q 
2. Zona II: ventilação/perfusão são equivalentes V=Q 
3. Zona III: perfusão (maior) sobrepuja a ventilação 
(+sangue) Vnão 
sobe mais e o O2 fica livre na corrente sanguínea. ; 
➢ 3 situações em que se fornecer O2 em excesso 
terá uma Hiperoxigenação: 
1. Parada cardiorrespiratória 
2. Durante intubação 
3. Antes e após aspiração 
 
Exemplo de questão de prova: 
- Aumento de temperatura, H+, Pco2, 2,3-DGP e 
diminuição do pH, causa uma diminuição de afinidade 
O2 com Hb; (questão verdadeira) 
 
- Respiração espontânea (natural) é produzida por 
descargas rítmicas (manda os músculos se contrair) 
de neurônios motores que inervam os músculos 
respiratórios (diafragma); 
- Essas descargas são reguladas pelas alterações de 
PO2, PaCO2 e a concentração de H+ no sangue 
arterial. 
 
Ex: Paciente por algum motivo altera PH, retendo CO2 
(dificuldade de expirar), o SNC aumenta a quantidade 
de descargas rítmicas para que o diafragma contraia 
+ rápido em 1 min (a respiração vai esta aumentada 
inspirando todo hora); 
mecanismos neurais 
independentes controlam a respiração
1° Controle Voluntário (informação sai do córtex 
cerebral para neurônios motores respiratórios pelos 
tratos corticoespinhais); 
Ex: quero respirar mais forte e intenso é voluntário 
(uma escolha) 
2° Regulação Automática – não controlamos (pela 
ponte e bulbo - Permanece mandando as descargas 
rítmicas para neurônios motores respiratórios); 
Ex: Quando vamos dormir não paramos de respirar; 
 
- Aumento da PCO2, concentração/aumento de íons 
H+ no sangue arterial ou a diminuição de PO2, elevam 
o nível da atividade dos neurônios respiratórios do 
bulbo. 
- Ou seja, Paciente vai respirar rápido + forte + intenso, 
porque vai jogar o CO2 para fora e vai aumentar a 
entrada de O2; 
- Alterações em sentido contrário (redução de PCO2 
e conc. H+ ou aumento de PO2 = respiração + tranquila 
= efeito inibitório 
 
➢ Nas atividades que necessita de O2, os excessos de 
CO2 e calor sejam eliminados do corpo durante o 
exercício, alguns mecanismos respiratórios e 
cardiovasculares precisam agir de forma coordenada; 
➢ Aumento da extração de O2 (+ consumo) do sangue 
pelos músculos exercitados e uma ampliação da 
ventilação, que fornece quantidades adicionais de O2, 
elimina parte do calor e expele CO2 em excesso (+Co2 
saindo do corpo = gasta + energia). 
➢ Ex: cadeira extensora na academia o quadríceps vai 
está consumindo + O2, por isso inspira + forte para o 
O2 chegar aos alvéolos; 
➢ Durante a prática de exercício é utilizado + O2 
(consumo é maior); 
➢ Durante uma doença o consumo de O2 é maior 
também para combater o agente estranho no corpo, 
por isso tem a queda de Saturação; 
 
❖ 
- No exercício, a quantidade de O2 que chega ao 
sangue dos pulmões aumenta, porque o O2 acrescenta 
a cada unidade de sangue e a circulação sanguínea 
pulmonar por minuto aumenta; (Fluxo mais intenso 
para compensar durante o exercício); 
 
❖ 
- Captação de O2 durante o exercício é limitada pela 
velocidade máxima com que esse gás é transportado 
para as mitocôndrias (célula da respiração celular) 
dos músculos exercitados; 
- Durante o exercício os músculos em contração usam 
mais O2 e a PaO2 tecidual. (músculo que está 
exercitando – contraindo vai ser o de maior consumo); 
 
➢ Ocorre como consequência normal de exercício ou 
esforço mental vigoroso; 
➢ Definida como dificuldade subjetiva ou sensação de 
peso durante o exercício correlaciona-se com o 
consumo de O2; (quando não é fornecido o O2 
suficiente para o músculo); 
➢ Durante o exercício pode ter acidose e outros fatores 
contribuem para desenvolver essa sansação; 
 
- Hipóxia é quando tem ausência e inibição da O2 por 
algum motivo; 
❖ 
- A PaO2 do sangue arterial está reduzida (O2 que 
está chegando não é suficiente) 
- Tratamento: aumentar o fornecimento de O2); 
 
❖ 
- PO2 está normal, mas a quantidade de Hb disponível 
para o transporte de O2 está diminuída/ reduzida 
- Ou seja, quantidade de O2 está OK, mas não tem 
quem transporte (pq a hemoglobina está reduzida) 
- Tratamento: transfusão sanguínea ou pode ser por 
medicamento que demora um pouco para fazer efeito; 
 
❖ 
- Quantidade de O2 liberada para os tecidos é 
suficiente, mas devido a ação de um agente tóxico, as 
células não conseguem utilizar o O2 que foi fornecido;
Tratamento: faz expansão volêmica para liberar o 
lactato (agente tóxico que vai estar em excesso). 
 
