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Aditivos na nutrição de monogástricos.

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Universidade Federal do Tocantins 
Campus Universitário de Araguaína 
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 
Bromatologia – Zootecnia 
Professora Déborah Alves 
Aditivos na Nutrição de 
Monogástricos 
Acadêmicos: Bruna Gomes, Mirian Kariny, Ranniere Rodrigues, Rhaiza Alves, 
 Syandra Sousa eThamara Oliveira 
Araguaína – To 
2012 
Introdução 
• Avanços na nutrição, sanidade, manejo e 
ambiência → Padrões atuais desempenho 
 
• Compostos modernos: ↑Produtividade 
 ↓ Custos 
• Alimentos alternativos 
– ↓ Custos ↓ Desempenho comprometido 
– Aditivos como solução 
• Aditivos são substâncias adicionadas às 
rações com a finalidade de conservar, 
intensificar ou modificar suas propriedades, 
desde que não prejudique o seu valor 
nutritivo. (Decreto 76.986 de 06/01/76 – art. 4º, 
item VII, lei 6198 de 26/12/74) 
 
• Aditivo é uma substância adicionada com a 
finalidade de melhorar seu desempenho, 
passível de ser utilizada sob determinadas 
normas e desde que não deixe resíduos no 
produto de consumo. (FDA – Food and Drugs 
Administration – USDA) 
Mais estudos são necessários p/ 
estabelecer níveis, condições e 
viabilidade 
Possibilitaram desenvolvimento 
ocorrido na indústria de rações. 
Empregados com propósitos 
diversos 
A
D
IT
IV
O
S 
Proposta Classificatória Adams (1999) 
Nutrientes 
Nutracêuticos 
• Carboidratos 
• Proteínas 
• Lipídeos 
• Minerais 
• Vitaminas 
• Água 
• Antioxidantes 
• Antimicrobianos 
• Peptidios 
• Enzimas 
• Oligosacarídios 
• Emulsificantes 
• Flavorizantes 
• Colorantes 
Componentes de alimentos, os 
quais exercem um efeito 
benéfico sobre a saúde, em 
vez de contribuição direta na 
nutrição 
Proposta Classificatória Rosen (1996) 
Macro 
ingredientes 
Micro 
ingredientes 
• Cereais 
• Ingredientes 
 Proteicos 
• Gorduras 
• Subprodutos 
Indústria 
• 1. NUTRIENTES 
• Vitaminas 
• Pró-vitaminas 
• AA’s Sintéticos 
 
• 2. PRÓ-NUTRIENTES 
 
• 3. COADJUVANTES DE 
ELABORAÇÃO 
• Aromatizantes 
• Aglutinantes de Peletts 
• Antioxidantes 
• Preservativos 
• Emulsificantes 
 
• 4. PROFILÁTICOS 
• Anticoccidianos 
• Antihistomonas 
Estabilidade, 
Propriedades Físicas 
e nutritivas 
•Antifúngicos 
 
•Antioxidantes 
 
•Aglutinantes 
Crescimento, 
Eficiência, 
Metabolismo e 
Desempenho Animal 
•Flavorizantes 
•Aromatizantes 
•Modific. Digestão 
•Modific. Metabólicos 
•Hormônios 
•Repartidores 
Nutrientes 
•Promotor 
Crescimento 
•Antibióticos 
•Quimioterápicos 
•Saponinas 
Estado de Saúde do 
Animal 
•Drogas 
 
•Substâncias 
Ambientalmente 
•Ativas 
 
• Imunomoduladores 
Aceitação do 
Produto pelo 
Consumidor 
•Xantofilas 
 
• Carotenos 
 
•Saponinas 
 
Proposta Classificatória Cheeke (1991) 
Proposta Classificatória Bertechini (2006) 
Promotores 
Absorção 
• Aditivos que melhoram a utilização dos 
nutrientes das rações e, como consequência 
poderá melhorar o ganho de peso e a conversão 
alimentar dos animais. 
Substâncias 
Profiláticas 
• Servem para proteção higiênica de 
enfermidades parasitárias, tais como 
coccidiose e enterites. 
Substâncias 
Auxiliares 
• Melhoram as características físico-
químicas dos alimentos, não sendo 
necessárias do ponto de vista fisiológico. 
Enzimas 
Exógenas 
• São produtos da biotecnologia que somam 
às enzimas do trato digestório, 
aumentando a digestão dos substratos não 
normalmente digeridos nas rações. 
Uso de 
Aditivos 
Intensidade 
Produção 
Uso 
Combinado 
Relação 
Custo: 
Benefício 
Período 
Carência 
Biodegrada 
bilidade 
Forma 
Utilização 
ADITIVOS PROMOTORES 
DE CRESCIMENTO 
 
Antibióticos 
• Metabólitos naturais produzidos por fungos 
com habilidade de inibirem o crescimento 
bacteriano. 
 
