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A INFÂNCIA INICIAL O BEBÊ E SUA MÃE DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E SOCIAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA VOLUME 2 CAP 2 12016

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O seio só pode ser perdido quando existirem outras fontes de satisfação e ligações afetivas que compensem a perda.
Se perdido, restam mãe e pai amorosos e adequados.
Se perdido o leite – ganha-se a possibilidade de todos os outros alimentos.
Se perdido o prazer de sugar – ganha-se o de morder, o de jogar.
A frustração é assimilada porque os ganhos são maiores do que a perda.
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Precoce:
Antes que surjam outros vínculos de prazer que permitam suportar a frustração, o sentimento que fica é de carência, uma sensação de que é preciso comer, é preciso incorporar e de que o que é recebido não basta.
Quando este sentimento se acentua – tipo oral captador – permanece na eterna expectativa de poder apenas se amamentar em todas as relações que estabelece. Tentativa de satisfação oral.
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Surgimento da dentição:
Marca o aparecimento da concretização da agressividade e da destrutividade.
Para a evolução psicológica da criança - risco que o desmame seja interrompido em consequência das mordidas.
Ao nível do pensamento infantil – a criança sente que ao tentar se relacionar com o objeto de prazer, o tenha destruído e perdido.
Gosta de mamar e morder.
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- A fixação desta modalidade de incorporação com destruição poderá produzir tipos sociais eternamente insatisfeitos com suas conquistas.
- Aquilo que foi conquistado é imediatamente desvalorizado.
- A postura de devorar e destruir o que é amado e conquistado pode conduzir ao isolamento.
É preciso buscar outro modelo, porque só permanece bom e idealizado enquanto não destruído pela posse. 
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Anormalmente prolongada:
Poderá se estender se a criança refrear seu impulso de morder.
Todo processo de competição na luta pela vida implica numa atuação agressiva.
A agressividade é o elemento fundamental da combatividade, ou seja, a capacidade do ego de exercer o processo secundário, de efetuar conquistas para que o desejo possa ser realizado implica a participação de um impulso agressivo.
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Interação mãe e filho: modelo bidirecional de 
efeitos
. A personalidade da mãe exerce influência 
marcante na da criança e a da criança na da mãe.
. O comportamento infantil pode ser atribuído a 
múltiplas causas e o comportamento das mães 
também.
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As mães sujeitas a vivências e tensões oriundas de 
várias fontes, irão atuar sobre seus filhos de acordo 
com todas estas influências e de forma diferente 
em relação a cada um de seus filhos, em função 
das diferenças individuais e circunstâncias 
vivenciadas.
I-M-F – A Interação mãe filho nos primeiros meses 
e anos de vida é determinante fundamental de 
certas características de personalidade, mais ou 
menos permanentes, que se manifestam no 
processo de desenvolvimento da criança. 
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A ausência materna motivada por morte, abandono, guerra, hospitalização da mãe ou da criança, pode levar a distúrbios graves no processo de desenvolvimento da personalidade.
O componente afetivo é o “motor do desenvolvimento”.
Ausência de contato, de afetividade, da figura materna – atrasos de desenvolvimento.
Influência dos pais, nível sócio-cultural, local de residência, idade, práticas de criação – determinantes de algumas características de personalidade.
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- Padrões de conduta dos pais – formação de ansiedade e neuroses. 
- Tipo de atmosfera emocional criada pelos pais no lar – desenvolvimento de uma personalidade saudável, bem estruturada ou não. 
- Relacionamento criança-seio no primeiro ano de vida – transforma-se na relação mais complexa, criança-mãe – base para um desenvolvimento saudável ou patológico da criança. 
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Schaefer – Munsinger:
Práticas disciplinares:
Amor – mãe afetiva, aprovadora, compreensiva, aceita a criança, usa exemplos e explicações na disciplina, dá respostas positivas aos comportamentos de dependência.
Hostilidade – mãe rejeitadora, fria, desaprovadora, auto centralizadora, usa punição física, reforço negativo.
Controle – muitas restrições, rigidez.
Autonomia – promoção de independência.
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Combinações:
- Amor e controle – criança submissa, dependente, polida, obediente, vista e não ouvida, pouca criatividade.
- Hostilidade e controle – comportamento neurótico, dificuldade de adaptação social, auto agressão, baixo nível de heteroagressividade, pobre auto conceito, sentimento de culpa.
- Autonomia e amor – “criança ideal”, boa adaptação social, criativa, agressividade adequada, independente, simpática.
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Hostilidade e autonomia – comportamento delinquente, alta agressividade, pouco respeito pela autoridade, ausência de controles internos, ausência de culpa.
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