❖ 
- Tem redução do fluxo sanguíneo para os tecidos (é 
lento), não tem quantidade suficiente de O2 fornecido 
para as células; Ex: AVE. 
- Tratamento: desobstruir os vasos por cirurgia ou 
medicamento. 
 
➢ Hipóxia estagnante - depende do tecido acometido; 
➢ Hipóxia hipóxica e nas formas sistêmicas de hipóxia, 
o cérebro é o primeiro órgão a ser atingido (não se 
regenera); 
➢ A redução súbita da PO2 do ar inspirado (Deve- se 
reduzir gradualmente) para menos de 20mmHg, 
provoca perda de consciência em 10 a 20 segundos e 
morte em 4 a 5 minutos; Ex: queda de avião pela 
diferença de pressão atmosférica. 
➢ Níveis mais graves da hipóxia causam alterações 
mentais: déficit de raciocínio, sonolência, redução da 
sensibilidade a dor, excitação, desorientação, perda da 
orientação temporal e cefaleia. 
 
 
 
 
 
➢ A Hb reduzida (sem está ligada às 4 moléculas de 
O2) tem cor escura (saturada – é avermelhada); 
➢ Tecidos do paciente adquirem coloração azulada 
quando a concentração da Hb reduzida no sangue 
capilar está abaixo de 5g/dl; 
➢ Por 3 fatores que interfere: 
1. Quantidade total de Hb; 
2. Grau de insaturação (insaturada por um fator 
externo); 
3. Estado de circulação capilar; 
➢ Ex: frio - vasoconstrição periférica; 
➢ Nas extremidades está recheada/azul nos leitos 
ungueais (unhas), mucosas, lábios, dedos... 
 
 
 
 
- Algumas diferenças do RN e criança para os adultos: 
➢ Cabeça do RN é ¼ (um quarto) do comprimento total 
do corpo, por isso não conseguimos sustentar a cabeça, 
só ao crescer que vai ganhando força; 
➢ Adulto essa proporção é de 1/12 (um para doze), por isso 
conseguimos sustentar nossa cabeça, já que nosso 
corpo é maior; 
➢ Osso occipital do RN é mais proeminente (pontudo); 
➢ Pescoço é curto , a via aérea pode ser obstruída durante 
uma flexão de pescoço; 
 
 
 
 
➢ Crianças e RN respiram 
principalmente pelo nariz até aproximadamente 6 
meses (deve-se manter o nariz sempre limpo através 
da lavagem nasal); 
➢ Língua grande em relação a cavidade oral, dificultando 
a respiração bucal; 
➢ A área subglótica é estreita e em formato de cone, se 
houver um pequeno edema subglótica pode aumentar 
o estreitamento da via respiratória, aumentando o 
trabalho respiratório (tendo desconforto respiratório); 
➢ A cricóide (cartilagem que faz a ligação da laringe e 
traqueia) - ponto de menor diâmetro da via respiratória; 
 
 
 
 
 
 
➢ Ex: médico inexperiente pode encontrar + dificuldade 
para intubar um BB do que um adulto. 
➢ Narinas são pequenas (menor diâmetro), de fácil 
obstrução, promovendo alta resistência do fluxo aéreo. 
➢ Ou seja, quanto Menor o diâmetro, Maior é a 
Resistência para entrada de ar. O correto seria Maior o 
diâmetro e Menor é a resistência (em adulto). 
➢ Laringe é mais anteriorizada e de nível superior (mais 
alta) entre C1 e C4 em relação as vertebras cervicais; 
➢ Ao nascer, apresenta mesma quantidade de vias aéreas 
inferiores que terá na vida adulta, a diferença é no 
diâmetro e comprimento que é pequeno; (vai aumentar) 
➢ Batimento ciliar ocorre no sentido cranial, a cada 24h, 
todo o material (impurezas) acumulado nos pulmões 
pode ser removido (através da lavagem nasal que 
deve ser feita todos os dias até os 2 anos de idade); 
➢ Função ciliar é para manter a higiene local, pode ser 
inibida por alguns fatores (ex: uso de anestésicos 
inalatórios); 
➢ Caixa torácica do RN é extremamente cartilaginosa, 
com alta complacência (esticar), durante períodos de 
esforço respiratório (ao inspirar), a parede torácica é 
facilmente tracionada para dentro (alta elastância). 
➢ Musculatura torácica da criança é imatura e pouco 
desenvolvida,pois não garante um bom suporte 
ventilatório e estrutural, já que os músculos não 
contraem corretamente; 
➢ Comparada ao adulto, a caixa torácica do RN tem um 
aspecto cilíndrico e eplítico, pois o diâmetro 
anteroposterior e o transversal são muito próximos. O 
eixo longitudinal é curto, com circunferência torácica 
semelhante a circunferência abdominal. (isso é uma 
desvantagem para o BB). 
➢ Ou seja, as circunferências de um BB são iguais, e no 
adulto a circunferência do tórax é maior que a 
abdominal; 
➢ Torque é o ponto em que a musculatura faz mais 
força. 
➢ O diafragma no aspecto cilíndrico é + horizontal e o 
ideal para melhor é quando as 
fibras diafragmáticas estão um pouco na vertical 
(acima) tendo mais força para respirar; 
➢ Até os 2 anos, as circunferências começam a se 
diferenciar, a torácica torna-se maior que a abdominal; 
➢ O Diâmetro arredondado da caixa torácica modifica-
se pouco durante a inspiração (não vemos expandindo 
na respiração do BB, pq parece está sempre cheio) , 
sobrecarregando o diafragma que faz movimento 
principalmente para cima e para baixo, e pouco efeito 
no aumento das dimensões laterais do tórax. 
➢ As vísceras (órgãos) abdominais são maiores, limitam 
a excursão vertical (a expansão durante a inspiração); 
➢ com diâmetro entre 3 e 5mm, no 
1° ano de vida. 
➢ tem aproximadamente 5 cm de 
comprimento e cresce para 7 cm aos 18 meses, no 
adulto, mede de 11 a 15cm de comprimento. 
 