• Utilização na alimentação animal: 
– melhora no desempenho; 
– conversão alimentar; 
– diminuem a mortalidade devido a infecções 
clínicas e subclínicas. Coincidir 
Antibióticos 
• Em aves: 
– Estimulo à maior pigmentação da carcaça e da 
gema. 
 
• De forma geral: 
– promoção ou estímulo do crescimento; 
– prevenção de doenças; 
– curativo ( rações medicadas ou medicamentosas) 
 
Seguem níveis de adição dentro de faixas mais ou menos fixas: 
 
Antibióticos 
• Uso como melhorador de desempenho 
– Questionado por cientista 
• Desenvolvimento de bactérias resistentes (cepas 
patogênicas). 
 
• Autorizado para uso em avicultura: 
– avilamicina, bacitracina metileno disalicilato, 
bacitracina de zinco, clorexidina, colistina, 
enramicina, entre outros 
Antibióticos 
• Proibido na alimentação animal: 
– avoparcina, penicilina, tetraciclinas, sulfonamidas 
sistêmicas, arsenicais e antimoniais. 
 
 
 Modo de Ação: 
• Podem ser identificados pelo menos cinco 
modos de ação: 
 
Hormônios como aditivos alimentares em aves 
Modo 
de Ação 
Estimulam a proliferação 
de microrganismos 
sintetizadores de 
nutrientes.Inibem o 
crescimento daqueles 
competidores por 
nutrientes 
Como resultado geral, 
ocorre um aumento no 
consumo de água e 
alimentos. 
Sendo menores agredida, a 
parede intestinal se reduz em 
espessura, o que facilita a 
absorção e aumenta a 
disponibilidade de nutrientes, 
como cálcio, fósforo e 
magnésio 
Inibem a proliferação de 
microrganismos 
produtores de amônia e 
outras substâncias 
nitrogenadas tóxicas 
Antibióticos 
Probióticos 
• São cepas de microrganismos vivos que agem 
como auxiliares na recomposição da flora 
microbiana do trato digestivo dos animais. 
– o número dos microrganismos patogênicos ou 
indesejáveis. 
 
• Alternativa do uso de antibióticos 
(promotores de crescimento). 
 
 
• Podem conter: 
– bactérias totalmente conhecidas e quantificadas 
– culturas bacterianas não definidas. 
 
 
• Diferentes composições de microrganismos 
 
• Cepas diferentes (pertencentes a mesma 
espécie) 
 
Enterococcus, Bacteriódes, Eubacterium e especialmente Lactobacillus e 
Bifidobacterium estão presentes em todas as misturas de culturas 
definidas. 
Formas de Aplicação 
• Adicionados às rações; 
 
• Na água de bebida; 
 
• Cápsulas gelatinosas; 
 
• Inoculação em ovos de aves embrionadas; 
 
• Cama usada pelas aves. 
 (BUTOLO, 2001). 
Características de Qualidade 
• Sobreviver às condições adversas do trato 
gastrintestinal; 
 
• Não ser tóxico nem patogênico para o homem 
e para animais; 
 
• Ser estável durante a estocagem; 
 
• Promover efeitos comprovadamente 
benéficos ao hospedeiro... 
Mecanismos de ação dos probióticos 
• da produção de ácido lático: 
• pH intestinal; 
 
• Produção de enzimas digestivas: 
• animais jovens 
 
• Alteração do potencial de redução/oxidação 
do intestino: 
• que inibe as bactérias patogênicas 
Mecanismos de Ação dos Probióticos 
• Prevenção do acúmulo de aminas tóxicas e de 
amônia: 
• redução do crescimento dos organismos que as 
produzem 
 
