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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL DISCIPLINA: FATORES DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIOS II FIBRAS As fibras são materiais muito finos e alongados, como filamentos que podem ser contínuos ou cortados. Toda fibra é um polímero e a classificação é dada por conta de como é esta polimerização. As fibras usadas na manufatura são classificadas conforme a sua origem, que pode ser natural, artificial ou sintética. Fonte: google imagens FIBRAS NATURAIS São as fibras retiradas prontas da natureza, sendo as mais comuns o algodão CO, a lã WO, a seda SK, o linho CL e o rami CR. Fonte: Planeta Sustentável Fonte: Planeta Sustentável Conheça outras fibras naturais, bem curiosas, abaixo: MATÉRIA-PRIMA PRODUTORES PRODUTOS FINAIS Rami/ Folhas da planta de mesmo nome China, Japão e Taiwan Tecidos, cordas, barbante, papel-moeda e reforço de mangueira e pneu Coco / Fruto do coqueiro comum Índia, Sri Lanka e Filipinas Tapetes, escovas, cordas, vassouras, vasos para plantas, painéis e assentos para carro Lã de Angorá / Pelo da lebre angorá China, Argentina, Chile, República Checa Cachecol, mantas, xales e roupas finas Lã de Alpaca / Pelo da alpaca, parente sul-americano do camelo Peru e Bolívia Roupas, boinas, gorros, cachecóis, meias, tapetes, pelúcias, sapatos Caxemira / Pelo da cabra caxemira China, Mongólia e Irã Roupas de frio, como suéteres, cachecóis, mantas e cobertores Fontes: Fontes: Eloy Casagrande Jr., designer industrial e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e site do Ano Internacional das Fibras Naturais 4 FIBRAS NATURAIS E NÃO-NATURAIS FIBRAS DE ORIGEM VEGETAL FIBRAS DE ORIGEM ANIMAL FIBRAS DE ORIGEM MINERAL FIBRAS NÃO NATURAIS Sementes e frutos: algodão (CO), coco; Pelos: lã (WO) aCrisotila, aCrocidolita, a Fibra de basalto e amianto. Fibras artificiais Caules: linho (CL), rami (CR) abacá (CB), cânhamo (CH), juta (CJ), malva; Secreções: seda (S) Fibras sintéticas Folhas: Sisal (CS), Caroá. FIBRA ANIMAL Fibra têxtil natural proveniente do pelo de animais e do casulo do bicho-da-seda; composta por proteínas de elevada massa molecular. As fibras animais podem dividir-se em quatro grupos principais: lã, pelo, crina e seda natural. Utilizada para o fabrico de fios, linhas e feltros, bem como dos correspondentes tecidos. As fibras animais mais importantes processadas na indústria têxtil são a lã e a seda natural. Fontes: google imagens PRODUÇÃO DE LÃ Idade: Máxima: 2 e 3 anos de vida diminui 2 a 4%aa. Sexo: carneiros > capões > ovelhas. Efeito materno: filhos de cordeiro ou de partos gemelares: 5 a 10% menos de lã. Comportamento reprodutivo: Gestação e lactação reduzem 10 a 14% produção de lã. Clima: Efeito quantidade e qualidade pasto. Características da Lã Finura: Qualidade mais importante. Variação de finura. Ondulações: As lãs mais finas têm mais ondulações e são mais curtas. Comprimento da Mecha: Raça Alimentação Idade Região do corpo Resistência: Força de tração que pode suportar uma fibra ou mecha de lã PRINCIPAIS RAÇAS DE OVINOS PARA A PRODUÇÃO DE LÃ Merino; Ideal; Corriedale; Romney Marsh; Lincoln. ESQUILA Esquila ou tosquia : É o conjunto de operações que se processam para retirar periodicamente a lã dos ovino. MÉTODOS DE ESQUILA TESOURA MANUAL: Baixo custo dos utensílios empregados Maior facilidade do seu manejo Pequenos rebanhos Um esquilador experiente em 8 horas de trabalho consegue tosquiar manualmente cerca de 30 animais. MÁQUINA DE ESQUILAR: Muito mais rápido e parelho Grandes rebanhos Um esquilador em um dia de trabalho consegue tosquiar entre 80 e120 animais da raça Merino e entre 100 a 150 animais das demais raças. BICHO - DA - SEDA O Bicho-da-seda (Bombyx mori L) é originário do norte da China e há aproximadamente 5.000 anos vem sendo criado para a obtenção do fio de seda. Trata-se da larva de uma mariposa pertencente à família Bombycidae e à ordem Lepidóptera. A fêmea deposita 500 ovos, e eclodem após um período de 7 a 21 dias. Região do bicho-da-seda, quantidade de Alimento ingerido, qualidade da folha fornecida, Condições ambientais e método de bosqueamento, são fatores que afetam a qualidade do casulo. Dos ovos eclodem as lagartas com cerca de 2 a 3 mm de comprimento; Onde alimentam-se exclusivamente das folhas da amoreira; Durante