 
➢ B é menor angulado em relação 
ao esquerdo; 
➢ Na idade da pré-puberdade (até os 14 anos) a parte 
mais estreita da via área superior é o anel cricóide, 
após a puberdade a parte mais estreita da via aérea 
está na altura das cordas vocais; 
➢ Consumo de O2 em RN é 2 vezes maior que o 
consumo dos adultos; (eles respiram mais rápido já 
que o diafragma não contrai direito 
➢ Tentativas de intubação não devem ultrapassar 30s; 
➢ Consumo de O2 muito alto, leva a maior produção de 
CO2, e exige aumento da ventilação para remove-lo. 
➢ Na intubação o tubo deve parar na Carina, pois se 
introduzir o cano + profundo, vai entrar para o 
brônquio fonte direito visto que ele é mais reto; 
➢ (subdivide): brônquio fonte 
direito (- angulado) e brônquio fonte esquerdo (+ 
angulado). 
 
➢ são + estreitas (menor 
diâmetro) e maior resistência das vias aéreas em BBs. 
➢ RN pré-termo (prematuro), o controle da respiração 
pelo SNC é imaturo; 
 
➢ É uma pausa respiratória por mais de 20 segundos, 
onde não se identifica fluxo respiratório/movimento 
respiratório; 
➢ Ou quando ocorre uma pausa respiratória menor (5 a 
10 segundos) associada a alterações hemodinâmicas 
como a queda de saturação ou bradicardia em RN com 
idade gestacional menor (nasceu antes) que 37 
semanas. 
➢ Músculo mais importante - , composto por 
uma fina camada de músculo, em forma de cúpula, e 
inserido nas costelas inferiores; 
➢ Inervado pelos nervos frênicos a partir de segmentos 
cervicais 3,4,5. 
➢ Na contração do diafragma, o conteúdo abdominal é 
forçado para baixo e para frente, e a dimensão 
vertical da cavidade torácica e aumentada; 
 
 
 
 
 
 
➢ O ângulo de inserção do diafragma do RN é mais 
horizontal (reto) ficando + estirado e dificulta a 
contração do músculo, resultando na tendência de as 
costelas inferiores se moverem em uma inspiração 
para dentro, enquanto no adulto ela se move para 
cima. 
➢ A musculatura intercostal é suprida pelos nervos 
intercostais, que saem da medula espinhal 
➢ Na contração dos intercostais externos, as costelas 
são tracionadas para cima e para frente (quando 
inspira as costelas abrem). 
 
 
➢ Quando há paralisia do diafragma seu movimento na 
inspiração é para cima e não para baixo, como ocorre 
habitualmente, devido a diminuição da pressão 
intratorácica. 
➢ Mecanismo conhecido como Respiração Paradoxal ; 
➢ Observe que se o paciente inspirar e o tórax entrar e 
na expiração o tórax expandir é porque tem lesão do 
nervo frênico, já que o normal é ao inspirarmos o tórax 
expandir. 
 
 
 
 
Relato sobre os antecedentes e a evolução de uma 
doença até o momento do exame clínico. 
Os itens da anamnese são: 
❖ (guia sobre a patologia do 
paciente) 
1. Nome 
2. Idade 
3. Sexo 
4. Profissão (pode ter relação) 
5. Endereço residencial (Ex: esgoto a céu aberto 
pode ser causador ou piorar a doença); 
6. Local de trabalho 
7. Raça 
8. Estado civil 
9. Naturalidade 
 
❖ 
- Relato do paciente sobre o motivo que o levou a 
procurar assistência fisioterapêutica. 
 
❖ 
- Descrição dos acontecimentos recentes relacionados 
com a queixa principal. 
- Importante seguir algumas regras para objetivar a 
coleta de informações: 
1. Identifique o sintoma principal do paciente; 
2. Identifique a época de início; 
3. Estabeleça a relação com o sintoma e possíveis 
outras queixas do cliente; 
4. Verifique se a história coletada tem início, meio e 
fim racionais. 
 
