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FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Profª Drª Lucimar Marques Pinto Brod lucmpinto@hotmail.com CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS TEMAS DE APRENDIZAGEM • 1. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA • 1.1 DESAFIOS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM • 1.2 PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO CORRETA DE MEDICAMENTOS • 2. SEGURANÇA DO PACIENTE (CRÉDITO DIGITAL) • 2.1 A SEGURANÇA E A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE • 2.2 A SEGURANÇA DO PACIENTE E A EFETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE • 2.3 A SEGURANÇA DO PACIENTE, O USO SEGURO DE MEDICAMENTOS E A ADMINISTRAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM • 2.4 AS ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE ERROS ENVOLVENDO MEDICAMENTOS • 3. ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: VIAS, CÁLCULOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM • 3.1 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E SUA APLICABILIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • 3.2 CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS NAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • 3.3 PREPARO, DILUIÇÃO E GOTEJAMENTO DAS SOLUÇÕES TEMAS DE APRENDIZAGEM • 4. MEDICALIZAÇÃO E A SAÚDE MENTAL NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM • 4.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTIDEPRESSIVOS E ANTICONVULSIVANTES E ESTABILIZADORES DE HUMOR • 4.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANSIOLÍTICOS, ANTIPSICÓTICOS (TÍPICOS/ ATÍPICOS) • 5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA CARDIOVASCULAR E ENDÓCRINA • 5.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTI-HIPERTENSIVOS, DIURÉTICOS , B-BLOQUEADORES E DIGITÁLICOS • 5.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E TROMBOLÍTICOS; ESTATINAS • 5.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: HIPOGLICEMIANTES ORAIS E INSULINOTERAPIA; ANTITIREOIDEANOS • 6. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA DOS FÁRMACOS DE AÇÃO SISTÊMICA • 6.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: BRONCODILATADORES E CORTICOIDES • 6.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTI-INFLAMATÓRIO E ANTIBIÓTICOS • 6.3 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM DE ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: ANTIRRETROVIRAIS, ANTIFÚNGICOS, ANTINEOPLÁSICOS, IMUNOSSUPRESSORES AVALIAÇÕES • AV1: 04/10 • AV2: 22/11 • AV3: 06/12 AVD 11 a 24 novembro BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ALMEIDA, J.R.C;Cruciol, J.M. Farmacologia e terapêutica clínica para equipe de enfermagem.. 1 ed.. São Paulo: Atheneu Editora, 2014. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174667 • GIOVANI, A. M.M. Enfermagem cálculo e administração de medicamentos.. 14 ed. revisada e ampliada. São Paulo: Editora Rideel, 2017. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174242 • SOARES, V.H.P. Farmacologia Humana Básica. 1 ed. São Paulo: Difusão Editora, 2017. • Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/54418 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARRETO,A.P.M; SANTOS,F.R; NUNES, M.M; JENOMINO,R.S. Administração de medicamentos.. 2 ed. revista e ampliada. São Paulo: Editora Rideel, 2010. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/35888 BRENDER, A.L ; MARQUES, G.H ; URBANETTO, J.S; CASTRO.T.A; CORBELLINI, V.L. Protocolos para segurança do paciente: Uma proposta multidisciplinar: A experiência do Hospital São Lucas da PUCRS. Porto Alegre: EDIPUCRS,2016. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/52911 PIVELLO, V.L . Farmacologia Como Agem Os Medicamentos. Edição Revisada e Atualizada. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/180677 VIANA, D.L. Manual de cálculos e administração de medicamentos. 4 ed.. São Paulo: Yendis Editora,, 2015. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159268 VIANA, D.L; SILVA, E.S. Guia de Medicamentos e Cuidados de Enfermagem.. 