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01 - Introdução a Farmacologia [Modo de Compatibilidade]

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1
INTRODUÇÃO À 
FARMACOLOGIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE
GPA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FARMACOLOGIA HUMANA
VÁRZEA GRANDE
FEVEREIRO DE 2013
Prof. Msc. Reginaldo Vicente Ribeiro
Palavra de origem grega
Φαρμακολογίας
FARMAKON LOGOS
ESTUDODROGA
O QUE É FARMACOLOGIA?
DEFINIÇÃO GERAL:
A Farmacologia é a ciência que estuda as
propriedades e os efeitos das drogas que
interagem com sistemas vivos através de
processos químicos.
Histórico da Farmacologia
� 1.500 a.C: Papiro de Ebres:
- Complexa preparação de
drogas naturais;
- 7000 substâncias medicinais.
� Desenvolveram algumas espe-
cialidades médicas;
� Desenvolveram programas de
saúde pública e saneamento.
Os Egípcios
�Acreditava que as doenças
tinham causas naturais e
NÃO SOBRENATURAIS;
�Enfatizava a importância da
ética na medicina;
�Por suas idéias ajudou a livrar
a medicina do misticismo.
Os Gregos
Hipócrates
2
Outros marcos históricos
� Tratado de Pentsao (2700 a.C.):
- Obra chinesa sobre plantas medicinais – cerca
de 365 espécies vegetais;
�Personalidades:
- Dioscórides, Galeno, Paracelso,
Samuel Hahnemann.
� Alquimia: Magia, forças vitais X Efeitos de
compostos químicos no organismo (Latro-
química);
� Séc. XVII: François Magendie estabelece as
bases experimentais para o estudo da moderna
fisiologia e farmacologia;
� Séculos XIX e XX: Grandes avanços da
Farmacologia como ciência experimental;
� Início do século XX: Desenvolvimento de
diversas drogas sintéticas.
AS VÁRIAS SUBDIVISÕES DA FARMACOLOGIA
Droga
Definições básicas
Princípio ativo
Remédio
Medicamento
Fármaco
Especialidade farmacêutica
� DROGA: É toda substância capaz de
alterar uma função fisiológica, atuando de
forma benéfica ou maléfica;
� FÁRMACO OU PRINCÍPIO ATIVO:
Substância química de estrutura
conhecida, que quando administrado a um
organismo vivo produza efeito terapêutico.
Definições básicas
3
� REMÉDIO: Termo que compreende tudo
aquilo que é usado para curar ou aliviar os
sintomas das doenças, uso
predominantemente popular;
� MEDICAMENTO: Produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou
para fins de diagnóstico.
Definições básicas
Pode ser:
• OFICINAL: Medicamentos que são
preparados nas próprias farmácias de
acordo com normas e doses estabelecidas
nas farmacopéias.
• MAGISTRAL: Medicamento preparado
mediante manipulação em farmácia, a
partir de fórmula constante de prescrição
médica.
Medicamento
� Produto oriundo da indústria farmacêutica
com registro na ANVISA e disponível no
mercado.
Referência Similar Genérico
Especialidade farmacêutica
� Medicamentos de referência: São, normalmente, medicamentos
inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente. São os medicamentos que, geralmente, se encontram
há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.
� Medicamentos similares: Possuem o mesmo princípio ativo, a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica do medicamento de referência, mas não têm sua
bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
� Medicamentos genéricos: Contém o mesmo princípio ativo, mesma
dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a
mesma indicação terapêutica do medicamento de referência,
apresentando a mesma eficácia, segurança biodisponibilidade,
equivalência terapêutica que o medicamento de referência, podendo
este ser intercambiável.
Especialidades farmacêuticas
�DOSE: Quantidade de medicamento que se
administra de uma só vez ou total das quantidades
fracionadas administradas durante um período
determinado;
�DOSE EFICAZ MEDIANA (DE50): Dose eficaz em 50%
dos pacientes;
�DOSE LETAL MEDIANA (DL50): Dose que em
experimentação animal mata 50% dos animais;
� ÍNDICE TERAPÊUTICO: Relação DL50/DE50, quanto
maior o IT, maior a margem de segurança da droga;
�POSOLOGIA: Descreve a dosagem dos
medicamentos, e a freqüência com que estes devem
ser administrados.
