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Física II Oscilações Otoniel da Cunha Mendes Engenharias Sample text here Os slides desta aula foram adaptados de: 1. Notas de aulas encontrados na internet 2. Livros 3. Apostilas. Objetivos de Aprendizagem • Como descrever oscilações em termos da amplitude, período, freqüência e freqüência angular; • Como fazer cálculos com Movimento Harmônico Simples (MHS), um tipo importante de oscilação; • Como usar conceitos de energia para analisar MHS; • Como Aplicar os conceitos de energia para analisar MHS a diferentes situações físicas; • O que é um pêndulo físico? E como calcular suas propriedades. 4 Movimentos Periódicos A vibração de um cristal de quartzo em um relógio, a oscilação do pendulo de um relógio de carrilhão, as vibrações sonoras são exemplos de movimento que se repetem indefinidamente. Esse tipo de movimento é chamado de movimento periódico ou oscilação. 5 Movimentos Periódicos 6 Causas da Oscilação Na figura vemos um dos sistemas mais simples que podem executar um movimento periódico. É mais simples definir o sistema de coordenas com a origem O na posição de equilíbrio para o qual a mola não está esticada nem comprimida 7 Causas da Oscilação Quando um corpo é deslocado da posição de equilíbrio da mola, a força da mola tende a fazer o corpo voltar para sua posição de equilíbrio. Chamamos essa força de força restauradora. 8 Movimento Harmônico Simples O tipo mais simples de movimento oscilatório é o chamado Movimento Harmônico Simples (MHS) Didaticamente, estuda-se uma partícula realizando um MHS no oscilador harmônico. Um oscilador harmônico consiste numa partícula de massa m presa a uma mola ideal de constante elástica K. 9 Lembre-se, como foi visto em física 1, de que uma partícula unida a uma mola idealmente desprovida de massa é deslocada para uma posição x, a mola exerce uma força sobre ela dada pela Lei de Hooke, Movimentos Periódicos mas, lembre-se de que a força resultante atuando em um corpo é dada por; F kx 10 Movimentos Periódicos Vamos imaginar uma partícula submetida a uma força restauradora linear tal como aquela dada pela equação da lei de Hooke, vamos admitir um sistema que não possua forças dissipativas, então; m dx 2 dt2 kx(Oscilador harmônico simples) Um corpo que executa um MHS e chamado de oscilador harmônico simples (OHS) 11 Movimentos Periódicos 2 km Se chamarmos; Teremos; dx2 dt2 2x Precisamos agora de uma solução matemática para equação, isto é, uma função x(t) que satisfaça essa equação diferencial de segunda ordem. Começamos com um Ansatz (palavra alemã para “palpite fundamentado”): xt Acost A, e constantes 12 Por que o movimento harmônico simples é tão importante? Não esqueça de que nem todos os movimentos são periódicos, a força restauradora depende do deslocamento de modo mais complicado. Movimentos Periódicos 13 Movimentos Periódicos Seja x a coordenada de um objeto em MHS, então 14 O período, T, é o tempo correspondente a um ciclo. Ele é sempre positivo. A unidade SI é o segundo. Período, Frequência e Frequência Angular 1. Característica de qualquer movimento oscilatório (inclusive do MHS), é que o movimento se repete após um determinado intervalo de tempo, chamado período T. 2. Para um ciclo completo, a fase aumenta de 2πrad enquanto o tempo aumenta de T, 15 Período, Frequência e Frequência Angular 16 A frequência, 𝒇, é o número de ciclos na unidade de tempo. Ele é sempre positiva. A unidade SI é o hertz. 1 hertz 1 Hz 1 ciclo/s 1s1 Período, Frequência e Frequência Angular 17 Período, Frequência e Frequência Angular A frequência angular (também chamada pulsação) 𝜔0 é o número de radianos com que a fase muda em um segundo. 18 Período, Frequência e Frequência Angular 19 Período, Frequência e Frequência Angular Agora, usamos nosso resultado para a massa em uma mola, Período: Frequência: Essa relação era usada para manter o ajuste de tempo em relógios antigos (a partir de R. Hooke e antes do quartzo) T 2 0 2 k /m 2 m k f 0 2 1 2 k m 0 k m 20 Velocidade e Aceleração - MHS Posição: Velocidade: Aceleração: xt xm cost vt xm sint at 2xm cost Observação: 1.Deslocamentos de fase de 90°entre x & v, v & a 2.Aceleração sempre no sentido oposto ao deslocamento 3.Razão entre as amplitudes (v/x, a/v) é 0 21 Velocidade e Aceleração - MHS 22 Movimentos Periódicos No movimento harmônico simples, o período e a frequência não dependem da amplitude 23 Movimentos Periódicos 24 Movimentos Periódicos 25 Movimentos Periódicos 26 Movimentos Periódicos Um sistema em oscilação está em movimento harmônico simples(MHS) apenas se a força for restauradora 27 Energia no Movimento Harmônico Simples Podemos aprender ainda mais sobre o movimento harmônico simples levando em conta aspectos relacionados à energia. • Já dissemos que a força da mola é a única força horizontal que atua sobre o corpo • A força que a mola ideal exerce sobre o corpo é uma força conservativa, e as forças verticais não realizam trabalho, de modo que a energia mecânica do sistema é conservada • Vamos também supor que a massa da mola seja desprezível. 