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FARMACOLOGIA_E_ADMINISTRA__O_DE_MEDICAMENTOS (1)

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FARMACOLOGIA E 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
Profª Drª Lucimar Marques Pinto Brod
lucmpinto@hotmail.com
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
TEMAS DE APRENDIZAGEM
• 1. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
• 1.1 DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
• 1.2 PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO CORRETA DE MEDICAMENTOS
• 2. SEGURANÇA DO PACIENTE (CRÉDITO DIGITAL)
• 2.1 A SEGURANÇA E A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• 2.2 A SEGURANÇA DO PACIENTE E A EFETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• 2.3 A SEGURANÇA DO PACIENTE, O USO SEGURO DE MEDICAMENTOS E A ADMINISTRAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 2.4 AS ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE ERROS ENVOLVENDO MEDICAMENTOS
• 3. ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: VIAS, CÁLCULOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 3.1 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E SUA APLICABILIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• 3.2 CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS NAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• 3.3 PREPARO, DILUIÇÃO E GOTEJAMENTO DAS SOLUÇÕES
TEMAS DE APRENDIZAGEM
• 4. MEDICALIZAÇÃO E A SAÚDE MENTAL NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• 4.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTIDEPRESSIVOS E ANTICONVULSIVANTES E ESTABILIZADORES DE HUMOR
• 4.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANSIOLÍTICOS, ANTIPSICÓTICOS (TÍPICOS/ ATÍPICOS)
• 5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA CARDIOVASCULAR E ENDÓCRINA
• 5.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTI-HIPERTENSIVOS, DIURÉTICOS , B-BLOQUEADORES E DIGITÁLICOS
• 5.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E TROMBOLÍTICOS; ESTATINAS
• 5.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: HIPOGLICEMIANTES ORAIS E INSULINOTERAPIA; ANTITIREOIDEANOS
• 6. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA DOS FÁRMACOS DE AÇÃO SISTÊMICA
• 6.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: BRONCODILATADORES E CORTICOIDES
• 6.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTI-INFLAMATÓRIO E ANTIBIÓTICOS
• 6.3 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM DE ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTIRRETROVIRAIS, ANTIFÚNGICOS, ANTINEOPLÁSICOS, IMUNOSSUPRESSORES
AVALIAÇÕES
• AV1: 04/10
• AV2: 22/11
• AV3: 06/12
AVD 11 a 24 novembro
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• ALMEIDA, J.R.C;Cruciol, J.M. Farmacologia e terapêutica clínica para equipe de enfermagem.. 1 ed.. São Paulo: 
Atheneu Editora, 2014. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174667
• GIOVANI, A. M.M. Enfermagem cálculo e administração de medicamentos.. 14 ed. revisada e ampliada. São 
Paulo: Editora Rideel, 2017. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174242
• SOARES, V.H.P. Farmacologia Humana Básica. 1 ed. São Paulo: Difusão Editora, 2017.
• Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/54418
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRETO,A.P.M; SANTOS,F.R; NUNES, M.M; JENOMINO,R.S. Administração de medicamentos.. 2 ed. revista e ampliada. São 
Paulo: Editora Rideel, 2010. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/35888
BRENDER, A.L ; MARQUES, G.H ; URBANETTO, J.S; CASTRO.T.A; CORBELLINI, V.L. Protocolos para segurança do paciente: Uma 
proposta multidisciplinar: A experiência do Hospital São Lucas da PUCRS. Porto Alegre: EDIPUCRS,2016.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/52911
PIVELLO, V.L . Farmacologia Como Agem Os Medicamentos. Edição Revisada e Atualizada. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/180677
VIANA, D.L. Manual de cálculos e administração de medicamentos. 4 ed.. São Paulo: Yendis Editora,, 2015. Disponível em: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159268
VIANA, D.L; SILVA, E.S. Guia de Medicamentos e Cuidados de Enfermagem.. 2 ed. São Paulo: Yendis Editora, 2015.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159241
AULA 1 - Objetivos
1) Identificar os desafios nas ações de assistência medicamentosas
2) Avaliar o nível de compreensão da farmacoterapia
3) Conhecer os princípios gerais da administração correta de medicamentos, sua aplicabilidade e limitações.
SITUAÇÕES PROBLEMA
Para que serve os fármacos? Todo medicamento é um remédio? 
