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Bullying e Responsabilidade Civil

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BULLYING 
 Banco do Conhecimento/ Jurisprudência/ Pesquisa Selecionada/ Direito Civil 
 
 
 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 
 
0003372-37.2005.8.19.0208 - APELACAO - 1ª Ementa 
DES. ADEMIR PIMENTEL - Julgamento: 02/02/2011 - DECIMA TERCEIRA CAMARA 
CIVEL 
ESTABELECIMENTO DE ENSINO 
FALHA NA PRESTACAO DO SERVICO 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
DANO MORAL 
 
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. VIOLENCIA ESCOLAR. "BULLYNG". 
ESTABELECIMENTO DE ENSINO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA 
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. DESPROVIMENTO DOS 
RECURSOS. I - Palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, 
excluir, implicar, humilhar, "Bullying" é um termo utilizado para descrever atos de 
violência física ou psicológica, intencionais e repetidos; II - Os fatos relatados e 
provados fogem da normalidade e não podem ser tratados como simples 
desentendimentos entre alunos. III - Trata-se de relação de consumo e a 
responsabilidade da ré, como prestadora de serviços educacionais é objetiva, 
bastando a simples comprovação do nexo causal e do dano; IV - Recursos - agravo 
retido e apelação aos quais se nega provimento. 
 
Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 02/02/2011 
 
=================================================== 
 
0015239-71.2007.8.19.0203 - APELACAO - 1ª Ementa 
DES. CARLOS EDUARDO PASSOS - Julgamento: 28/07/2010 - SEGUNDA CAMARA 
CIVEL 
 
RELAÇÃO DE CONSUMO. Estabelecimento de ensino. Prestação de serviço de tutela 
de menor. Alegação de abalos psicológicos decorrentes de violência escolar. Prática 
de Bullying. Ausência de comprovação do cometimento de agressões no interior do 
estabelecimento escolar. Adoção das providências adequadas por parte do 
fornecedor. Observância do dever de guarda. Falha na prestação do serviço não 
configurada. Fatos constitutivos do direito da autora indemonstrados. Manutenção 
da sentença. Recurso desprovido. 
 
Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 28/07/2010 
 
=================================================== 
 
0008921-94.2010.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa 
DES. CONCEICAO MOUSNIER - Julgamento: 25/11/2010 - VIGESIMA CAMARA 
CIVEL 
 
Indenizatória. Menor impúbere e portadora de autismo. Vítima de "Bullying" 
enquanto aluna da instituição de ensino, aqui agravada. Pedido indenizatório de 
reparação do dano moral em valor correspondente a 100 (cem) salários mínimos. 
Em momento algum foi requerida qualquer medida punitiva prevista no ECA. 
Declínio da competência da Vara da Infância e Juventude e do Idoso, em favor de 
uma das Vara Cíveis da Comarca da Capital. Inconformismo. Entendimento desta 
Relatora no sentido de prestigiar a decisão impugnada. Demanda exclusivamente 
indenizatória. Precedentes deste Tribunal de Justiça: 0036931-51.2010.8.19.0000, 
0038151-55.2008.8.19.0000 e 0018310-74.2008.8.19.0000. Como bem ressaltado 
pela Ilustre Procuradora de Justiça, em seu irretocável parecer de fls.106/110, 
apesar da ação principal ". estar fundada em interesse individual de uma criança, 
amoldando-se, em tese, ao disposto no artigo 148, IV da Lei nº 8.609/90, nota-se 
que a demanda guarda conteúdo exclusivamente patrimonial, de reparação de 
dano, não se vislumbrando situação de risco, na forma do artigo 98 da mesma lei, 
que justifique a tramitação pelo Juízo da Infância e da Juventude." NEGATIVA DE 
SEGUIMENTO AO RECURSO, manifestamente em confronto com a jurisprudência 
dominante deste Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 557, caput do CPC. 
 
Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça 
 
=================================================== 
 
0050622-06.2008.8.19.0000 (2008.002.34646) - AGRAVO DE INSTRUMENTO 
- 2ª Ementa 
DES. CELSO FERREIRA FILHO - Julgamento: 02/12/2008 - DECIMA QUINTA 
CAMARA CIVEL 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO contra ato do juiz que indeferiu a produção de prova 
pericial em vítima de assédio moral e bullying, sob o fundamento de que a mesma 
seria desnecessária ao deslinde do feito. Rejeição da preliminar argüida pelo 
agravado, vez que o descumprimento da norma do artigo 526 do Código de 
Processo Civil, não lhes ocasionou prejuízo. Necessidade de realização da prova 
pericial psicológica e estudo social por perito de confiança do juízo tendo em vista a 
natureza da lide. DECISÃO MONOCRÁTICA, COM FULCRO NO ARTIGO 557, §1º, DO 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, DANDO PROVIMENTO AO RECURSO. 
 
Decisão Monocrática: 02/12/2008 
 
=================================================== 
 
Tribunal de Justiça do Estado do Acre 
 
0500015-88.2008.8.01.0013 Apelação / Indenização por Dano Moral 
Relator (a): Miracele de Souza Lopes Borges 
Órgão julgador: Câmara Cível 
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ASSÉDIO MORAL 
PRATICADO CONTRA SERVIDOR PÚBLICO POR SUPERIOR HIERÁRQUICO. PROVA 
NOS AUTOS. DANO COMPROVADO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. QUANTUM 
INDENIZATÓRIO. REDUÇÃO. 
 
Integra do Acórdão 
 
==================================================================== 
 
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios 
 
Classe do Processo : 2006 03 1 008331-2 APC - 0008331-83.2006.807.0003 
(Res.65 - CNJ) DF 
Órgão Julgador : 2ª Turma Cível 
Relator : WALDIR LEÔNCIO LOPES JÚNIOR 
DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. ABALOS PSICOLÓGICOS 
DECORRENTES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR. BULLYING. OFENSA AO PRINCÍPIO DA 
DIGNIDADE DA PESSOA. SENTENÇA REFORMADA. CONDENAÇÃO DO COLÉGIO. 
VALOR MÓDICO ATENDENDO-SE ÀS PECULIARIDADES DO CASO. 1. CUIDA-SE DE 
RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO DE SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE 
PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ENTENDER QUE NÃO RESTOU 
CONFIGURADO O NEXO CAUSAL ENTRE A CONDUTA DO COLÉGIO E EVENTUAL 
DANO MORAL ALEGADO PELO AUTOR. ESTE PRETENDE RECEBER INDENIZAÇÃO 
SOB O ARGUMENTO DE HAVER ESTUDADO NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO EM 
2005 E ALI TERIA SIDO ALVO DE VÁRIAS AGRESSÕES FÍSICAS QUE O DEIXARAM 
COM TRAUMAS QUE REFLETEM EM SUA CONDUTA E NA DIFICULDADE DE 
APRENDIZADO. 2. NA ESPÉCIE, RESTOU DEMONSTRADO NOS AUTOS QUE O 
RECORRENTE SOFREU AGRESSÕES FÍSICAS E VERBAIS DE ALGUNS COLEGAS DE 
TURMA QUE IAM MUITO ALÉM DE PEQUENOS ATRITOS ENTRE CRIANÇAS DAQUELA 
IDADE, NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO RÉU, DURANTE TODO O ANO LETIVO 
DE 2005. É CERTO QUE TAIS AGRESSÕES, POR SI SÓ, CONFIGURAM DANO MORAL 
CUJA RESPONSABILIDADE DE INDENIZAÇÃO SERIA DO COLÉGIO EM RAZÃO DE 
SUA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. COM EFEITO, O COLÉGIO RÉU TOMOU 
ALGUMAS MEDIDAS NA TENTATIVA DE CONTORNAR A SITUAÇÃO, CONTUDO, TAIS 
PROVIDÊNCIAS FORAM INÓCUAS PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA, TENDO EM 
VISTA QUE AS AGRESSÕES SE PERPETUARAM PELO ANO LETIVO. TALVEZ PORQUE 
O ESTABELECIMENTO DE ENSINO APELADO NÃO ATENTOU PARA O PAPEL DA 
ESCOLA COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL, SOBRETUDO NO CASO DE 
CRIANÇAS TIDAS COMO "DIFERENTES". NESSE PONTO, VALE REGISTRAR QUE O 
INGRESSO NO MUNDO ADULTO REQUER A APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 
SOCIALMENTE PRODUZIDOS. A INTERIORIZAÇÃO DE TAIS CONHECIMENTOS E 
EXPERIÊNCIAS VIVIDAS SE PROCESSA, PRIMEIRO, NO INTERIOR DA FAMÍLIA E DO 
GRUPO EM QUE ESTE INDIVÍDUO SE INSERE, E, DEPOIS, EM INSTITUIÇÕES COMO 
A ESCOLA. NO DIZER DE HELDER BARUFFI, "NESTE PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO 
OU DE INSERÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE, A EDUCAÇÃO TEM PAPEL 
ESTRATÉGICO, PRINCIPALMENTE NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA." 
 