❖ 
- Relato ou coleta de informação sobre doenças 
preexistentes (já tinha) ou comorbidades pelo 
paciente. 
- Dados primordiais, pois esclarecem o decorrer da 
doença atual ou justificam alterações encontradas na 
avaliação fisioterapêutica. 
❖ 
- Descrição sobre hábitos de vida, as condições 
socioeconômicas e culturais do paciente. 
- Principais informações deve identificar os aspectos: 
1. Alimentação 
2. Habitação 
3. Profissão ou ocupação atual e anterior 
4. Hábitos (tabagismo, etilismo) 
5. Nível socioeconômico e escolaridade (para saber 
como será falado com o paciente que pode não 
saber alguns termos); 
6. Atividade física 
7. Vida conjugal e familiar título. 
 
❖ 
- Conjunto de dados relativos aos: 
Antecedentes Pessoais Fisiológicos: informações 
pessoais sobre a gestação, nascimento, 
desenvolvimento físico e psíquico; 
Antecedentes Familiares: informações sobre a saúde 
ou doenças dos pais, irmãos, filhos e cônjuge; 
 
❖ 
- Perguntar e registras quais são os medicamentos 
utilizados rotineiramente pelo paciente; 
- Fisio ter conhecimento sobre o controle da doença 
de base ou das comorbidades que possam interferir 
no fisiodiagnótico ou no tratamento fisioterapêutico. 
 
- Todo parâmetro depende da idade do paciente para 
saber qual é o ideal; 
 
 
 (ipm= impulsões por minuto)
- Nomenclatura/Valor em adultos: 
➢ Bradipneico - abaixo de 14 ipm 
➢ Normopneico ou Eupneico (normal) - 14-20 ipm 
➢ Taquipneico (alta) - acima de 20 ipm 
 
2. (bpm = batimentos por minuto) 
- Nomenclatura/Valor em adultos: 
➢ Bradicárdico - abaixo de 60 bpm 
➢ Normocárdico (normal) – 60-100 bpm 
➢ Taquicárdico - acima de 100 bpm 
 
 
 
 (é incapacitante - limita), tipos:
Estimulação dos 
nociceptores do tegumento (pele – tem receptores) 
Ex: por um corte, trauma, processo inflamatório, 
queimadura... 
Ativação nociceptiva de 
músculos, fáscias, tendões, ligamentos e articulações 
(localização imprecisa da dor. é + profunda);
Estimulação de nociceptores viscerais , 
semelhante à dor profunda, mas é acentuada no local 
do órgão acometido. 
Ex: dor é renal sente a dor onde os rins se localizam; 
Lesão em raízes nervosas 
(como dor em queimação);
Dor é uma experiência sensorial e emocional 
desagradável, relacionada com lesão tecidual real ou 
potencial, descrita em termos de tal lesão. 
- Impressão penosa provocada por lesão ou estados 
anormais do organismo. 
- Para avaliar de forma correta, o padrão ouro é 
através da avaliação quantitativa e qualitativa; 
 (Quantitativa) 
 
- Forma Qualitativa = 
- Paciente marca de acordo com os domínios, após 
isso faz a soma, são 4 descritores; 
 
- Dor faz parte do processo inflamatório (5 sinais): 
: aumento da circulação sanguínea local 
(vermelhidão); 
 resultado do aumento da circulação sanguínea 
local (ao tocar está + quente); 
 aumento do líquido intersticial (volume); 
 consequência do acúmulo de substâncias 
biológicas que atuam nas terminações nervosas 
(nociceptores) 
 consequência do 
somatório de vários fatores. (Limita o movimentopor 
exemplo) 
 
➢ Estado circulatório nas extremidades (sangue); 
➢ 3 fatores para avaliar: 
1. - ex: Toca na pele - mão gelada = 
vasoconstrição periférica. (sangue não vai chegar 
e vai ficando roxo as pontas dos dedos); 
 pode ser Branca, cianótico ou 
vermelha (perfundida);
 
1° Pressiona a região distal dos dedos; 
2° Haverá uma mudança de rosada para pálida 
3° Ao retirar a pressão, a coloração deve retornar para 
rosada em menos de 3 segundos; 
 
 
- E os parâmetros normais para saturação podem ser 
alterados sem doença de base) porém a depender da 
doença cardíaca a alteração normais; 
- Nomenclatura/Valor em adultos: 
➢ Normal – 95 a 100% SpO2 
➢ Hipoxemia Leve – 91 a 94% 
➢ Hipoxemia Moderada – 86 a 96% 
➢ Hipoxemia Grave - abaixo de 85% 
 
➢ Acúmulo de líquido no espaço intersticial; 
➢ Desequilíbrio entre eliminação e produção de líquido; 
➢ Algumas causas, como: diminuição da pressão 
oncótica, aumento da pressão hidrostática, obstrução 
de vasos linfáticos, retenção de sódio e aumento da 
permeabilidade capilar; 
➢ Avaliação através da 
 
➢ Por meio da pressão digital sobre a pele por 5s. É 
positivo quando, após descompressão o tecido 
continua apresentando uma depressão. 
 
