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PRESCRIÇÃOPRESCRIÇÃO MAPAS MENTAIS QUERO.RESUMOS P guia prático deguia prático de Por: ALEF CARVALHO JHADE MARANHÃO Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Material produzido por @quero.resumos - Autora Jhade Maranhão Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material de @quero.resumos. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar os seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 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Prescrição.................................................................................................................................03 2.1 Dados Essenciais e Facultativos..............................................................................................03 3. Tipos de Receita Médica..........................................................................................................04 3.1 Receita Simples......................................................................................................................04 3.2 Receita de Controle Especial..................................................................................................04 3.3 Receita Azul...........................................................................................................................04 3.4 Receita Amarela.....................................................................................................................04 3.5 Receita Renovável..................................................................................................................04 4. Lista de Substâncias...............................................................................................................05 5. Aparelho Cardiovascular..........................................................................................................06 5.1 Condutas na Dor Torácica......................................................................................................06 5.2 Síndrome Coronariana Aguda.................................................................................................07 5.3 Angina Estável.......................................................................................................................08 5.4 Dor Torácica não Cardíaca.....................................................................................................08 Sumário @QUERO.RESUMOS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 5.5. Fluxograma da Dor Torácica.................................................................................................. 09 5.6. Condutas nas Palpitações......................................................................................................10 5.7 Fibrilação Atrial Estável ..........................................................................................................11 5.8 Fluxograma Palpitações..........................................................................................................12 5.9 Hipertensão Arterial................................................................................................................13 5.10 Condutas na Hipertensão Arterial.........................................................................................14 5.11 Fármacos Antihipertensivos...................................................................................................15 5.12 Anti-hipertensivos Diuréticos.................................................................................................16 5.13 Anti-hipertensivos Agonistas.................................................................................................18 5.14 Anti-hipertensivos Antagonistas...........................................................................................20 5.15 Fluxograma na Hipertensão...................................................................................................21 5.16 Drogas Vasoativas.................................................................................................................22 6. Aparelho Respiratório................................................................................................................23 6.1 Condutas na Dispneia Aguda...................................................................................................23 6.2 Condutas na Tosse Crônica.....................................................................................................24 6.3 Rinossinusites.........................................................................................................................26 6.4 Condutas na Asma..................................................................................................................27 6.5 Fluxograma das Condutas na Asma........................................................................................29 Sumário @QUERO.RESUMOS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 6.6 Condutas nas Infecções de vias aéreas superiores .................................................................30 6.7 Condutas nas Pneumonias......................................................................................................31 6.8 Condutas na Tuberculose.......................................................................................................32 6.9 Fármacos Anti-histamínicos....................................................................................................33 6.10 Prescrição de corticoides.......................................................................................................36 7. Aparelho Reprodutor.................................................................................................................38 7.1 Condutas nas IST'S.................................................................................................................38 7.2 Condutas na Herpes Genital...................................................................................................38 7.3 Condutas no Corrimento Uretral.............................................................................................38 7.4 Condutas na Doen ça Inflamatória Pélvica..............................................................................39 7.5 Condutas e Classificação da Sífilis.........................................................................................40 7.6 Corrimento Vaginal..................................................................................................................41 7.7 Condutas na Vaginose Bacteriana...........................................................................................41é a principal droga anticolinérgica. ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS Fenotiazinas Butirofenonas Benzamidas Principais antagonistas do receptor de dopamina: difenidramina, dimenidrinato, meclizina, cinarizina, cicl iz ina. ondansetrona, granisetrona, dolasetrona e palonosetrona Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Albendazol 400mg/dia, dose única, repetir após 7 dias. Mebendazol 500mg/dose única, repetir após 7 dias. 100mg 2x/dia durante 3 dias. PARASITOSES Medicamento Ascaridíase Tricuríase Albendazol 400mg/dia, dose única, repetir após 7 dias. 400mg/dia, dose única. Ivermectina 200 mcg/kg 1x dia /2 dias 200 mcg= 0,2 mg 200 mcg/kg 1x dia /2 dias 200 mcg= 0,2 mg Mebendazol 500 mg, dose única, repetir após 1 semana 100 mg 2x dia/3 dia/3dias dias 500 mg, dose única, repetir após 1 semana; Nitazoxanida 500 mg 2x dia/3 dias 500 mg 2x dia/3 dias As parasitoses intestinais são doenças cujos agentes etiológicos são helmintos ou protozoários que, em pelo menos um dos períodos do ciclo evolutivo, se localizam no aparelho digestório do homem QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 47 V- APARELHO GASTROINTESTINAL PRINCIPAIS PARASITOSES CONDUTA PROPOSTA Ancilostomíase Ascaridíase/ Tricuríase Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PARASITOSES Medicamento Amebíase Giardíase Albendazol 400mg/dia, 1x, por 5 dias. 10mg/kg/dia, 1x, por 5 dias. Albendazol + Praziquantel 400mg + 20mg/kg, 1x dia, dose única. Cloroquina 10mg/kg, 2x dia, por 5 dias. Etofamida 200mg, 3x dia, por 3 dias Mebendazol 200mg, 3x dia por 5 dias Metronidazol 35mg/kd/dia por 5 dias 25mg/mL/kg/dia 3x ao dia por 10 dias. Nitazoxanida 500mg, 2x ao dia, por 3 dias. 500mg, 2x dia por 3 dias. Secnidazol 30mg/kg/dia, dose única, máximo 2g/dia. 30mg/kg/dia, dose única. Tinidazol 50mg/kg, dose única. Medicamento Enterobíase Estrongiloidíase Albendazol 10mg/kg, dose única 400mg/dia, 1x, por 3 dias. Ivermectina 200 mcg/kg 1x dia /2 dias 200 mcg= 0,2 mg 200 mcg/kg 1x dia /2 dias 200 mcg= 0,2 mg Cambendazol 5mg/kg, dose única. Mebendazol 500mg, dose única, repetir após 14 dias. 100mg, 2x dia, por 3 dias. Nitazoxanida 500mg, 2x ao dia, por 3 dias. Pamoato de pirantel 10mg/kg, dose única Tiabendazol 25mg/kg/dia, 2x ao dia, por 3 dias. QUERO.RESUMOS 48 V- APARELHO GASTROINTESTINAL CONDUTA PROPOSTA Amebíase/ Giardíase Enterobíase/ Estrongiloidíase Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PARASITOSES Medicamento Teníase Cisticercose Esquistossomose Albendazol 400mg/dia, por 3 dias. 15mg/dia, 3x ao dia, por 30 dias + metilprednisolon a Mebendazol 200mg, 2x ao dia, por 3 dias. Niclosamida 2g, dose única. Praziquantel 5-10mg/kg, dose única. 50mg/kg por 21 dias + dexametasona 50mg/kg, dose única. Oxaminiquine 15mg/kg, dose única. QUERO.RESUMOS 49 V- APARELHO GASTROINTESTINAL Teníase/ Cisticercose/Esquistossomose Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com HEPATITES Caracterizam-se por processos inflamatórios no fígado, de evolução aguda ou crônica e etiologias diversificadas (Quadro 175.1), que resultam em alterações morfológicas, cl ínicas e laboratoriais, de graus variados, e muitas vezes impõem diagnóstico diferencial com outras entidades ou situações clínicas especiais. QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 50 V- APARELHO GASTROINTESTINAL TIPOS DE HEPATITES E CARACTERÍSTICAS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com HEPATITES Medicamento Dose Via Duração Interferon convencional 5 milhões de SC unidades diariamente, ou 10 milhões de unidades 3 vezes/semana Subcutânea 16 semanas Lamivudina 100mg/ 1x ao dia VO 48 semanas Tenofovir 300mg, 1x ao dia VO Depende da soroconversão. Entecavir 0,5 -1,0mg , 1x ao dia VO Depende da clínica do paciente Medicamento Genótipos que atua Associações Duração Daclatasvir 1,2,3 e 4 Sofosbuvir ± Ribavirina 12-24 semanas. 30, 60 ou 90mg, 1x ao dia. Simeprevir 1 e 4 Sofosbuvir ± Ribavirina 12-24 semanas. 150mg, 1x ao dia. QUERO.RESUMOS 51 V- APARELHO GASTROINTESTINAL CONDUTA PROPOSTA Hepatite B CONDUTA PROPOSTA Hepatite C Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com CONSTIPAÇÃO QUERO.RESUMOS 52 Classe: Laxante; Apresentação: Xarope: 667 mg/mL. Receituário Simples; Modo de uso: V ia Oral; Posologia: Via oral: 15-30 mL/dia VO; Mecanismo de Ação: A degradação bacteriana da lactulose resultando em um pH ácido inibe a difusão de NH3 no sangue causando a conversão de NH3 em NH4+; também aumenta a difusão de NH3 do sangue para o intestino, onde ocorre a conversão em NH4+; produz um efeito osmótico no cólon com consequente distensão promovendo o peristaltismo; reduz a concentração de amônia no sangue para reduzir o grau de encefalopatia sistêmica portal. LACTULOSE Classe: Laxante; Apresentação: Pó para preparação extemporânea: Macrogol 3350 13,125 g + Bicarbonato de sódio 0,1775 g + Cloreto de sódio 0,3507 g + Cloreto de potássio 0,0466 g Sem prescrição. Modo de uso: V ia Oral; Posologia: Deve ser tomado sempre após dissolução completa de cada sachê em 125 mL de água Mecanismo de Ação: Este medicamento atua como agente osmótico não absorvível, retendo as moléculas de água através de pontes de hidrogênio. MUNVILAX Classe: Laxante; Apresentação: Enema: 120 mg/mL. Receituário Simples; Modo de uso: V ia Retal; Posologia: 250 mL/dia via retal; Mecanismo de Ação: Atua como lubrificante e emoliente das fezes impactadas, em colaboração com a água, promovendo peristaltismo. GLICEROL V- APARELHO GASTROINTESTINALLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS DEFINIÇÃO QUERO.RESUMOS 53 São fármacos que atuam de modo a aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI) , diminuir a regurgitação e acelerar o esvaziamento gástrico. São recomendados para o tratamento do refluxo gastroesofágico, que pode ocorrer tanto na forma fisiológica quanto na forma patológica: o primeiro, bastante comum nos meses de vida iniciais, desaparecendo com a ingestão de alimentos sólidos e mudança da postura; já o segundo caso pode ser provocado por diversos fatores. PRINCIPAIS FÁRMACOS BROMOPRIDA DOMPERIDONA CISAPRIDA METOCLOPRAMIDA Classe: Procinético; Apresentação: Solução injetável: 5 mg/mL; Comprimido: 10 mg; Cápsula dura: 10 mg; Solução oral: 1 mg/mL; 4 mg/mL; Receituário Simples; Modo de uso: VO, EV, IM; Posologia: Via oral : 10 mg VO de 12/12 horas ou de 8/8 horas; Dose usual: 10-20 mg/dia IM/EV; Mecanismo de Ação: Sua principal ação está relacionada ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2) no