cerca de 35 dias, a lagarta troca seu exoesqueleto quitinoso antigo, este processo é conhecido como muda, a lagarta realiza 4 mudas; Desenvolve a glândula da seda; No interior do casulo o corpo da lagarta transforma-se, formando a PUPA ou CRISÁLIDA. A pupa, por sua vez, continua o processo de transformação, formando a borboleta O cultivo do bicho-da-seda traz benefícios à sociedade, não só pela fabricação e comercialização de diversos tipos de tecidos, como também pelo fato de proporcionar trabalho no campo com o cultivo da amoreira. O Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de seda. Atividade mais concentrada em São Paulo, e no Paraná. FIBRAS VEGETAIS Fibra que pode ser fiada, obtida das sementes, caules, folhas e frutos de plantas. Sisal: O sisal é uma planta originada do México, fazendo parte da família Agavaceae. Planta semi-xerófila, com adaptação às regiões tropicais e subtropicais, suportando secas prolongadas e temperaturas elevadas. Possui sistema radicular fibroso. IMPORTÂNCIA ECONOMICA Introduzido na Bahia, por volta de 1910. Passou a ser explorado comercialmente a partir do final da década de 30. A Bahia é responsável por 90% da produção de fibra do sisal do Brasil, seguida pelos Estados da Paraíba e Pernambuco. CULTIVO DO SISAL: O Plantio deve ser realizado em solos sílico-arenosos, permeáveis, de média fertilidade e relativamente profundos. Preparo do solo: limpeza da vegetação. Dois genótipos são utilizados no cultivo de sisal no Nordeste brasileiro: - Agave sisalana ou sisal comum que é amplamente cultivado na região. E desenvolvido na região Oeste da África, o Híbrido. - Agave Híbrido 11648 O plantio é feito utilizando os rebentões que nascem na base da planta mãe ou por meio dos bulbilhos, emitidos pela planta quando atinge o final do ciclo de vida, ou seja, é propagado assexuadamente. O sisal leva aproximadamente três anos para ser colhido pela primeira vez, com folhas variando entre 90 a 120 cm de comprimento. Após a primeira colheita, o sisal é colhido anualmente. COLHEITA E PROCESSAMENTO A colheita é realizada manualmente. Em seguida as folhas de sisal são transportadas no lombo de um animal até o local onde se encontra o motor desfibrador ou “motor paraibano”. No desfibramento remove-se a parte verde da folha, restando a fibra em estado úmido. Já desfibradas, as fibras em estado úmido são levadas e estendidas em varais, permanecendo sob a luz solar por um período de 72 horas, para que ocorra o processo de secagem uniforme. Após a secagem, a fibra deve apresentar umidade entre 10 e 13%, sendo um dos parâmetros avaliados no momento da compra do sisal para beneficiamento. Utilizando a máquina conhecida como “batedeira”, onde são removidas as impurezas aderidas às fibras, deixando-as com aspecto brilhoso. PRINCIPAIS PRODUTOS O fio agrícola (baler twine), responsável por 60% do destino da fibra de sisal produzida na Bahia. É comercializado no mercado interno. No mercado externo, é comercializado para a Ásia, Europa e, principalmente, para a América Central. Tapetes e Capachos: ambos são encontrados em diversas tramas e acabamentos especiais. O principal mercado é o internacional, atendendo alguns países da Europa, como França, Espanha e Alemanha. Mantas de sisal: são utilizadas na produção de estofados e mantas para sela de montaria. O principal mercado consumidor está nos estados do Sudeste e Centro-Oeste. Artesanato: são produzidos bolsas, tapetes manuais demacramê e tricô, descansadores para panelas, porta jóias, porta material didático, etc. EXPORTAÇÕES Possibilidades para a fibra do sisal e subprodutos No desfibramento, apenas 4% da folha do sisal é aproveitada na forma de fibra, 16% são resíduos sólidos e 80 % são resíduos líquidos. Compósitos plásticos: veículo com alguns componentes plásticos (painéis e revestimentos internos, dentre outros) contendo fibra de sisal, polipropileno virgem e polipropileno reciclado. Estima-se que em cada veículo produzido seja utilizado 9kg de fibra de sisal. Líquido do sisal ou suco do sisal: bioinseticida e bio-herbicida, em culturas a exemplo, milho e algodão. Utilização do resíduo de sisal na alimentação de ruminantes: a utilização do resíduo na forma de feno, silagem ou amonizado, como ração para produção de leite ou carne, e, principalmente, para o sustento dos animais