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➢ Processo da respiração é através da Troca Gasosa no pulmão para manter a funcionalidade dos tecidos; ➢ Troca Gasosa é por – trocando o sangue venoso (rico em CO2) por sangue arterial (rico em O2) sem gasto de energia; ➢ FR (Frequência Respiratória) : é a quantidade de vezes que inspiramos em 1 minuto; ➢ FR em adultos é de 12-15ipm (impulsões por minuto) ➢ VC (Volume Corrente) : 6-8ml/kg (500ml por incursão respiratória) é a quantidade de ar que entra e sai do pulmão em uma respiração normal; ➢ Propriedades dos Gases (todo gás gera uma pressão); - Pressão de um gás é proporcional à sua temperatura e ao número de moles por volume; (com base na equação do estado de um gás ideal) P= pressão n= número de moles R= constante dos gases T= temperatura absoluta V= volume primeiro local por onde o ar passa (umidifica/aquece o ar). Há 3 regiões: o vestíbulo, área respiratória e área olfatória. - Exemplos: em mudança de clima para frio, o ar frio não consegue aquecer e por isso ficamos resfriados... - Ou em pacientes com traqueostomia o ar entra sem passar pelas fossas nasais, precisando de um aparelho que modifique umidifique o ar. órgão musculomembranoso faz parte de dois sistemas. No Sistema Respiratório – nasofaringe (localizada posteriormente à cavidade nasal), Sistema Digestório - orofaringe. tubo de 5 cm de comprimento, com forma irregular e faz a conexão da faringe e a traqueia. - Na laringe tem a epiglote/glote, um prolongamento que se estende a faringe e evita que alimento entre no sistema respiratório. (ao comermos a epiglote fecha para a comida passar e não cair no pulmão, evitando engasgos); tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C. Ramifica-se dando origem a 2 brônquios = brônquios primários fonte direito e esquerdo. ramificações da traqueia, penetram cada um em um pulmão através do Hilo, e ramificam-se em Brônquios Secundários ou Lobares -> ramificam-se em Brônquios Terciários ou Segmentares, que se ramificam dando origem aos Bronquíolos . Hilo Pulmonar: Conjunto de veias, artérias e vasos linfáticos que acompanha os brônquios; ramificações dos brônquios com diâmetro de 1 mm e não possuem cartilagem. Também se ramificam, formando os Bronquíolos Terminais, posteriormente, os Bronquíolos Respiratórios que marcam a transição para a parte respiratória e abrem- se no chamado Ducto Alveolar (com presença de alvéolo que é onde ocorre a troca gasosa). - Da traqueia até os alvéolos, ocorre 23 subdivisões até ocorrer a troca gasosa no alvéolo; 1° a Zona Condutora vai conduzir o ar, nesse Espaço Morto Anatômico , onde não ocorre troca gasosa; 2° na Zona Transicionais e Respiratórias – presença de alvéolo, acontecendo a troca gasosa (sangue venoso se transforma em sangue arterial); : última porção da árvore brônquica, localizadas no final dos ductos alveolares . São semelhantes a pequenas bolsas, com uma parede epitelial fina, é o local onde ocorrem as trocas gasosas. Alvéolos organizados em grupos = Saco Alveolar. (emaranhado de veias e vasos que ficam em volta dos alvéolos); órgão em formato de cone, consistência esponjosa e com maior parte de seu parênquima (tecido de função principal) formado pelos alvéolos, com cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Revestido por uma membrana = Pleura. - Célula Alveolar tipo II ou Pneumócito do tipo II - Célula que fica dentro do alvéolo, com função de produzir e secretar o Surfactante; ➢ O alvéolo aberto permite a troca gasosa através do surfactante, garantindo que o alvéolo sempre fique cheio de ar. ➢ Líquido Alveolar com surfactante : mantém o alvéolo aberto para reduzir a tensão superficial de dentro do alvéolo; ➢ Na gestação, o surfactante é produzido a partir de 34 semanas, mas o bebê prematuro pode nascer com síndrome de desconforto respiratório (SDR), por isso pode precisar que entube o BB para injetar o surfactante exógeno; - Ou Interdependência alveolar - Alternativa para quando o caminho do fluxo de ar estiver obstruído, para manter o alvéolo aberto; - A criança desenvolve essa ventilação colateral a partir de 5 anos de idade, essa é uma desvantagem para os bebês; Capacidade Pulmonar = soma de 2 ou mais volumes; CPT -> Capacidade Pulmonar Total = soma de todos os volumes; VC -> Volume Corrente = respiração normal; VRI -> Volume de Reserva Inspiratória = volume de uma inspiração forçada; (“puxou muito o ar’’) VRE -> Volume de Reserva Expiratória = volume que sai em expiração forçada; (“forçou a saída de ar”) VR -> Volume Residual = volume de ar que fica no pulmão, após uma expiração forçada para o alvéolo não se fechar; CI -> Capacidade Inspiratória; CV -> Capacidade Vital = quando inspira e expira o máximo que consegue; CRF -> Capacidade Residual Funcional; ➢ Inspiração -> processo ativo, contração dos músculos = Intercostais externos e diafragma; ➢ Expiração -> processo passivo = Intercostais internos (Leve contração no começo) e diafragma relaxa. Para se tornar ativo = faz exercício aeróbio (consegue jogar + CO2 pra fora); ➢ Os pulmões deslizam sobre a parede torácica (são elásticas), mas resistem ao serem afastados = Pressão Intrapleural; ➢ Diafragma separa o conteúdo abdominal do conteúdo (órgãos) torácico; ➢ O processo de respiração acontece a partir da negativação plural; ➢ Pressão atmosférica