 
 
- Ex: avaliação de edema coloca cacifo (+ +) = grau 2 
– bilateral ou unilateral (pode colocar só as cruzes) 
- O edema pode ser Bilateral (se for dos 2 lados) ou 
Unilateral (apenas 1 lado), e está relacionado a 
algumas patologias, como: 
 
 
- Observação (olhar) do tórax sem considerar os 
movimentos respiratórios. 
- No exame tegumentar do tecido celular subcutâneo, 
da musculatura, dos ossos e das articulações, devem-
se considerar os seguintes pontos: 
 Pele 
 Cicatrizes na região do tórax, principalmente 
toracotomia, drenagens de tórax e mastectomia; 
 Fístulas (Abertura - ferida) 
 Presença de edema (nas Costelas dá pra 
perceber) 
 Atrofias musculares 
 Deformidades ósseas e articulares. 
 
❖ 
- É adquirido; 
- Característico de patologia pulmonares com a 
deficiência de estrutura parenquimatosa (alvéolos) de 
padrão ventilatório obstrutivo (alta complacência, 
baixa Elastância); Exemplo: comum na DPOC 
 
- Tórax como se estivesse sempre cheio; 
❖ 
 - É congênito (já nasce), também geralmente 
nascem com alteração cardíaca; 
- Deformidade pelo deslocamento do esterno para 
anterior. Deficiência de caráter estrutural e padrão 
restritivo (alta elastância, baixa complacência); 
- Esterno para frente - Conhecido " peito de pombo" 
 
 
❖ ou Infudibiliforme
- É congênito; 
- Deslocamento do esterno para trás. – Conhecido 
como “peito de sapateiro” (não utiliza mais) 
- Os arcos costais anteriores projetam-se para mais 
anteriormente que o esterno. 
- Deficiência é estrutural, de padrão ventilatório 
restritivo . 
 
 
 
❖ : 
- É congênito (mesmo não aparecendo quando 
criança); 
- Anormalidade das curvas da coluna torácica e 
cervical, pode apresentar predominantemente lateral 
(escoliose), posterior (cifose ou combinados). 
- Deficiência é estrutural e Padrão Restritivo ; 
 
 
- Avaliação e análise do movimento do tórax, onde são 
observados a expansibilidade e simetria da caixa 
torácica. 
- São analisados padrões, simetria e ritmos 
ventilatórios. 
➢ amplitude está aumentada 
expande mais que o normal; Diminuída = respiração 
baixa, pouco nota o Tórax expandir; Pode ser: 
1. Se o tórax está expandindo na mesma 
altura os dois lados; 
Exemplo de como escrever na avaliação se o paciente 
está saudável: Padrão muscular respiratório toráco-
abdominal com expansibilidade simétrica e 
satisfatória, ritmo respiratório regular; 
2. Expande um lado do tórax mais que 
o outro; 
 
➢ 
▪ Tóraco Abdominal: Expande na mesma proporção 
(abdome e torax); 
▪ Diafragmático: Melhor padrão, o ideal pois há 
respiração profunda, expansão do abdómen durante a 
inspiração; 
▪ Apical: Padrão de respiração superficial, movimento 
apenas no peito (tórax) e não expande o abdômen; 
▪ Paradoxal: em lesão de nervo frênico, paralisa o 
diafragma, que vai atuar de forma contraria ao normal , 
fazendo com que o tórax se mova para dentro durante 
a inspiração e para fora durante a expiração; 
 
➢ 
1. Cheyne-Stokes Respiration (RCS): 
- Paciente oscila começa com inspirações + curtas 
(Taquipneia) e depois tem Apneia (ausência de 
respiração); 
 
- Explicação: ciclo repetitivo de respirações que 
aumentam gradualmente em profundidade e velocidade, 
atingem um pico (taquipneia), e depois diminuem até 
uma pausa respiratória (apneia), antes do ciclo 
recomeçar. 
- Pode ser observada em doença cortical bilateral ou 
insuficiência cardíaca congestiva 
 
2. Ritmo de Gasping: 
- Faz uma respiração curta e com longo período de 
apneia; 
- Esforços inspiratórios e expiratórios curtos: a pessoa 
faz um movimento súbito, parecendo tentar respirar, 
mas sem expansão significativa do peito; 
- Padrão de respiração agonizante, ineficaz, está 
ofegante e em esforço súbito, é terminal (já está 
morrendo) 
- Em pacientes com lesão de tronco encefálico que 
indica parada cardiorrespiratória (PCR) ou uma falha 
de oxigénio grave. 
Ex: AVC com comprometimento em bulbo que é o 
centro respiratório; 
 
3. Ritmo de Cluster Breathing : (ou respiração de 
Biot) 
- Inspiração profundas e breves , intercaladas com 
períodos de apneia (ausência de respiração) 
- É assimétrico = ritmo de quantidades diferentes de 
respiração (esporádico); 
- Associada à lesões bulbares e pontinhas 
 
4. Ritmo Ataxic Breathing (ou de Biot): 
- Sem padrão (desorganizado ) 
- Inspirações profundas, curtas e expirações 
irregulares, com volumes variáveis e pausas (apneias) 
aleatórias e inesperadas, sem nenhuma regularidade. 
- Incapacidade de manter um ciclo respiratório 
regular devido a danos no tronco cerebral (por lesões 
no bulbo), que controlam a respiração. 
 - Condição grave, indicando uma falência iminente do 
sistema respiratório. 
 