• Aderem-se firmemente à mucosa intestinal: 
• impedindo a colonização de agentes patogênicos 
 
Em Síntese: 
• Promovem o equilíbrio da microflora intestinal; 
 
• Melhoram o ganho de peso e a eficiência 
alimentar das aves 
• Competem com os patógenos no intestino 
Esta competição em que os microrganismos benéficos são favorecidos é 
importante, pois o desequilíbrio em favor de bactérias indesejáveis pode resultar 
em infecção intestinal, o que compromete a digestibilidade dos nutrientesda 
ração. 
 Uniwall Mos é uma combinação de ácidos orgânicos específicos. 
Ação: direcionada no alimento (ração), e no trato 
digestivo, atuando contra bactérias como Salmonella spp, 
Echerichia coli, Campilobacter jejuni, Staphylococcus sp e 
Clostridium sp 
Age contra bactérias gram (+) e gram (-). 
Estabelece uma microbiota protetora no trato 
gastrointestinal das aves. 
 Ação: comprovada contra diversas bactérias 
patogênicas presentes no intestino das aves. (Aves) 
Aditivos promotores de Crescimento 
DETOXA 
PLUS® 
 Inativador de 
Micotoxinas 
HORMÔNIOS 
• Usados há mais de 40 anos; 
• Aditivos 
• Péletes 
 
• Aprovação e Proibição; 
 
• Seu uso: 
• Benefício a saúde animal desde que usados dentro das 
recomendações. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Anabolizantes, Catabolizantes e Anti-
Hormonais; 
• Síntese protéica 
 
• Mais adequada: 
• Endógeno 
• Exógeno 
 • Esteróides Endógenos: 
• Presentes em todos os animais; 
• Taxa de produção e níveis plasmáticos; 
• Disponibilidade quando ingeridos. 
 
• Esteróides Exógenos: 
• Chamado de hormônio do crescimento; 
• Em suínos ( Porcas em lactação ) produção de 
leite. 
 
SAIS DE COBRE E ZINCO 
• Função plástica, reguladora e metabólica; 
 
 Importância para Suínos: 
 Cobre 
o Síntese de hemoglobina; 
o Estimula a lipase e fofolipase 
proporcionando melhora da digestibilidade; 
o Deficiência: Problemas de casco e sistema 
imunológico. 
 
 
 
 Zinco: 
o Age como cofator de enzimas; 
 
o Deficiência: no crescimento e 
desempenho reprodutivo e anormalidades 
no pêlo. 
 
 Importância para aves: 
Cobre: 
o Formação de células sanguíneas, óssea, 
pigmentação de plumagem... 
 
o Deficiência: a absorção do ferro. 
 Zinco: 
o Metabolismo de ácidos nucléicos; 
 
o Deficiência: Causa dermatites orais, diarréias e 
quedas das penas. 
ADITIVOS 
ENZIMÁTICOS 
 
Características das Enzimas 
• Substratos dependentes 
– Ativado pela presença do substrato; 
• Sitio Ativo 
– Atuam na ruptura das ligações químicas; 
Características das Enzimas 
• Temperatura 
– Aumentada; 
– Ótima; 
– Excessiva; 
• pH 
– Concentração H+ afeta velocidade das reações; 
– Extremo; 
– Ótimo; 
• Não consumidas nas reações que catalisam; 
Secreção enzimática endógena 
• Suínos 
– Leitões: Deficiência de certas enzimas; 
– Fase pós desmama; 
– Desmama natural; 
– Criações industriais; 
• Aves 
– Pintinhos: Deficiência de certas enzimas; 
• Obs: Enzimas não são secretadas 
 
Secreção enzimática endógena 
• Benefícios de inclusão de enzimas exógenas 
em dietas avícolas; 
• Por que adicionar enzimas nas dietas? 
Água contaminada 
Produção de Enzimas 
• Através de recombinação de DNA e mutações; 
– Fungos, bactérias e leveduras; 
• Fitase 
• Celulase 
 
Produção de Enzimas 
• Grupo de enzimas disponíveis no mercado: 
– Enzimas para alimentos com baixa viscosidade; 
– Enzimas para alimentos com alta viscosidade; 
– Enzimas para degradar ácido fítico dos grãos vegetais. 
 