é positiva (+) ➢ Pressão nos Pulmões é negativa (-) ➢ Ao inspirar vai contrair o diafragma vai contrair, “jogando os órgãos abdominais para baixo” para que o pulmão se expanda e encha de ar; ➢ A pressão vai ficar mais negativa (aumenta a negativação plural) é maior o volume de ar que entra nos pulmões. - Separa o sistema respiratório do digestório; responsáveis por abrir a glote, pois se contraem no início da inspiração, afastando as cordas vocais; fecha a glote, evitando a aspiração de alimentos para via respiratória durante a deglutição, há uma contração reflexados; Paralisação dos Músculos Abdutores = (algo impede de respirar direito, respira forçadamente, um som anormal) Há 3 tipos Paralisação dos Músculos Adutores = (inspira algo para o sistema respiratório que não seja o ar, ex: água, saliva, comida...) ➢ Brônquios dilatam durante a inspiração e se contraem na expiração; ➢ dilatação produzida por estimulação simpática; (Inspiração -> Dilata -> Simpático) ➢ constrição ativada por descargas parassimpáticas; (Expiração -> Constrição -> Parassimpático) ➢ Ar frio provoca broncoconstrição (causa falta de ar); ➢ Exercício - aumento da FR associada ao esforço físico = resfria vias aéreas. : capacidade de estiramento/distensão pulmonar por causa de um aumento no volume e de pressão no pulmão que vai distender... - Por unidade de pressão modificada das vias respiratórias, em condições normais = 0,2l/cmH2O (litros por segmento de água); capacidade de retorno do tórax ao estado de repouso; Complacência reduzida = elastância aumentada - Curva para baixo e para a direita Ex: fibrose pulmonar (Tecido rígido, não deixa o tórax distender/expandir corretamente) Complacência aumentada = elastância reduzida - Curva para cima e para a esquerda Ex: Enfisema pulmonar (CO2 preso em bolsões, deixando o tórax sempre cheio) Distensibilidade pulmonar (complacência) é normalmente alta devido ao componente elástico do tecido pulmonar e do surfactante; Surfactante aumenta a complacência pulmonar ao reduzir a tensão superficial, estabilizando o pulmão, por variar a tensão à medida em que o raio alveolar se modifica. Por isso, temos a capacidade de estender e retornar (movimentando o Tórax), o raio se movimenta no alvéolo e tem estabilidade por causa do surfactante; pressão exercida nas paredes das vias áreas pela entrada do ar. - É normalmente baixa, porém estímulos nervosose fatores químicos podem mudar o diâmetro dos bronquíolos, alterando a resistência e o fluxo de ar. - Maior calibre (diâmetro) do bronquíolo = menor resistência - Menor calibre do bronquíolo = maior resistência ➢ Produzido no pneumócito tipo II ; ➢ Tensão superficial baixa registrada quando os alvéolos estão dilatados, por causa surfactante (que reduz a tensão superficial); ➢ Lei de Laplace - os espaços alveolares durante a expiração permanecem abertos, mesmo com expiração forçada, o alvéolo não fecha; ➢ Evita edema pulmonar. ➢ " se não existe o surfactante, iria ter uma diferença de pressão e o líquido entraria dentro do alvéolo - teoria que o alvéolo seria preenchido por líquido.” • Músculos respiratórios (M.R) trabalham para estirar os tecidos elásticos da parede torácica/pulmões, movimentar tecidos inelásticos e o ar pelas vias respiratórias; • 0,3-0,8kg/min; • M.R têm relações de comprimentoXtensões semelhantes às dos músculos esqueléticos e cardíacos; • Quando acentuadamente estirados contraem com menos força; • M.R podem cansar e entrar em insuficiência (falência contrátil), resultando em ventilação insuficiente; • Ex: gestante, no último trimestre, a pressão e volume abdominal faz com que o diafragma fique estirado e não consiga contrair de forma eficaz, por isso tem dificuldade de respirar; • Aminofilina – medicamento broncodilatador; - Aumenta a força de contração do diafragma, BB prematuro pode usar por causa da apneia do sono; - Diferenças da ventilação e do fluxo sanguíneo nas diversas regiões do pulmão; Entrada de ar nos alvéolos e quantidade de entrega de O2 nos capilares sanguíneos; (ar que chega da inspiração) entrega de CO2 ao alvéolo (quantidade de CO2 que o alvéolo recebe); = Fluxo sanguíneo pulmonar - Deve-se ter um quantidade de O2 que entrega = quantidade de CO2 recebida; (valor = 1); - A relação ventilação-perfusão é alterada a depender da postura que está (pela gravidade); - Na posição ortostática (em pé) podem ser vistas três zonas: 1. Zona I : ventilação (está maior) sobrepuja a perfusão (+ar – sangue) V> Q 2. Zona II: ventilação/perfusão são equivalentes V=Q 3. Zona III: perfusão (maior) sobrepuja a ventilação (+sangue) Vnão sobe mais e o O2 fica livre na corrente sanguínea. ; ➢ 3 situações em que se fornecer O2 em excesso terá uma Hiperoxigenação: 1. Parada cardiorrespiratória 2. Durante intubação 3. Antes e após aspiração Exemplo de questão de prova: - Aumento de temperatura, H+, Pco2, 2,3-DGP e diminuição do pH, causa uma diminuição de afinidade O2 com Hb; (questão verdadeira) - Respiração espontânea (natural) é produzida por descargas rítmicas (manda os músculos se contrair) de neurônios motores que inervam os músculos respiratórios (diafragma); - Essas descargas são reguladas pelas alterações de PO2, PaCO2 e a concentração de H+ no sangue arterial. Ex: Paciente por algum motivo altera PH, retendo CO2 (dificuldade de expirar), o SNC aumenta a