no período de estiagem é uma prática ainda pouco utilizada por agricultores da região sisaleira da Bahia. Algumas dificuldades do arranjo produtivo Problemas fitossanitários: Causada pelo fungo Aspergilo ninger, a podridão vermelha vem trazendo sérios prejuízos pra o arranjo produtivo; Qualidade da fibra: É comum as fibras chegarem às unidades de beneficiamento apresentando umidade superior a 13% fruto de um sistema de secagem precário, com coloração escurecida, apresentando fibras curtas misturadas com fibras longas, com danos causados por animais. Parque industrial: O parque tecnológico, que compreende as máquinas de desfibramento da folha de sisal no campo, são apontados como uma das fragilidades da cadeia produtiva do sisal. LINHO É a fibra têxtil mais antiga do mundo. Descoberta há mais de 8.000 a.C, conforme registros históricos, teve seu uso constatado até em construções de moradias pré-históricas. Não se tem a data exata de quando a fibra do linho começou a ser tecido pelo homem. Mas há registros que comprovam o seu cultivo em 2.500 a.C. CLASSIFICAÇÃO O linho é uma planta herbácea, que chega a atingir um metro de altura e pertence à família das lináceas. Linum usitatissimum Plantam-se três tipos de linho: *Linho de fibras (linho para debulhar), para a obtenção de fibras têxteis; *Da semente, para a obtenção de óleo de linhaça; *Linho de cruzamento, conseguido pelo cruzamento do linho de fibras com óleo foi desenvolvido para dar um rendimento suficiente de fibras e óleo. O LINHO NO MUNDO O maior produtor de linho no mundo é a Rússia – com Lituânia, Litônia e Estônia, responsável por quase metade da produção mundial. O linho de melhor qualidade vem da Bélgica e dos países vizinhos. A Irlanda até hoje é conhecida pela excelente qualidade de seus tecidos de linho. O LINHO NO BRASIL A cultura do linho em nosso país teve inicio com a vinda de imigrantes europeus. Os primeiros imigrantes alemães chegaram a Porto Alegre em 18 de julho de 1824. No final do século XIX, chegaram os poloneses, que já sabiam trabalhar com plantação, juntaram-se aos imigrantes alemães para o cultivo do linho. Guarani da Missões é a única região do Brasil onde ainda se cultiva o linho, no noroeste gaúcho, contudo não mais para extração de fibras têxteis e sim por suas sementes, para a fabricação de linhaça, um óleo utilizado no preparo de tintas, esmaltes, vernizes e até na medicina. O cultivo do linho com finalidade têxtil foi quase totalmente extinto nos anos 1960, por causa da concorrência de outras fibras vegetais e sintéticas. Fases do linho Sementeira Com o terreno pronto, faz-se o lançamento das sementes para a terra. Regas As regas são efetuadas consoante as necessidades da terra. Mondas retirar os infestantes. Arrancada Quando o linho (planta) estiver “maduro” arranca-se da terra. Ripagem Operação que consiste em retirar a “baganha” (cápsula). Maceração; o linho deve ficar todo alinhado no mesmo sentido, de modo a permitir que se efetue esta operação. Esta consiste na dissociação dos cimentos pécticos e hemicelulósicos, que ligam os feixes de fibras entre si, sendo efetuada por micro-organismos (fungos e bactérias) em anaerobiose, no “poço”. O tempo em média de 8 a 10 dias. Secagem da Palha para evitar a formação de bolores e para que seque rápida e o mais uniformemente possível. Acondicionamento A palha está macerada desde que apresente uma cor cinzento-prateada e se destaque facilmente da fibra por fricção dos caules na mão. Maçar Esmaga-se a palha batendo com um maço de madeira até que seja possível separar a parte lenhosa da fibra. ”Amadar” esfregar, manualmente o linho maçado, torcendo-o em espiral, possibilitando a separação dos restos de celulose e tornando-o mais maleável. Espadelagem Operadoras batem tantas vezes na palha até que possibilite a separação dos “tascos” ou “tomentos”. Sedar funciona como um “crivo” e apresenta dois tipos de malha, uma grossa e fina. A de malha mais grossa serve para separação da “estopa grossa” dos fios mais finos e a de malha mais fina, para separar a “estopa linheira” das fibras de linho. Fiação produzir, por torção das fibras têxteis (fibras essas que são paralelas), um cilindro de comprimento ilimitado que se designa por “fio”. Este deve apresentar em todo o seu comprimento o mesmo aspecto e a mesma resistência. Estas