 
 
➢ É subjetiva, mas é muito utilizado para detectar os 
sons normais e anormais nos pulmões e nas vias 
aéreas; 
➢ Nesse momento, o paciente deve ser instruído a 
respirar mais profundamente do que o normal (“pede 
para puxar o ar”); 
➢ Estetoscópio se posiciona e deve comparar as 
mesmas regiões em ambos os lados, percorrendo todo 
o tórax de cima (inicia superior) para baixo, nas faces 
anterior, lateral e posterior. 
 
 
 
❖ 
- Som suave (perece um sussurro)da passagem do ar 
pelas periferias das vias aéreas do pulmão. 
- Exemplo: na avaliação escreve: Murmúrio vesicular 
presente sem ruídos adventícios (sem sons 
diferentes) em ambos hemitórax (direito e esquerdo). 
 
❖ 
- Som respiratório normal da traqueia (percebido no 
pescoço e próximo ao esterno) 
- Ruído de tom grave, forte e agudo, proveniente da 
passagem de ar pela traqueia. 
- Som traqueal aumentado = Obstrução parcial 
(aumento da resistência); 
- Som Traqueal diminuído = Obstrução total. 
 
 
 
 
❖ 
- Sons graves, semelhantes ao roncar ou ressonar de 
pessoas. 
- Causados por obstruções ou secreções (muco - peito 
cheio de catarro) nas vias aéreas maiores, como a 
traqueia e os brônquios. 
- Nos brônquios com a secreção emite esse chiado 
durante a passagem da dor. 
 
❖ 
- Podem ocorrer na inspiração e na expiração, com 
sons de assobio, de tom agudo... 
- É do estreitamento das vias áreas ou vibração das 
paredes com a passagem do ar; 
- Sibilo na expiração em Obstrução de vias aéreas 
mais periféricas; 
- Sibilo na Inspiração em Obstrução é mais alta 
(região superior); 
 
❖ 
- Som de volume elevado, grosseiro, alguns agudo; 
audível na inspiração. 
- Em Obstrução grave, pode ser audível sem 
estetoscópio; 
- Pode estar associado Obstrução de alta intensidade 
e Estreitamento de via aéreas superiores, como a 
laringe ou traqueia. 
 
❖ 
- São de curta duração, de estalidos finos e agudos, 
com característica do som de uma mecha de cabelo 
sendo esfregada com a mão. 
- Quando tem uma reaberturasúbita do alvéolo (que 
estava previamente fechado – Colabados); 
 
❖ 
- Som anormal, áspero e descontínuo, Ruído vem da 
fricção entre as pleuras visceral (reveste o pulmão 
 
como folhas, são membranas) e parietal. 
- Folhas que entram em atrito durante a respiração 
por causa de inflamação na pleura. 
 
❖ 
 - Som mais intenso e rude. Semelhante de um ruído 
do ar passando em um tubo. 
- Normalmente associado a atelectasia (apenas na 
fase inspiração). 
 
❖ 
- Na fase expiratória, som mais grave. 
- Normal encontrado em derrame pleural (edema). 
 
➢ Teste simples, rápido e não invasivo 
➢ Obtida por meio da pressão inspiratória máxima 
(PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx); 
➢ Avalia a medida da força (inspirar e expirar) muscular 
respiratória; 
➢ Avalia Inspiração ponteiro negativa 
➢ Avalia Expiração ponteiro positiva 
 
 
 
Ex: Sou mulher e fiz o Cálculo de referência para 
saber o valor ideal, idade 21 anos, resultado foi 64,59 
(pressão inspiratória máxima) e a pressão expiratória 
máxima = 105,07; 
Ex: resultado pós teste, na pressão expiratória for 
menor 105,07 (valor de referência) vou está com 
fraqueza muscular respiratória; 
 
 
 
➢ Técnica de avaliação da mecânica pulmonar que 
utiliza como instrumento o ventilômetro; 
➢ Avalia: volume por minuto, volume corrente, frequência 
respiratória e capacidade vital pulmonares. 
➢ Mas não calcula o volume residual (ar que fica preso), 
por isso, não avalia também a Capacidade Pulmonar 
Total (CPT) e Capacidade Residual Funcional (CRF); 
 