Íntegra do Acórdão 
 
=================================================== 
 
Classe do Processo : 2008 08 1 010067-2 APC - 0002469-48.2008.807.0008 
(Res.65 - CNJ) DF 
Órgão Julgador : 1ª Turma Cível 
Relator : FLAVIO ROSTIROLA 
PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. LIVRE CONVENCIMENTO DO JULGADOR. BULLYING. 
DANO MORAL. INEXISTÊNCIA. FALTA DE PROVAS. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. 
ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS. CONSTATAÇÃO. SUCUMBÊNCIA EM 
DENUNCIAÇÃO DA LIDE. PEDIDO DE REFORMA PARCIAL DE SENTENÇA EM 
CONTRARRAZÕES INADEQUAÇÃO. 1. NA HIPÓTESE EMESTUDO, A AFIRMAÇÃO DA 
AUTORA, ORA APELANTE, NO SENTIDO DE QUE SUA FALTA À AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO TERIA IMPLICADO A IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO NÃO TEM LUGAR. A 
EMINENTE JULGADORA SINGULAR CONFERIU À LIDE DESFECHO SEGUNDO SEU 
LIVRE CONVENCIMENTO, COM ESPEQUE NO ARTIGO 131 DO CÓDIGO DE 
PROCESSO CIVIL, EXPONDO SUAS RAZÕES DE DECIDIR. 2. A SITUAÇÃO NARRADA 
PELA AUTORA DENOMINA-SE BULLYING, TERMO EM INGLÊS UTILIZADO PARA 
DESCREVER ATOS DE VIOLÊNCIA FÍSICA OU PSICOLÓGICA, INTENCIONAIS E 
REPETITIVOS, PRATICADOS POR UM OU MAIS INDIVÍDUOS, COM O INTUITO DE 
INTIMIDAR OUTRO, QUE, GERALMENTE, NÃO POSSUI CAPACIDADE DE DEFENDER-
SE. INSULTAR VERBAL E FISICAMENTE A VÍTIMA; ESPALHAR RUMORES 
NEGATIVOS SOBRE ESSA; DEPRECIÁ-LA; ISOLÁ-LA SOCIALMENTE; CHANTAGEÁ-
LA, ENTRE OUTRAS ATITUDES, TRADUZEM EXEMPLOS DESSA ESPÉCIE DE 
INTIMIDAÇÃO GRATUITA. 3. A SITUAÇÃO EXPERIMENTADA PELA VÍTIMA DO 
BULLYING PODE AFRONTAR A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E, EM 
CONSEQUÊNCIA, PODE REFLETIR VERDADEIRO DANO MORAL. 4. NA ESPÉCIE EM 
DESTAQUE, CONSOANTE A PROVA PRODUZIDA NOS AUTOS, NÃO SE IDENTIFICAM 
OS ALEGADOS DANOS MORAIS. NÃO SE PODE, PORTANTO, AFIRMAR A 
OCORRÊNCIA DAS ALEGAÇÕES DA AUTORA. EM OUTROS TERMOS, A 
DISCRIMINAÇÃO POR ORIGEM NIPÔNICA, OS CONSTRANGIMENTOS, O ASSÉDIO 
SEXUAL, OS XINGAMENTOS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES NARRADAS PELA 
REQUERENTE, NÃO FORAM DEMONSTRADOS. 5. PARA QUE HAJA CONDENAÇÃO NA 
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ, É PRECISO QUE A CONDUTA DO "ACUSADO" SUBMETA-SE 
A UMA DAS HIPÓTESES DO ARTIGO 17 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. NO 
CASO DO INCISO II, ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS, ENTRE OS ASPECTOS 
A SEREM ANALISADOS, EXAMINA-SE SE A PARTE CONFERIU FALSA VERSÃO PARA 
OS FATOS VERDADEIROS. NA HIPÓTESE VERTENTE, RESTOU DEMONSTRADA 
CONDUTA DA REQUERENTE NESSE SENTIDO. 6. NO CASO DE DENUNCIAÇÃO 
FACULTATIVA DA LIDE, A IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PRINCIPAL ACARRETA AO 
RÉU-DENUNCIANTE A OBRIGAÇÃO DE PAGAR HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM 
FAVOR DO DENUNCIADO. 7. CONTRARRAZÕES DESSERVEM PARA POSTULAR 
REFORMA PARCIAL DE SENTENÇA. 8. DEU-SE PARCIAL PROVIMENTO AO APELO DA 
AUTORA, PARA TORNAR SEM EFEITO A CONDENAÇÃO EM LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. 
QUANTO AO RECURSO DA ESCOLA-REQUERIDA, NEGOU-SE-LHE PROVIMENTO. 
MANTIVERAM-SE INCÓLUMES OS DEMAIS PONTOS DA R. SENTENÇA. Decisão: 
CONHECER DAS APELAÇÕES, NEGAR PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E DAR 
PARCIAL PROVIMENTO AO DA AUTORA, UNÂNIME. 
 
