Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>1) A atitude da escola não está de acordo com a proposta da Declaração de Salamanca, pois esta defende que os alunos com necessidades educacionais especiais sejam inseridos no ensino regular e que o seu atendimento se dê nos mesmos espaços que os demais alunos, propondo uma educação inclusiva. Se o aluno for afastado do convívio com outras crianças, ele crescerá marginalizado e impedido de relacionamentos sociais, que poderão abrir as portas para o mercado de trabalho. O ambiente educacional, não é somente aprendizado, mas convívio social também.</p><p>2) Pensando em uma verdadeira inclusão, é necessário que se modifique a mentalidade dos envolvidos neste processo e as práticas de sala de aula. Em primeiro lugar, é importante que os envolvidos no processo de inclusão estejam dispostos e receptivos a receber os alunos com deficiência, pensando no seu bem-estar e desenvolvimento, assim como na sua aprendizagem, estando abertos a mudanças nas suas práticas pedagógicas e adaptações na metodologia para que estas sejam capazes de atender a todos os alunos. A qualificação dos profissionais de educação é imprescindível nesse caso. Muitos não sabem o que fazer com o aluno, não sabem lidar com eles, o que gera uma aversão destes profissionais. É mais fácil mandar o aluno embora, do que aprender a lidar com ele. Infelizmente, essa mentalidade é comum no Brasil, onde as pessoas acham que não precisam se qualificar. É importante lembrar que compete às autoridades a oferta de cursos de aperfeiçoamento e formação continuada aos professores da rede pública de ensino, o que é muito importante para que o professor se sinta capacitado para trabalhar com a pluralidade e diversidade de modalidades de aprendizagem.</p><p>No caso da situação exposta, o ideal seria a prática em conjunto, unindo os docentes, os setores de orientação e supervisão pedagógicas e a equipe diretiva no sentido de adaptar as atividades e as práticas direcionadas ao aluno com deficiência.</p><p>1.</p><p>A Declaração de Salamanca consiste em:</p><p>A.</p><p>Um documento internacional que propõe diretrizes para a implantação da educação especial inclusiva na escola regular.</p><p>B.</p><p>Um acordo entre os países europeus que estabelece regras para a implantação da educação inclusiva.</p><p>C.</p><p>Um documento internacional que estabelece diretrizes básicas para a implantação e o funcionamento de escolas especiais.</p><p>D.</p><p>Um documento que estabelece a obrigatoriedade da oferta do ensino especial em escolas especiais.</p><p>E.</p><p>Uma lei que delimita o investimento dos municípios, do Estado e da União na educação especial.</p><p>2.</p><p>A Declaração de Salamanca proclama que:</p><p>A.</p><p>Todas as crianças possuem características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem semelhantes.</p><p>B.</p><p>As crianças com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-las dentro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.</p><p>C.</p><p>A implementação de sistemas e programas educacionais não necessita levar em conta a vasta diversidade de características e necessidades das crianças e dos adolescentes.</p><p>D.</p><p>As escolas regulares que possuam orientação inclusiva não influem no combate a atitudes discriminatórias e não contribuem para a criação de comunidades acolhedoras.</p><p>E.</p><p>As crianças com necessidades educacionais especiais têm direito à educação, contanto que seja em escolas especializadas para atendê-las.</p><p>3.</p><p>De acordo com as orientações para ações em níveis regionais e internacionais contidas na Declaração de Salamanca, podemos afirmar que:</p><p>A.</p><p>A inclusão e a participação social são essenciais à dignidade humana, mas não fazem parte dos direitos humanos.</p><p>B.</p><p>É somente dentro do contexto da escola especial que os alunos com necessidades educacionais especiais podem atingir o máximo progresso educacional de integração social.</p><p>C.</p><p>O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter.</p><p>D.</p><p>Não se faz necessário que, dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais recebam qualquer suporte extra requerido para assegurar uma educação efetiva.</p><p>E.</p><p>Os países que possuem poucas ou nenhuma escola especial não são, em geral, aconselhados a concentrar seus esforços no desenvolvimento de escolas inclusivas e serviços especializados.</p><p>4.</p><p>Sobre a formação dos professores para a prática inclusiva, a Declaração de Salamanca afirma que:</p><p>A.</p><p>O recrutamento de professores que possam servir como modelo para crianças com deficiências não é uma prática aconselhada.</p><p>B.</p><p>A preparação dos professores para que exercitem sua autonomia e apliquem suas habilidades na adaptação do currículo e da instrução no sentido de atender as necessidades especiais dos alunos é uma prática que deve ser feita na rotina da sala de aula.</p><p>C.</p><p>Materiais escritos e seminários organizados para administradores locais, supervisores, diretores e professores não são muito úteis no sentido de desenvolver suas capacidades de prover liderança nesta área e de treinar o pessoal menos experiente.</p><p>D.</p><p>A preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator-chave na promoção de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas.</p><p>E.</p><p>Não se faz necessário o envolvimento ativo de pessoas com deficiência em pesquisa e em treinamento para os profissionais envolvidos em educação inclusiva.</p><p>image1.wmf</p>

Mais conteúdos dessa disciplina