• É o conjunto de componentes prescritos ou 
composição de uma especialidade farmacêutica.
Ex : Novalgina® 
• FÓRMULA
Cada comprimido de 1000 mg contém: 
dipirona sódica monoidratada...............1000 mg 
excipientes q.s.p....................................1 comprimido 
(estearato de magnésio) 
INDICAÇÃO: Antipirético e Analgésico.
Fórmula farmacêutica
4
� Qualquer material além dos ativos que
existem numa formulação farmacêutica.
� Funções: ajuste do volume e massa da
formulação, coerência física de partículas
com drogas ativas, controle de
desintegração de comprimidos,
proporcionar camada protetora, eliminar
gosto, colorir, controlar liberação dos
princípios ativos.
Excipientes
• É a forma final de como um medicamento se 
apresenta e tem com o objetivo facilitar seu 
fracionamento, posologia, administração, absorção 
e conservação. 
• Exemplos:
Forma farmacêutica
- sólido;
Quanto ao estado físico: - semi-sólido;
- líquido.
Quanto ao uso: - interno
- externo
Classificação das formas 
farmacêuticas:
�Sólidos
- Pós, Pastilhas, Comprimidos, Cápsulas, 
Drágeas e Granulados. 
� Líquidos
- Soluções: simples, compostas, xaropes 
e elixires;
- Dispersões, Emulsões e suspensões.
Formas para uso interno 
Via oral
� Cutâneo (tópico);
� Pomadas; 
� Cremes;
� Loções; 
� Retal: supositórios;
� Vaginal;
� Oftalmológico.
Formas para uso externo
� Grandes volumes (nutrição parenteral 
prolongada);
� Pequenos volumes (ampolas, injeções);
� Intramuscular; 
� Intravenoso; 
� Intraraquidiano; 
� Intradérmico. 
Formas para uso parenteral
5
�Diagnosticar;
�Previnir; 
� Curar;
� Controlar estados patológicos.
�Portanto, é essencial o conhecimento de:
- efeitos terapêuticos e colaterais das drogas;
- interações medicamentosas e alimentares;
- mecanismo de ação;
- posologia e vias de administração.
Objetivo da terapia medicamentosa 
� Administrar o medicamento certo, na dose certa, na
hora certa, ao paciente certo pela via correta;
� Nunca administrar medicamentos que estejam sem
rótulo ou com nome ilegível;
� Discutir com o prescritor quanto a possíveis erros na
receita (ex: dose excessiva e/ou interações);
� Atenção redobrada em crianças e idosos, devido a 
maior possibilidade de reações indesejáveis.
Cuidados na administração de 
medicamentos:
Desenvolvimento de novos fármacos
1. Descoberta do fármaco: ao acaso, triagem empírica,
extração de fontes naturais, modificação molecular;
2. Ensaios pré-clínicos: Ensaios em animais.
- Toxicidade aguda, subaguda, subcrônica e crônica;
- Carcinogenicidade e teratogenicidade;
- Verificação inicial do efeito farmacológico.
3. Ensaios Clínicos: Ensaios no homem.
- Fase 1: Estudo da segurança e faixa de dosagem;
- Fase 2: Estudo da eficácia;
- Fase 3: Estudo finais e introdução no mercado;
- Fase 4: Estudos de vigilância, pós-comercialização.
“Pode-se viver no mundo uma vida 
magnífica quando se sabe trabalhar 
pelo que se ama e amar aquilo em 
que se trabalha”.
Tolstói
• RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. 
Farmacologia. 6. ed., Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2007.
• SILVA, P. Farmacologia básica. 6.ed. São Paulo: 
Guanabara Koogan, 2002.
• GOODMAN, L.S.; GILMAN, A. As bases 
farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Bibliografia Básica
6
�Estudar para a próxima aula:
• Membrana celular;
• pH, ácidos e bases;
• Proteínas;
• Proteínas plasmáticas. 
Importante

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