2 ed. São Paulo: Yendis Editora, 2015. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159241 AULA 1 - Objetivos 1) Identificar os desafios nas ações de assistência medicamentosas 2) Avaliar o nível de compreensão da farmacoterapia 3) Conhecer os princípios gerais da administração correta de medicamentos, sua aplicabilidade e limitações. SITUAÇÕES PROBLEMA Para que serve os fármacos? Todo medicamento é um remédio? Quais os desafios da terapia medicamentosa? Qual a atuação da enfermagem na terapêutica medicamentosa? AULA 1 “A administração de medicamentos é uma das mais sérias das mais sérias responsabilidades que pesam sobre o enfermeiro”. “A administração de medicamentos aos pacientes adultos hospitalizados é atribuição do enfermeiro e da equipe de enfermagem a ele subordinada, sendo uma das maior uma das maiores responsabilidades do seu exercício profissional..” “A administração de medicamento é uma das maior é uma das maiores responsabilidades do enfermeiro e demais integrantes da equipe envolvidos no cuidado do paciente”. “Administrar medicamentos prescritos é um papel fundamental à maioria das equipes de enfermagem. Não é somente uma tarefa mecânica a ser executada em complacência rígida com a prescrição médica. Requer pensamento e o exercício de juízo profissional”. Importância do Enfermeiro • A administração de medicamentos é um processo que exige conhecimento técnico e prática. Para a administração segura, são necessários conhecimentos sobre Farmacologia, Anatomia, Fisiologia, Microbiologia e Bioquímica. A etapa de administração é a última barreira para evitar um erro de medicação derivado dos processos de prescrição e dispensação, aumentando, com isso, a responsabilidade do profissional que administra os medicamentos. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/protocolo-de-seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-medicamentos/ Objetivos ➢ prevenir ➢ curar ➢ aliviar sintomas Medicamentos Composição ➢ princípio ativo (fármaco) ➢ adjuvantes ➢veículo ou excipiente Fórmulas ➢ magistrais(manipulados) ➢ especialidades farmacêuticas (indústria) Nomenclatura ➢ nome fantasia ➢ nome químico ➢ nome genérico Conceitos e Definições • Droga: qualquer substância química capaz de produzir efeito farmacológico, isto é, capaz de provocar alterações somáticas ou funcionais, benéficas (medicamento) ou maléficas (tóxico). Conceitos e Definições • Fármaco: Substância de estrutura química bem definida, utilizada para fins terapêuticos. • É o princípio ativo. • Componente principal do medicamento Responsável por: – ações terapêuticas – efeitos adversos Conceitos e Definições • Medicamento: • É o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa, contraceptiva e diagnóstica, comprovadas cientificamente. • É composto por fármaco(s) + adjuvantes (aditivos ou excipientes) - Aglutinantes, desintegrantes, lubrificantes, conservantes, corantes, aromatizantes, etc. • “Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento!” Conceitos e Definições • Remédio: • Substância animal, vegetal, mineral ou sintética, • Procedimento, ginástica, massagem, etc. • Fé ou crença, • Ou seja, influenciam com intenção benéfica para a cura. Conceitos e Definições Conceitos e Definições • Nomenclatura dos medicamentos: • Nome genérico: Piroxican • Nome comercial: Feldene • Nome químico: [4-hidroxi-2-metil-N-2- • piridinil-2H,1,2-benzotiazina-3-carboxamida 1,1-dióxido] Conceitos e Definições • Medicamento magistral: preparado na farmácia com a composição, posologia e forma farmacêutica indicada na receita médica. • Medicamento oficinal: preparado na farmácia ou indústria cuja fórmula está descrita em compêndios oficiais. • Forma farmacêutica: a forma na qual o medicamento é apresentado. • Fórmula farmacêutica: composiçãodo medicamento. Conceitos e Definições • Dose: quantidade de fármaco suficiente para produzir efeito terapêutico. • Posologia: frequência com que a dose é administrada para manter os níveis plasmáticos terapêuticos. Conceitos e Definições • Forma