28 No curso de física I, você viu que: A energia cinética é dada por: K 1 2 mv2 A energia potencial é dada por: U 1 2 kx2 Não existe nenhuma força dissipativas realizando trabalho, logo a energia mecânica é conservada. E 1 2 mv2 1 2 kx2 Energia no Movimento Harmônico Simples 29 Energia no Movimento Harmônico Simples 30 Energia no Movimento Harmônico Simples O que aconteceria se tentássemos fazer x maior que A? 31 Energia no Movimento Harmônico Simples 32 Exemplos do Movimento Harmônico Simples Há um segundo sistema que oscila importante, com o qual todos estamos familiarizados: o pêndulo Em sua forma ideal, um pêndulo consiste em uma corda fina, sem massa, com um objeto maciço preso a sua extremidade Vamos determinar a equação do movimento de um objeto oscilando em uma corda Suponha que temos uma esfera presa a uma corda de comprimento l que forma um ângulo em relação à vertical Para pequenos valores de , essa situação resulta na equação diferencial para o pêndulo: 33 Um pêndulo simples é um modelo idealizado constituído por corpo puntiforme suspenso por um fio de massa desprezível. Exemplos do Movimento Harmônico Simples 34 Temos que a única força na direção do movimento(oposta ao deslocamento) a componente da força peso. As forças que atuam sobre o corpo são a força d etração T atuando ao longo do fio e a força gravitacional mg. Utilizando o diagrama de forças Ft mat mgsin m d 2s dt2 Onde s é a posição medida ao longo do arco circular. Mas, , onde L é constante. d2s dt2 L d 2 dt2 Exemplos do Movimento Harmônico Simples s L 35 Exemplos do Movimento Harmônico Simples 36 A equação será reduzida: d2 dt2 g L sin Compare essa equação com a do sistema massa mola; saí concluímos que não é um movimento harmônico simples. Se no entanto, pressupomos que o ângulo é pequeno. sin d 2 dt2 g L A equação torna-se MHS g L T 2 2 L g O período e a frequência de um pêndulo simples oscilando em ângulospequenos depende apenas do comprimento do fio e da aceleração de queda livre. Exemplos do Movimento Harmônico Simples 37 Exemplos do Movimento Harmônico Simples 38 Exemplos do Movimento Harmônico Simples Agora, a velocidade angular é dada por E o período e a frequência de um pêndulo são dados por Vemos que a evolução temporal da solução da equação de movimento para o pêndulo resulta no mesmo movimento harmônico simples que encontramos para o caso de uma massa em uma mola Também observamos que, para o pêndulo, diferentemente do caso da mola, a massa do objeto oscilando é irrelevante Esse resultado significa que dois pêndulos idênticos com apenas massas diferentes têm o mesmo período A única maneira com a qual podemos ajustar o período de um pêndulo, além de indo para outro planeta ou para a Lua, onde a aceleração gravitacional é diferente, é variando seu comprimento 0 0 2 g T 1 2 g f 2T g 39 Exemplos do Movimento Harmônico Simples Se um corpo pendurado oscila em torno de um eixo fixo que não passa pelo seu centro de massa, ele deve ser tratado como um pêndulo composto ou físico. Para um pêndulo físico, precisamos usar o modelo de um corpo rígido. Quando o pêndulo é deslocado de seu ponto de equilíbrio, surge um torque restaurador. Utilizando a segunda lei de Newton para a rotação I I d2 dt2 Combinado: r F mghsin 40 Oscilações Amortecidas Os sistemas oscilantes ideais que foram discutidos até o momento não possuíam atrito. Nesse sistemas as forças são conservativas, a energia mecânica total é constante e, quando o sistema começa a oscilar, ele continua oscilando eternamente. 41 Oscilações Amortecidas Se você esperar o bastante, um pêndulo irá, eventualmente, parar de oscilar e ficará apenas suspenso em repouso Por quê? Resistência do ar e outros efeitos de atrito Do capítulo de movimento em 1-d: A resistência do ar e atrito dependem da velocidade e tem sentido oposto ao vetor velocidade Normalmente, precisamos introduzir uma força de amortecimento nas nossas equações de movimento: Fd bv 42 Oscilações Amortecidas 43 Oscilações Amortecidas 44 Oscilações Amortecidas 45 Oscilações Amortecidas 46 Oscilações Amortecidas 47 Oscilações Amortecidas 48 Oscilações Amortecidas Superamortecido Subamortecido Amortecimento crítico 49 Oscilações Forçado Exemplo: alguém em um balanço sofre um movimento pendular harmônico criado por ser empurrado em intervalos regulares, permitindo essa pessoa a balançar mais alto Há uma ampla classe de fenômenos em todas as áreas da ciência que lida com oscilações estimuladas periodicamente Estudamos uma força estimulada periodicamente do tipo na qual Fd e d são constantes F(t) Fd cos(dt) 50 Oscilações Forçado – Sem amortecimento Comece novamente com F = ma Equação diferencial Reorganize para obter a forma padrão: kx Fd cos(dt) m d2x dt 2 d2x dt 2 k m x Fd m cos(dt) 0 51 Oscilações Forçado Uma solução particular (após um tempo de transição razoavelmente longo) Aqui, a amplitude C depende de quão longe a frequência intrínseca, 0, está da frequência de excitação d: x(t) Ccos(dt) C Fd m( 0 2 d 2 )
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