sistema nervoso central e no trato gastrointestinal. Aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas e relaxa o esfíncter pilórico resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito intestinal. BROMOPRIDA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 54 Classe: Procinético; Apresentação: Solução injetável: 5 mg/mL - frasco- ampola com 2 mL; Comprimido: 10 mg; Solução oral/gotas: 4 mg/mL Receituário Simples; Modo de uso: VO, EV, IM; Posologia: Via oral : 10 mg ou 53 gotas VO de 8/8 horas, 10 minutos antes das refeições; Dose usual: 10 mg EV/IM de 8/8 horas; Mecanismo de Ação: Bloqueia os receptores de dopamina e os receptores de serotonina na zona de gatilho quimiorreceptora do SNC; aumenta a resposta à acetilcolina do tecido no trato gastrointestinal superior, causando motil idade aumentada e esvaziamento gástrico acelerado sem estimular as secreções gástricas, bil iares ou pancreáticas; CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA Classe: Procinético; Apresentação:Comprimido: 10 mg; Suspensão oral: 1 mg/mL; Receituário Simples; Modo de uso: V ia Oral; Posologia: 10 mg VO 3x/dia, 15-30 minutos antes das refeições e ao deitar (se necessário) por até 4 semanas; Mecanismo de Ação: Apresenta propriedades de bloqueio do receptor de dopamina periférico e não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. Aumenta o peristaltismo esofágico, a pressão do esfíncter esofágico inferior, a motil idade gástrica e o peristaltismo. Melhora a coordenação gastroduodenal, facil itando o esvaziamento gástrico e diminuindo o tempo de trânsito do intestino delgado. DOMPERIDONA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 55 Classe: Anti-emético; Apresentação: Comprimido revestido: 4 mg; 8 mg; Comprimido orodispersível: 4 mg; 8 mg; Solução injetável: 2 mg/mL Receituário Simples; Modo de uso: VO, EV, IM; Posologia: Via oral : 16 mg VO; Dose usual: 8 mg IM/EV em dose única imediatamente antes do tratamento quimioterápico e/ou radioterápico; Náuseas e vômitos no pós-operatório: 4 mg IM/EV em dose única na indução da anestesia ou em sintomas já estabelecidos; Mecanismo de Ação: Antagonista seletivo do receptor 5- HT3 que bloqueia a serotonina, tanto perifericamente nos terminais do nervo vago quanto centralmente na zona de gatilho quimiorreceptora. CLORIDRATO DE ONDANSETRONA Classe: Antiespasmódico; Apresentação: Drágea: 10 mg; Comprimido revestido: 10 mg; Solução oral: 10 mg/mL; Solução injetável: 20 mg/mL; Receituário Simples; Modo de uso: V ia Oral; EV; IM; Posologia: Via oral: 10-20 mg (1-2 drágea(s), 20-40 gotas) VO 3-5x/dia; Dose usual: 20-40 mg EV/IM/SC; Mecanismo de Ação: Atividade espasmolítica sobre a musculatura l isa do trato gastrointestinal, geniturinário e vias bil iares; a ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora sobre os gânglios intramurais das vísceras ocas, assim como de uma atividade antimuscarínica. BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com A infecção fúngica sistêmica é rara e mais frequente em indivíduos imunocomprometidos. Infecções fúngicas repetitivas, principalmente extensas, difusas ou profundas, devem servir como alerta ao médico de família e comunidade para situações de imunossupressão. MICOSES QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 56 MEDICAMENTOS TÓPICOS USUAIS VI- APARELHO TEGUMENTARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com MICOSES QUERO.RESUMOS 57 MEDICAMENTOS ORAIS MAIS USADOS VI- APARELHO TEGUMENTARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Adulto Rifampicina: dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada. Dapsona: dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada. Clofazimina: dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Criança Rifampicina: dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg) com administração supervisionada. Dapsona: dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária de 50 mg autoadministrada. Clofazimina: dose mensal de 150 mg (3 cápsulas de 50 mg) com administração supervisionada e uma dose de 50 mg autoadministrada, em dias alternados O M. leprae (bacilo de Hansen) é álcool- ácido-resistente, parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e células dos nervos periféricos (células de Schwann), sít ios em que ele pode proliferar-se. HANSENÍASE QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 58 ESQUEMA POLIQUIMIOTERÁPICO- PADRÃO (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SÁUDE) – PAUCIBACILAR VI- APARELHO TEGUMENTAR O homem é considerado o único reservatório natural do bacilo.A sua transmissão ocorre pela VAS (mucosa nasal e orofaríngea) a partir de pessoas com as formas multibacilares (MBs), sem tratamento. Adulto Rifampicina: dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada. Dapsona: dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada. Clofazimina: dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg autoadministrada Criança Rifampicina: dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg) com administração supervisionada. Dapsona: dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária de 50 mg autoadministrada. ESQUEMA POLIQUIMIOTERÁPICO- PADRÃO (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE) – MULTIBACILAR 6 MESES DE DURAÇÃO 1 ANO DE DURAÇÃO Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com DEMÊNCIA Antipsicótico atípico ► Risperidona ► Olanzapina ► Quetiapina 0,5 mg/dia 2,5 mg/dia 25 mg/dia Neurolépticos ► Haloperidol 0,25mg/dia Anticonvulsivantes ► Divalproato de sódio ► Carbamazepina 125 mg, 2x/dia 200 mg, 2x/dia Antidepressivos ► Citalopram ► Escitalopram ► Paroxetina ► Sertralina ► Fluoxetina ► Nortriptilina ► Venlafaxina ► Mirtazapina 10 mg/dia 5 mg/dia 10 mg/dia 25 mg/dia 5 mg/dia 10 mg/dia 25 mg, 2x/dia 7,5 mg/dia CONDUTA SINTOMÁTICA Caracteriza-se por distúrbios de memória associados a comprometimento do raciocínio lógico, da orientação espacial, da afetividade, da l inguagem, das habil idades construtivas e de outras funções cognitivas, como capacidade de aprendizado, pensamento abstrato e julgamento. QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 59 VII- SISTEMA NEUROLÓGICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com DEMÊNCIA Antipsicótico atípico ► Risperidona ► Olanzapina ► Quetiapina 0,5 mg/dia 2,5 mg/dia 25 mg/dia Neurolépticos ► Haloperidol 0,25mg/dia Anticonvulsivantes ► Divalproato de sódio ► Carbamazepina 125 mg, 2x/dia 200 mg, 2x/dia Antidepressivos ► Citalopram ► Escitalopram ► Paroxetina ► Sertralina ► Fluoxetina ► Nortriptilina ► Venlafaxina ► Mirtazapina 10 mg/dia 5 mg/dia 10 mg/dia 25 mg/dia 5 mg/dia 10 mg/dia 25 mg, 2x/dia 7,5 mg/dia CONDUTA SINTOMÁTICA Caracteriza-se por distúrbios de memória associados a comprometimento do raciocínio lógico, da orientação espacial, da afetividade, da l inguagem, das habil idades construtivas e de outras funções cognitivas, como capacidade de aprendizado, pensamento abstrato e julgamento. QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 60 VII- SISTEMA NEUROLÓGICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com MENINGITE Ampicilina 2 g, de 6/6 h Ceftriaxona 2 g, de 12/12 h Cefotaxima 2 g, de 6/6 h Penicilina G cristalina 400.000 UI, de 4/4 h Cloranfenicol 1- 1,5mg de 6/6h. Moxifloxacino 400mg/dia Vancomicina Dose inicial: 25- 30 mg/kg As demais serão de 15-20 mg/kg (8/8h ou 12/12h) Rifampicina 600 mg, VO (uma dose diária) ou 300 mg, 12/12h AGENTES MAIS FREQUENTES As meningites são quadros decorrentes de inflamação aguda das meninges, que é definida por aumento no número de leucócitos no LCS. Elas podem ter diversas etiologias, infecciosas ou não. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública. QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 61 VII- SISTEMA NEUROLÓGICO CONDUTAS PROPOSTA (ADULTOS) Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 62 FÁRMACOS DIABETES MELLITUS Conjunto de disfunções metabólicas que apresentam como característica comum a manutenção do estado de hiperglicemia plasmática, resultante de secreção hormonal inadequada e/ou resposta anormal das células- alvo. Condição de deficiência de insulina (hipoinsulinemia) em consequência da destruição progressivade células β TIPO 1 Distúrbio relacionado a defeitos nas células-alvo da insulina, 90% dos diabéticos; Faixas etárias superiores a 40 anos = 80% são obesos TIPO 2 Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL; Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; Hipoglicemia (baixa glicemia): igual ou inferior a 70 mg/dL. NEUROPATIA DIABÉTICA Vaso sanguíneo lesionado por stuação inflamatória de hiperglicemia. Diminuição do fluxo sanguíneo e lesão no nervo. Perde a sensibil idade da área, a lesão pode necrosar antes que o paciente perceba. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 63 FÁRMACOS Antidiabético: Biguanida. Apresentação: Comprimido simples: 500 mg; 850 mg; 1 g ; Comprimido revestido: 500 mg ; 850 mg; 1 g; Comprimido revestido de l iberação prolongada: 500 mg; 750 mg; 850 mg ;1 g; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral; Posologia: 500 mg/dose VO, 2-3x/dia; 850-1.000 mg/dose VO 1x/dia, junto à refeição; Liberação prolongada 1g: 1 comprimido no café da manhã e 1 comprimido no jantar; METFORMINA Antidiabético: Sulfonilureia. Apresentação: Comprimido: 5 mg. Receituário Simples. Modo de uso: Via oral; Posologia: Dose inicial: 2,5-5 mg VO 1x/dia; Dose usual: 5-10 mg/dia; Dose máxima: 5 mg VO 3x/dia; GLIBENCLAMIDA Pode atuar através de 3 mecanismos: na redução da produção da glicose hepática, através da inibição da gliconeogênese e glicogenólise; no músculo, através do aumento da sensibil idade à insulina; e no retardo da absorção intestinal da glicose. Reduz a concentração plasmática de glicose através da estimulação da l iberação de insulina pelas células beta do pâncreas. Também apresenta efeitos extrapancreáticos melhorando a l igação e a sensibil idade da Insulina nos tecidos periféricos. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 64 FÁRMACOS Antidiabético: Análogo da Insulina. Apresentação: Solução injetável: 100 unidades/mL; Suspensão injetável: 100 unidades/mL Receituário Simples. Modo de uso: Subctâneo e EV; Posologia: Subctânea: 0,5 e 1 unidade/kg/dia SC, aplicado na parede abdominal, na coxa, na parte superior do braço, na região deltoide ou na região glútea; Endovenoso : 05-1 unidades/mL de Insulina asparte em fluidos de infusão de cloreto de sódio 0,9%, em sistema de infusão util izando bolsas de infusão de polipropileno. INSULINA Regulação do metabolismo da glicose, exercendo a sua ação específica por meio da l igação aos receptores da Insulina. A Insulina l igada ao receptor reduz a glicemia facil itando a captação celular de glicose no músculo esquelético e no tecido adiposo, e inibindo a saída de glicose do fígado. A Insulina inibe a l ipólise no adipócito, inibe a proteólise e aumenta a síntese de proteína. Apresenta início e duração de ação mais rápido comparado à insulina humana regular. A Insulina asparte é equipotente à insulina humana regular em base molar. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Dor crônica; Crise de cefaleia; Cefaleia na infância; Lombalgia; Febre recorrente. DOR E FEBRE QUERO.RESUMOS INDICAÇÕES GERAIS 65 Anti-inflamatório não esteroidal. Apresentação : Comprimido simples: 100 mg; 500 mg; Comprimido revestido: 81 mg; 100 mg; 300 mg; 500 mg; Receituário Simples ; Posologia: Analgésico e antitérmico: 500-1.000 mg VO 3-6x/dia; Prevenção do infarto agudo do miocárdio, AVC, AIT e tromboembolismo: 100-300 mg VO 1x/dia; Infarto agudo do miocárdio: 100-300 mg assim que houver suspeita de infarto do miocárdio; Profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar: 100- 200 mg/dia VO; ou 300 mg em dias alternados; ÁCIDO ACETIL-SALICÍLICO Inibe irreversivelmente as enzimas COX-1 e 2, resultando na diminuição da formação de precursores de prostaglandinas. Também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Tem propriedades antipiréticas, analgésicas e anti-inflamatórias. Apresentação: Solução oral: 50 mg/mL; 500 mg/mL; Comprimido: 500 mg; 1 g; Solução injetável: 500 mg/mL - ampola com 2 mL; Supositório: 300 mg; Receituário Simples; Modo de uso: Oral, IM, EV; Posologia: Uso oral: 500 mg-1 g VO 4x/dia; Uso injetável: Dose usual: 2-5 mL EV lenta ou IM 1x/dia; Dose máxima: 10 mL/dia; Observações: Categoria D: Alto risco em gestantes. Evidência de risco em fetos humanos. Uso apenas quando benefício supera o risco. Uso inseguro na lactação. DIPIRONA Inibição da síntese de prostaglandinas pelo bloqueio da COX-2, interferindo também com a produção de citocinas pró- inflamatórias como a IL e a FNT e inibição da COX 3 periférica. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Uso na Gravidez: Categoria B (1º e 2º tr imestre): Uso com cautela. Estudos com animais não demonstraram risco fetal; Categoria D (3º tr imestre): Alto risco. Evidência de risco em fetos humanos. Uso apenas quando benefício supera o risco. ANALGÉSICOS QUERO.RESUMOS CONTRAINDICACÕES 66 Anti-inflamatório não esteroidal. Apresentação : Comprimido simples: 300 mg; 400 mg; 600 mg Suspensão: 20 mg/mL; 30 mg/mL; 50 mg/mL; 100 mg/mL; Suspensão gotas: 50 mg/mL; 100mg/mL; 200 m/mL; Solução injetável: 4 mg/mL;6 mg/mL; Receituário Simples ; Modo de uso: V ia Oral e EV; Posologia: Comprimido: 200-400 mg VO 4- 6x/dia; 300 mg VO 2-3x/dia; 600 mg VO 3-4x/dia; Solução injetável: 400-600 mg EV 3- 4x/dia; Suspensão: 30 mg/mL: Dose usual: 210 mg (7 mL) VO 4x/dia; IBUPROFENO Inibe reversivelmente as enzimas ciclo- oxigenase-1 e 2 (COX-1 e 2), o que resulta na diminuição da formação de precursores de prostaglandinas Hemograma completo e pressão arterial; Perda de sangue oculto e testes periódicos da função hepática; Monitorar a resposta ao tratamento: dor, amplitude de movimento, força de preensão, mobil idade, inflamação; Observar ganho de peso e edema; Monitorar função renal (débito urinário, ureia sérica e creatinina); Observar sangramento e hematomas; Avaliar efeitos gastrointestinais (dor abdominal, sangramento, dispepsia); Confusão mental, desorientação; Exames oftalmológicos periódicos com terapia prolongada; Sinais de reações de hipersensibil idade imediatas ou retardadas. MONITORAMENTO Uso Geriátrico: Aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal e úlcera péptica em grupos de alto risco, idade > 75 anos ou que util izam corticosteroides orais ou parenterais, anticoagulantes ou antiplaquetários. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 67 Apresentação: Comprimido: 30 mg e 60 mg; Solução oral: 3 mg/mL; Solução injetável: 30 mg/mL (frasco: ampola com 2 mL). Receituário: Controle Especial (2 vias):Até 100 mg; Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: Oral, IM, Subcutânea; Posologia: Dose usual: 15-60 mg/dose VO/IM/SC 4-6x/dia; Dose máxima: 360 mg/dia; Observações: Categoria C: Risco em gestantes. Evidência de risco em fetos humanos. Uso inseguro de alto risco na lactação. FOSFATO DE CODEÍNA Liga-se aos receptores opioides no SNC, causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor; causa supressão da tosse por ação central direta na medula; produz depressão generalizada do SNC. Apresentação: Cápsula: 50 mg; Comprimido revestido de l iberação prolongada: 50 mg; 100 mg; Solução injetável: 50 mg/mL; Solução oral: 100 mg/mL; Receituário: Controle Especial (2 vias):Até 100 mg; Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: Oral, IM, Subcutânea; Posologia: Dose usual: 50-100 mg EV de 4/4 ou 6/6 horas; Cápsulas: 50-100 mg a cada 4 ou 6 horas; Dose máxima:360 mg/dia; Solução oral: 20-40 gotas (50-100 mg) VO de 4/4 ou 6/6 horas. Categoria C: Risco Fetal CLORIDRATO DE TRAMADOL Tramadol se l iga aos receptores de opioides no SNC, causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor; também inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina, que são neurotransmissores envolvidos no alívio da dor. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 68 Apresentação: Solução injetável: 50 microgramas/mL (frasco-ampola com 2 mL ou 5 mL ou 10 mL). Receituário: Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: EV ou IM; Posologia: Pré-medicação: 50-100 microgramas IM, 30 minutos antes da cirurgia; Anestesia prolongada: 20-50 microgramas/kg EV; Anestesia geral: 50-100 microgramas/kg EV; Controle da dor (pós-operatório): 50- 100 microgramas IM. CITRATO DE FENTANILA Liga-se a receptores estereoespecíficos em muitos locais do SNC, aumentando o l imiar da dor e alterando a recepção da dor. Apresentação: Solução injetável: 1 mg/mL (2 mL); 1 0mg/mL (1 mL). Receituário: Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: EV; Posologia: Em bólus: iniciar com 2 mg de 4/4 horas; Em infusão contínua: iniciar com 10- 20 mg/24 horas. Se apenas dispneia como sintoma, considerar iniciar com 10 mg/24 horas; Início de ação: 15 minutos; Em caso de insuficiência renal grave ou em estágio final, deve-se evitar a morfina e optar por outros opioides, como metadona e fentanil. MORFINA Categoria X: Uso proscrito, r isco supera qualquer benefício. USO NA GRAVIDEZ Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 69 Apresentação: Comprimido revestido de l iberação prolongada: 10 mg, 20 mg;40 mg; Receituário: Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: V ia oral; Posologia: Dose usual: 10-40 mg/dose VO de 12/12 horas; Monitoramento: Alívio da dor, estado respiratório e mental, pressão arterial; função intestinal; sinais/sintomas de uso indevido, abuso e dependência; sinais ou sintomas de hipogonadismo ou hipoadrenalismo; OXICODONA Liga-se aos receptores opiáceos no sistema nervoso central (SNC), causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor; produz depressão generalizada do SNC. Apresentação: Comprimido: 5 mg e 10 mg; Solução injetável: 10 mg/mL: ampolas de 1 mL. Receituário: Receituário Amarelo: > 100 mg; Modo de uso: Oral, IM, Subcutânea; Posologia: Analgesia: Comprimido: 2,5-10 mg VO a cada 6, 8 ou 12 horas; Solução injetável: 2,5-10 mg IM/SC a cada 3-4 horas, se necessário; Desintoxicação por dependência de narcóticos: 15-40 mg/dia VO/IM/SC, com redução gradativa; Categoria C: Risco Fetal, uso l iberado na lactação. CLORIDRATO DE METADONA Liga-se aos receptores opiáceos no Sistema Nervoso Central (SNC), causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor. Produz depressão generalizada do SNC. Categoria X: Uso proscrito, r isco supera qualquer benefício. USO NA GRAVIDEZ Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 70 ANTIBIÓTICOS DEFINIÇÃO Formam o mais importante grupo de antibióticos, são bactericidas e impedem a síntese da parede celular, com alta eficácia e baixa toxicidade. Principais representantes: PENICILINA G OU V AMOXICILINA AMPICILINA METICILINA Apresentam boa absorção por via oral ou parenteral. As aminopenicil inas disponíveis para uso clínico no Brasil são Amoxicil ina e Ampicil ina. INDICAÇÕES Celulite; Infecção pelo H. pylori; Faringoamigdalite; Otite média aguda; Sinusite; Pneumonia bacteriana; Endocardite infecciosa; Erisipela; Meningoencefalite; Empiema pleural; Diverticulite; Cistite; Antrax; Outras infecções bacterianas causadas por microrganismos sensíveis; Apresentação: Comprimido revestido: 875 mg; Comprimido simples: 875 mg; Cápsula: 500 mg; Suspensão oral: 250 mg/5 mL; 400 mg/5 mL; 500 mg/5 mL; Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: Via Oral; Posologia: Dose usual: 250-500 mg/dose VO 3x/dia; Opção: 500-875 mg VO 2x/dia; Dose máxima: 3 g/dia; AMOXICILINA AMPICILINA Apresentação: Cápsulas: 500 mg; Pó para suspensão oral: 50 mg/mL; Pó para solução injetável: 500 mg; 1000 mg. Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: Via Oral; EV; Posologia: Dose usual: 250-500 mg/dose VO 4x/dia;Diluir em 50 mL de SF 0,9%, infundir em 20 minutos. (EV) Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 71 ANTIBIÓTICOS DEFINIÇÃO Compostas por um anel beta- lactâmico, são bactericidas, possuem elevada toxicidade seletiva e boa distribuição corporal. Divididas em gerações de acordo com seu espectro de atividade: 1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO 4ª GERAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO Inibe a síntese da parede celular bacteriana l igando-se a uma ou mais das proteínas de l igação à penicil ina (PBPs) que, por sua vez, inibe a etapa final de transpeptidação da síntese de peptidoglicano nas paredes celulares bacterianas, inibindo assim a biossíntese da parede celular. Antimicrobiano: Cefalosporina de 3ª geração. Apresentação: Pó para solução injetável EV:500 mg + ampola diluente (água para injetáveis) com 5 mL; 1.000 mg + ampola diluente (água para injetáveis) com 10 mL;. Pó para solução injetável IM: 500 mg + ampola diluente (l idocaína a 1%) com 2 mL; 1.000 mg + ampola diluente (l idocaína a 1%) com 3,5 mL Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: EV direta durante 2-4 minutos; infusão EV durante 30 minutos; IM (profundamente na região glútea ou em outro músculo relativamente grande); Posologia: 1-2 g EV/IM 1x/dia; Duração do tratamento: Até 48-72 horas após cessação da febre ou erradicação bacteriana; Diluição : Infusão EV contínua: 20 mL (2 g) + 40 mL de SF 0,9%, SG 10%, SG 5% ou água para injetáveis. CEFTRIAXONA Preferencialmente cocos gram+ Ex:Cefalotina, Cefazolina, Cefadroxila e Cefalexina. Bacilos gram - e ainda cocos gram+ Ex:Cefoxitina, Cefuroxima e Cefaclor. Muita eficácia p/ Bacilos gram - Ex: Ceftriaxona, Cefotaxima e Ceftazidima Amplo espectro e estabil idade perante beta-lactamases Ex: Cefepime e Cefpiroma. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 72 ANTIBIÓTICOS DEFINIÇÃO Antimicrobianos util izados em infecções bacterianas graves causadas por microorganismos gram - anaeróbios. Apresentam raro desenvolvimento de resistência bacteriana com comprovada eficácia. MONITORAMENTO Urinálise, débito urinário, nitrogênio ureico sanguíneo, creatinina sérica. A audição deve ser testada antes, durante e após o tratamento; particularmente naqueles com risco de ototoxicidade ou que receberão terapia prolongada (> 2 semanas); Apresentação: Solução injetável: 10 mg/mL - frasco-ampola com 1 mL; 20 mg/mL - frasco-ampola com 1 mL; 40 mg/mL - frasco-ampola com 1 ou 2 mL; 80 mg/2 mL - frasco-ampola com 2 mL; Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: Infusão EV em 2-3 minutos; IM; Posologia: 3 mg/kg/dia EV/IM divididas em 1-3 tomada(s); Diluição (infusão EV): Diluir a dose desejada em 50-200 mL de SF 0,9% ou SG 5%. Cautelas: Uso Geriátrico: Este medicamento deve ser util izado com cautela em idosos com função renal prejudicada. Uso na Gravidez: Categoria D: Alto risco. Evidência de risco em fetos humanos. Uso apenas quando benefício supera o risco. SULFATO DE GENTAMICINA EM RAZÃO DA NEFROTOXICIDADE E OTOTOXICIDADE SEUS POSSÍVEIS EFEITOS TÓXICOS DEVEM SER MONITORADOS DURANTE TODO O TRATAMENTO. POR CONTA DISSO, SEU USO TEM SIDO CONTESTADO, MAS AINDA SÃO LARGAMENTE UTILIZADOS EM INFECÇÕES GRAVES. Esses antibióticos são mal absorvidosna corrente sanguínea quando tomados pela via oral; Logo, são geralmente por via endovenosa ou intramuscular. Neomicina está disponível apenas para uso tópico e oral (aminoglicosídeos por via oral podem ser usados para descontaminar o trato digestivo, pois não são absorvidos) Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos-e-farmacocin%C3%A9tica/absor%C3%A7%C3%A3o-de-medicamentos QUERO.RESUMOS 73 ANTIBIÓTICOS DEFINIÇÃO Antimicrobianos util izados em bactérias gram -, atuam inibindo a subunidade A da DNA-girase (síntese do DNA bacteriano. MONITORAMENTO Hemograma completo, função renal e hepática durante terapia prolongada, estado mental alterado, sinais e sintomas de tendinite; sinais e sintomas da regulação desordenada da glicose, sinais e sintomas de irr itação na pele e reações de hipersensibil idade. Apresentação: Comprimido revestido de l iberação prolongada: 1.000 mg; Comprimido revestido: 250 mg; 500 mg; Solução injetável: 2 mg/mL - bolsa com 100 ou 200 mL; Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: Oral e EV; Posologia: Dose usual oral: 250-750 mg VO de 12/12 horas pelo período de 7-14 dias; Dose usual EV: 100-400 mg EV de 12/12 horas até 1.200 mg, divididos a cada 8 horas; Modo de uso: Infusão EV lenta (mínimo 60 minutos), em veia de grande calibre; Cautelas: Uso Geriátrico: Este medicamento deve ser util izado com cautela em idosos; Uso na Gravidez: Risco Fetal; Uso na Lactação: Alto risco; CLORIDRATO DE CIPROFLOXACINO Apresentação: Comprimido revestido: 250 mg ; 500 mg ;750 mg; Solução injetável: 5 mg/mL - bolsa com 100 mL Receituário Simples em 2 vias; Modo de uso: Oral e EV; Posologia: Dose usual oral: 250-750 mg VO de 12/12 horas pelo período de 7-14 dias; Dose usual EV: 100-400 mg EV de 12/12 horas até 1.200 mg, divididos a cada 8 horas; Modo de uso: Infusão EV lenta (mínimo 60 minutos), em veia de grande calibre; LEVOFLOXACINO Inibe a topoisomerase bacteriana IV e a DNA-girase (ambas topoisomerases tipo I I) , enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA bacteriano. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 74 ANTIBIÓTICOS DEFINIÇÃO Os carbapenêmicos são fármacos antimicrobianos da classe dos β- lactâmicos, a qual também pertencem as penicil inas, as cefalosporinas e os monobactâmicos, porém com espectro de ação significativamente mais amplo que esses outros. São drogas relativamente seguras e util izadas com muita frequência para o tratamento de pacientes em terapia intensiva, sendo praticamente reservados para uso nesse contexto. MECANISMO DE AÇÃO Inibe a síntese da parede celular bacteriana por l igação a várias proteínas de l igação à penicil ina, que por sua vez inibem a etapa final de transpeptidação da síntese de peptidoglicano nas paredes celulares bacterianas, inibindo assim a biossíntese da parede celular. Apresentação: Pó para solução injetável: 500 mg Receituário Simples em 2 vias (uso intrahospitalar) Dose usual: 500-1.000 mg/dose EV de 8/8 horas; Dose máxima: 6 g/dia EV de 8/8 horas; Modo de uso: Injeção EV em bólus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão EV de aproximadamente 15-30 minutos. Há dados l imitados sobre segurança para apoiar a administração de bólus de 2 g; Reconstituição: Injeção em bólus: 10 mL de água estéril para cada 500 mg; Infusão EV: 10 mL de SF 0,9% ou SG 5% para cada 500 mg; Monitoramento: Realize testes de cultura e sensibil idade antes de iniciar a terapia. Durante a terapia prolongada, monitore a função renal, função hepática e hemograma completo. MEROPENEM O espectro de ação dos carbapenêmicos é extremamente amplo, abrangendo Gram positivos e negativos, sendo, porém, mais eficazes contra Gram negativos. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 75 HERPES Infecção causada pelo Herpes simplex virus . O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado, ocorrendo devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. HEPATITES As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. Podem ser causadas por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. INFLUENZA A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde, o uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está indicado para todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG) com condições ou fatores de risco para complicações. O início do tratamento deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com FÁRMACOS QUERO.RESUMOS 76 Antiviral. Apresentação: Comprimido: 200 mg; 400 mg; Pó para solução injetável: 250 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral e EV; Posologia: Uso Oral: Dose usual: 200 mg VO 4- 5x/dia OU 400 mg VO de 12/12 horas por 5-7 dias; Uso EV: Dose usual: 5-10 mg/kg/dose EV de 8/8 horas por 5 dias; Diluição: Diluir a dose desejada em SF 0,9% obtendo uma solução com concentração final de até 5 mg/mL. ACICLOVIR O trifosfato de Aciclovir inibe a síntese de DNA e a replicação viral, competindo com o trifosfato de desoxiguanosina pela DNA polimerase viral e sendo incorporado ao DNA viral o inviabil izando. Antiviral. Apresentação: Comprimidos revestidos: 25 mg. Indicação: Hepatite B crônica; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral; Posologia: Dose usual: 1 comprimido VO 1x/dia com alimento; TENOFOVIR ALAFENAMIDA A porção ativa inibe a replicação do virus da hepatite B (VHB) ao inibir a VHB polimerase. Antiviral. Apresentação: Cápsula: 30 mg, 45 mg e 75 mg. Indicação: Influenza (gripe). Receituário Simples. Modo de uso: Via oral; Posologia: Dose usual (tratamento): 75 mg VO de 12/12 horas por 5 dias; Dose usual (profilaxia): 75 mg VO de 1x/dia por 10 dias. FOSFATO DE OSELTAMIVIR Inibe de forma potente e seletiva as enzimas neuraminidase do vírus da gripe, impedindo a l iberação de partículas virais. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 1. Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management of High Blood Pressure in Adults: A Report of the American College of Cardiology 2. American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension 2018; 3. Chou R, Qaseem A, Snow V, et al. Diagnosis and treatment of low back pain: a joint clinical practice guideline from the American College of Physicians and the American Pain Society. Ann Intern Med 2007; 147:478 4. American College of Sports Medicine; American Diabetes Association. Exercise and type 2 diabetes: the American College of Sports Medicine and the American Diabetes Association: joint position statement. Diabetes Care, 2010 Dec; 33(12): e147-67 5. Grundy SM, Brewer HB Jr, Cleeman JI, Smith SC Jr, Lenfant C; National Heart, Lung, and Blood Institute;American Heart Association. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific issues related to definition. Arterioscler Thromb Vasc Biol, 2004 Feb; 24(2): e13-8. QUERO.RESUMOS 77 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 6. Hunt R, et al. GERD global perspective on gastroesophageal reflux disease. World Gastroenterology Organisation Global Guidelines. J Clin Gastroenterol 2017; 51(6):467-478 7. Kassi E, Pervanidou P, Kaltsas G, Chrousos G. Metabolic syndrome: definitions and controversies. BMC Med, 2011 May 5; 9: 48 • Katz FO, et al. Guidelines for the diagnosis and management of gastroesophageal reflux disease. Am J Gastroenterol 2013; 108:308-328 8. American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension 2018; 71:e116. 9. Base de dados: Whitebook Pebmed; 10. Rakel RE, Rakel DP. Textbook of family medicine. 9th ed. Philadelphia: Saunders; 2015. 11.Freeman TR. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre: Artmed; 2018. 12. Olesen F, Dickinson J, Hjortdahl P. General practice: time for a new definition. BMJ. 2000;320(7231):354-7. QUERO.RESUMOS 78 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 13. World Health Organization. Sexually Transmitted Infections (STIs), The importance of a renewed commitment to STI prevention and control in achieving global sexual and reproductive health. 14. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília: MS; 2016. 15.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico: sífilis. Brasília: MS; 2016. 16. Stewart M, Brown JB, Weston WW, McWhinney IR, McWilliam CL, Freeman TR. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2017. 17. Valladão Jr. JBR, Gusso G, Olmos RD. Manual do Médico residente de medicina de família e comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Rio de Janeiro: Atheneu; 2017. QUERO.RESUMOS 79 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 18. Harhay MO, Horton J, Olliaro PL. Epidemiology and control gastrointestinal parasites in children. Expert Rev Anti Infect Ther. 2010;8(2):219-234. 19. Escobedo AA, Almirall P, Alfonso M, Cimerman S, Rey S, Terry SL. Treatment of intestinal protozoan infections in children. Arch Dis Child. 2009;94(6):478-482. 20. World Health Organization. Preventive chemotherapy in human helminthiasis [Internet]. Geneva: WHO; 2006 21. Fernandes S, Beorlegui M, Brito MJ, Rocha G. Protocolo de parasitoses intestinais. Acta Pediatr Port. 2012:43(1):35-41. 22. Pan American Health Organization. Operational guidelines for the implementation of deworming activities: a contribution to the control of soil-transmitted helminth infections in Latin America and the Caribbean. Washington: PAHO; 2015. 23. Bethony J, Brooker S, Albonico M, Geiger SM, Loukas A, Diemert D, et al. Soil-transmitted helminth infections: ascariasis, trichuriasis, andhookworm. Lancet. 2006;367(9521):1521-1532. QUERO.RESUMOS 80 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 24. Healthcare Improvement Scotland. SIGN 153 Guideline on the management of asthma: a national clinical guideline [Internet]. London: BTS; 2016 Disponível em: https://w ww.brit- thoracic.org.uk/document-library/clinical-information/asthma/btssign-asthma-guideline-2 016/ 25. Global Initiative for Asthma. Global strategy for asthma management and prevention. [Internet]. Geneva: GINA; 2017 . Disponível em: http://ginasthma.org/2017-gina-report-glob al-strategy-for-asthma-management-and-prevention. 26. Cruz AA, Lopes AC, editores. Asma: um grande desafio. São Paulo: Atheneu; 2005. 27. Gusso GDF. Diagnóstico de demanda em Florianópolis utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. 2. ed. São Paulo: USP; 2009. 28. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o manejo da asma, 2012. Rio de Janeiro: SBPT; 2012. Disponível em: http://www.santacasasp.org.br/upSrv01/up_publicacoes/8011/10569_Diretriz%20As ma.pdf. QUERO.RESUMOS 81 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 29. Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Rev Bras Otorrinolaringol. 2008;74(2):6-59. 30. Preface. In: Lalwani AK, editor. Current diagnosis and treatment in otolaryngology: head and neck surgery [Internet]. 3rd ed. New York: McGraw-Hill; 2012. Disponível em: http://accessmedicine.mhmedical.com/content.aspx?bookid=386§ionid=39944029. 31. Mantovani K, Bisanha AA, Demarco RC, Tamashiro E, Martinez R, Anselmo-Lima WT. Análise microbiológica em secreção de seio maxilar nos pacientes com rinossinusite crônica. J Bras Otorrinolaringol. 2010;76(5):548-551. 32. Nasser M, Fedorowicz Z, Aljufairi H, McKerrow W. Antihistamines used in addition to topical nasal steroids for intermittent and persistent allergic rhinitis in children. Cochrane Database Syst Rev. 2010; (7):CD006989. 33. Araujo E, Dall C, Cantarelli V, Pereira A, Mariante AR. Microbiologia do meato médio na rinossinusite crônica. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73(4):549-555. 34. Deckx L, De Sutter AIM, Guo L, Mir NA, van Driel ML. Nasal decongestants in monotherapy for the common cold. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(10):CD009612. QUERO.RESUMOS 82 Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com7.8 Condutas na Candidíase vulvovaginal ....................................................................................41 7.9 Condutas na Tricomoníase......................................................................................................41 8. Aparelho Urinário......................................................................................................................42 8.1 Condutas na Cólica Renal.......................................................................................................42 8.2 Condutas nas ITU'S................................................................................................................43 Sumário @QUERO.RESUMOS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 8.3 Condutas na Cistite................................................................................................................43 8.4 Condutas na Pielonefrite........................................................................................................43 8.5 Fluxograma das Condutas nas ITU'S.......................................................................................44 9. Aparelho Gastrointestinal.........................................................................................................45 9.1Condutas no Refluxo Gastroesofágico.....................................................................................45 9.2 Condutas no Vômito................................................................................................................46 9.3 Condutas nas Parasitoses.......................................................................................................47 9.3.1 Condutas na Ancilostomíase...............................................................................................47 9.3.2 Condutas na Ascaridíase e Tricuríase...................................................................................47 9.3.3 Condutas na Amebíase e Giardíase......................................................................................48 9.3.4 Condutas na Enterobíase e Estrongiloidíase.........................................................................48 9.3.5 Condutas na Teníase, Cisticercose e Esquistossomose.........................................................49 9.4 Condutas e Classificação das Hepatites.................................................................................50 9.4.1 Condutas nas Hepatites B e C .............................................................................................51 9.5 Constipação e Prescrição de Laxativos....................................................................................52 9.6 Fármacos Pró-Cinéticos..........................................................................................................53 9.7 Fármacos Anti-Eméticos.........................................................................................................55 10. Aparelho Tegumentar..............................................................................................................57 Sumário @QUERO.RESUMOS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com 10.1 Condutas nas Micoses..........................................................................................................57 10.2 Condutas na Hanseníase.......................................................................................................58 11. Aparelho Neurológico...............................................................................................................59 11.1 Condutas na Demência...........................................................................................................59 11.2 Condutas na Meningite.........................................................................................................61 12. Fármacos Antidiabéticos.........................................................................................................62 13. Condutas na Dor e Febre.........................................................................................................65 13.1 Analgésicos Não-Opioides......................................................................................................66 13.2 Fármacos Opioides................................................................................................................67 14. Antibioticoterapia...................................................................................................................70 14.1 Penicilinas.............................................................................................................................70 14.2 Cefalosporinas......................................................................................................................71 14.3 