farmacêutica: é a forma na qual o medicamento é apresentado. As diferentes formas farmacêuticas existem para atender diferentes necessidades fisiológicas, terapêuticas ou farmacotécnicas como: - Diferentes vias de administração; - Absorção em diversas regiões do trato gastrointestinal; - Velocidade e duração do efeito terapêutico; - Praticidade na tomada do medicamento; - Mascaramento de odor e sabor; - Diferentes tipos de pacientes: idosos, crianças, diabéticos... Conceitos e Definições SÓLIDOS SEMISSÓLIDOS LÍQUIDOS ESPECIAIS Conceitos e Definições FÓRMULA FARMACÊUTICA • NOVALGINA • Cada ml de solução oral (gotas) contém: • • Dipirona sódica.............................500mg • • Veículo qsp...................................... 1 mL • (fosfato de sódio monobásico diidratado, fosfato de sódio dibásico decaidratado, sacarina sódica, essência, corante amarelo tartazina, água purificada). ▪ Qual a diferença entre medicamento alopático, homeopático e fitoterápico? 23 Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html Fonte: http://batatafritapode.blogspot.com.br/2011/04/fitoterapicos.html Fonte: http://www.hncristiano.com.br/hnc/homeopatia-artigos/39- historiamedicamentos Segundo a ANFARMAG ( Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais), pode-se resumir a alopatia com a “cura pelo contrário”, ou seja, o medicamento que causa o efeito contrário à doença, melhorando ou curando-a. ▪ Medicamento Alopático Os medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de manipulação de acordo com a prescriçãomédica. Medicamento (obtido pela tecnologia farmacêutica e industrializado) de origem vegetal (fitomedicamento) caracterizado por apresentar várias substâncias qúimicas (fitoquímicos) responsáveis pelos efeitos terapêuticos ▪ Medicamento Fitoterápico OBS: O simples fato de coletar, secar, estabilizar e secar um vegetal não o torna medicamento fitoterápico. É um método científico para tratamento e prevenção de doenças agudas e crônicas, onde a cura se dá através de medicamentos não agressivos que estimulam o organismo a reagir, fortalecendo seus mecanismos de defesa naturais. ▪ Medicamento Homeopático O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste na diluição sucessiva da substância, devendo seguir todas as normas sanitárias e os cuidados para o seu uso, como qualquer outro medicamento. Segurança do paciente na administração de medicamentos • É responsabilidade da equipe de enfermagem, interceptar e evitar um erro ocorrido nos processos iniciais, prescrição médica, transformando- se em uma das últimas barreiras de prevenção e garantia da segurança do paciente. • Esta responsabilidade atribuída à enfermagem deve mobilizar a categoria a deixar de ser somente “fazedora” e ter o entendimento de como pode funcionar como uma efetiva barreira para evitar ocorrências de eventos indesejados ao paciente. 07 (SETE) CERTOS Paciente certo Medicação certa Dose certa Diluição certa Via certa Horário certo Registro certo. 7 certos: Paciente certo • Perguntar o nome do paciente; • Conferir em pulseira de identificação; • Conferir na placa de identificação presente no leito. (POTTER e PERRY, 2005, p. 890) • Conferir 3X (ao retirar da gaveta; antes de colocar no copo ou diluir e antes de colocar o frasco de volta ou jogar ampolas no lixo). • FURACIN® (nitrofurazona) • FURESIN® ( furosemida) • Reação do paciente: “Eu tomo sempre um comprimido rosa, hoje você está me dando dois amarelos”. • Verificar no prontuário o registro de alergia medicamentosa e confirmar com o paciente a informação. 