Quais os desafios da terapia medicamentosa? 
Qual a atuação da enfermagem na terapêutica medicamentosa?
AULA 1
“A administração de medicamentos é uma das mais sérias das mais sérias responsabilidades que pesam sobre o 
enfermeiro”.
“A administração de medicamentos aos pacientes adultos hospitalizados é atribuição do enfermeiro e da equipe 
de enfermagem a ele subordinada, sendo uma das maior uma das maiores responsabilidades do seu exercício 
profissional..”
“A administração de medicamento é uma das maior é uma das maiores responsabilidades do enfermeiro e 
demais integrantes da equipe envolvidos no cuidado do paciente”.
“Administrar medicamentos prescritos é um papel fundamental à maioria das equipes de enfermagem. Não é 
somente uma tarefa mecânica a ser executada em complacência rígida com a prescrição médica. Requer 
pensamento e o exercício de juízo profissional”.
Importância do Enfermeiro
• A administração de medicamentos é um processo que exige conhecimento técnico e prática. Para a
administração segura, são necessários conhecimentos sobre Farmacologia, Anatomia, Fisiologia,
Microbiologia e Bioquímica. A etapa de administração é a última barreira para evitar um erro de medicação
derivado dos processos de prescrição e dispensação, aumentando, com isso, a responsabilidade do
profissional que administra os medicamentos.
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/protocolo-de-seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-medicamentos/
Objetivos
➢ prevenir
➢ curar
➢ aliviar sintomas
Medicamentos
Composição
➢ princípio ativo (fármaco)
➢ adjuvantes
➢veículo ou excipiente
Fórmulas
➢ magistrais(manipulados)
➢ especialidades farmacêuticas
(indústria)
Nomenclatura
➢ nome fantasia
➢ nome químico
➢ nome genérico
Conceitos e Definições
• Droga: qualquer substância química capaz de produzir efeito
farmacológico, isto é, capaz de provocar alterações somáticas ou
funcionais, benéficas (medicamento) ou maléficas (tóxico).
Conceitos e Definições
• Fármaco: Substância de estrutura química bem definida, utilizada para fins
terapêuticos.
• É o princípio ativo.
• Componente principal do medicamento
Responsável por:
– ações terapêuticas
– efeitos adversos
Conceitos e Definições
• Medicamento:
• É o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, 
curativa, paliativa, contraceptiva e diagnóstica, comprovadas cientificamente.
• É composto por fármaco(s) + adjuvantes (aditivos ou excipientes)
- Aglutinantes, desintegrantes, lubrificantes, conservantes, corantes, aromatizantes, etc.
• “Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento!”
Conceitos e Definições
• Remédio:
• Substância animal, vegetal, mineral ou sintética,
• Procedimento, ginástica, massagem, etc.
• Fé ou crença,
• Ou seja, influenciam com intenção benéfica para a cura.
Conceitos e Definições
Conceitos e Definições
• Nomenclatura dos medicamentos:
• Nome genérico: Piroxican
• Nome comercial: Feldene
• Nome químico: [4-hidroxi-2-metil-N-2-
• piridinil-2H,1,2-benzotiazina-3-carboxamida 1,1-dióxido]
Conceitos e Definições
• Medicamento magistral: preparado na farmácia com a composição, posologia e
forma farmacêutica indicada na receita médica.
• Medicamento oficinal: preparado na farmácia ou indústria cuja fórmula está
descrita em compêndios oficiais.
• Forma farmacêutica: a forma na qual o medicamento é apresentado.
• Fórmula farmacêutica: composiçãodo medicamento.
Conceitos e Definições
• Dose: quantidade de fármaco suficiente para produzir efeito terapêutico.
• Posologia: frequência com que a dose é administrada para manter os níveis
plasmáticos terapêuticos.
Conceitos e Definições
• Forma farmacêutica: é a forma na qual o medicamento é apresentado.
As diferentes formas farmacêuticas existem para atender diferentes necessidades
fisiológicas, terapêuticas ou farmacotécnicas como:
- Diferentes vias de administração;
- Absorção em diversas regiões do trato gastrointestinal;
- Velocidade e duração do efeito terapêutico;
- Praticidade na tomada do medicamento;
- Mascaramento de odor e sabor;
- Diferentes tipos de pacientes: idosos, crianças, diabéticos...
