Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula: I 1 – CONSTITUIÇÃO DE 1988 COMO UM TEXTO DIRIGENTE E COMPROMISSÓRIO. Instituição: Faculdade de Direito Estácio FIB Ano: 2015.1 Aluno: ROBSON FERREIRA. Matricula: 201402019939 Professor: DEA CARLA Disciplina: DIREITO PENAL III Caso conreto I Questão CASO CONCRETO Resposta: Não, a Constituição dirigente ou compromissória é aquela que traça os objetivos a serem perseguidos pelo Estado. Recebem, ainda, o nome de constituição programática ou diretiva. A constituição programática (diretiva ou dirigente) se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos nesse esteio a nossa constituição não se limita a garantir apenas aos direitos e garantias individuais perante a intromissão indevida do estado. Resposta: não por se tratar de uma constituição Cesarista, segundo José Afonso da Silva, “[...].não é propriamente outorgada, mas tampouco é democrática, ainda que criada com participação popular [...] formada por plebiscito popular sobre um projeto elaborado por um Imperador (plebiscito napoleônico) ou um Ditador (plebiscito de Pinochet, no Chile [...]”. Resposta: trata-se de constituição dogmática. Segundo Bernardo Gonçalves, “é aquela escrita e sistematizada em um documento que traz as ideias dominantes (dogmas) em uma determinada sociedade num determinado período (contexto) histórico [...]”. Para Pedro Lenza afirma as Constituições dogmáticas são “[...] elaboradas de um só jato, reflexivamente, racionalmente, por uma Assembleia Constituinte [...]”. QUESTÃO OBJETIVA Resposta: letra “E” 1. Sentido jurídico, segundo Pedro Lenza,”[...] José Afonso da Silva, traduzindo o pensamento de Kelsen, observa que “...Constituição é, então, considerada norma pura, puro dever-ser, sem qualquer pretensão a fundamentação sociológica, política ou filosófica. A concepção de Kelsen toma a palavra Constituição em dois sentidos: no lógico-jurídico e no jurídico-positivo [...]”. 2. PODER CONSTITUINTE “Qu’est-ce que le tiers état?, opúsculo publicado pela Abade Joseph Sièyes. O abade Sieyés começa com o plano de sua obra fazendo três perguntas que são respondidas ao longo da obra: 1ª. O que é o Terceiro Estado? – Tudo. 2ª. O que tem sido ele, até agora, na ordem política? – Nada. 3ª. O que é que ele pede? – Ser alguma coisa. 3. O Poder Moderador é um dos quatro poderes de Estado instituídos pela Constituição Brasileira de 1824 e pela Carta Constitucional portuguesa de 1826 (ambas saídas do punho do soberano de D. Pedro de Alcântara, imperador do Brasil e rei de Portugal). O Poder Moderador é o que se sobrepõe aos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, cabendo ao seu detentor força coativa sobre os demais. Construção idealizada pelo francês Benjamin Constant, pregava a existência de cinco poderes: o poder real, poder executivo, poder representativo da continuidade, poder representativo da opinião e poder de julgar. Da forma como foi concebido, situa-se hierarquicamente acima dos demais poderes do Estado. Esse poder era pessoal e privativo do imperador, assessorado por um Conselho de Estado. 4. Sentido sociológico (defendido por Ferdinand Lassale, em seu livro “Qué es una Constitución”? ou A essência da Constituição, segundo Pedro Lenza, “[...] uma Constituição só seria legítima se representasse o efetivo poder social [...]. Caso isso não ocorresse, ela seria ilegítima, caracterizando-se como uma simples “folha de papel” [...]”. ROBSON FERREIRA 201402019939
Compartilhar