 
➢ Ou prova de função pulmonar, serve diagnosticar para 
distúrbios ventilatórios; 
➢ Teste não invasivo que mensura volumes e 
capacidades pulmonares, inspirados e expirados, em 
função do tempo; 
➢ É indicada quando suspeita de alguma doença para 
classificar o distúrbio funcional, pois não fecha 
diagnóstico clínico (dizer qual é a doença). 
➢ Exame funcional, importante na avaliação da condição 
respiratória geral e para estratificação funcional; 
➢ Pela resolução n° 400 de 03/08/2011 do artigo 3, 
estabelece que o fisioterapeuta pode solicitar, realizar 
e interpretar exames complementares como 
espirometria e outras provas de função pulmonar, 
eletromiografia, entre outros; 
 
 
 
❖ 
1. Restritivo (DVR) = redução da complacência, que 
impede a expansão completa dos pulmões, essa 
diminuição da capacidade pulmonar , faz os pulmões 
não conseguirem reter a quantidade normal de ar, o 
que afeta a ventilação. 
Ex: pneumonia, ascite (acúmulo de liquido), 
cifoescoliose; 
 
 
 
 
2. Obstrutivo (DVO) = aumento da complacência e 
Aumento da resistência (que reduz o diâmetro da via 
aérea); Ex: DPOC, Asma, bronquite, enfisema... 
 
3. Misto ou Combinado = coexistência dos 2, obstrução 
e de restrição. Quando tem uma doença de base e 
adquire outra. Ex: tem o distúrbio obstrutivo na DPOC 
+ restritivo como na escoliose. 
 
❖ 
 Ideal demostrar a manobra de antes do início do 
teste, para que o paciente aprenda e execute bem; 
 1° o Paciente deve respirar através de uma peça bucal 
colocada sobre a língua, entre os dentes, assegurando-
se de que não haja vazamentos durante a respiração. 
 2° clipe nasal deverá ser utilizado para que não haja 
escape de ar pela nasofaringe. 
 3° Solicita uma inspiração máxima e ininterrupta até 
a capacidade pulmonar tota (CPT); 
 4° Seguida de uma expiração forçada de forma 
abrupta, explosiva e máxima. 
 5° A expiração deve atingir o volume residual (VR) até 
que nenhuma quantidade de ar possa ser expelida. 
 6° Deve-se atentar para que o paciente não flexione 
o tronco com objetivo de expelir mais ar. 
 7° Paciente deve receber incentivo verbal para que 
realize seu melhor desempenho. 
 8° A expiração deve ser mantida por, pelo menos, 6 
segundos ou até que se atinja um plato superior a 1 
segundo na curva de volume X tempo; 
 O teste pode ser refeito até 8 vezes, com períodos 
de descanso e considera as 3 medidas maiores. 
 
- (informa quais distúrbios 
regulatórios está havendo) - Legenda: 
 PFE: pico de fluxo expiratório 
 VEF: Volume expiratório forçado 
 CPT: capacidade pulmonar total 
 CV: capacidade vital 
 
 
 
 
 
Imagem A) exemplo de DV Obstrutivo : 
VEF (38%) - VEF/CV (46%) - PFE (48%) - CPT (101%). 
- CPT é normal e o fluxo é mais baixo do que o 
esperado em toda a amplitude do volume. 
 
Imagem B) DV Restritivo : 
VEF ( 66%) - VEF/CV ( 80%) - PFE (79%) - CPT (62%) 
- CPT está reduzida e o fluxo está maior do que o 
esperado para o dado volume. 
 
Imagem C) DV Misto : 
VEF (64%) - VEF/CV (64%) - PFE (82%) - CPT (72%). 
- Há redução da CPT e da relação VEF/CV. 
 
- Para classificar o distúrbio ventilatório faz esse 
cálculo: 
 
 
- Para medir o pico do fluxo expiratório (PFE), que é 
a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração 
forçada, curta e rápida, após máxima inspiração. 
- Há tabelas para saber o valor normal de referência 
– diferente para mulher e homem; 
 
 
 
 
 
➢ Avalia o desempenho funcional através da análise dos 
sistemas respiratório, cardíaco, neuromuscular e 
metabólico; 
➢ Um preditor de mortalidade, readmissão hospitalar e 
outros desfechos clínicos; (faz um prognóstico –
previsão de evolução das condições de saúde futuras); 
➢ Não verifica o consumo de oxigênio e é incapaz de 
apontar a origem da dispneia. 
➢ Dispneia = sensação subjetiva de esforço relatada pelo 
paciente, "sensação de desconforto/cansaço”; 
 
➢ Indicações: 
1. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
2. Fibrose cística 
3. Insuficiência cardíaca 
4. Doença vascular periférica 
5. Pacientes idosos 
6. COVID-19 
 
➢ Contraindicações: 
1. Infarto agudo do miocárdio recente (coração está 
em recuperação) 
2. Angina instável 
3. Pressão arterial sistólica acima > 180mmHg ou 
diastólica > 100mmHg 
4. Frequência cardíaca acima de 120bpm 
 
➢ Equipamentos Necessários : 
1. Cronômetro 
2. Dois cones (para marcar a metragem) 
3. Esfigmomanômetro (sinais vitais) 
4. Desfibrilador externo automático (DEA) 
5. Cadeira de rápido deslocamento (caso canse) 
6. Roupas leves e calçado apropriado. 
 