Íntegra do Acórdão 
 
=================================================== 
 
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 
 
Numeração Única: 0118470-07.2010.8.13.0000 
Relator: Des.(a) ALMEIDA MELO 
Representação. Indeferimento sumário. Falta de processamento e julgamento de 
agravo regimental. Apuração de irregularidade. Provimento parcial ao recurso. A 
decisão presidencial que não conhece ou indefere sumariamente de representação 
deve ser revista quando se apura que existem irregularidades no processamento de 
recursos com uma só numeração e se verifica que um deles não foi devidamente 
processado e julgado. Como não há indícios de responsabilidade pessoal de 
membro do Tribunal, a representação deve ser processada como representação por 
excesso de prazo e, com aplicação analógica do art. 484, § 5º, do Regimento 
Interno, determinar-se a apuração da irregularidade, bem como definir-se ser caso, 
ou não de extravio, para que se faça o julgamento o mais rápido possível. Dá-se 
provimento ao agravo regimental para conhecer-se da representação e julgá-la 
procedente em parte. Súmula: DERAM PROVIMENTO AO AGRAVO, NOS TERMOS 
DO VOTO DO RELATOR. IMPEDIDOS OS DES. CAETANO LEVI LOPES, PAULO CÉZAR 
DIAS, AUDEBERT DELAGE, DÁRCIO LOPARDI MENDES, JOSÉ ANTONINO BAÍA 
BORGES, MOREIRA DINIZ E DELMIVAL DE ALMEIDA CAMPOS. ABSTIVERAM DE 
VOTAR OS DES. TERESA CRISTINA DA CUNHA PEIXOTO, SELMA MARQUES E 
MANUEL SARAMAGO. DEU-SE POR SUSPEITO DES. VALDEZ LEITE MACHADO. 
 
Íntegra do Acórdão 
 
================================================= 
 
Numeração Única: 0162656-30.2004.8.13.0452 
Relator: Des.(a) MARCOS LINCOLN 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PERSEGUIÇÃO NO AMBIENTE 
DETRABALHO. RESPONSABILIDADE CIVIL CARACTERIZADA. REPARAÇÃO DEVIDA. 
RECURSO NÃO PROVIDO. - Faz jus à indenização por danos morais a parte que 
comprova ter sofrido perseguição no ambiente de trabalho, consubstanciada em 
tratamento hostil e limitações de seus direitos, tais como, suspensão do pagamento 
e impedimento de exercer suas funções. - A quantificação do dano moral obedece 
ao critério do arbitramento judicial, que, norteado pelos princípios da 
proporcionalidade e da razoabilidade, fixará o valor, levando-se em conta o caráter 
compensatório para a vítima e o punitivo para o ofensor."" Súmula: NEGARAM 
PROVIMENTO. 
 
