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TENS (ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA) FPB

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TENS (ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA)
Sheva Castro 
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TENS
	Termo em inglês (“Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation”).
	Consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele intacta com o objetivo de estimular as fibras nervosas grossas A-alfa mielinizadas de condução rápida.
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TENS
Figura 1 – esquema demonstrando as vias de condução da dor.
Fonte: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. 2005. p.126.
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TENS
O termo TENS é empregado para identificar uma série de diferentes tipos de impulsos elétricos com fins terapêuticos como para analgesia, relaxamento muscular, descontraturante, metabólico, etc. 
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TENS
Figura 2 – osciloscópio demonstrando a forma de impulso elétrico da TENS.
FONTE: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. 2005. p.128.
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TENS
Figura 3 – parâmetros da estimulação analgésica da TENS.
FONTE: KITCHEN, S. Eletroterapia Prática baseada em evidências. 2003. p.262.
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TENS
Pesquisas revelam que:
Fibras grossas respondem melhor aos impulsos fásicos;
Fibras finas respondem melhor aos impulsos contínuos.
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Modos de Estimulação
TENS Convencional
TENS Acupuntura
TENS em trens de pulso (BURST)
TENS breve/intensa
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TENS
TENS Convencional
	
	
	Cadeia contínua, ininterrupta, de impulsos de alta freqüência gerados com curta duração e baixa amplitude.
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TENS Convencional
Figura 4 – Representação gráfica da estimulação convencional.
Fonte: O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia Avaliação e tratamento.
1993. p.753.
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TENS Convencional
Freqüência – 50 a 100 Hz;
Duração do impulso – 40 a 75 microsegundos;
Freqüência otimizada – 70 Hz.
Meta – ativar seletivamente fibras A-Beta de diâmetro largo sem ativar concorrentemente fibras de pequeno diâmetro A-delta e C (relacionadas com a dor) ou eferentes musculares. 
Tempo de aplicação – continuamente, quando tiver dor.
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TENS Convencional
Intensidade – Subjetiva ( estimulação sensitiva forte, mas confortável, formigamento - parestesia);
Início da analgesia - 20 min;
Efeito analgésico - 20 min até 2h.
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TENS 
TENS ACUPUNTURA
	Indução de contrações musculares fásicas, porém, não-dolorosas, nos miótomos relacionados com a origem da dor.
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TENS
Figura 5 – representação gráfica da estimulação à baixa freqüência.
Fonte: O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia Avaliação e 
tratamento.1993. p.754.
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TENS Acupuntura
Freqüência – menos de 10 Hz (otimização - 1 a 4 Hz);
Duração do impulso – 150 a 250 microssegundos;
Meta – ativar seletivamente fibras de pequeno diâmetro (A-delta ou do grupo III) que se originam nos músculos (ergorreceptores) através da indução de abalos musculares fásicos. 
Tempo de aplicação – 30 a 45 minutos.
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TENS Acupuntura
Intensidade Alta - Apresenta contrações ritmadas fortes.
Início da analgesia – 30 a 1h
Efeito analgésico – 2- 6h, dependendo das AVDs, posturas e níveis de dor.
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TENS 
TENS em trens de pulso (BURST)
	É muito similar à estimulação de baixa freqüência, porém utiliza curtos trens de pulso, ao invés de cada pulso isolado. Em lugar do “soluço” muscular provocado por um pulso, obtemos curta fase de tetanização.
	