quantidade de descargas rítmicas para que o diafragma contraia + rápido em 1 min (a respiração vai esta aumentada inspirando todo hora); mecanismos neurais independentes controlam a respiração 1° Controle Voluntário (informação sai do córtex cerebral para neurônios motores respiratórios pelos tratos corticoespinhais); Ex: quero respirar mais forte e intenso é voluntário (uma escolha) 2° Regulação Automática – não controlamos (pela ponte e bulbo - Permanece mandando as descargas rítmicas para neurônios motores respiratórios); Ex: Quando vamos dormir não paramos de respirar; - Aumento da PCO2, concentração/aumento de íons H+ no sangue arterial ou a diminuição de PO2, elevam o nível da atividade dos neurônios respiratórios do bulbo. - Ou seja, Paciente vai respirar rápido + forte + intenso, porque vai jogar o CO2 para fora e vai aumentar a entrada de O2; - Alterações em sentido contrário (redução de PCO2 e conc. H+ ou aumento de PO2 = respiração + tranquila = efeito inibitório ➢ Nas atividades que necessita de O2, os excessos de CO2 e calor sejam eliminados do corpo durante o exercício, alguns mecanismos respiratórios e cardiovasculares precisam agir de forma coordenada; ➢ Aumento da extração de O2 (+ consumo) do sangue pelos músculos exercitados e uma ampliação da ventilação, que fornece quantidades adicionais de O2, elimina parte do calor e expele CO2 em excesso (+Co2 saindo do corpo = gasta + energia). ➢ Ex: cadeira extensora na academia o quadríceps vai está consumindo + O2, por isso inspira + forte para o O2 chegar aos alvéolos; ➢ Durante a prática de exercício é utilizado + O2 (consumo é maior); ➢ Durante uma doença o consumo de O2 é maior também para combater o agente estranho no corpo, por isso tem a queda de Saturação; ❖ - No exercício, a quantidade de O2 que chega ao sangue dos pulmões aumenta, porque o O2 acrescenta a cada unidade de sangue e a circulação sanguínea pulmonar por minuto aumenta; (Fluxo mais intenso para compensar durante o exercício); ❖ - Captação de O2 durante o exercício é limitada pela velocidade máxima com que esse gás é transportado para as mitocôndrias (célula da respiração celular) dos músculos exercitados; - Durante o exercício os músculos em contração usam mais O2 e a PaO2 tecidual. (músculo que está exercitando – contraindo vai ser o de maior consumo); ➢ Ocorre como consequência normal de exercício ou esforço mental vigoroso; ➢ Definida como dificuldade subjetiva ou sensação de peso durante o exercício correlaciona-se com o consumo de O2; (quando não é fornecido o O2 suficiente para o músculo); ➢ Durante o exercício pode ter acidose e outros fatores contribuem para desenvolver essa sansação; - Hipóxia é quando tem ausência e inibição da O2 por algum motivo; ❖ - A PaO2 do sangue arterial está reduzida (O2 que está chegando não é suficiente) - Tratamento: aumentar o fornecimento de O2); ❖ - PO2 está normal, mas a quantidade de Hb disponível para o transporte de O2 está diminuída/ reduzida - Ou seja, quantidade de O2 está OK, mas não tem quem transporte (pq a hemoglobina está reduzida) - Tratamento: transfusão sanguínea ou pode ser por medicamento que demora um pouco para fazer efeito; ❖ - Quantidade de O2 liberada para os tecidos é suficiente, mas devido a ação de um agente tóxico, as células não conseguem utilizar o O2 que foi fornecido; Tratamento: faz expansão volêmica para liberar o lactato (agente tóxico que vai estar em excesso). ❖ - Tem redução do fluxo sanguíneo para os tecidos (é lento), não tem quantidade suficiente de O2 fornecido para as células; Ex: AVE. - Tratamento: desobstruir os vasos por cirurgia ou medicamento. ➢ Hipóxia estagnante - depende do tecido acometido; ➢ Hipóxia hipóxica e nas formas sistêmicas de hipóxia, o cérebro é o primeiro órgão a ser atingido (não se regenera); ➢ A redução súbita da PO2 do ar inspirado (Deve- se reduzir gradualmente) para menos de 20mmHg, provoca perda de consciência em 10 a 20 segundos e morte em 4 a 5 minutos; Ex: queda de avião pela diferença de pressão atmosférica. ➢ Níveis mais graves da hipóxia causam alterações mentais: déficit de raciocínio, sonolência, redução da sensibilidade a dor, excitação, desorientação, perda da orientação temporal e cefaleia. ➢ A Hb reduzida (sem está ligada às 4 moléculas de O2) tem cor escura (saturada – é avermelhada); ➢ Tecidos do paciente adquirem coloração azulada quando a concentração da Hb reduzida no sangue capilar está abaixo de 5g/dl; ➢ Por 3 fatores que interfere: 1. Quantidade total de Hb; 2. Grau de insaturação (insaturada por um fator externo); 3. Estado de circulação capilar; ➢ Ex: frio - vasoconstrição periférica; ➢ Nas extremidades está recheada/azul nos leitos ungueais (unhas), mucosas, lábios, dedos... - Algumas diferenças do RN e criança para os adultos: ➢ Cabeça do RN é ¼ (um quarto) do comprimento total do corpo, por isso não conseguimos sustentar a cabeça, só ao crescer que vai ganhando força; ➢ Adulto essa proporção é de 1/12 (um para doze), por isso conseguimos sustentar nossa cabeça, já que nosso corpo é maior; ➢ Osso occipital do RN é mais proeminente (pontudo); ➢ Pescoço é curto , a via aérea pode ser obstruída durante uma flexão de pescoço; ➢ Crianças e RN respiram principalmente pelo nariz até aproximadamente 6 meses (deve-se manter o nariz sempre limpo através da lavagem