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Listeriose em Ruminantes

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LISTERIOSE
È uma enfermidade infecciosa que ocorre em diversas 
espécies animais, porém RUMINANTES parecem ser 
mais suscetíveis. È uma zoonose
DEFINIÇÃO
AGENTE ETIOLÓGICO
Listeria monocytogenes – PRINCIPAL ESPÉCIE
Listeria ivanovii - abortos em ovinos e bovinos
16 sorotipos de Listeria identificados com base nos 
antígenos O e H
�Bactéria gram-positiva
�Não esporulada
�Durante a fase de crescimento bacteriano, um dos
produtos excretados é a HEMOLISINA importante na
patogenicidade do microrganismo
AGENTE ETIOLÓGICO
AGENTE ETIOLÓGICO
Largamente distribuída na natureza
� solo,
�plantas,
� silagem e outros alimentos,
� superfície da água, paredes e pisos de instalações,
�fezes
Elas podem replicar-se no meio ambiente
EPIDEMIOLOGIA
Afeta animais de diferentes idades e sistemas de 
criação, com MORBIDADE BAIXA 
e LETALIDADE ALTA
A doença se apresenta em 3 formas
SEPTICÊMICA
NERVOSA
ABORTO
EPIDEMIOLOGIA
BRASIL
Observada esporadicamente, na forma de 
MENINGOENCEFALITE
em bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos
Em outros países a doença tem sido associada à 
ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS COM SILAGEM que, 
aparentemente, proporcionaria um meio adequado de 
crescimento e manutenção da bactéria 
(silagem de baixa qualidade). 
Surtos associados ao consumo de silagem não tem sido 
relatados no BRASIL
EPIDEMIOLOGIA
Ocorre em todas as espécies domésticas, porém é mais 
comum em RUMINANTES, coelhos e aves, menos comum 
em suínos e pouco comum em equínos e carnívoros
EPIDEMIOLOGIA
�Animais podem ser reservatórios
�Via de transmissão: alimento, água e poeira
contaminados
�Principal porta de entrada: TRATO GASTROINTESTINAL
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Aparentemente as diferentes formas da enfermidade 
NÃO ocorrem SIMULTANEAMENTE em uma mesma 
propriedade
PATOGENIA
A infecção por L. monocytogenes ocorre após a ingestão 
de alimentos contaminados e pode resultar em 
SEPTICEMIA, 
ENCEFALITE 
ABORTO
AS BACTÉRIAS PROVAVELMENTE PENETRAM 
PELA CELULA M QUE FICA
NAS PLACAS DE PEYER DO INTESTINO
A DISSEMINAÇÃO OCORRE PELA VIA LINFÁTICA 
E SANGUÍNEA DE VÁRIOS TECIDOS
Listeria tem um forte tropismo
pelo feto, placenta e pelo SNC
EM FÊMEAS PRENHES, A INFECÇÃO TEM COMO 
RESULTADO A 
TRANSMISSÃO TRANSPLACENTÁRIA
PATOGENIA
Quando a infecção ocorre no final da gestação, resulta em
NATIMORTOS ou no nascimento de bezerros que
rapidamente, desenvolvem a FORMA SEPTICÊMICA fatal da
enfermidade
FORMA SEPTICÊMICA: manifesta pela presença de
ABCESSOS no fígado, baço e outras visceras
Frequentemente é encontrada em recém nascidos
PATOGENIA
QUANDO O neonato SE infectar na hora do parto
No conduto do parto
tem possivelmente 
A FORMA NERVOSA
PATOGENIA
SÓ???
EXISTE EVIDÊNCIA QUE A BACTÉRIA 
PODE INVADIR PELA MUCOSA ORAL OU PELA NASAL LESADA
DESSE LOCAL ACREDITA-SE QUE A MIGRAÇÃO EM NERVOS CRANIAIS 
SEJA A PRINCIPAL ROTA DE INFECÇÃO NA LISTERIOSE NERVOSA
LESÕES NO TRONCO CEREBRAL, FREQUENTEMENTE UNILATERAIS, 
SÃO COMPOSTAS DE MICROABSCESSOS DE INFILTRADO 
LINFOCÍTICO PERIVASCULAR
PATOGENIA
ADULTOS - NERVOSA
A INFECÇÃO INTRA-UTERINA, que leva ao 
ABORTO, ocorre aparentemente, por via hematógena, 
após a ingestão do agente pelas fêmeas prenhes. 