➢ Sinais de Intolerância: (deve interromper o 
teste) 
1. Dor torácica 
2. Dispneia 
3. Tontura 
4. Palidez 
5. Sudorese profunda 
 
➢ Forma de Realização : 
 
1. Antes do teste: Evitar atividades vigorosas até 2 horas 
antes, aferir a pressão arterial, oxigenação, dispneia, 
frequência cardíaca e respiratória 
2. Durante o teste: paciente deve caminhar o mais 
rápido possível em um corredor de 30 metros, plano 
e sem obstáculos. Deve ficar dando voltas no corredor 
durante seis minutos. Podem ser usadas palavras de 
incentivo a cada minuto (já tem as frases prontas 
para serem faladas); 
3. Após o teste: paciente sentado em uma cadeira, 
avaliar novamente os sinais vitais. Quantificar os 
metros percorridos durante o teste.: 
- Há equações para calcular a distância correta para 
o paciente, tem vários autores com formas diferentes . 
 
➢ Interpretação do Teste: 
- Limitação para deambulação evidenciada por: 
1. Deficiência Ventilatória - associada a dispneia e 
alterações de trocas gasosas (SaPO2) saturação caiu 
= tem problema respiratório. 
2. Deficiência em sistema cardiovascular com alteração 
importante de FC e PA; 
3. Deficiência em sistema musculoesquelético e 
cardiorrespiratório - com alterações importantes de 
performance muscular de membros inferiores. (Indica 
distúrbio neuromuscular) 
 
➢ Desfechos Secundários : 
Frequência cardíaca submáxima: ponto de partida 
para prescrição do exercício, na ausência do teste de 
esforço máximo; (Faz um cálculo) 
Velocidade média de marcha: para prescrição de 
intensidade de exercício em DPOC (ver quantos km 
consegue); 
Risco para exacerbação : risco para doenças cardíacas 
e respiratórias; (ex: DPOC) 
Importante preditor para mortalidade : marcador de 
distância percorrida como indicador de risco de morte. 
 
➢ Para pacientes que sofreram TCE e estão restritosao 
leito; 
➢ Também é usada em pacientes com alteração do nível 
de consciência. 
➢ Deve-se somar os pontos de cada observação 
(abertura ocular + resposta verbal + resposta motora) . 
1. Verifique: Fatores que interferem com a comunicação, 
capacidade de resposta e outras lesões 
2. Observe. A abertura ocular, o conteúdo do discurso, e 
os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo 
3. Estimule: Estimulação sonora: voz normal ou voz alta. 
Estimulação física: pressão na extremidade dos dedos, 
trapézio ou incisura supraorbitária; 
4. Pontue: Conforme a melhor resposta observada. 
 
 
➢ Locais para Estiulação Física: 
- Não utiliza mais a resposta dolorosa através da 
torção no peito ou pressão no esterno; 
 
 
 
➢ Análise a Reatividade Pupilar: (atualização em 
2018): 
▪ Suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente 
e direcione um foco de luz para os seus olhos. 
▪ Registre a nota correspondente à reação ao 
estímulo. 
▪ Esse valor é subtraído da nota obtida anteriormente, 
gerando um resultado mais preciso. 
▪ Essas reações devem ser anotadas periodicamente 
para possibilitar uma visão geral do progresso ou 
deterioração do estado neurológico do paciente. 
 
➢ Pontuação: 
 (2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo 
de luz; 
 
 (1) Parcial: 1 pupila reage ao estímulo de luz. 
 (0) Completa: 2 pupilas reagem ao estímulo de luz. 
 
➢ Caso Clínico : 
- Imagine que você é chamado para avaliar um 
paciente que tenha sido projetado do assento do 
passageiro de um carro em alta velocidade. Ele não 
faz movimentos oculares, verbais ou motores 
espontâneos, nem em resposta às suas solicitações 
verbais. Quando estimulados, os olhos dele não abrem 
e nenhuma das pupilas reage à luz, ele emite apenas 
sons incompreensíveis, e os braços dele estão em 
flexão anormal. 
Qual o Score da ECG-P dessa Vítima? 
Resposta: 
Pode ser classificado como ocular 1, verbal 2 e motor 
3 (O1V2M3) pela escala de coma de Glasgow, dando 
uma pontuação total de 6". 
Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma 
pontuação de reatividade pupilar igual a 2. Areação 
pupilar será de 6 menos 2, ou seja, 4 pontos. 
 “Com uma pontuação de 6 na escala de coma de 
Glasgow existe uma possibilidade de morte de 29% 
em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a ECG 
são combinadas para dar a escala de coma de 
Glasgow com reação pupilar, a mortalidade aumenta 
para 39%".

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