Aminoglicosídeos...................................................................................................................72 14.4 Quinolonas...........................................................................................................................73 14.5 Carbapenêmicos....................................................................................................................74 15. Fármacos Antivirais.................................................................................................................75 16. Referências.............................................................................................................................77 Sumário @QUERO.RESUMOS Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com CONCEITOS QUERO.RESUMOS 01 AUTOMEDICAÇÃO Administração de medicamentos sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. AUTOMEDICAÇÃO RESPONSÁVEL Conceito reconhecido pela OMS por ajudar a tratar e prevenir sintomas e males menores, que não necessitam de consulta médica, mediante o uso responsável de medicamentos isentos de prescrição médica. AUTOPRESCRIÇÃO Uso por conta própria de medicamentos com tarja vermelha ou preta na caixa, que só podem ser receitados por médicos. BIODISPONIBILIDADE Indica a velocidade e extensão de absorção de um princípio ativo em forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou de sua excreção na urina. BIOEQUIVALÊNCIA Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s). MEDICAMENTOS GENÉRICOS São medicamentos copiados de um produto de referência, com o qual pretendem ser intercambiável. Passam por testes de bioequivalência e biodisponibilidade e contêm a mesma substância ativa, concentração de dose, esquema posológico, apresentação e efeito farmacológico MEDICAMENTOS SIMILARES São produtos que possuem a mesma substância ativa, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas podem diferir em tamanho, forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. São identificados pelo nome comercial ou marca. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com CONCEITOS QUERO.RESUMOS 02 MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO São os “medicamentos de venda livre” ou “medicamentos anódinos”, tais quais, por exemplo, antiinflamatórios, analgésicos, antitérmicos, antialérgicos, relaxantes musculares etc. PSICOTRÓPICO Substância que pode determinar dependência física ou psíquica, relacionada nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas. RECEITA Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado. SUBSTÃNCIA PROSCRITA Substância cujo uso está proibido no Brasil. MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA São medicamentos registrados na Anvisa e comercializados no país, cuja eficáciae qualidade foram comprovadas cientificamente por ocasião do registro, além de serem patenteados. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA É o documento que, acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias constantes nas listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinoicas para uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras) do Regulamento Técnico. REAÇÃO ADVERSA Definida como “qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após a administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade”. Não mais se recomenda a expressão “efeitos colaterais. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com DADOS DA CABEÇALHO QUERO.RESUMOS 03 Inclui nome e endereço do profissional ou da instituição que trabalha, registro profissional e número de cadastro de pessoa física ou jurídica; pode ainda conter a especialidade do profissional, desde que registrada em um CRM. SUPERINSCRIÇÃO Constituída pelo nome e endereço do paciente, idade. Pode-se usar o símbolo (RX abaixo) , que significa “receba”; por vezes, este último é omitido e no seu lugar se escreve “uso interno” ou “uso externo”, correspondente ao emprego de medicamentos. INSCRIÇÃO Compreende o nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração. SUBINSCRIÇÃO Designa a quantidade total a ser fornecida. Pode ser em números arábicos ou escritos por extenso, entre parênteses. ADSCRIÇÃO Composta pelas orientações do profissional para o paciente. DADOS FINAIS Data, assinatura e número de inscrição no respectivo conselho de Medicina, Medicina Veterinária ou Odontologia. DADOS ESSENCIAIS DADOS FACULTATIVOS Peso, altura e dosagens específicas. O verso do receituário pode ser utilizado para registrar recomendações referentes ao tratamento. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com TIPOS DE RECEITA SIMPLES (BRANCA) QUERO.RESUMOS RECEITA AZUL OU B 04 Utilizada para a prescrição de medicamentos anódinos e medicamentos de tarja vermelha, com os dizeres “venda sob prescrição médica” RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL é um impresso, padronizado na cor azul, util izado para a prescrição de medicamentos que contenham substâncias psicotrópicas . Utilizada para a prescrição de medicamentos de tarja vermelha, com os dizeres “venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção da receita”, como substâncias sujeitas a controle especial, retinoicas de uso tópico, imunossupressoras e antirretrovirais, anabolizantes, antidepressivos etc. Disponibilizada em duas vias, com validade de 30 dias, em todo o território nacional. RECEITA AMARELA OU A É um impresso, padronizado na cor amarela, util izado para a prescrição dos medicamentos entorpecentes e psicotrópicos do grupo A3. Somente pode conter um produto farmacêutico por cada folha. RECEITA RENOVÁVEL Intenciona evitar que o paciente tenha que se deslocar com frequência aos centros de saúde e hospitais para a obtenção exclusiva de receitas, proposta para doentes crônicos. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com LISTA DE QUERO.RESUMOS 05 A1 – Substâncias entorpecentes A2 - Substâncias entorpecentes A3 – Substâncias psicotrópicas B1 - Substâncias psicotrópicas B2 – Substâncias psicotrópicas anorexígenas C1 – Substâncias sujeitas a controle especial C2 – Substâncias retinoicas C3 – Substâncias imunossupressoras C4 – Substâncias antirretrovirais C5 – Substâncias anabolizantes D1 – Substâncias precursoras de entorpecentes e psicotrópicas Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Angina típica ► Desconforto ou dor retroesternal ► Desencadeada pelo exercício ► Aliviada com repouso ou uso de nitroglicerina Angina atípica ► Presença de apenas dois dos fatores anteriores Dor torácica não anginosa ► Presença de apenas um ou nenhum dos fatores anteriores Nos casos em que a pessoa se apresenta ao médico durante um episódio de dor torácica, é importante realizar uma avaliação rápida, procurando sinais de gravidade ou instabil idade hemodinâmica DOR TORÁCICA QUERO.RESUMOS PRINCIPAIS CAUSAS Doença arterial crônica; Transtornos de ansiedade e pânico; Distúrbios musculoesqueléticos; Doença do refluxo gastresofágico; CONDUTA 06 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Parede torácica ► Dor muscular por distensão ► Costocondrite ► Fibrose ► Fratura de costela ► Artrite esternoclavicular ► Herpes-zóster após rash cutâneo Cardiovascular ► DAC ► Dissecção de aorta ► Pericardite ► IC Pulmonar ► Pneumonia ► Asma Gastrintestinal ► Esofagite ► Colecistite ► Úlcera péptica ► Pancreatite CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA DOR TORÁCICA DOR TORÁCICA ISQUÊMICA ● Angina estável. Dor com as características já mencionadas, que ocorre com esforços semelhantes. ● Angina instável (AI). Um quadro intermediário entre angina estável e infarto. ● Infarto agudo do miocárdio (IAM). O que diferencia um IAM de um quadro de AI é a necrose miocárdica que ocorre no IAM, a dor no IAM é mais intensa, às vezes associada à instabil idade hemodinâmica e com duração maior. 1- APARELHO CARDIOVASCULARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Síndrome coronariana aguda Hipertensão arterial e diabetes melito (DM); Tabagismo. Histórico de DCV precoce na família (homens 75 anos, dose de ataque é omitida. Dose de 0,25 a 0,50 mg/kg, 3x a 4x/dia, como for necessário. 1- APARELHO CARDIOVASCULARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Angina Estável Tratamento não medicamentoso Nitratos de curta duração, via sublingual ou spray, para tratar um episódio de angina devem ser prescritos. Betabloqueadores são indicados como primeira escolha para tratamento sintomático, sobretudo para as pessoas que já tiveram IAM ou que têm disfunção ventricular. Bloqueadores de canal de cálcio podem ser usados como segunda opção, associados ou não aos betabloqueadores. Cessação do tabagismo. Perda de peso em indivíduos obesos. Dieta saudável e cardioprotetora como dieta Dash e mediterrânea. Exercício físico regular adequado para os sintomas. DOR TORÁCICA QUERO.RESUMOS 08 FONTE: MODIFICADA DE CESAR E COLABORADORES, NÚCLEO DE TELESSAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL E BRASIL. Dor torácica não cardíaca Nestes pacientes sem diagnóstico óbvio para dor torácica, estima-se que a prevalência de doença do refluxo é decerca de 50%. Parece apropriado fazer teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons, como omeprazol, durante uma semana em pacientes com dor torácica não diagnosticada. Omeprazol- 20 mg por via oral 1 vez ao dia Transtornos de ansiedade e do pânico também não podem ser esquecidos durante o processo diagnóstico. 1- APARELHO CARDIOVASCULARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com DOR TORÁCICA QUERO.RESUMOS 09 FONTE: ADAPTADA DE NATIONAL INSTITUTE FOR HEALTH AND CARE EXCELLENCE. 1- APARELHO CARDIOVASCULARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PALPITAÇÕES QUERO.RESUMOS 10 Padrão-ouro para a identificação da causa de palpitação é a realização de ECG durante o curso do evento, o que, na maioria das vezes, não é possível de ser feito. Hemograma completo (anemia e/ou infecção). Ureia, creatinina e eletrólitos (insuficiência renal ou alteração hidreletrolít ica de sódio ou potássio). Tireotrofina (TSH) (hipertireoidismo). Teste ergométrico . Pode ser útil em palpitações induzidas por exercícios físicos ou na suspeita de isquemia do miocárdio. Ecocardiograma. Pode ser solicitado na presença de FA ou outras arritmias para avaliar alterações estruturais cardíacas, particularmente se houver sintomas sugestivos de IC. PRINCIPAIS CAUSAS rrritmias ► FA/ flutter atrial ► Bradicardia (BAV ou distúrbio do nó AV) ►Síndrome bradicardia- taquicardia TA multifocal ► Contração ventricular ou supraventricular prematura Não arrítmicas ► Defeito no septo atrial ou ventricular ►Cardiomiopatia ►Doença cardíaca congênita ICC ►Prolapso de valva mitral ►Taquicardia induzida por marca-passo ►Pericardite ►Doença valvar (estenose aórtica) Psiquiátricas ► Ansiedade ►Pânico Uso de Substâncias ► Álcool. ►Cafeína ► Intoxicação medicamentosa (digitálicos, fenotiazina, teofil ina, β-agonistas). ►Drogas (p. ex., cocaína) Tabaco; Outras ►Anemia, Febre, Distúrbio hidreletrolít ico, Hipovolemia, Hipoglicemia, Hipertireoidismo, etc. EXAMES COMPLEMENTARES 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Fibrilação Atrial Estável Palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental, mas é importante ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e neste caso apenas será diagnosticada num check-up de rotina. PALPITAÇÕES QUERO.RESUMOS SINTOMAS 11 CONDUTA PROPOSTA Betabloqueadores: Metoprolol: 5mg, IV, em. bolus (dose de ataque, início de ação em 5min), pode repetir a dose após 5min até 3 vezes. Dose de manutenção: 50/400mg/dia, VO, 2 tomadas de 12/12h. Esmolol Ataque: o,5mg/kg, IV, em 1min (início de ação em 5min); Manutenção IV: infusão contínua a 0,05-0,2mg/kg/min. Antagonistas de canal de cálcio não di-hidropiridínicos: Diltiazem : Ataque: 20mg, IV, em bolus, início de ação de 3-5min, pode repetir a dose em 30min. Manutenção VO: 120-360mg/dia (4 tomadas de 6/6h). Verapamil Ataque: 5-10mg, IV, início de ação 3- 5min, pode repetir a dose em 30min, Manutenção: VO, 240-480mg/dia (3 tomaras 8/8h); OPÇÕES TERAPÊUTICAS PARA TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES O tratamento de arritmias sustentadas envolve tratamento medicamentoso (antiarrítmicos) ou medidas terapêuticas invasivas. Nesses casos, a conduta deve sempre ser indicada pelo cardiologista. A FA pode levar a uma repercussão hemodinâmica e a complicações sérias, como IC, embolias sistêmicas e infarto do miocárdio. Quando não tratada adequadamente, a FA pode levar a um aumento na morbidade e na mortalidade devido a repercussões hemodinâmicas. 1- APARELHO CARDIOVASCULARLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PALPITAÇÕES QUERO.RESUMOS 12 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com A HAS apresenta-se em geral como um fator de risco integrante do risco cardiovascular global. As doenças associadas à HAS (doença coronariana e cerebrovascular, principalmente), quando já estabelecidas, podem ser motivo para o referenciamento ao especialista focal. HIPERTENSÃO QUERO.RESUMOS INDICAÇÕES GERAIS 13 CLASSIFICAÇÃO CAUSAS Sedentarismo; Histórico famil iar; Obesidade; Tabagismo; Condições socioeconômicas desfavoráveis; ANAMNESE Estilo de vida; Hábitos de atividade física; Hábitos alimentares (sódio); Uso de cafeína, álcool, tabaco e outras drogas; História famil iar de doenças cardiovasculares em familiares de primeiro grau (pai/mãe e irmãos antes dos 55/65); Avaliação de história pessoal de doenças cardiovasculares manifestas prévias ( infarto, angina, acidente vascular cerebral [AVC]) e outros problemas de saúde previamente diagnosticados. EXAMES COMPLEMENTARES Glicemia de jejum, colesterol total e frações, trigl icérides, creatinina sedimento urinário e microalbuminúria, potássio e ECG em repouso. 