A fase de bacteremia é subclínica e a localização da 
bactéria, exclusivamente no útero, 
ocorre dentro de 24hs após o início da bacteremia. 
PATOGENIA
Edema e necrose da placenta levam ao ABORTO 
em 5-10 dias após a infecção. 
Conseqüência: aborto, metrite e placentite em bovinos e 
ovinos
PATOGENIA
A Listeria monocytogenes tem habilidade para invadir 
celulas fagocíticas e não fagocíticas, sobreviver e 
replicar-se intracelularmente e transferir-se de uma 
celula para a outra sem exposição aos mecanismos de 
defesa humoral
PATOGENIA
Patogenia:
Quando há modificação da flora intestinal pelos mais 
diversos motivos, 
há maior colonização da Listeria nos intestinos
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
�Forma nervosa em ruminantes
�Sinais nervosos 
�Paralisia facial unilateral
�Movimentos em círculo
�Desvio lateral da cabeça e do corpo
�Paralisia da orelha e palpebra superior
�Flacidez dos lábios
�Diminuição do tônus da língua
�Dificuldade de apreensão, mastigação e deglutição dos 
alimentos
�Perda de equilíbrio
�Torção da cabeça 
�Nistagmo
SINAIS CLÍNICOS
�Incoordenação motora
�Andam em círculos e caem com facilidade
�Lesões oftalmicas
A MORTE pode ocorrer 1 a 2 semanas após observação 
dos primeiros sinais clínicos
SINAIS CLÍNICOS
Pg 83
DIAGNÓSTICO
Sinais clínicos, dados epidemiológicos, lesões 
histológicas características da enfermidade e 
isolamento da bactéria
Pode identificar a bactéria por imunofluorescência ou 
imunohistoquímica
AMOSTRAS
NERVOSA: fluido cerebroespinhal e medula
ABORTO: cotilédones, conteúdo abomasal do feto 
descargas uterinas
SEPTICÊMICA: fígado, baço ou sangue
DIAGNÓSTICO
CONTROLE E PROFILAXIA
�Tratamento endovenoso com clortetraciclinas em dose
de 10mg/kg de peso, por dia, durante 5 dias, pode ser
eficiente no tratamento da enfermidade em bovinos,
porém é pouco eficaz em ovinos
�Penicilina 44.000UI/kg de peso, via intramuscular,
administrada durante 7 dias pode ser também eficiente
na recuperação de animais doentes
A eficiencia do tratamento depende fundamentalmente, da 
RAPIDEZ DO DIAGNÓSTICO, de modo que, quando os 
sinais clínicos característicos são evidentes, em geral os 
animais morrem independente de serem tratados
CONTROLE E PROFILAXIA
Deve-se evitar também a administração de silagens de 
baixa qualidade, separando-se as partes pouco 
fermentadas ou que entram em contato com o ar e 
apresentam-se deterioradas
Sendo a bactéria muito difundida e presente no solo e 
praticamente impossível controla- la nas instalações 
durante o surto, podem e devem ser desinfetadas com 
creolina a 3%
CONTROLE E PROFILAXIA
Vacina morta, NÃO induzem efetiva resposta mediada 
por células, assim não são protetoras, já que e uma 
bactéria intracelular
Vacina viva atenuada tem sido utilizada em alguns países 
em ovinos
CONTROLE E PROFILAXIA
CORRÊA, W.M. & CORRÊA, C.N.M. Enfermidade Infecciosa dos
Mamíferos Domésticos. 2o ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1992, 843p.
RIET-CORREA et al. Doenças de ruminantes e equídeos. 3ed. vol.
1. Santa Maria: Pallotti, 2007,p. 425-432
QUINN, P.J., MARKEY, B.K., CARTER, M.E., DONNELLY,
W.J., LEONARD, F.C. Microbiologia Veterinária e Doenças
Infecciosas.Porto Alegre: ARTMED, 2005, 511p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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