nasal); ➢ Língua grande em relação a cavidade oral, dificultando a respiração bucal; ➢ A área subglótica é estreita e em formato de cone, se houver um pequeno edema subglótica pode aumentar o estreitamento da via respiratória, aumentando o trabalho respiratório (tendo desconforto respiratório); ➢ A cricóide (cartilagem que faz a ligação da laringe e traqueia) - ponto de menor diâmetro da via respiratória; ➢ Ex: médico inexperiente pode encontrar + dificuldade para intubar um BB do que um adulto. ➢ Narinas são pequenas (menor diâmetro), de fácil obstrução, promovendo alta resistência do fluxo aéreo. ➢ Ou seja, quanto Menor o diâmetro, Maior é a Resistência para entrada de ar. O correto seria Maior o diâmetro e Menor é a resistência (em adulto). ➢ Laringe é mais anteriorizada e de nível superior (mais alta) entre C1 e C4 em relação as vertebras cervicais; ➢ Ao nascer, apresenta mesma quantidade de vias aéreas inferiores que terá na vida adulta, a diferença é no diâmetro e comprimento que é pequeno; (vai aumentar) ➢ Batimento ciliar ocorre no sentido cranial, a cada 24h, todo o material (impurezas) acumulado nos pulmões pode ser removido (através da lavagem nasal que deve ser feita todos os dias até os 2 anos de idade); ➢ Função ciliar é para manter a higiene local, pode ser inibida por alguns fatores (ex: uso de anestésicos inalatórios); ➢ Caixa torácica do RN é extremamente cartilaginosa, com alta complacência (esticar), durante períodos de esforço respiratório (ao inspirar), a parede torácica é facilmente tracionada para dentro (alta elastância). ➢ Musculatura torácica da criança é imatura e pouco desenvolvida,pois não garante um bom suporte ventilatório e estrutural, já que os músculos não contraem corretamente; ➢ Comparada ao adulto, a caixa torácica do RN tem um aspecto cilíndrico e eplítico, pois o diâmetro anteroposterior e o transversal são muito próximos. O eixo longitudinal é curto, com circunferência torácica semelhante a circunferência abdominal. (isso é uma desvantagem para o BB). ➢ Ou seja, as circunferências de um BB são iguais, e no adulto a circunferência do tórax é maior que a abdominal; ➢ Torque é o ponto em que a musculatura faz mais força. ➢ O diafragma no aspecto cilíndrico é + horizontal e o ideal para melhor é quando as fibras diafragmáticas estão um pouco na vertical (acima) tendo mais força para respirar; ➢ Até os 2 anos, as circunferências começam a se diferenciar, a torácica torna-se maior que a abdominal; ➢ O Diâmetro arredondado da caixa torácica modifica- se pouco durante a inspiração (não vemos expandindo na respiração do BB, pq parece está sempre cheio) , sobrecarregando o diafragma que faz movimento principalmente para cima e para baixo, e pouco efeito no aumento das dimensões laterais do tórax. ➢ As vísceras (órgãos) abdominais são maiores, limitam a excursão vertical (a expansão durante a inspiração); ➢ com diâmetro entre 3 e 5mm, no 1° ano de vida. ➢ tem aproximadamente 5 cm de comprimento e cresce para 7 cm aos 18 meses, no adulto, mede de 11 a 15cm de comprimento. ➢ B é menor angulado em relação ao esquerdo; ➢ Na idade da pré-puberdade (até os 14 anos) a parte mais estreita da via área superior é o anel cricóide, após a puberdade a parte mais estreita da via aérea está na altura das cordas vocais; ➢ Consumo de O2 em RN é 2 vezes maior que o consumo dos adultos; (eles respiram mais rápido já que o diafragma não contrai direito ➢ Tentativas de intubação não devem ultrapassar 30s; ➢ Consumo de O2 muito alto, leva a maior produção de CO2, e exige aumento da ventilação para remove-lo. ➢ Na intubação o tubo deve parar na Carina, pois se introduzir o cano + profundo, vai entrar para o brônquio fonte direito visto que ele é mais reto; ➢ (subdivide): brônquio fonte direito (- angulado) e brônquio fonte esquerdo (+ angulado). ➢ são + estreitas (menor diâmetro) e maior resistência das vias aéreas em BBs. ➢ RN pré-termo (prematuro), o controle da respiração pelo SNC é imaturo; ➢ É uma pausa respiratória por mais de 20 segundos, onde não se identifica fluxo respiratório/movimento respiratório; ➢ Ou quando ocorre uma pausa respiratória menor (5 a 10 segundos) associada a alterações hemodinâmicas como a queda de saturação ou bradicardia em RN com idade gestacional menor (nasceu antes) que 37 semanas. ➢ Músculo mais importante - , composto por uma fina camada de músculo, em forma de cúpula, e inserido nas costelas inferiores; ➢ Inervado pelos nervos frênicos a partir de segmentos cervicais 3,4,5. ➢ Na contração do diafragma, o conteúdo abdominal é forçado para baixo e para frente, e a dimensão vertical da cavidade torácica e aumentada; ➢ O ângulo de inserção do diafragma do RN é mais horizontal (reto) ficando + estirado e dificulta a contração do músculo, resultando na tendência de as costelas inferiores se moverem em uma inspiração para dentro, enquanto no adulto ela se move para cima. ➢ A musculatura intercostal é suprida pelos nervos intercostais, que saem da medula espinhal ➢ Na contração dos intercostais externos, as costelas são tracionadas para cima e para frente (quando inspira as costelas abrem). ➢ Quando há paralisia do diafragma seu movimento na inspiração é para cima e não para baixo, como ocorre habitualmente, devido a diminuição da pressão intratorácica. ➢ Mecanismo conhecido como Respiração