• Modo de ação das enzimas exógenas 
– Provoca a ruptura da paredes celulares das fibras; 
– Reduz a viscosidade, devido a fibra solúvel, na digesta 
do intestino proximal; 
– Degrada as proteínas (reduz fatores anti-nutricionais); 
– Suplementada a produção de enzimas endógenas do 
animal, cuja ação é mais importante animais jovens. 
 
 
 
Principais Enzimas 
Enzima Substrato Efeitos 
Xilanase Arabinoxilanas Reduz viscosidade da digesta 
Glucanases B-glucanas Reduz viscosidade da digesta. 
Menor umidade na cama 
Pectinase Pectinas Reduz viscosidade da digesta 
Celulase Proteínas Suplementação das enzimas 
endógenas degradação mais 
eficiente de PTN 
Fitase Acido fítico Melhora a utilização do fosforo dos 
vegetais. Remoção do ácido fítico 
Amilase Amido Suplementação das enzimas 
endógenas degradação mais 
eficiente do amido 
Lipase Lipídeos e ácidos graxos Melhora a utilização de gorduras 
animais e vegetais 
 
Produção de Enzimas 
• Fitase 
– Uma enzima que catalisa a liberação do fosfato de 
fitato; 
– Modo de ação fitase; 
• Produtos Intermediários: 
– Mio-inositol penta, tetra, tri, bi e monofosfato 
Fitase 
 
Enzimas 
• São adicionadas ao alimento seco 
– Ativadas no trato digestivo quando são misturadas ao 
fluido digestivo e sob Tº do organismo; 
– Suínos e aves não degradam Polissacarideos não- 
amilacéos (PNA) 
• PNA fazem parte da parede celular e consiste de pentose, 
rafinose, estaquiose e sacarose encontradas nas sementes 
da oliaginosas; 
• {soja, canola, cevada, aveia, trigo, farelo de arroz} 
– Enzimas degradam PNA 
• Xilanases, celulases, e as glucanases (não-ruminantes não 
sintetizam ) 
Enzimas 
• Dietas com alta viscosidade (cevada, centeio, trigo e 
triticale; 
 
 
 
• Dietas com baixa viscosidade (milho, sorgo e soja); 
 
Cevada Centeio Triticale 
Milho Sorgo Soja 
Aditivos que afetam as 
características físico-químicas 
dos alimentos. 
 
Antifúngicos 
Antioxidantes 
Aglutinantes 
Antifúngicos 
• Responsável por prevenir ou eliminar a presença de 
fungos. 
• Aditivo prevê o não desenvolvimento dos esporos fúngicos em 
qualquer fase do desenvolvimento do grão ou na estocagem das 
rações. 
• Antifúngicos mais empregados hoje como aditivos nos ingredientes 
e/ou rações são os ácidos orgânicos. 
 
Antioxidantes 
• Evitar à auto-oxidação dos alimentos. 
• Preservando o alimento, retardando a sua 
deterioração, rancificação e perda de coloração . 
• Oxidação acontece devido a natureza lipídica 
de vários ingredientes que compõem a ração. 
• Fatores envolvidos com o processamento dos alimentos, 
como umidade e calor podem acelerar a oxidação. 
 Ação dos antioxidantes: 
 
•Doação de H pelo antioxidante; 
 
•Doação de elétron pelo antioxidante; 
 
•Incorporação do lipídeo ao antioxidante; 
 
•Formação de um complexo entre o lipídeo 
 e o antioxidante. 
 
• Antioxidantes não podem reverter o 
processo de oxidação, uma vez ocorrido. 
• Mas podem retardar o processo oxidativo 
de maiores consequências. 
• O processo de antioxidação é exercido por 
antioxidantes naturais e artificiais. 
A vitamina E e acido ascórbico. BHT, BHA e Etoxiquim. 
Naturais Sintéticos 
Aglutinantes 
• Auxiliam e melhoram o processo de peletização das rações. 
•Maior produtividade, aumento da qualidade e durabilidade 
dos peletes. 
•Principal aglutinante = LIGNOSULFONATO. 
o Aromatizantes 
•Artificiais ou naturais conferem o aroma ao produto 
destinado à alimentação. 
•Melhora a aceitação e, consequentemente, estimula o 
seu consumo pelo animal. 
 