Conceitos e Definições
SÓLIDOS
SEMISSÓLIDOS
LÍQUIDOS
ESPECIAIS
Conceitos e Definições
FÓRMULA FARMACÊUTICA
• NOVALGINA
• Cada ml de solução oral (gotas) contém:
• • Dipirona sódica.............................500mg
• • Veículo qsp...................................... 1 mL
• (fosfato de sódio monobásico diidratado, fosfato de sódio dibásico decaidratado, 
sacarina sódica, essência, corante amarelo tartazina, água purificada).
▪ Qual a diferença entre medicamento alopático,
homeopático e fitoterápico?
23
Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html
Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html
Fonte: http://batatafritapode.blogspot.com.br/2011/04/fitoterapicos.html Fonte: http://www.hncristiano.com.br/hnc/homeopatia-artigos/39-
historiamedicamentos
 Segundo a ANFARMAG ( Associação Nacional
dos Farmacêuticos Magistrais), pode-se resumir a
alopatia com a “cura pelo contrário”, ou seja, o
medicamento que causa o efeito contrário à
doença, melhorando ou curando-a.
▪ Medicamento Alopático
 Os medicamentos alopáticos são produzidos
nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de
manipulação de acordo com a prescriçãomédica.
 Medicamento (obtido pela tecnologia
farmacêutica e industrializado) de origem vegetal
(fitomedicamento) caracterizado por apresentar
várias substâncias qúimicas (fitoquímicos)
responsáveis pelos efeitos terapêuticos
▪ Medicamento Fitoterápico
 OBS: O simples fato de coletar, secar,
estabilizar e secar um vegetal não o torna
medicamento fitoterápico.
 É um método científico para tratamento e prevenção de doenças agudas e
crônicas, onde a cura se dá através de medicamentos não agressivos que estimulam
o organismo a reagir, fortalecendo seus mecanismos de defesa naturais.
▪ Medicamento Homeopático
 O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste na
diluição sucessiva da substância, devendo seguir todas as normas sanitárias e os
cuidados para o seu uso, como qualquer outro medicamento.
Segurança do paciente na administração de 
medicamentos
• É responsabilidade da equipe de enfermagem, interceptar e evitar um
erro ocorrido nos processos iniciais, prescrição médica, transformando-
se em uma das últimas barreiras de prevenção e garantia da segurança
do paciente.
• Esta responsabilidade atribuída à enfermagem deve mobilizar a
categoria a deixar de ser somente “fazedora” e ter o entendimento de
como pode funcionar como uma efetiva barreira para evitar ocorrências
de eventos indesejados ao paciente.
07 (SETE) CERTOS
Paciente certo
Medicação certa
Dose certa
Diluição certa
Via certa
Horário certo
Registro certo.
7 certos: Paciente certo
• Perguntar o nome do
paciente;
• Conferir em pulseira de
identificação;
• Conferir na placa de
identificação presente no
leito.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
• Conferir 3X (ao retirar da gaveta; antes
de colocar no copo ou diluir e antes de
colocar o frasco de volta ou jogar
ampolas no lixo).
• FURACIN® (nitrofurazona)
• FURESIN® ( furosemida)
• Reação do paciente: “Eu tomo sempre
um comprimido rosa, hoje você está me
dando dois amarelos”.
• Verificar no prontuário o registro de
alergia medicamentosa e confirmar com
o paciente a informação.
7 certos: Medicação Certa
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
- Cálculo mental;
- Cálculo por escrito;
Quando se deseja 100 mg de um medicamento que esta rotulado como 
50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2 ml e depois 
calcule: 
50mg_____________1ml
100mg____________ X
50 X= 100
X= 100/50
X= 2 ml
IMPORTANTE: - Não quebre comprimidos não sulcado
- Cuidado ao calcular decimais
0,75 diferente 0,075
0,25 nunca .25
- Insulina 10 UI diferente de 100 UI
7 certos: Dose Certa
• Solução dependente da compatibilidade química com
o fármaco.
• Volume da diluição x via de administração e conforto
do paciente
7 certos: Diluição Certa
• Manutenção dos níveis correto no sangue, considerado atraso 30
minutos antes ou depois do horário estabelecido.