7 certos: Medicação Certa (POTTER e PERRY, 2005, p. 889) - Cálculo mental; - Cálculo por escrito; Quando se deseja 100 mg de um medicamento que esta rotulado como 50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2 ml e depois calcule: 50mg_____________1ml 100mg____________ X 50 X= 100 X= 100/50 X= 2 ml IMPORTANTE: - Não quebre comprimidos não sulcado - Cuidado ao calcular decimais 0,75 diferente 0,075 0,25 nunca .25 - Insulina 10 UI diferente de 100 UI 7 certos: Dose Certa • Solução dependente da compatibilidade química com o fármaco. • Volume da diluição x via de administração e conforto do paciente 7 certos: Diluição Certa • Manutenção dos níveis correto no sangue, considerado atraso 30 minutos antes ou depois do horário estabelecido. • ROTINAS: 6/6h 14 / 20 / 02 / 08 horas 8/8h 16 / 24 / 08 horas 12/12h 20 / 08 horas 7 certos: Horário Certo Ex.: Heparina SC x Heparina EV Isordil SL x Isordil VO Insulina EV x Insulina SC 7 certos: Via Certa ◼ Nunca administre o fármaco se a via não estiver prescrita, comunique o prescritor; ◼ Se a via especificada não é a recomendada, o enfermeiro deve alertar a quem prescreveu imediatamente. ◼ Atenção: o mesmo fármaco com a mesma apresentação pode ser administrado por vias diferentes. • Nunca registrar antes de administrar; • O registro incluem: nome do medicamento, a dose, a via , a hora exata e assinatura do profissional. 7 certos: Registro Certo (POTTER e PERRY, 2005, p. 890) Exemplos de erros e situação facilitadora no acometimento de erros: • Medicação sem identificação, • Ausência de protocolos de preparo de todas as soluções injetáveis, • Não separar as medicações individualmente, • Não confirmar a ordem verbal antes de administrar o medicamento, • Não preparar medicação conforme protocolo pré-estabelecido, • Não identificar o medicamento corretamente, • Não preparar o medicamento com a prescrição ao lado, • Não chamar o paciente pelo nome, • Não explicar o procedimento ao paciente. FARMACOLOGIA Conceitos importantes FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA O que o organismo faz sobre o fármaco Concentração ou dose do fármaco O que o fármaco faz no organismo Eficácia do fármaco (efeito no organismo) LIBERAÇÃO ABSORÇÃO METABOLISMO EXCREÇÃO L A M E Etapas da Farmacocinética D DISTRIBUIÇÃO LIBERAÇÃO Passagem da droga do seu local de aplicação até a corrente sangüínea. Fatores Envolvidos da Absorção: Concentração Peso Molecular Vascularização Superfície de Absorção Ligados aos Medicamentos Ligados ao Organismo ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO É o processo pelo qual o fármaco abandona a corrente circulatória e passa para o interstício (líquido extracelular), nas células e tecidos. Fatores dependentes: - Fluxo sanguíneo - Peso molecular fármaco D I S T R I B U I Ç Ã O Ligação das drogas as proteínas plasmáticas • A albumina é a mais importante, também a -globulina e a glicoproteína ácida. • A albumina liga-se principalmente a drogas ácidas. • A extensa ligação a proteínas torna lenta a eliminação da droga. • A medida que a concentração do fármaco livre diminui, devido à eliminação ou biotransformação, o fármaco ligado se dissocia da proteína. METABOLIZAÇÃO - objetivos I. Término da ação de uma substância • -Detoxificar; • -Inativar compostos. III. Ativar • -Ativar drogas originalmente inativas; • -Formar metabólitos ativos. II. Facilitar a excreção • -Formar produtos mais polares. METABOLIZAÇÃO ❖ As drogas são, na sua maior parte, removidas do corpo através da urina, na forma inalterada ou como metabólitos polares (ionizados). ❖ As substâncias lipofílicas (apolares) não são eliminadas suficientemente pelo rim. ❖ As drogas lipofílicas são metabolizadas, em sua maioria, em produtos mais polares, que são, então, excretados na urina. EXCREÇÃO O que administramos? Formas farmacêuticas (fármaco +adjuvantes) Importante: Facilita absorção Precisão dose Proteção até local de ação Mascarasabor Estabilidade (validade) Vias de Administração Parâmetros para escolha: ➢ rapidez desejada para início da ação ➢ natureza e quantidade a ser administrada ➢ condições do paciente Enterais ➢Oral ➢Bucal ➢Sublingual ➢Retal Fármacos entram em contato com qualquer segmento do trato digestivo ORAL • Comodidade de aplicação • Atinge gradualmente as concentrações plasmáticas • Efeitos Locais-TGI • Efeitos sistêmicos- qdo absorvido Método de Administração: colocação na base da língua, sonda oro/nasogástrica ORAL Não deve ser usada • Fármacos mal absorvidos: mucosa digestiva • Inativados frente ao suco gástrico, formam complexos insolúveis