qualidades só podem ser obtidas em secção transversal e um bom fio é sempre composto por 40 a 50 fibras têxteis. Sarilho serve para enrolar o fio das maçarocas em meadas. Barrela As meadas são retiradas do sarilho, molhadas e bem batidas na pedra de um lavadoro, em seguida são colocadas nos cortiços grandes em cuja boca e colocado um pano coberto de cinza, a que se chama “barreleiro”, com função de filtro. Durante 3 dias deita-se água a ferver. O líquido penetra o filtro acumula-se dentro do cortiço e é escoada pelo fundo. Dobadoura passar o fio das meadas para novelos. Urdidura Operação que consiste na preparação dos fios de teia para serem colocados no tear. Tear Confecção dos diferentes tipos de tecido: Pano liso; Riscos e quadros; Mantês “Rifado” FÁBRICA DE LINHO NO BRASIL Jacarepaguá orgulha-se de sediar o único produto de linho no Brasil para os mercados de moda e decoração. O Linifício Leslie é a única fábrica de tecidos de linho do país e é conhecida pela excelente qualidade e por suas coleções vanguardistas. Fundada em 1951, a empresa teve inicialmente a produção voltada para a fabricação de tecidos de linho para roupa masculina. Expandindo na década de 60 com a produção de fios mais grossos para estabelecer-se no mercado de decoração. COMPOSIÇÃO Compõe-se basicamente de uma substância fibrosa, da qual se extraem as fibras longas para a fabricação de tecidos e de uma substância lenhosa. Produz sementes oleaginosas e a sua farinha é utilizada para cataplasmas de papas, usada para fins medicinais. USABILIDADE A linhaça é a semente do linho, muito utilizada em culinária, na farmacêutica ou na cosmética. Na culinária , com a semente, prepara-se pães, bolos, etc. Se extrai o óleo de linhaça que é rico em Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9, eficaz recurso para a redução do excesso de colesterol e contra doenças cardiovasculares em geral, e câncer, principalmente como preventivo. Reduz as taxas de glicose nos diabéticos e auxilia nas dietas de emagrecimento. Regularização do funcionamento do intestino, em especial no tratamento da prisão de ventre e na revitalização da pele. Usado na indústria cosmética para hidratações e compressas. SUSTENTABILIDADE Linho é o tecido mais ecológico que existe. Pesquisas internacionais comprovam que o mesmo é sete vezes mais ecológico que o algodão. É necessário muito pouco fertilizante químico no cultivo da planta do linho. Durante o processo de produção praticamente tudo é utilizado, desde a palha que envolve a fibra ( para serragem de cavalos) até a semente (alimentação, cosméticos, tintas, etc.) O cultivo é renovável, não exaurindo as riquezas naturais da terra. - Brilhante e flexível. -Bonito, elegante e suave. - Forte e durável. - Suporta a pintura quando molhados. - Possui baixa elasticidade. - Possui grande resistência à tração. - Altamente absorvente. - Seca rapidamente. - Termo-regulável - Antialérgico - Antibacteriano - Resistente ao desgaste e à abrasão. CARACTERISTICAS DO TECIDO DO LINHO O rami é uma cultura permanente com duração de cerca de 20 anos. No entanto, uma lavoura média produz cerca de nove anos, contando a partir do segundo ano, com máximos rendimentos entre as idades de três a cinco anos, depois dos quais entra em processos de rendimentos decrescentes O rami pode ser utilizado em diversos segmentos: fabricação de tecidos, cordas e barbantes, também pode gerar a celulose para a produção de papel moeda, devido à sua resistência. Além disso pode ser empregada na fabricação de mangueiras, pneus, fios de para quedas, etc. ALGODÃO ABORDAGENS: A produção de fibras de algodão Processamento do algodão para a produção têxtil Algodoeira Fiação Tecelagem A cadeia do algodão para a indústria têxtil Algodoeira: recepção da matéria-prima. Depois de ser colhido, o algodão em caroço, é destinado ao primeiro beneficiamento, a chamada algodoeira. Após o processo de beneficiamento e limpeza, o algodão em pluma é guardado em fardos com peso que varia acima de 200 kg. FIAÇÃO A etapa de fiação é a produção de fios através de um processo em que o algodão em pluma é penteado de maneira que as fibras naturais sejam orientadas para a mesma direção. Este processo consiste em três espaços físicos: depósito, fiação e laboratório. TECELAGEM Esta etapa corresponde ao processo em que os fios são