Íntegra do Acórdão 
=================================================== 
 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul 
 
Número: 70041878885 
Seção: CIVEL - Órgão Julgador: Sétima Câmara Cível 
Tipo de Processo: Agravo 
Decisão: Acórdão 
Relator: Jorge Luís Dall'Agnol 
AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA. ART. 557, CAPUT, DO CPC. AÇÃO 
ORDINÁRIA. ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL. TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA. 
BULLYING. INFANTE QUE APRESENTOU PROBLEMAS PSICOLÓGICOS. MUDANÇA DE 
COLÉGIO NECESSÁRIA AO DESENVOLVIMENTO FÍSICO E PSÍQUICO DO MENOR. 
RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO PREVISTA CONSTITUCIONALMENTE. 
SENTENÇA MANTIDA. Agravo interno desprovido. (Agravo Nº 70041878885, Sétima 
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 
13/04/2011) 
 
=================================================== 
 
Número: 70038776571 
Seção: CIVEL 
Tipo de Processo: Apelação Cível 
Órgão Julgador: Sétima Câmara Cível Decisão: monocrática 
Decisão: Monocrática 
Relator: Jorge Luís Dall'Agnol 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL. 
TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA. BULLYING. INFANTE QUE APRESENTOU PROBLEMAS 
PSICOLÓGICOS. MUDANÇA DE COLÉGIO NECESSÁRIA AO DESENVOLVIMENTO 
FÍSICO E PSÍQUICO DO MENOR. RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO PREVISTA 
CONSTITUCIONALMENTE. SENTENÇA MANTIDA. CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO AO 
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FADEP. DESCABIMENTO. Descabe 
a condenação do Município a arcar com os honorários advocatícios em favor da 
Defensoria Pública, pois implicaria determinar que o ente estadual custeie serviço 
público que compete ao Estado. Agravo retido desprovido e apelação parcialmente 
provida, de plano. (Apelação Cível Nº 70038776571, Sétima Câmara Cível, Tribunal 
de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 14/03/2011). 
 
=================================================== 
 
Número: 70031750094 
Seção: CIVEL 
Tipo de Processo: Apelação Cível 
Órgão Julgador: Sexta Câmara Cível 
Decisão: Acórdão 
Relator: Liege Puricelli Pires 
APELAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL. INTERNET. USO DE IMAGEM PARA FIM 
DEPRECIATIVO. CRIAÇÃO DE FLOG - PÁGINA PESSOAL PARA FOTOS NA REDE 
MUNDIAL DE COMPUTADORES. RESPONSABILIDADE DOS GENITORES. PÁTRIO 
PODER. BULLYING. ATO ILÍCITO. DANO MORAL IN RE IPSA. OFENSAS AOS 
CHAMADOS DIREITOS DE PERSONALIDADE. MANUTENÇÃO DA INDENIZAÇÃO. 
PROVEDOR DE INTERNET. SERVIÇO DISPONIBILIZADO. COMPROVAÇÃO DE ZELO. 
AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PELO CONTEÚDO. AÇÃO. RETIRADA DA PÁGINA 
EM TEMPO HÁBIL. PRELIMINAR AFASTADA. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. AUSENCIA DE 
DE ELEMENTOS. Apelo do autor Da denunciação da lide I. Para restar configurada a 
denunciação da lide, nos moldes do art. 70 do CPC, necessário elementos 
demonstrando vínculo de admissibilidade. Ausentes provas embasando o pedido 
realizado, não há falar em denunciação da lide. Da responsabilidade do provedor de 
internet II. Provedores de internet disponibilizam espaço para criação de páginas 
pessoais na rede mundial de computadores, as quais são utilizadas livremente 
pelos usuários. Contudo, havendo denúncia de conteúdo impróprio e/ou ofensivoà 
dignidade da pessoa humana, incumbe ao prestador de serviços averiguar e retirar 
com brevidade a página se presente elementos de caráter ofensivo. III. Hipótese 
em que o provedor excluiu a página denunciada do ar depois de transcorrida 
semana, uma vez ser analisado assunto exposto, bem como necessário certo tempo 
para o rastreamento da origem das ofensas pessoais - PC do ofensor. Ausentes 
provas de desrespeito aos direitos previstos pelo CDC, não há falar em 
responsabilidade civil do provedor. Apelo da ré Do dano moral IV. A Doutrina 
moderna evoluiu para firmar entendimento acerca da responsabilidade civil do 
ofensor em relação ao ofendido, haja vista desgaste do instituto proveniente da 
massificação das demandas judiciais. O dano deve representar ofensa aos 
chamados direitos de personalidade, como à imagem e à honra, de modo a 
desestabilizar psicologicamente o ofendido. V. A prática de Bullying é ato ilícito, 
haja vista compreender a intenção de desestabilizar psicologicamente o ofendido, o 
qual resulta em abalo acima do razoável, respondendo o ofensor pela prática ilegal. 
VI. Aos pais incumbe o dever de guarda, orientação e zelo pelos filhos menores de 
idade, respondendo civilmente pelos ilícitos praticados, uma vez ser inerente ao 
pátrio poder, conforme inteligência do art. 932, do Código Civil. Hipótese em que o 
filho menor criou página na internet com a finalidade de ofender colega de classe, 
atrelando fatos e imagens de caráter exclusivamente pejorativo. VII. Incontroversa 
ofensa aos chamados direitos de personalidade do autor, como à imagem e à 
honra, restando, ao responsável, o dever de indenizar o ofendido pelo dano moral 
causado, o qual, no caso, tem natureza in re ipsa. VIII. Quantum reparatório serve 
de meio coercitivo/educativo ao ofensor, de modo a desestimular práticas 
reiteradas de ilícitos civis. Manutenção do valor reparatório é medida que se impõe, 
porquanto harmônico com caráter punitivo/pedagógico comumente adotado pela 
Câmara em situações análogas. APELOS DESPROVIDOS (Apelação Cível Nº 
70031750094, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege 
Puricelli Pires, Julgado em 30/06/2010) 
 