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com HIPERTENSÃO ARTERIAL QUERO.RESUMOS 14 A tomada de decisão para iniciar o tratamento farmacológico da HAS e a escolha dos medicamentos devem levar em conta as comorbidades da pessoa, o perfil de efeitos colaterais e o seu benefício na prevenção de desfechos adversos, como infartos e derrames. As medicações de primeira escolha para o tratamento da HAS são diuréticos tiazídicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) e antagonistas dos receptores da angiotensina I I (ARB II). FO N TE : M A LA C HI A S E C O LA BO RA DO RE S. 1 COMBINAÇÕES PREFERENCIAIS DAS VÁRIAS CLASSES DE ANTI-HIPERTENSIVOS. 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 15 FÁRMACOS TRATAMENTO HAS Em vias gerais, existe uma variedade dessa classe de medicamentos que pode ser administrada em pacientes com hipertensão. Os mais util izados são os diuréticos, os vasodilatadores e os betabloqueadores adrenérgicos. DIURÉTICOS Aumentam da diurese, eles ajudam a eliminar o sódio na urina. Por conseguinte, ocorre a diminuição da volemia levando à menor resistência vascular periférica. Logo, o efeito final é a diminuição da pressão arterial sistêmica. BETA- BLOQUEADORES Inotropismo negativo: diminuem a contratil idade do miocárdio/ Cronotropismo negativo: reduzem a frequência e o débito cardíaco. Agem também sobre os diferentes receptores β-adrenérgicos situados nos rins. Por conseguinte, essa ação diminui a l iberação de renina e leva à redução dos níveis de angiotensina I I na circulação sanguínea. Em geral, eles atuam como antagonistas competitivos dos receptores pós-sinápticos levando à redução da resistência vascular periférica (RVP). A maioria dos fármacos que integram esse grupo é empregada amplamente para a melhora do perfil l ipídico e glicídico dos pacientes hipertensos crônicos. ALFA- BLOQUEADORES Esses anti-hipertensivos agem impedindo o aumento da concentração intracelular de cálcio nas células que formam a musculatura l isa dos vasos. O músculo tem a sua contração inibida, o que leva à diminuição da RVP. Em tese, o sít io alvo desses fármacos são os canais de cálcio sensíveis à voltagem. BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Agem interrompendo o Sistema Renina- Angiotensina-Aldosterona, mecanismo hipertensor. Essas drogas atuam inibindo a enzima conversora de Angiotensina I em Angiotensina I I , que funciona como um composto ativo capaz de provocar vasoconstrição. INIBIDORES DE ECA Não deixa que esta se l igue ao seu receptor, que estão localizados nos vasos sanguíneos, cérebro, r ins e secretoras de aldosterona. Promove o relaxamento do músculo l iso levando à consequente vasodilatação.Por conseguinte, a maior excreção renal de sal e água também reduz a volemia e diminui a hipertrofia celular. BLOQUEADORES DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS TIAZÍDICOS Inibe a reabsorção de sódio nos túbulos distais, causando aumento da excreção de sódio e água, bem como de potássio e íons de hidrogênio. QUERO.RESUMOS 16 Anti-hipertensivo: Diurético tiazídico. Apresentação: Comprimido: 25 mg e 50 mg. Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose inicial: 50-100 mg/dia VO divididos em 1-2x; Monitoramento: Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um ECG quando a Hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de potássio; Níveis séricos de cálcio e eletrólitos; além de nitrogênio ureico no sangue e creatinina; Monitorar pressão arterial, e sintomas de tontura e desmaio; HIDROCLOROTIAZIDA DE ALÇA Inibe principalmente a reabsorção de sódio e cloreto na alça ascendente de Henle e nos túbulos renais proximal e distal, interferindo no sistema de cotransporte de ligação ao cloreto, causando seu efeito natriurético. Anti-hipertensivo: Diurético de alça. Apresentação: Comprimido: 40 mg; Solução injetável (ampola com 2 mL): 10 mg/mL; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral e EV; Posologia: Uso oral: Dose inicial: 20-80 mg/dia VO, de estômago vazio; Uso EV: Dose inicial: 20-40 mg EV/IM, podendo ser repetida em intervalos de 2 horas, de 20 mg/dose até obter o efeito desejado; Modo de uso: infusão EV lenta (não exceder 4 mg/minuto); Diluição : 2 mL + 10 mL de SF 0,9%, ringer lactato. FUROSEMIDA 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS POUPADOR DE POTÁSSIO Atua principalmente no local de troca de íons sódio-potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim, causando aumento das quantidades de sódio e água a serem excretados, enquanto o potássio é retido. Também pode bloquear o efeito da aldosterona no músculo l iso arteriolar. QUERO.RESUMOS 17 Anti-hipertensivo: Poupador de Potássio. Apresentação: Comprimido simples: 25 mg; 50 mg; 100 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral; Posologia: 50-100 mg/dia VO, podendo ser aumentado até 200 mg/dia; Monitoramento: Pressão sanguínea, eletrólitos séricos (potássio [dentro de uma semana do início ou titulação da dose e regularmente depois disso], sódio), ácido úrico, gl icose, função renal. ESPIRONOLACTONA 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS BETA-BLOQUEADOR Bloqueia competitivamente a resposta à estimulação adrenérgica beta 1 e 2, que resulta em diminuição da frequência cardíaca, contratil idade miocárdica, pressão arterial e demanda miocárdica de oxigênio. QUERO.RESUMOS 18 Anti-hipertensivo: Beta-Bloqueador. Apresentação: Comprimido: 10 mg; 40 mg; 80 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose usual: 30-320 mg VO ao dia; Dose máxima: 640 mg/dia; Monitoramento: Pressão arterial, frequência cardíaca, gl icose sérica regularmente (em pacientes com diabetes). PROPRANOLOL Anti-hipertensivo: Alfa-bloqueador. Apresentação: Comprimido simples: 1 mg; 2 mg; 4 mg; Comprimido de l iberação controlada: 4 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose inicial: 1 mg VO 1x/dia; Dose usual: 2-4 mg VO diários; Dose máxima: 8 mg/dia (comprimido de l iberação controlada) ou 16 mg/dia (comprimido simples); Monitoramento: Pressão arterial rotineiramente e por pelo menos 6 horas após a dose inicial, e a cada aumento da dose (em pé e sentado/supino); DOXAZOSINA ALFA-BLOQUEADOR Inibe competitivamente os receptores alfa-1- adrenérgicos pós-sinápticos, o que resulta na vasodilatação das veias e arteríolas e na diminuição da resistência periférica total e da pressão arterial. 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS BLOQUEADOR CANAIS DE CÁLCIO Inibe o íon cálcio de entrar nos “canais lentos” durante a despolarização, produzindo um relaxamento do músculo l iso vascular coronariano e vasodilatação arterial perifêrica; QUERO.RESUMOS 19 Anti-hipertensivo: Bloqueador do canal de cálcio. Apresentação: Comprimido simples: 2,5 mg; 5 mg; 10 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose usual: 5-10 mg VO 1x/dia; Monitoramento: Frequência cardíaca, pressão arterial. ANLODIPINO Anti-hipertensivo: Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Apresentação: Comprimido: 12,5 mg; 25 mg; 50 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose inicial de 50 mg/dia VO ou 25 mg 2x/dia VO; Dose máxima: 450 mg/dia; Deve ser administrado 1 hora antes das refeições; Monitoramento: Recomenda-se monitorar ureia, eletrólitos, creatinina sérica e pressão arterial; CAPTOPRIL iNIBIDOR DE ECA Inibidor competitivo da ECA. Previne a conversão de angiotensina I em angiotensina I I , um potente vasoconstritor. Resulta em níveis mais baixos de angiotensina I I , o que causa aumento na atividade da renina plasmática e redução na secreção de aldosterona. 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS QUERO.RESUMOS 20 Anti-hipertensivo: Antagonista do receptor de angiotensina I I . Apresentação: Comprimido revestido: 25 mg; 50 mg; 100 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose usual: 25-100 mg VO 1x/dia; Monitoramento: Pressão arterial basal e periódica, eletrólitos e função renal. LOSARTANA POTÁSSICA VALSARTANA ANTAGONISTA DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II. Bloqueia os efeitos vasoconstritores e secretores de aldosterona da angiotensina I I . Anti-hipertensivo: Antagonista do receptor de angiotensina I I . Apresentação: Comprimidos revestidos: 40 mg; 80 mg, 160 mg e 320 mg; Receituário Simples. Modo de uso: Via oral. Posologia: Dose usual: 80-160 mg VO 1x/dia; Monitoramento: Pressão arterial basal e periódica, painéis de eletrólitos, função renal; 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com HIPERTENSÃO QUERO.RESUMOS 21 FONTE: ADAPTADO DE JAMES E COLABORADORES. 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com DROGAS QUERO.RESUMOS 22 Apresentação: Ampola 1 ml (1mg/ml = 1:1000 = 1000 mcg/mL) Atua fortemente em receptores alfa1, beta1 e beta2. Receituário Simples (intrahospitalar); Diluição: : Soro fisiológico 0.9% ou Soro glicosado 5% Posologia: Parada cardiorrespiratória: 1 mg IV (1 ampola diluída em 9 mL água destilada = 1:10.000) a cada 3 - 5 minutos. Infusão intravenosa (Choque hemodinâmico / bradicardias instáveis): 6 ampolas (6 mg) + 94 mL soro. ADRENALINA Apresentação: Ampola 1 mg/mL ou 2 mg/mL (4 mg/4 mL ou 8mg/4mL), Atua em receptores alfa1, com moderada afinidade por beta1 e beta2. Receituário Simples (intrahospitalar); Diluição: : Soro fisiológico 0.9% ou Soro glicosado 5% Posologia: Choque hemodinâmico (1° escolha) Diluição padrão: 16 mg (4 ampolas) + 234 mL SG5% NORADRENALINA As drogas vasoativas são fundamentais para o tratamento de qualquer tipo de choque circulatório que possa ocorrer com um paciente, sobretudo porque induzem ao aumento do débito cardíaco e, ainda, melhoram a oferta de oxigênio no sangue. Apresentação: Ampola = 1 mL = 20U Receituário Simples (intrahospitalar); Diluição: : Soro fisiológico 0.9% ; Posologia: 1 ampola + 99 mL soro → 20 U/100 mL = 0.2U/mLChoque hemodinâmico refratário apesar do uso de noradrenalina (2o vasopressor de escolha)/ Manejo de potenciais doadores de órgãos (morte encefálica). VASOPRESSINA Apresentação: Ampola = 250mg/20mL Receituário Simples (intrahospitalar); Diluição: : Soro fisiológico 0.9% ou Soro glicosado 5% Posologia: Dose recomendada: 5 a 20mcg/Kg/min Diluição: 4 ampolas + 170 mL soro = 4000 mcg/mL = 4 mg/mL Usada em choque cardiogênico ou refratário; DOBUTAMINA 1- APARELHO CARDIOVASCULAR Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com É descrita como uma percepção da respiração difícil , que não pode ser ignorada, acompanhada pela sensação de falta de ar ou de não ser capaz de respirar rápida ou profundamente o suficiente. A respiração parece incompatível com o esforço físico realizado. DISPNEIA AGUDA QUERO.RESUMOS CONCEITO 23 Hipotensão arterial (pressão arterial sistólica ≤ 100 mmHg e/ou pressão arterial diastólica ≤ 60 mmHg). Alteração ou rebaixamento do nível de consciência . Hipoxemia (saturação periférica da hemoglobina pelo oxigênio [SpO2] 45°, ou sentado, com as pernas pendentes. Administrar oxigênio via cânula nasal (2-L/minuto), máscara de Venturi (fração inspirada de oxigênio 30-60%) ou máscara não reinalante para obter uma SpO2 ≥ 94%. Administrar nebulização simples ou mista com broncodilatadores na suspeita de DPOC ou asma. Repetir em intervalos de até 10 minutos, por três vezes, durante 30 a 60 minutos. beta-2-adrenérgicos de curta ação: salbutamol (albuterol, 3-10 gotas) ou fenoterol (3-10 gotas). Anticolinérgico de curta duração: brometo de ipratrópio (10-40 gotas). Administrar furosemida (20-40 mg) intravenosa (ou intramuscular) na suspeita de EAP. Avaliar resposta com diurese. CONDUTA PROPOSTA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Manobra expulsiva forçada, geralmente, contra a glote fechada, associada a som característico. Ela compõe, junto com o clearance mucocil iar, os mecanismos de defesa das vias aéreas inferiores. Apresenta as fases inspiratória, compressiva e expiratória, seguindo-se a fase de relaxamento. TOSSE QUERO.RESUMOS CONCEITO 24 Anormalidades à ausculta pulmonar podem influenciar na prescrição de antibióticos pelo médico de família e comunidade; É fundamental pesquisar a exposição a fatores alérgicos, ambientais ou ocupacionais que tenham relação temporal com o início ou piora da tosse. Também deve-se questionar sobre o uso de medicamentos como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) (captopril , enalapril , etc.) e os betabloqueadores. CAUSAS ► Rinossinusite aguda ► Rinite ► Traqueobronquite ► Asma ► Infecções bacterianas ► Exacerbação de DPOC ► Tosse pós- infecciosa ► Asma ► Tabagismo ANAMNESE E EXAME FÍSICO RSA viral ou resfriado comum: caracterizada por rinorreia, obstrução nasal anterior e/ou posterior (este último responsável pela tosse) e irr itação