• ROTINAS: 6/6h 14 / 20 / 02 / 08 horas
8/8h 16 / 24 / 08 horas
12/12h 20 / 08 horas
7 certos: Horário Certo
Ex.: Heparina SC x Heparina EV 
Isordil SL x Isordil VO
Insulina EV x Insulina SC
7 certos: Via Certa
◼ Nunca administre o fármaco se a via não estiver prescrita,
comunique o prescritor;
◼ Se a via especificada não é a recomendada, o enfermeiro deve
alertar a quem prescreveu imediatamente.
◼ Atenção: o mesmo fármaco com a mesma apresentação pode
ser administrado por vias diferentes.
• Nunca registrar antes de
administrar;
• O registro incluem: nome do
medicamento, a dose, a via , a
hora exata e assinatura do
profissional.
7 certos: Registro Certo
(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)
Exemplos de erros e situação facilitadora no 
acometimento de erros:
• Medicação sem identificação,
• Ausência de protocolos de preparo de todas as soluções 
injetáveis,
• Não separar as medicações individualmente,
• Não confirmar a ordem verbal antes de administrar o 
medicamento,
• Não preparar medicação conforme protocolo pré-estabelecido,
• Não identificar o medicamento corretamente,
• Não preparar o medicamento com a prescrição ao lado,
• Não chamar o paciente pelo nome,
• Não explicar o procedimento ao paciente.
FARMACOLOGIA
Conceitos importantes
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
O que o organismo faz 
sobre o fármaco
Concentração ou dose do 
fármaco
O que o fármaco faz no 
organismo
Eficácia do fármaco (efeito 
no organismo)
LIBERAÇÃO
ABSORÇÃO
METABOLISMO
EXCREÇÃO
L
A
M
E
Etapas da Farmacocinética
D DISTRIBUIÇÃO
LIBERAÇÃO
Passagem da droga do seu local de aplicação até a
corrente sangüínea.
Fatores Envolvidos da Absorção:
Concentração
Peso Molecular 
Vascularização
Superfície de Absorção
Ligados aos Medicamentos Ligados ao Organismo
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
É o processo pelo qual o fármaco abandona a corrente circulatória
e passa para o interstício (líquido extracelular), nas células e
tecidos.
Fatores dependentes:
- Fluxo sanguíneo
- Peso molecular fármaco
D
I
S
T
R
I
B
U
I
Ç
Ã
O
Ligação das drogas as proteínas plasmáticas
• A albumina é a mais importante, também a -globulina e a glicoproteína
ácida.
• A albumina liga-se principalmente a drogas ácidas.
• A extensa ligação a proteínas torna lenta a eliminação da droga.
• A medida que a concentração do fármaco livre diminui, devido à
eliminação ou biotransformação, o fármaco ligado se dissocia da proteína.
METABOLIZAÇÃO - objetivos
I. Término da ação de uma substância
• -Detoxificar;
• -Inativar compostos.
III. Ativar
• -Ativar drogas originalmente inativas;
• -Formar metabólitos ativos.
II. Facilitar a excreção
• -Formar produtos mais polares.
METABOLIZAÇÃO
❖ As drogas são, na sua maior parte, removidas do corpo através da
urina, na forma inalterada ou como metabólitos polares
(ionizados).
❖ As substâncias lipofílicas (apolares) não são eliminadas
suficientemente pelo rim.
❖ As drogas lipofílicas são metabolizadas, em sua maioria, em
produtos mais polares, que são, então, excretados na urina.
EXCREÇÃO
O que administramos?