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TENS EM TRENS DE PULSO (BURST)
Figura 6 – representação gráfica da estimulação por trem de impulsos.
Fonte: O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia Avaliação e 
tratamento.1993. p.754. 
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TENS EM TRENS DE PULSO (BURST)
Freqüência - 1 a 2 Hz/2 a 5 Hz (AGNE, 2005).
Duração do impulso – 100 a 200 microssegundos.
Meta – reforçar a inibição da nociceptividade ao nível extra-segmentar.
Tempo de aplicação – 30 a 45 minutos.
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TENS EM TRENS DE PULSO (BURST)
Intensidade – Subjetiva. Sensação de contração muscular com parestesia.
Início da analgesia - 10 a 30 min
Efeito analgésico - Entre convencional e acupuntural, dependendo das AVDs, postura e dor.
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TENS
TENS Breve/Intensa
	É muito similar ao modo convencional, em que o estímulo é fornecido por uma cadeia ininterrupta de impulsos em freqüência muito elevadas, larguras moderadas e intensidade moderada.
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TENS Breve/Intensa
Figura 7 – representação gráfica da estimulação breve-intensa.
Fonte: O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia Avaliação e 
tratamento.1993. p.755. 
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TENS Breve/Intensa
Freqüência – 50 e 150 Hz;
Duração do Impulso – 150 a 250 microssegundos;
Meta – ativar aferentes cutâneos A-delta de pequeno diâmetro, emitindo a TENS sobre os nervos periféricos que se originam no local da dor em uma intensidade que seja apenas tolerável para o paciente. 
Tempo de aplicação – 15 minutos.
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TENS Breve/Intensa
Intensidade – Alta ( limite da tolerância) - Pequeno tremor
Início da analgesia - 10-15 min
Efeito – durante o estímulo.
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Tabela 1 – características das correntes utilizadas na TENS
Fonte: BISSCHOP, G. de et al. Eletrofisioterapia. 2001. p.169.
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TENS
Disposição dos eletrodos:
 -A colocação dos eletrodos de forma sistemática em sessões sucessivas parece aumentar o êxito do tratamento;
 -		Deve permitir a estimulação das estruturas neuromusculares solicitadas;
 - Freqüentemente são necessárias várias sessões para determinar a melhor disposição assim como a modalidade de estimulação.
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TENS
Princípios gerais de aplicação:
Sobre o nervo mais superficial e proximal à zona da dor;
Sobre o dermátomo doloroso ou dermátomo adjacente;
Sobre o tronco nervoso;
Acima e abaixo ou ambos os lados da zona dolorosa;
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TENS
- 	Nunca utilizar sobre as áreas sem sensibilidade ou sobre o tecido em cicatrização;
Sempre se deve permitir o movimento normal do membro sem que esteja limitado pelo eletrodo ou seu cabo;
Sobre o ponto gatilho.
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TENS
Figura 9 – aplicação dos eletrodos da TENS em diversas áreas corporais.
Fonte: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. 2005. p.130-133.
 
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Figura 10 - aplicação dos eletrodos da TENS em diversas áreas corporais.
Fonte: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. 2005. p.132-133.
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TENS
Número de sessões vai depender dos seguintes pontos:
Características do quadro doloroso;
Do próprio paciente;
Modalidade de estimulação selecionada.
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TENS
Dor Crônica – mínimo de 2 a 4 horas por dia;
Dor aguda – estimulação contínua durante três semanas – reduzir gradualmente até não mais se necessitar de estimulação.
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TENS
Freqüência elevada e intensidade moderada;
TENS Convencional;
- Comportas medulares ascendentes.
Freqüência baixa e intensidade elevada;
BURST e TENS Acupuntura;
- Liberação de opióides endógenos.
Dores agudas
Dores Crônicas
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TENS
VANTAGENS:
Método não – invasivo
Não – tóxico
Sem efeitos colaterais
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TENS
PROCEDIMENTOS
Explicar a conduta ao paciente;
Posição confortável;
Avaliar a área a ser tratada, limpá-la e colocar os eletrodos adequadamente;
 Antes de ligar o aparelho, zerar a intensidade; 
Evitar a ACOMODAÇÃO, aumentando a intensidade.
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Indicações 
Dores agudas ou crônicas de causa diagnosticada;
Pós-operatório;
Parto;
Dores fantasmas;
Dores viscerais (ex.: neoplasias), etc.
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PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
	Pacientes com dor não diagnosticada;
Pacientes com alterações sensitivas ou com baixa capacidade de compreensão;
Pacientes com marcapasso;
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PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
Menor intensidade perto dos olhos, boca e pescoço – evitar espasmo de laringe;
Evitar área anterior do pescoço;
Gestantes – evitar nos primeiros 3 meses e nunca aplicar no abdômen;
Evitar combinar TENS e outro procedimento ao mesmo tempo.
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TENS
Deve-se impedir seu uso indiscriminado.
O conhecimento dos mecanismos da dor e uma boa avaliação darão os parâmetros para o melhor enfoque do tratamento.
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TENS
É eficiente para o controle sintomático, não para a causa.
Apresenta melhores resultados quando é acrescentada a um plano de tratamento, e não quando usada isoladamente.
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REFERÊNCIAS
AGNE, J. E. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. Santa Maria: Orium, 2005. 365p. 
BISSCHOP, G. de; BISSCHOP, E. de; COMMANDRÉ, F. Eletrofisioterapia. São Paulo: Santos, 2001. 194p.
KITCHEN, S. Eletroterapia Prática baseada em evidências. 11. ed. Barueri: Manole, 2003. 348p. 
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REFERÊNCIAS
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia Explicada. 3. ed. Barueri: Manole, 2001. 471p.
O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 775p.
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