=================================================== 
 
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 
 
0169350-45.2007.8.26.0000 Apelação 
Relator(a): Nogueira Diefenthaler 
Comarca: Ribeirão Preto 
Órgão julgador: 5ª Câmara de Direito Público 
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL DANOS MORAIS HUMILHAÇÃO POR PARTE DE 
PROFESSOR E COLEGAS BULLYING. I Menor que veio a ser jogado em lixeira por 
professor que objetivava impor ordem na sala de aula. Ação desproporcional que 
deu ensejo a zombarias e piadas por parte dos demais colegas Configuração do 
chamado bulying Reparação por danos morais cabíveis. II Adequação do valor 
arbitrado na condenação Redução à quantia de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos 
reais). Sentença reformada em parte. Recurso parcialmente provido. 
 
=================================================== 
 
9136878-66.2006.8.26.0000 Apelação 
Relator(a): Miguel Brandi 
Órgão julgador: 7ª Câmara de Direito Privado 
Reparação por danos morais - Campanha difamatória pela Internet - Blog criado 
pela colega de escola para prática de bullying - Responsabilidade do genitor em 
razão da falta de fiscalização e orientação - Sentença reformada apenas para 
reduzir o valor da indenização, considerando a extensão do dano, a época dos fatos 
e a realidade das partes. 
 
=================================================== 
 
0260226-41.2010.8.26.0000 Direta de Inconstitucionalidade / Atos 
Administrativos 
Relator (a): José Santana 
Órgão julgador: Órgão Especial 
Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal n° 2.389, de 03 de março de 
2010, do Município de Nova Odessa, de iniciativa da edilidade, que 'autoriza a 
Administração adotar medidas para combater o denominado 'bullying' nas escolas 
públicas municipais. Inadmissibilidade. Lei de natureza 'autorizativa' de medidas 
que competem à Administração adotar é reservada à iniciativa do Chefe do 
Executivo. Ofensa aos princípios de reserva de iniciativa e repartição de poderes, de 
observância obrigatória pelos municípios. Aiis. 5", 47, II e 144, da Constituição 
Estadual ofendidos. Ação procedente. 
 
=================================================== 
 
 
 
 
 
 
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro 
Diretoria Geral de Gestão do Conhecimento 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento 
 
 
Elaborado pela Equipe do Serviço de Pesquisa Jurídica da Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais 
 
Disponibilizado pela Equipe do Serviço de Estruturação do Conhecimento da 
Divisão de Organização de Acervos do Conhecimento 
 
Data da atualização: 18.10.2011 
 
Para sugestões, elogios e críticas: jurisprudencia@tjrj.jus.br 
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