Formas farmacêuticas (fármaco +adjuvantes)
Importante: 
Facilita absorção
Precisão dose
Proteção até local de ação
Mascarasabor
Estabilidade (validade)
Vias de Administração
Parâmetros para escolha:
➢ rapidez desejada para início da ação 
➢ natureza e quantidade a ser administrada
➢ condições do paciente 
Enterais
➢Oral
➢Bucal
➢Sublingual
➢Retal
Fármacos entram em contato com 
qualquer segmento do trato digestivo
ORAL
• Comodidade de aplicação
• Atinge gradualmente as concentrações plasmáticas
• Efeitos Locais-TGI
• Efeitos sistêmicos- qdo absorvido
Método de Administração:
colocação na base da língua, 
sonda oro/nasogástrica
ORAL
Não deve ser usada
• Fármacos mal absorvidos: mucosa digestiva 
• Inativados frente ao suco gástrico, formam complexos insolúveis 
com os alimentos
• Emese ou impossibilidade de deglutição
• Sabor ou odor desagradáveis
Sublingual
• Rica vascularização: rápida absorção 
Retal
• Usada em pacientes inconscientes, com vômitos ou que 
não saibam deglutir
• Efeito local ou sistêmico
• Desvantagem:
• Absorção é errática e incompleta 
• Irritação da mucosa retal
Parenterais
Não utilizam o tubo digestivo (IV, SC, IM)
• via intradérmica
• via subcutânea
• via intramuscular
• via intravenosa
• Intracardíaca
• Via inalatória
• Via ocular
• Via intranasal
• Via intratecal
Via intravenosa
• Efeitos Imediatos, inteiramente previsíveis
• Infusão lenta
• Biodisponibilidade de 100%
• Indicada em emergências
Irritantes por outras vias
Via intravenosa
Riscos:
Embolia, flebites
Necessidade de assepsia
Dificuldade de execução
Método de Administração: injeção ou cateterismo
Formas farmacêuticas: somente soluções aquosas
Não usar subst. oleosa ou insolúveis
Via Intramuscular
• Rápida
• Mais segura que IV
• Soluções aquosas, oleosas e suspensões
Via Intramuscular
• Fluxo sangüíneo determina a 
velocidade de absorção por essa via.
Desvantagem: dor, lesão muscular (pH) 
hematoma e reações alérgicas
Via Subcutânea
Absorção lenta e contínua
pH  tecido
Difusão entre poros (endotélio)
• Fluxo sangüíneo regional é determinante para a 
velocidade de absorção
• Não é adequada para grandes volumes e substancias 
irritantes.
Efeito: local e sistêmico
Transmucosa ou tópica
Pele íntegra funciona como barreira, absorção lenta e ineficaz: 
efeitos locais
• Óleos, cremes, pomadas, loções por fricção, banhos, pulverização e 
aplicação
Transmucosa ou tópica
• Efeito Tópico
Cuidado com lesão= sistêmico
Via inalatória
• Efeitos locais e sistêmicos
• Grande área de absorção e rápida
• Vascularizada
• Desvantagem: irritação da mucosa
MEIA-VIDA (T1/2)
Tempo que a substância demora para reduzir sua 
concentração para a metade. Via de regra refere-se 
à meia-vida plasmática (tempo que demora para, 
no plasma, diminuir para a metade). 
BIOSDISPONIBILIDADE
é representada pela taxa e a extensão com que um 
medicamento, após ser administrado, alcança a 
circulação sistêmica.
BIOEQUIVALÊNCIA
Duas fórmulas são consideradas equivalentes 
quando suas biodisponibilidades se comparam e 
têm tempos similares para alcançarem o pico de 
concentração plasmática.
A figura abaixo ilustra o curso plasmático de um mesmo fármaco, administrado por três
vias distintas. Preencha os círculos em branco com o número referente à via de
administração que provavelmente corresponde a cada curva.
(1) via oral
(2) via intramuscular
(3) via endovenosa
A figura abaixo ilustra o curso plasmático de um mesmo fármaco, administrado por três
vias distintas. Preencha os círculos em branco com o número referente à via de
administração que provavelmente corresponde a cada curva.
(1) via oral
(2) via intramuscular
(3) via endovenosa 3
2 1
Aula 1
Questão 1: 
Conhecer os diversos conceitos da farmacologia facilita a compreensão dessa ciência. Alguns dos principais conceitos 
dessa ciência são:
Alternativas:
A) Fármaco: substância física com ação terapêutica;
B) Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. Os medicamentos podem 
ser classificados em magistrais, oficiais e oficinais;
C) Remédio: estudo da quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar de cada vez ;
D) Dose: qualquer substância que modifica a função fisiológica;
E) Droga: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo;
Atividade Autônoma Aura - AAA
Questão 2: 
A farmacologia pode ser subdividida em vários ramos, sendo que essa classificação é feita com base na evolução das 
técnicas e métodos farmacológicos. Dentre as subdivisões estão a Farmacologia Básica:
Alternativas:
A) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia Clínica
B) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia magistrais
C) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia oficiais
D) Farmacognosia, Farmacotécnica, Farmacologia magistrais
E) Farmacognosia, Farmacodinâmica, Farmacologia magistrais

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