com os alimentos • Emese ou impossibilidade de deglutição • Sabor ou odor desagradáveis Sublingual • Rica vascularização: rápida absorção Retal • Usada em pacientes inconscientes, com vômitos ou que não saibam deglutir • Efeito local ou sistêmico • Desvantagem: • Absorção é errática e incompleta • Irritação da mucosa retal Parenterais Não utilizam o tubo digestivo (IV, SC, IM) • via intradérmica • via subcutânea • via intramuscular • via intravenosa • Intracardíaca • Via inalatória • Via ocular • Via intranasal • Via intratecal Via intravenosa • Efeitos Imediatos, inteiramente previsíveis • Infusão lenta • Biodisponibilidade de 100% • Indicada em emergências Irritantes por outras vias Via intravenosa Riscos: Embolia, flebites Necessidade de assepsia Dificuldade de execução Método de Administração: injeção ou cateterismo Formas farmacêuticas: somente soluções aquosas Não usar subst. oleosa ou insolúveis Via Intramuscular • Rápida • Mais segura que IV • Soluções aquosas, oleosas e suspensões Via Intramuscular • Fluxo sangüíneo determina a velocidade de absorção por essa via. Desvantagem: dor, lesão muscular (pH) hematoma e reações alérgicas Via Subcutânea Absorção lenta e contínua pH tecido Difusão entre poros (endotélio) • Fluxo sangüíneo regional é determinante para a velocidade de absorção • Não é adequada para grandes volumes e substancias irritantes. Efeito: local e sistêmico Transmucosa ou tópica Pele íntegra funciona como barreira, absorção lenta e ineficaz: efeitos locais • Óleos, cremes, pomadas, loções por fricção, banhos, pulverização e aplicação Transmucosa ou tópica • Efeito Tópico Cuidado com lesão= sistêmico Via inalatória • Efeitos locais e sistêmicos • Grande área de absorção e rápida • Vascularizada • Desvantagem: irritação da mucosa MEIA-VIDA (T1/2) Tempo que a substância demora para reduzir sua concentração para a metade. Via de regra refere-se à meia-vida plasmática (tempo que demora para, no plasma, diminuir para a metade). BIOSDISPONIBILIDADE é representada pela taxa e a extensão com que um medicamento, após ser administrado, alcança a circulação sistêmica. BIOEQUIVALÊNCIA Duas fórmulas são consideradas equivalentes quando suas biodisponibilidades se comparam e têm tempos similares para alcançarem o pico de concentração plasmática. A figura abaixo ilustra o curso plasmático de um mesmo fármaco, administrado por três vias distintas. Preencha os círculos em branco com o número referente à via de administração que provavelmente corresponde a cada curva. (1) via oral (2) via intramuscular (3) via endovenosa A figura abaixo ilustra o curso plasmático de um mesmo fármaco, administrado por três vias distintas. Preencha os círculos em branco com o número referente à via de administração que provavelmente corresponde a cada curva. (1) via oral (2) via intramuscular (3) via endovenosa 3 2 1 Aula 1 Questão 1: Conhecer os diversos conceitos da farmacologia facilita a compreensão dessa ciência. Alguns dos principais conceitos dessa ciência são: Alternativas: A) Fármaco: substância física com ação terapêutica; B) Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. Os medicamentos podem ser classificados em magistrais, oficiais e oficinais; C) Remédio: estudo da quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar de cada vez ; D) Dose: qualquer substância que modifica a função fisiológica; E) Droga: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo; Atividade Autônoma Aura - AAA Questão 2: A farmacologia pode ser subdividida em vários ramos, sendo que essa classificação é feita com base na evolução das técnicas e métodos farmacológicos. Dentre as subdivisões estão a Farmacologia Básica: Alternativas: A) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia Clínica B) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia magistrais C) Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia oficiais D) Farmacognosia, Farmacotécnica, Farmacologia magistrais E) Farmacognosia, Farmacodinâmica, Farmacologia magistrais
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