Paradoxal ; ➢ Observe que se o paciente inspirar e o tórax entrar e na expiração o tórax expandir é porque tem lesão do nervo frênico, já que o normal é ao inspirarmos o tórax expandir. Relato sobre os antecedentes e a evolução de uma doença até o momento do exame clínico. Os itens da anamnese são: ❖ (guia sobre a patologia do paciente) 1. Nome 2. Idade 3. Sexo 4. Profissão (pode ter relação) 5. Endereço residencial (Ex: esgoto a céu aberto pode ser causador ou piorar a doença); 6. Local de trabalho 7. Raça 8. Estado civil 9. Naturalidade ❖ - Relato do paciente sobre o motivo que o levou a procurar assistência fisioterapêutica. ❖ - Descrição dos acontecimentos recentes relacionados com a queixa principal. - Importante seguir algumas regras para objetivar a coleta de informações: 1. Identifique o sintoma principal do paciente; 2. Identifique a época de início; 3. Estabeleça a relação com o sintoma e possíveis outras queixas do cliente; 4. Verifique se a história coletada tem início, meio e fim racionais. ❖ - Relato ou coleta de informação sobre doenças preexistentes (já tinha) ou comorbidades pelo paciente. - Dados primordiais, pois esclarecem o decorrer da doença atual ou justificam alterações encontradas na avaliação fisioterapêutica. ❖ - Descrição sobre hábitos de vida, as condições socioeconômicas e culturais do paciente. - Principais informações deve identificar os aspectos: 1. Alimentação 2. Habitação 3. Profissão ou ocupação atual e anterior 4. Hábitos (tabagismo, etilismo) 5. Nível socioeconômico e escolaridade (para saber como será falado com o paciente que pode não saber alguns termos); 6. Atividade física 7. Vida conjugal e familiar título. ❖ - Conjunto de dados relativos aos: Antecedentes Pessoais Fisiológicos: informações pessoais sobre a gestação, nascimento, desenvolvimento físico e psíquico; Antecedentes Familiares: informações sobre a saúde ou doenças dos pais, irmãos, filhos e cônjuge; ❖ - Perguntar e registras quais são os medicamentos utilizados rotineiramente pelo paciente; - Fisio ter conhecimento sobre o controle da doença de base ou das comorbidades que possam interferir no fisiodiagnótico ou no tratamento fisioterapêutico. - Todo parâmetro depende da idade do paciente para saber qual é o ideal; (ipm= impulsões por minuto) - Nomenclatura/Valor em adultos: ➢ Bradipneico - abaixo de 14 ipm ➢ Normopneico ou Eupneico (normal) - 14-20 ipm ➢ Taquipneico (alta) - acima de 20 ipm 2. (bpm = batimentos por minuto) - Nomenclatura/Valor em adultos: ➢ Bradicárdico - abaixo de 60 bpm ➢ Normocárdico (normal) – 60-100 bpm ➢ Taquicárdico - acima de 100 bpm (é incapacitante - limita), tipos: Estimulação dos nociceptores do tegumento (pele – tem receptores) Ex: por um corte, trauma, processo inflamatório, queimadura... Ativação nociceptiva de músculos, fáscias, tendões, ligamentos e articulações (localização imprecisa da dor. é + profunda); Estimulação de nociceptores viscerais , semelhante à dor profunda, mas é acentuada no local do órgão acometido. Ex: dor é renal sente a dor onde os rins se localizam; Lesão em raízes nervosas (como dor em queimação); Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com lesão tecidual real ou potencial, descrita em termos de tal lesão. - Impressão penosa provocada por lesão ou estados anormais do organismo. - Para avaliar de forma correta, o padrão ouro é através da avaliação quantitativa e qualitativa; (Quantitativa) - Forma Qualitativa = - Paciente marca de acordo com os domínios, após isso faz a soma, são 4 descritores; - Dor faz parte do processo inflamatório (5 sinais): : aumento da circulação sanguínea local (vermelhidão); resultado do aumento da circulação sanguínea local (ao tocar está + quente); aumento do líquido intersticial (volume); consequência do acúmulo de substâncias biológicas que atuam nas terminações nervosas (nociceptores) consequência do somatório de vários fatores. (Limita o movimentopor exemplo) ➢ Estado circulatório nas extremidades (sangue); ➢ 3 fatores para avaliar: 1. - ex: Toca na pele - mão gelada = vasoconstrição periférica. (sangue não vai chegar e vai ficando roxo as pontas dos dedos); pode ser Branca, cianótico ou vermelha (perfundida); 1° Pressiona a região distal dos dedos; 2° Haverá uma mudança de rosada para pálida 3° Ao retirar a pressão, a coloração deve retornar para rosada em menos de 3 segundos; - E os parâmetros normais para saturação podem ser alterados sem doença de base) porém a depender da doença cardíaca a alteração normais; - Nomenclatura/Valor em adultos: ➢ Normal – 95 a 100% SpO2 ➢ Hipoxemia Leve – 91 a 94% ➢ Hipoxemia Moderada – 86 a 96% ➢ Hipoxemia Grave - abaixo de 85% ➢ Acúmulo de líquido no espaço intersticial; ➢ Desequilíbrio entre eliminação e produção de líquido; ➢ Algumas causas, como: diminuição da pressão oncótica, aumento da pressão hidrostática, obstrução de vasos linfáticos, retenção de sódio e aumento da permeabilidade capilar; ➢ Avaliação através da ➢ Por meio da pressão digital sobre a pele por 5s. É positivo quando, após descompressão o tecido continua apresentando uma depressão. - Ex: avaliação de edema coloca cacifo (+ +) = grau 2 – bilateral ou unilateral (pode colocar só as cruzes) - O edema pode ser Bilateral (se for dos 2 lados) ou Unilateral (apenas 1 lado), e está relacionado a algumas patologias, como: - Observação (olhar) do tórax sem considerar os movimentos respiratórios. - No exame tegumentar do tecido celular subcutâneo, da musculatura, dos ossos e das articulações, devem- se considerar os seguintes pontos: Pele Cicatrizes na região do tórax, principalmente toracotomia, drenagens de tórax e mastectomia; Fístulas (Abertura - ferida) Presença de edema (nas Costelas dá pra perceber) Atrofias musculares Deformidades ósseas e articulares. ❖ - É adquirido; - Característico de patologia pulmonares com a deficiência de estrutura parenquimatosa (alvéolos) de padrão ventilatório obstrutivo (alta complacência, baixa Elastância); Exemplo: comum na DPOC - Tórax como se estivesse sempre cheio; ❖ - É congênito (já nasce), também geralmente nascem com alteração cardíaca; - Deformidade pelo deslocamento do esterno para anterior. Deficiência de caráter estrutural e padrão restritivo (alta elastância, baixa complacência); - Esterno para frente - Conhecido " peito de pombo" ❖ ou Infudibiliforme - É congênito; - Deslocamento do esterno para trás. – Conhecido como “peito de sapateiro” (não utiliza mais) - Os arcos costais anteriores projetam-se para mais anteriormente que o esterno. - Deficiência é estrutural, de padrão ventilatório restritivo . ❖ : - É congênito (mesmo não aparecendo quando criança); - Anormalidade das curvas da coluna torácica e cervical, pode apresentar predominantemente lateral (escoliose), posterior (cifose ou combinados). - Deficiência é estrutural e Padrão Restritivo ; - Avaliação e análise do movimento do tórax, onde são observados a expansibilidade e simetria da caixa torácica. - São analisados padrões, simetria e ritmos ventilatórios. ➢ amplitude está aumentada expande mais que o normal; Diminuída = respiração baixa, pouco nota o Tórax expandir; Pode ser: 1. Se o tórax está expandindo na mesma altura os dois lados; Exemplo de como escrever na avaliação se o paciente está saudável: Padrão muscular respiratório toráco- abdominal com expansibilidade simétrica e satisfatória, ritmo respiratório regular; 2. Expande um lado do tórax mais que o outro; ➢ ▪ Tóraco Abdominal: Expande na mesma proporção (abdome e torax); ▪ Diafragmático: Melhor padrão, o ideal pois há respiração profunda, expansão do abdómen durante a inspiração; ▪ Apical: Padrão de respiração superficial, movimento apenas no peito (tórax) e não expande o abdômen; ▪ Paradoxal: em lesão de nervo frênico, paralisa o diafragma, que vai atuar de forma contraria ao normal , fazendo com que o tórax se mova para dentro durante a inspiração e para fora durante a expiração; ➢ 1. Cheyne-Stokes Respiration (RCS): - Paciente oscila começa com inspirações + curtas (Taquipneia) e depois tem Apneia (ausência de respiração); - Explicação: ciclo repetitivo de respirações que aumentam gradualmente em profundidade e velocidade, atingem um pico (taquipneia), e depois diminuem até uma pausa respiratória (apneia), antes do ciclo recomeçar. - Pode ser observada em doença cortical bilateral ou insuficiência cardíaca congestiva 2. Ritmo de Gasping: - Faz uma respiração curta e com longo período de apneia; - Esforços inspiratórios e expiratórios curtos: a pessoa faz um movimento súbito, parecendo tentar respirar, mas sem expansão significativa do peito; - Padrão de respiração agonizante, ineficaz, está ofegante e em esforço súbito, é terminal (já está morrendo) - Em pacientes com lesão de tronco encefálico que indica parada cardiorrespiratória (PCR) ou uma falha de oxigénio grave. Ex: AVC com comprometimento em bulbo que é o centro respiratório; 3. Ritmo de Cluster Breathing : (ou respiração de Biot) - Inspiração profundas e breves , intercaladas com períodos de apneia (ausência de respiração) - É assimétrico = ritmo de quantidades diferentes de respiração (esporádico); - Associada à lesões bulbares e pontinhas 4. Ritmo Ataxic Breathing (ou de Biot): - Sem padrão (desorganizado ) - Inspirações profundas, curtas e expirações irregulares, com volumes variáveis e pausas (apneias) aleatórias e inesperadas, sem nenhuma regularidade. - Incapacidade de manter um ciclo respiratório regular devido a danos no tronco cerebral (por lesões no bulbo), que controlam a respiração. - Condição grave, indicando uma falência iminente do sistema respiratório. ➢ É subjetiva, mas é muito utilizado para detectar os sons normais e anormais nos pulmões e nas vias aéreas; ➢ Nesse momento, o paciente deve ser instruído a respirar mais profundamente do que o normal (“pede para puxar o ar”); ➢ Estetoscópio se posiciona e deve comparar as mesmas regiões em ambos os lados, percorrendo todo o tórax de cima (inicia superior) para baixo, nas faces anterior, lateral e posterior. ❖ - Som suave (perece um sussurro)da passagem do ar pelas periferias das vias aéreas do pulmão. - Exemplo: na avaliação escreve: Murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios (sem sons diferentes) em ambos hemitórax (direito e esquerdo). ❖ - Som respiratório normal da traqueia (percebido no pescoço e próximo ao esterno) - Ruído de tom grave, forte e agudo, proveniente da passagem de ar pela traqueia. - Som traqueal aumentado = Obstrução parcial (aumento da resistência); - Som Traqueal diminuído = Obstrução total. ❖ - Sons graves, semelhantes ao roncar ou ressonar de pessoas. - Causados por obstruções ou secreções (muco - peito cheio de catarro) nas vias aéreas maiores, como a traqueia e os brônquios. - Nos brônquios com a secreção emite esse chiado durante a passagem da dor. ❖ - Podem ocorrer na inspiração e na expiração, com sons de assobio, de tom agudo... - É do estreitamento das vias áreas ou vibração das paredes com a passagem do ar; - Sibilo na expiração em Obstrução de vias aéreas mais periféricas; - Sibilo na Inspiração em Obstrução é mais alta (região superior); ❖ - Som de volume elevado, grosseiro, alguns agudo; audível na inspiração. - Em Obstrução grave, pode ser audível sem estetoscópio; - Pode estar associado Obstrução de alta intensidade e Estreitamento de via aéreas superiores, como a laringe ou traqueia. ❖ - São de curta duração, de estalidos finos e agudos, com característica do som de uma mecha de cabelo sendo esfregada com a mão. - Quando tem uma reaberturasúbita do alvéolo (que estava previamente fechado – Colabados); ❖ - Som anormal, áspero e descontínuo, Ruído vem da fricção entre as pleuras visceral (reveste o pulmão como folhas, são membranas) e parietal. - Folhas que entram em atrito durante a respiração por causa de inflamação na pleura. ❖ - Som mais intenso e rude. Semelhante de um ruído do ar passando em um tubo. - Normalmente associado a atelectasia (apenas na fase inspiração). ❖ - Na fase expiratória, som mais grave. - Normal encontrado em derrame pleural (edema). ➢ Teste simples, rápido e não invasivo ➢ Obtida por meio da pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx); ➢ Avalia a medida da força (inspirar e expirar) muscular respiratória; ➢ Avalia Inspiração ponteiro negativa ➢ Avalia Expiração ponteiro positiva Ex: Sou mulher e fiz o Cálculo de referência para saber o valor ideal, idade 21 anos, resultado foi 64,59 (pressão inspiratória máxima) e a pressão expiratória máxima = 105,07; Ex: resultado pós teste, na pressão expiratória for menor 105,07 (valor de referência) vou está com fraqueza muscular respiratória; ➢ Técnica de avaliação da mecânica pulmonar que utiliza como instrumento o ventilômetro; ➢ Avalia: volume por minuto, volume corrente, frequência respiratória e capacidade vital pulmonares. ➢ Mas não calcula o volume residual (ar que fica preso), por isso, não avalia também a Capacidade Pulmonar Total (CPT) e Capacidade Residual Funcional (CRF); ➢ Ou prova de função pulmonar, serve diagnosticar para distúrbios ventilatórios; ➢ Teste não invasivo que mensura volumes e capacidades pulmonares, inspirados e expirados, em função do tempo; ➢ É indicada quando suspeita de alguma doença para classificar o distúrbio funcional, pois não fecha diagnóstico clínico (dizer qual é a doença). ➢ Exame funcional, importante na avaliação da condição respiratória geral e para estratificação funcional; ➢ Pela resolução n° 400 de 03/08/2011 do artigo 3, estabelece que o fisioterapeuta pode solicitar, realizar e interpretar exames complementares como espirometria e outras provas de função pulmonar, eletromiografia, entre outros; ❖ 1. Restritivo (DVR) = redução da complacência, que impede a expansão completa dos pulmões, essa diminuição da capacidade pulmonar , faz os pulmões não conseguirem reter a quantidade normal de ar, o que afeta a ventilação. Ex: pneumonia, ascite (acúmulo de liquido), cifoescoliose; 2. Obstrutivo (DVO) = aumento da complacência e Aumento da resistência (que reduz o diâmetro da via aérea); Ex: DPOC, Asma, bronquite, enfisema... 3. Misto ou Combinado = coexistência dos 2, obstrução e de restrição. Quando tem uma doença de base e adquire outra. Ex: tem o distúrbio obstrutivo na DPOC + restritivo como na escoliose. ❖ Ideal demostrar a manobra de antes do início do teste, para que o paciente aprenda e execute bem; 1° o Paciente deve respirar através de uma peça bucal colocada sobre a língua, entre os dentes, assegurando- se de que não haja vazamentos durante a respiração. 2° clipe nasal deverá ser utilizado para que não haja escape de ar pela nasofaringe. 3° Solicita uma inspiração máxima e ininterrupta até a capacidade pulmonar tota (CPT); 4° Seguida de uma expiração forçada de forma abrupta, explosiva e máxima. 5° A expiração deve atingir o volume residual (VR) até que nenhuma quantidade de ar possa ser expelida. 6° Deve-se atentar para que o paciente não flexione o tronco com objetivo de expelir mais ar. 7° Paciente deve receber incentivo verbal para que realize seu melhor desempenho. 8° A expiração deve ser mantida por, pelo menos, 6 segundos ou até que se atinja um plato superior a 1 segundo na curva de volume X tempo; O teste pode ser refeito até 8 vezes, com períodos de descanso e considera as 3 medidas maiores. - (informa quais distúrbios regulatórios está havendo) - Legenda: PFE: pico de fluxo expiratório VEF: Volume expiratório forçado CPT: capacidade pulmonar total CV: capacidade vital Imagem A) exemplo de DV Obstrutivo : VEF (38%) - VEF/CV (46%) - PFE (48%) - CPT (101%). - CPT é normal e o fluxo é mais baixo do que o esperado em toda a amplitude do volume. Imagem B) DV Restritivo : VEF ( 66%) - VEF/CV ( 80%) - PFE (79%) - CPT (62%) - CPT está reduzida e o fluxo está maior do que o esperado para o dado volume. Imagem C) DV Misto : VEF (64%) - VEF/CV (64%) - PFE (82%) - CPT (72%). - Há redução da CPT e da relação VEF/CV. - Para classificar o distúrbio ventilatório faz esse cálculo: - Para medir o pico do fluxo expiratório (PFE), que é a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida, após máxima inspiração. - Há tabelas para saber o valor normal de referência – diferente para mulher e homem; ➢ Avalia o desempenho funcional através da análise dos sistemas respiratório, cardíaco, neuromuscular e metabólico; ➢ Um preditor de mortalidade, readmissão hospitalar e outros desfechos clínicos; (faz um prognóstico – previsão de evolução das condições de saúde futuras); ➢ Não verifica o consumo de oxigênio e é incapaz de apontar a origem da dispneia. ➢ Dispneia = sensação subjetiva de esforço relatada pelo paciente, "sensação de desconforto/cansaço”; ➢ Indicações: 1. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 2. Fibrose cística 3. Insuficiência cardíaca 4. Doença vascular periférica 5. Pacientes idosos 6. COVID-19 ➢ Contraindicações: 1. Infarto agudo do miocárdio recente (coração está em recuperação) 2. Angina instável 3. Pressão arterial sistólica acima > 180mmHg ou diastólica > 100mmHg 4. Frequência cardíaca acima de 120bpm ➢ Equipamentos Necessários : 1. Cronômetro 2. Dois cones (para marcar a metragem) 3. Esfigmomanômetro (sinais vitais) 4. Desfibrilador externo automático (DEA) 5. Cadeira de rápido deslocamento (caso canse) 6. Roupas leves e calçado apropriado. ➢ Sinais de Intolerância: (deve interromper o teste) 1. Dor torácica 2. Dispneia 3. Tontura 4. Palidez 5. Sudorese profunda ➢ Forma de Realização : 1. Antes do teste: Evitar atividades vigorosas até 2 horas antes, aferir a pressão arterial, oxigenação, dispneia, frequência cardíaca e respiratória 2. Durante o teste: paciente deve caminhar o mais rápido possível em um corredor de 30 metros, plano e sem obstáculos. Deve ficar dando voltas no corredor durante seis minutos. Podem ser usadas palavras de incentivo a cada minuto (já tem as frases prontas para serem faladas); 3. Após o teste: paciente sentado em uma cadeira, avaliar novamente os sinais vitais. Quantificar os metros percorridos durante o teste.: - Há equações para calcular a distância correta para o paciente, tem vários autores com formas diferentes . ➢ Interpretação do Teste: - Limitação para deambulação evidenciada por: 1. Deficiência Ventilatória - associada a dispneia e alterações de trocas gasosas (SaPO2) saturação caiu = tem problema respiratório. 2. Deficiência em sistema cardiovascular com alteração importante de FC e PA; 3. Deficiência em sistema musculoesquelético e cardiorrespiratório - com alterações importantes de performance muscular de membros inferiores. (Indica distúrbio neuromuscular) ➢ Desfechos Secundários : Frequência cardíaca submáxima: ponto de partida para prescrição do exercício, na ausência do teste de esforço máximo; (Faz um cálculo) Velocidade média de marcha: para prescrição de intensidade de exercício em DPOC (ver quantos km consegue); Risco para exacerbação : risco para doenças cardíacas e respiratórias; (ex: DPOC) Importante preditor para mortalidade : marcador de distância percorrida como indicador de risco de morte. ➢ Para pacientes que sofreram TCE e estão restritosao leito; ➢ Também é usada em pacientes com alteração do nível de consciência. ➢ Deve-se somar os pontos de cada observação (abertura ocular + resposta verbal + resposta motora) . 1. Verifique: Fatores que interferem com a comunicação, capacidade de resposta e outras lesões 2. Observe. A abertura ocular, o conteúdo do discurso, e os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo 3. Estimule: Estimulação sonora: voz normal ou voz alta. Estimulação física: pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária; 4. Pontue: Conforme a melhor resposta observada. ➢ Locais para Estiulação Física: - Não utiliza mais a resposta dolorosa através da torção no peito ou pressão no esterno; ➢ Análise a Reatividade Pupilar: (atualização em 2018): ▪ Suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. ▪ Registre a nota correspondente à reação ao estímulo. ▪ Esse valor é subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um resultado mais preciso. ▪ Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente. ➢ Pontuação: (2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz; (1) Parcial: 1 pupila reage ao estímulo de luz. (0) Completa: 2 pupilas reagem ao estímulo de luz. ➢ Caso Clínico : - Imagine que você é chamado para avaliar um paciente que tenha sido projetado do assento do passageiro de um carro em alta velocidade. Ele não faz movimentos oculares, verbais ou motores espontâneos, nem em resposta às suas solicitações verbais. Quando estimulados, os olhos dele não abrem e nenhuma das pupilas reage à luz, ele emite apenas sons incompreensíveis, e os braços dele estão em flexão anormal. Qual o Score da ECG-P dessa Vítima? Resposta: Pode ser classificado como ocular 1, verbal 2 e motor 3 (O1V2M3) pela escala de coma de Glasgow, dando uma pontuação total de 6". Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma pontuação de reatividade pupilar igual a 2. Areação pupilar será de 6 menos 2, ou seja, 4 pontos. “Com uma pontuação de 6 na escala de coma de Glasgow existe uma possibilidade de morte de 29% em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a ECG são combinadas para dar a escala de coma de Glasgow com reação pupilar, a mortalidade aumenta para 39%".