na garganta. A lavagem salina intranasal mostrou-se benéfica por melhorar a função cil iar, reduzir o edema da mucosa e os mediadores inflamatórios e ajudar a remover a secreção presente. Seu curso é autolimitado, e o tratamento sintomático pode ser instituído. Analgésicos: Dipirona e paracetamol, ou anti-inflamatórios não hormonais (AINH). Corticoides Nasais: Budesonida nasal nas doses de 32 a 64 mcg, em spray, a cada 12 horas. Anti-histamínicos. CONDUTA PROPOSTA Rinossinusite Aguda 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Manobra expulsiva forçada, geralmente, contra a glote fechada, associada a som característico. Ela compõe, junto com o clearance mucocil iar, os mecanismos de defesa das vias aéreas inferiores. Apresenta as fases inspiratória, compressiva e expiratória, seguindo-se a fase de relaxamento. TOSSE QUERO.RESUMOS CONCEITO 25 Sugerida pela presença de secreção nasal purulenta e dor intensa local, predominantemente unilateral, febre superior a 38°C, piora ou reagudização após a fase inicial branda. O uso de antibióticos deve ser aventado na não melhora ou piora da sintomatologia com o tratamento instituído. Medidas sintomáticas: A lavagem salina intranasal mostrou-se benéfica por melhorar a função cil iar, reduzir o edema da mucosa e os mediadores inflamatórios e ajudar a remover a secreção presente. Analgésicos: Dipirona e paracetamol, ou anti-inflamatórios não hormonais (AINH). Corticoides Nasais: Budesonida nasal nas doses de 32 a 64 mcg, em spray, a cada 12 horas. Anti-histamínicos. Rinossinusite Bacteriana TRATAMENTO EMPÍRICO. Faz-se um tratamento sequencial enquanto a etiologia é buscada por meio de exames complementares necessários. Inicia-se com anti-histamínicos e antitussígenos, visando a abordar a STVAS, por 2 semanas. Caso não haja melhora, introduzem-se broncodilatadores e corticoides por mais 2 semanas. Finalmente, inibidores da bomba de prótons (IBPs) e medidas não farmacológicas serão introduzidas para abordagem da DRGE. Tosse Crônica 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com É consequência de processos infecciosos virais (as mais prevalentes), bacterianos e fúngicos (mais raramente) e pode estar associada a alergias, sobretudo rinite alérgica, polipose nasossinusal e disfunção vasomotora da mucosa. RINOSSINUSITES QUERO.RESUMOS CONCEITO 26 CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA RSA BACTERIANA Edema periorbitário, sem hiperemia ou sinais infecciosos, que, nesse caso, levantariam a suspeita de alguma complicação. Halitose, causada pela presença de secreções purulentas. Dor à palpação facial correspondente à região dos seios (maxilar, frontal e etmoidal). Secreção em região de meato médio ou nas fossas nasais. Drenagem posterior de secreção mucopurulenta. Hiperemia da parede posterior da orofaringe. CONDUTA PROPOSTA Amoxicilina + Clavulonato 250mg/dia, 8/8h ou 12/12h. Clindamicina 900-1.800mg/dia 8/8h. Metronidazol + cefalexina 1,2g + 1,5d/dia 8/8h. Metronidazol + cefuroxima 1,2g + 500mg a 1g/dia 12/12h. Metronidazol + cefprozil 1,2g + 500mg a 1g/dia 12/12h. Moxifloxacino 400mg/dia, 24/24h. Levofloxacino 500mg/dia, 24/24h. Rinossinusite Crônica 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Doença caracterizada por hiper- responsividade e inflamação das vias aéreas. Nos seus diversos subtipos, ocorrem sintomas respiratórios variáveis e uma limitação, também variável, do fluxo aéreo expiratório, que podem ser revertidos espontaneamente ou com tratamento ASMA QUERO.RESUMOS CONCEITO 27 Etapa 1: Tratamento de alívio: considerar corticoide inalatório em dose baixa); Etapa 2: Dose baixa de corticoide inalatório (100-200 mcg/dia de beclometasona HFA ou 100- 250 mcg/dia de fluticasona HFA). Etapa 3: Dose baixa de corticoide inalatório (200- 400 mcg/dia de budesonida DPIou100- 250 mcg/dia de fluticasona HFA) associada a agonista β2- adrenérgicos de longa ação (formoterol ou salmeterol): Inalação de 1 a 2 cápsulas (12 a 24 mcg), duas vezes por dia. Etapa 4: Dose média/alta de corticoide inalatório (média > 800/ alta >800 mgc/dia de budesonida DPI) ou (média > 250-500/ alta > 500de fluticasona HFA) associado a agonista β2- adrenérgicos de longa ação (formoterol ou salmeterol); INDICATIVOS CLÍNICOS ► A presença de mais de um dos seguintes sintomas: “chiado”/sibilos, “falta de ar”/dispneia, sensação de aperto no peito, tosse. De forma particular, esses sintomas são episódicos, variáveis ao longo do tempo e em intensidade e ocorrem frequentemente à noite ou no início da manhã. ► Os sintomas podem ser desencadeados ou agravados por infecções virais (resfriados), exercício físico, exposição a alérgenos (ácaros da poeira doméstica, pólens, baratas), mudança de temperatura, r iso, choro, emoção, fumaça de cigarro, cheiros fortes, uso de medicamentos (AINEs, betabloqueadores). ► Uma história pessoal de atopia (eczema ou rinite alérgica) ou história familiar de asma ou de atopia . ► Presença de sibilância confirmada pela ausculta de um profissional de saúde. Os pais muitas vezes consideram “chiado” outros ruídos respiratórios, tais como estridores e ruídos de transmissão CONDUTA PROPOSTA (ADULTOS) 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Dose (Adultos): 400- 1.000 mcg (4 a 10 jatos) com espaçador a cada 20 min por 1 hora (3 doses) BROMETO DE IPRATRÓPIO Dose (Adultos): 0,5 mg (= 500 mcg ou 40 gotas) por nebulização (4-6 horas). PREDNISONA Dose (Crianças > 12 anos e adultos) : 40-60 mg/dia durante 3-10 dias Dose baixa: 100-200 mcg/dia Dose média: > 200-400 mcg/dia Dose alta: > 400 mcg/dia PROPIONATO DE FLUTICASONA Dose baixa: 100-250 mcg/dia Dose média: > 250-500 mcg/dia Dose alta: > 500 mcg/dia Dose (Adulto): 10 mg (uma vez ao dia, à noite). Doença caracterizada por hiper- responsividade e inflamação das vias aéreas. Nos seus diversos subtipos, ocorrem sintomas respiratórios variáveis e uma limitação, também variável, do fluxo aéreo expiratório, que podem ser revertidos espontaneamente ou com tratamento ASMA QUERO.RESUMOS CONCEITO 28 MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DA CRISE DE ASMA SULFATO DE SALBUTAMOL SUCCINATO SÓDICO DE HIDROCORTISONA Dose (Criança e adulto) :1 a 4 mg/kg/dose; MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO MONTELUCASTE DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA XINAFOATO DE SALMETEROL + PROPRIONATO DE FLUTICASONA Dose (Adulto) : dose máxima: fluticasona 230 mcg e Salmeterol 21 mcg por inalação (4 inalações por dia) 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com QUERO.RESUMOS 29 FONTE: ADAPTADA DE GLOBAL INITIATIVE FOR ASTHMA. ASMA 11- APARELHO RESPIRATÓRIO Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES As IVAS incluem rinossinusite, amigdalite, nasofaringite, faringite, faringoamigdalite, epiglotite e laringite QUERO.RESUMOS CONCEITO 30 11- APARELHO RESPIRATÓRIO Paracetamol; AINES (ibuprofeno, cetorofeno, naproxeno, loxoprofeno, fentiazac, fenoprofeno); Anti-histamínimo + Descongestionante analgésico (loratadina + pseudoefedrina + paracetamol; doxilamina + efedrina + paracetamol + dextrometorfano;** difenidramina + pseudoefedrina + paracetamol); CONDUTA PROPOSTA (ADULTOS) Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PNEUMONIA Paciente sadio (Sem comorbidades ou tratamento antimicrobiano prévio nos últimos 3 meses) Azitromicina, 500mg, VO, 1x/dia. Claritromicina, 500mg, VO, 12/12h. Eritromicina, 500mg, VO, 6/6h. Doxiciclina, 100mg, VO, 12/12h. Monoterapia com macrolídeos: Tratamento por 7-10 dias. Com comorbidades ou uso de antibiótico nos últimos 3 meses Levofloxacino, 750mg, VO, 1x/dia; Moxifloxacino, 400mg, VO, 1x/dia; Cefuromicina, 500mg, VO, 12/12h. Amoxicilina, 1g, VO, 8/8h. Amoxacilina- Clavulonato, 2g, VO, 12/12h; Monoterapia com fluoroquinolona: Macrolídeos + Betalactâmicos Tratamento 5-7 dias. Suspeita de Aspiração Amoxicilina-clavulonato, 1g, VO, 12/12h. Ampicilina-sulbactram, 1,5g, VO, 12/12h. Alergias a penicilina: Clindamicina, 600mg, VO, 6/6h. Betalactâmico com inibidor de betalactamases Tratamento 7-10 dias. Levofloxacino, 750 mg, VO, ou IV 1x/dia Moxifloxacino, 400 mg, VO, ou IV 1x/dia Monoterapia com fluoroquinolona respiratória Tratamento por 5-10 dias. Azitromicina, 500 mg, IV, 1x/dia (dose inicial de 1 g) Claritromicina, 500 mg, IV, 12/12h Ceftriaxona, 1-2 g, IV, 12/12h Cefotaxima, 1-2 g, IV, 8/8h Ampicilina, 1-2 g, IV, 6/6h ou 4/4h Macrolídeo + betalactâmico (penicilina ou cefalosporina) Os achados clínicos mais frequentes são: tosse seca ou produtiva (82%), febre (78%), dispneia (40-90%), taquicardia (65%) e estertores (80%). QUERO.RESUMOS ACHADOS CLÍNICOS 31 PACIENTES AMBULATORIAIS PACIENTES INTERNADOS 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com TUBERCULOSEA TB é uma doença infectocontagiosa, universal, crônica, endêmica, cujo agente etiológico é uma micobactéria, o Mycobacterium tuberculosis (Mtb), mais conhecida como bacilo de Koch (BK). QUERO.RESUMOS CONCEITO 32 ESQUEMA BÁSICO DE TRATAMENTO ESQUEMA DE TRATAMENTO TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA *RHZE: COMBINAÇÃO DE RIFAMPICINA (R), ISONIAZIDA (H); PIRAZINAMIDA (Z) E ETAMBUTOL (E). **RH: COMBINAÇÃO DE RIFAMPICINA (R), ISONIAZIDA (H) ACHADOS CLÍNICOS Tosse – com expectoração por mais de 3 semanas. Pode ser seca ou produtiva, com expectoração purulenta ou mucoide, com ou sem sangue Dor torácica Dispneia Febre – vespertina, em geral baixa [até 38,5°] e muitas vezes acompanhada de sudorese noturna. Sintomas constitucionais (anorexia, perda de peso e adinamia); Exame físico – a ausculta pode apontar diminuição do murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo ser normal. 11- APARELHO RESPIRATÓRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Também chamados de antagonistas histamínicos, se l igam aos receptores da histamina promovendo efeitos contrários a sua ação. Rinite alérgica; Urticária; Alergia medicamentosa. QUERO.RESUMOS 33 FÁRMACOS DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO MASTOCITÁRIA A maior parte da histamina produzida no organismo é armazenada na forma de grânulos, e principalmente nos mastócitos (histamina mastócitária). NÃO- MASTOCITÁRIA Atua como um neurotransmissor em terminais nervosos histaminérgicos no SNC principalmente. Sua função é fazer a manutenção do alerta/estado de vigíl ia do corpo. ESCOLHA DO ANTIHISTAMÍNICO Obs: observar se o paciente é criança, idoso, lactente, gestante, se pode ou não ter sedação, se há problemas de insuficiência renal (fexofenadina é o mais indicado) ou hepática. Loratadina e Desloratadina: mais amplamente utilizados. ANITHISTAMÍNICOS BLOQUEADORES H1 Se l igam aos receptores histamínicos H1, porém não os ativam (Gq), gerando efeito inibidor. MECANISMO DE AÇÃO INDICAÇÕES Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Apresentação: Comprimido simples: 10 mg; Solução oral: 1 mg/mL; Xarope: 1 mg/mL; Receituário: Sem prescrição. Modo de uso: Uso oral; Posologia: Dose usual: 10 mg (10 mL) VO 1x/dia; Crianças de 2-12 anos: Peso corporal 30 kg: 10 mL (10 mg) VO 1x/dia. A Loratadina é excretada no leite materno. Deve-se optar ou pela descontinuação da amamentação ou pela interrupção do uso do produto. QUERO.RESUMOS 34 LORATADINA Atividade seletiva e antagônica nos receptores H1 periféricos. FÁRMACOS Apresentação: Comprimido revestido: 5 mg; Xarope: 0,5 mg/mL; Solução oral: 1,25 mg/mL; Receituário: Receituário Simples; Modo de uso: Uso oral; Posologia: Comprimido revestido: 5 mg VO 1x/dia; Xarope: 10 mL (5 mg) VO 1x/dia; Solução oral: 80 gotas (5 mg) VO 1x/dia;Uso l iberado na lactação. Categoria C: Uso com risco na gravidez. Estudos com animais demonstraram risco fetal. DESLORATADINA Antagoniza os receptores H1 periféricos. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Apresentação: Comprimido: 25 mg; Solução oral: 2 mg/mL; Xarope: 2 mg/mL; Receituário: Receituário Simples. Modo de uso: Uso oral; Posologia: Dose usual: 25 mg VO de 6/6 horas ou 8/8 horas, por até 10 dias. Uso Geriátrico: Medicamento potencialmente inadequado para idosos. O uso do medicamento não é recomendado em pacientes idosos, devido à redução da el iminação da Hidroxizina e maior vulnerabil idade aos efeitos anticolinérgicos e outras reações adversas. QUERO.RESUMOS 35 HIDROXIZINA Compete com a histamina pelos locais dos receptores H1 nas células efetoras do trato gastrointestinal, vasos sanguíneos e trato respiratório. Possui propriedades relaxantes da musculatura esquelética, broncodilatadora, anti-histamínica, antiemética e analgésica. FÁRMACOS Apresentação: Solução injetável: 25 mg/mL; Comprimido revestido: 25 mg. Receituário: Receituário Simples. Modo de uso: Uso oral e IM; Posologia: Dose usual: 50-150 mg/dia VO dividida em 2-4 doses; Injetável: 25-50 mg/dose IM profunda. Não exceder 100 mg/dia; Uso na Gravidez: Categoria C -Uso com risco. Estudos com animais demonstraram risco fetal. Uso Geriátrico: com cautela. CLORIDRATO DE PROMETAZINA Exibe um forte efeito de bloqueio alfa- adrenérgico e deprime a l iberação de hormônios hipotalâmicos e hipofisários; compete com a histamina pelo receptor H1 . Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Gravidez: estudos demonstraram risco fetal. Baixo risco na Lactação; Deve ser util izado com cautela em idosos, com a menor dose eficaz possível no menor período de tempo ( degeneração óssea); Categoria C: PRESCRIÇÃO DE PREDNISOLONA E DERIVADOS QUERO.RESUMOS 36 Apresentação: Pó l iofil izado para solução injetável 40 mg + ampola diluente com 1 mL 125 mg + ampola diluente com 2 mL 500 mg + ampola diluente com 8 mL 1 g + ampola diluente com 16 mL Receituário Simples; Dose usual: 1 g EV 1x/dia; Posologia: EV por um período de pelo menos 5 minutos (ex.: doses até 250 mg) ou de pelo menos 30 minutos (ex.: doses de 250 mg ou mais); IM; HIDROCORTISONA METILPREDNISOLONA PREDNISOLONA Apresentação: Comprimido: 5 mg; 20 mg; 40 mg; Solução oral: 3 mg/mL; 11 mg/mL; Receituário Simples; Posologia: 5-60 mg/dia VO; Apresentação: Pó para solução injetável: 100 mg e 500 mg. Receituário Simples (uso intra- hospitalar); Posologia: 100-500 mg IM/EV, podendo ser repetida em intervalos de 2, 4 ou 6 horas; Dose usual: IM; injeção EV; infusão EV - 30 segundos (dose de 100 mg) e 10 minutos (doses de 500 mg ou maiores); Reconstituição : Injeção/Infusão EV ou IM: Reconstituir 100 mg em 2 mL de água para injetáveis; ou 500 mg em 4 mL de água para injetáveis; HIDROCORTISONA HIDROCORTISONA TÓPICO Apresentação : Pomada 10mg/g ou Creme 10mg/g; Receituário Simples; Modo de uso: Aplicar fina camada e esfregar suavemente cobrindo toda a área afetada, 2 a 4x por dia até que ocorra melhora;Diminuem a inflamação por supressão da migração de leucócitos e reversão do aumento da permeabil idade capilar; Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com PRESCRIÇÃO DE A descontinuação desses fármacos pode ser um problema quando seu uso ocorre por mais de 14 dias. Isso porque sua administração pode suprimir o eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal, podendo causar uma insuficiência suprarrenal aguda, potencialmente fatal. Dessa forma, sua retirada deve ser gradual de acordo com a tolerância individual, sendo recomendada a monitorização do paciente. DEXAMETASONA QUERO.RESUMOS 37 Apresentação: Solução injetável : 2 mg/mL, ampola com 1 mL; 4 mg/mL, frasco-ampola com 2,5 mL; El ixir : 0,1 mg/mL; Comprimido : 0,5 mg (Decadron®); 0,75 mg (Decadron®); 4 mg (Decadron®, Dexason®). Receituário Simples; Posologia: 0,5-20 mg/dia; Modo de uso: EV e IM; Diluição: É realizada apenas para infusão contínua em 50-100 mL de SF 0,9% ou SG 5%; Uso oral (comprimido e el ixir): Dose inicial usual: 0,75-15 mg/dia VO; DEXAMETASONA CONTRAINDICAÇÕES Osteoporose; Síndrome de Cushing iatrogênica; Aumento da incidência de cataratas/glaucoma; Hiperglicemia; Supressão da resposta a infecções, com possível agravamento de infecções oportunistas. ADULTOS Caso o tratamento seja prolongado por mais de 6 meses, há retardo no crescimento. CRIANÇAS RETIRADA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Herpes Genital Primeiro Episódio (Tratamento por 7 dias) Aciclovir: 200mg, 1 compirmido, VO, 4/4h, pular dose da madrugada; Valacovir: 1g, 1 comprimido, VO, 12/12h. Fanciclovir: 250mg, 1 comprimido, VO, 8/8h. Recidiva (Tratamento por 5 dias) Aciclovir, 200mg, 1 comprimido, VO, 4/4h, pular dose da madrugada; Valaciclovir, 500mg, 1 comprimido, VO, 12/12h ou 1g, dose única diária; Fanciclovir: 125mg, 1 comprimido, VO, 12/12h. Supressão (≥ 6 episódios ao ano) Aciclovir : 200mg, 2 comprimidos, VO, 12/12h por até 6 meses, o tratamento pode ser prolongado até 2 anos. Quando pessoas que têm relações sexuais sem uso de preservativo se apresentam nos serviços de saúde com algum dos seguintes sinais e sintomas: lesões genitais, corrimentos vaginal e/ou uretral, vesículas e/ou verrugas genitais, edema e/ou dor escrotal. IST'S QUERO.RESUMOS QUANDO PENSAR 38 I11- APARELHO REPRODUTOR CONDUTA PROPOSTA É fundamental manter boa higiene das lesões com solução fisiológica ou degermante em solução aquosa. Na infecção primária, devido ao quadro álgico, pode ser usada xilocaína 5% tópica, várias vezes ao dia. Gestantes devem ser tratadas segundo o esquema para primoinfecção. O tratamento para imunossuprimidos deve ser venoso. Corrimento Uretral Infecção gonocócica Ciprofloxacina, 500 mg, 1 comprimido, VO, dose única + azitromicina, 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única; Ceftriaxona, 500 mg, IM dose única + azitromicina, 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única Infecção por clamídia Azitromicina, 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única; Doxiciclina, 100 mg, VO, 2x/dia, por 7 dias; Amoxicilina, 500 mg, VO, 3x/dia, por 7 dias Uretrite por Mycoplasma genitalium Azitromicina, 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única CONDUTA PROPOSTA Em menores de 18 anos e gestantes, a ciprofloxacina é contraindicada, sendo recomendado o uso de ceftriaxona. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com IST'S QUERO.RESUMOS 39 I11- APARELHO REPRODUTOR Ambulatorial Ceftriaxona, 500 mg, IM, dose única + Doxiciclina, 100 mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias + Metronidazol, 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 14 dias; Hospitalar Cefoxitina, 2g, IV, 4x/dia, por 14 dias + Doxiciclina, 100 mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias; Clindamicina, 900 mg, IV, 3x/dia, por 14 dias + Gentamicina IV/IM: ataque de 2 mg/kg e manutenção com dose de 3-5 mg/kg/dia, por 14 dias; Ampicillina/sulbactam, 3g, IV, 4x/dia, 14 dias + Doxiciclina, 100 mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias; Doença Inflamatória Pélvica FONTE: BRASIL. Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Sífilis Sífilis primária, secundária ou latente recente (3 semanas consecutivas; Doxiciclina, 100 mg, VO, 2x/dia, durante 30 dias; Ceftriaxona, 1g, IV/IM, 1x/dia, por 10 a 14 dias; Neurossífilis Penicilina cristalina 18-24 milhões UI/dia IV em doses de 3-4 milhões UI a cada 4 horas ou por infusão contínua, por 14 dias; Ceftriaxona, 2g, IV/IM, 1x/dia, por 10 a 14 dias; Quanto ao tempo de evolução, a sífil is é classificada em recente (menos de 1 ano de duração) e tardia (mais de um ano de duração): a sífil is recente se divide em primária, secundária ou latente recente; a sífil is tardia se divide em latente tardia ou terciária; IST'S QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 40 I11- APARELHO REPRODUTOR CLASSIFICAÇÃO DA SÍFILIS CONDUTA PROPOSTA Pesquisa de Treponema pall idum na lesão (exames diretos): indicada apenas na presença do cancro ou de lesões dermatológicas da sífil is secundária. É considerada prova definitiva, pois não há interferência de mecanismos cruzados. Testes sorológicos: identificam anticorpos desenvolvidos pela presença do Treponema pall idum no organismo. Podem ser treponêmicos (detectam anticorpos específicos), como o teste com anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-Abs), o TPHA ou o MHA-TP (testes de hemoaglutinação); ou não treponêmicos (anticorpos não específicos) como o Venereal disease research laboratory (VDRL) e o RPR teste de reagina plasmática rápida (RPR). Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Vaginose Bacteriana Metronidazol 500 mg, de 12/12h, VO, por 7 dias; Metronidazol gel vaginal 100 mg/g, 1 aplicação à noite, por 5 dias; Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 h, por 7 dias; Candidíase vulvovaginal Miconazol creme 2%,via vaginal, 1 aplicação à noite, por 7 dias; Nistatina 100.000 UI, 1 aplicação via vaginal à noite, por 14 dias; Fluconazol 150 mg, VO, dose única; Itraconazol 200 mg, VO, de 12/12 h, por 1 dia; Tricomoníase Metronidazol, 2g, VO, dose única; Metronidazol 500 mg, 12/12 h, VO, por 7 dias; Secnidazol 2 g, VO, dose única; Tinidazol 2 g, VO, dose única; O corrimento vaginal é uma das principais queixas ginecológicas feitas ao médico da atenção primária à saúde (APS). Deve-se, primeiramente, diferenciar o fluxo vaginal considerado normal – a mucorreia – das vulvovaginites e cervicites. CORRIMENTO VAGINAL QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 41 I11- APARELHO REPRODUTOR POSSÍVEIS CAUSAS ASSOCIADAS CONDUTA PROPOSTA Exame da genitália externa e região anal. Visualização integral do introito vaginal. Exame especular para visualização adequada da vagina, suas paredes, fundo de saco e colo uterino. Realização do teste do pH vaginal, se necessário e disponível, colocando a fita de papel indicador na parede vaginal lateral, por 1 minuto, evitando tocar o colo uterino. Quando necessário e disponível, fazer coleta de material para a realização de bacterioscopia e do teste de Whiff (se positivo, a aplicação de 1 a 2 gotas de KOH a 10% na lâmina com a secreção vaginal ocasiona o surgimento de um odor fétido de peixe em putrificação, em geral associado à vaginose bacteriana). 1. 2. 3. 4. 5. EXAME FÍSICO Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Diclofenaco Posologia: 75mgIM Dipirona Posologia: 1 g IM ou IV Cetorolaco Posologia: 30-60mgIM Petidina Posologia: 50-150mgIV Tramadol Posologia: 50-150mgIV Terapia Expulsiva Cloridrato de Tansulosina Posologia: 0,4 mg ao dia Mesilato de Doxazosina Posologia: 2 ou 4 mg ao dia CÓLICA RENAL ► Lit íase urinária ► Necrose de papila renal ► Sangramento do trato urinário superior ► Compressão do ureter por adenopatia QUERO.RESUMOS CAUSAS POSSÍVEIS 42 1V- APARELHO URINÁRIO CONDUTA PROPOSTA Analgesia da Cólica CONDUTA PROPOSTA INDICAÇÕES DE REFERENCIAMENTO AMBULATORIAL AO UROLOGISTA POR LITÍASE URINÁRIA ► Cálculo ureteral maior do que 10 mm ► Cálculo ureteral não expelido após 6 semanas ► Cálculo vesical ► Cálculo renal sintomático (dor, hematúria ou infecção urinária) ► Cálculo renal assintomático maior do que 10 mm Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ITU'S infecção de qualquer região do urotélio, presente na uretra, na bexiga, na próstata e no rim. É uma das infecções mais frequentes em adultos na atenção primária à saúde (APS) QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 43 1V- APARELHO URINÁRIO CONDUTA PROPOSTA Cistite CONDUTA PROPOSTA Pielonefrite A cistite é uma infecção na bexiga provocada por bactérias, sendo a Escherichia coli a principal causadora. Essa infecção é mais comum nas mulheres, uma vez que as bactérias atingem a bexiga por meio da uretra, canal em que a urina percorre para sair do corpo. A pielonefrite possui duas formas principais: a aguda (infecção bacteriana surge e compromete o funcionamento renal) e a crônica (os rins vão perdendo a capacidade de funcionamento aos poucos, por culpa de uma doença subjacente, como a diabetes tipo 2, ou por repetidas infecções agudas ou mal curadas). Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com ITU'S QUERO.RESUMOS 44 1V- APARELHO URINÁRIOLicenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Hidróxido de Alumínio ou Hidróxido de magnésio Posologia: Variável, conforme a concentração dos componentes. Cimetidina Ranitidina Famotidina Nizatidina 800 mg 300 mg 40 mg 300 mg Omeprazol Lansoprazol Pantoprazol Rabeprazol 20 mg 30 mg 40 mg 20 mg Cisaprida Domperidona Metoclopramida 15-30 mg 30 mg 30mg Presença de sintomas, lesões teciduais, ou ambas as situações, resultantes de refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. REFLUXO QUERO.RESUMOS CONCEITO 45 V- APARELHO GASTROINTESTINAL Esofagianas : dor torácica sem evidência de enfermidade coronariana (dor torácica não cardíaca). Pulmonares : asma, tosse crônica, hemoptise, bronquite, bronquiectasia e pneumonias de repetição. Otorrinolaringológicas : rouquidão, pigarro (clareamento da garganta), laringite posterior crônica, sinusite crônica, otalgia. Orais : desgaste do esmalte dentário, halitose e aftas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS ► Elevar a cabeceira da cama (15 cm). ► Moderar a ingestão dos seguintes alimentos, dependendo da correlação com os sintomas: gordurosos, cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos à base de tomate, chocolate, chimarrão. ► Ter cuidados especiais com medicamentos potencialmente “de risco”, como colinérgicos, teofil ina, BCCs, alendronato de cálcio. ► Evitar deitar-se nas 2 horas posteriores às refeições. ► Evitar refeições copiosas. ► Suspender o fumo CONDUTA PROPOSTA Licenciado para - E sdras P ereira F ernandes - 01484582110 - P rotegido por E duzz.com Metoclopramida Adulto: 10 mg até 4x ao dia Indicação Geral Dimenidrinato Adulto: 50-100 mg em até quatro tomadas (máximo 800 mg ao dia) Indicação Geral Dimenidrinato + piridoxina (vitamina B6) Adulto: 50-100 mg + 5- 10mg em até três tomadas (iniciar antes de dormir). Indicação: Gestantes Haloperidol Adulto: 0,5 mg, a cada 12 h, ou 2 mg à noite. Indicação: Em uso de opioide. Dexametasona Adulto: 2mg a cada 8/12h. Indicação: HIC em pacientes terminais. Alprazolam Adulto: 1 a 2mg. Indicação: Ansiedade com êmese. Ondansetrona Adulto: 8- 20 mg/dia Indicação: Quimioterapia ou náusea refratária. Diversos neurotransmissores participam do mecanismo da náusea e do vômito. Isso permite que uma grande variedade de medicamentos sejam util izados. Isso faz com que o critério de seleção seja empírico, associado à experiência do profissional e a via de administração, além de custos. VÔMITOS QUERO.RESUMOS INTRODUÇÃO 46 V- APARELHO GASTROINTESTINAL CLASSES MEDICAMENTOSAS CONDUTA PROPOSTA ANTAGONISTA MUSCARÍNICO ANTI-HISTAMÍNICOS ANTAGONISTAS SEROTONINÉRGICOS A escopolamina