entrelaçados para formarem os tecidos. FIBRAS MINERAIS As fibras de origem mineral são obtidas através de vários minerais como é o caso da Crisotila, a Crocidolita, a Fibra de basalto e o amianto. As fibras, sejam que de natureza natural ou artificial, podem oferecer riscos à saúde em maior ou menor grau quando inaladas. Para o amianto não resta mais quaisquer dúvidas: é um reconhecido cancerígeno para o seres humanos Crisotila Presente em cerca de três mil produtos, dos quais os mais conhecidos são os produtos de fibrocimento para construção civil, como as telhas e caixas d’água. É abundante em toda a crosta terrestre e encontrado no Brasil, o terceiro maior produtor do amianto crisotila, é um mineral do qual se extrai uma fibra de alta resistência e que teve múltiplas aplicações na indústria. Crocidolita Em 1890, a crocidolita começou a ser extraída na África do Sul. Sua grande vantagem sobre o crisotila era sua resistência ao ácido, e foi aclamado como um grande avanço para fins de isolamento. Mas o que foi um avanço industrial se transformou em um grande desastre à saúde. Quando os primeiros estudos do grupo de mortes entre os operários de amianto surgiram nos anos 60 e 70, quase todos eles estavam relacionados às misturas de crisotila com crocidolita e amosita. FIBRAS ARTIFICIAIS São fibras produzidas a partir da celulose, também chamadas de fibras celulósicas, substância fibrosa encontrada na pasta de madeira ou no línter de algodão, fibra curta restante da semente do algodão, após o descaroçamento e que foi a primeira fonte de celulose purificada, neste grupo das fibras artificiais temos basicamente o raiom viscose e o raiom acetato. Na Nomenclatura, as fibras sintéticas são obtidas industrialmente por polimerização de monômeros orgânicos, para obtenção de polímeros tais como poliamidas, poliésteres, poliolefinas ou poliuretanos, ou por modificação química de polímeros obtidos por este processo (por exemplo, poli(álcool vinílico) obtido por hidrólise do poli(acetato de vinila)). São as seguintes as principais fibras sintéticas: 1) fibras acrílicas: as fibras compostas de macromoléculas lineares e apresentando na composição macromolecular pelo menos 85%, em peso, de motivo acrilonitrílico; 2) fibras modacrílicas: as fibras compostas de macromoléculas lineares apresentando na composição macromolecular pelo menos 35%, mas menos de 85%, em peso, de motivo acrilonitrílico; 3) fibras de poliproprileno: As fibras compostas de macromoléculas lineares saturadas de hidrocarbonetos acíclicos apresentando na composição macromolecular pelo menos 85%, em peso, de motivo contendo um carbono para cada dois com ramificação metila, em disposição isotáctica, e sem substituições ulteriores; 4) fibras de náilon ou de outras poliamidas: as fibras compostas de macromoléculas lineares sintéticas cuja composição macromolecular contenha, quer pelo menos 85% de ligações amida recorrentes que são ligadas a grupos derivados dos alcanos lineares ou cíclicos, quer pelo menos 85% de grupos aromáticos nos quais grupos amidas estão diretamente ligados a dois núcleos (anéis) aromáticos, podendo até 50% desses grupos amidas serem substituídos por grupos imidas; 5) fibras de poliéster: as fibras compostas de macromoléculas lineares e apresentando na composição macromolecular pelo menos 85%, em peso, de um éster de diol e ácido tereftálico; 6) fibras de polietileno: as fibras compostas de macromoléculas lineares e apresentando na composição macromolecular pelo menos 85%, em peso, de motivo etileno; 7) fibras de poliuretano: as fibras resultantes da polimerização de isocianatos polifuncionais com compostos polidroxilados, como por exemplo o óleo de rícino, o 1-4-butanodiol, os poliéter-polióis, os poliéster-polióis. Referências Bibliográficas http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_469312.shtml http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodao/AlgodaoIrrigado/colheita.htm http://www.signuseditora.com.br/BA/pdf/19/19%20-%20Fibras.pdf http://pt.texsite.info/Fibra_animal http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set105.pdf http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Fibras-Vegetais/14861.html Andrade,R; Ornelas J; Brandão, W: Artigo sobre a Situação atual do sisal na Bahia e suas novas possibilidades de utilização e aproveitamento