PRINCIPAIS AROMATIZANTES E SUAS DESTINAÇÕES NAS RAÇÕES 
 
AROMATIZANTES 
 
DESTINAÇÃO 
Alho Cães&Gatos 
Anis Suínos 
Baunilha Equinos 
Caramelo Bovinos 
Chocolates Suínos 
Morango Suínos 
 Palatabilizantes/Flavorizantes 
• Substancias que modificam o paladar dos 
produtos. 
 
• A maioria das pesquisas diz que os benefícios 
desses aditivos são limitados, exceto quando são 
usados com o objetivo de mascarar odores e 
sabores indesejáveis. 
 
 
Prebióticos 
• Bactérias utilizam como substrato os 
oligossacarídeos que não são digestíveis para 
os animais. 
 
• A arabinose, galactose, manose e lactose são 
alguns dos oligossacarídeos, mas não são tão 
indicados quanto os mananoligossacarídeos 
(MOS). 
 A alteração da microbiota intestinal causada 
pelo uso de pre-bióticos pode ocorrer de 
duas maneiras:1º - com o fornecimento de nutrientes para as bactérias 
desejáveis aumentando sua população; 
 
 2º - pelo reconhecimento por parte das bactérias 
patogênicas, de sítios de ligações nos oligossacarídeos 
como sendo da mucosa intestinal, reduzindo a 
colonização intestinal indesejável, resultando em 
menor incidência de infecções e melhor integridade da 
mucosa intestinal. 
Simbióticos 
• Produto no qual um probiótico e um 
prebiótico estão combinados. 
 
• Possui a finalidade de estimular o 
desenvolvimento, atividade e potencializar os 
efeitos de ambos os produtos. 
 
• Os simbióticos aparecem como potencial 
alternativa aos antimicrobianos e 
quimioterápicos. 
 
• Através da ação sinérgica de seus 
componentes, age como promotor orgânico, 
melhorando os índices zootécnicos dos suínos, 
desde a maternidade até a terminação, e de 
matrizes, durante todo seu ciclo produtivo. 
 
Substâncias Profiláticas 
 
• Aditivos que exercem influência direta na 
saúde do animal são os aditivos que contem 
substâncias profiláticas, um exemplo dessas 
substâncias são os anticoccidianos; 
 
 
 
 
Ácidos Orgânicos 
 
• Usados principalmente para a conservação de 
alimentos: 
• Ácido propiônico; 
• Ácido fórmico; 
• Ácido cítrico e 
• Ácido benzóico. 
 Ácido Propiônico: 
 
• Atua principalmente em fungos e leveduras. 
 
• Também apresenta ação contra algumas 
bactérias e é muito utilizado para preservação 
de alimentos. 
 Ácido Fórmico: 
 
• Atua principalmente em leveduras e bactérias 
como Bacillus e Salmonella, sendo pouco 
efetivo contra Lactobacillus e fungos 
(Dallagnol ). 
 Ácido cítrico : 
 
• Utilizado em dietas de leitões e de porcas, 
sendo que nos primeiros melhora a taxa de 
crescimento e eficiência alimentar,enquanto 
que na segunda categoria tem sido utilizado 
para controle de infecções urinárias, na 
dosagem de 70 mg/ animal/ dia. 
 
 Ácido benzóico: 
 
• Utilizado como conservante antibacteriano ou 
antifúngico de alimentos e sua adição em dietas 
pode provocar a queda do poder tampão destas e 
consequentemente provocar a acidificação da 
urina. 
 
• Segundo Den Brock (1997) o ácido benzóico é 
totalmente eliminado na urina, atuando como 
bactericida na proliferação bacteriana na bexiga 
• Segundo Bolduan et al (1988b; citados por 
Ribeiro, 1996) observaram que o uso de 
ácidos orgânicos reduz a população de 
coliformes ao longo do trato gastro-
intestinal.Dessa forma, os ácidos atuam 
selecionando os microorganismos da 
microbiota pela redução do pH gástrico 
Tabela 1: Valores de pKa e grau de solubilidade para alguns ácidos orgânicos 
1969 
• Criação da Comissão Mista sobre o Uso de Antibióticos na Criação 
Animal e Medicina Veterinária 
• “Relatório Swann” – Salmonella Typhimurium - tetraciclinas e penicilinas 
1972 
• Uso de tetraciclinas e penicilinas como APC banido em países Europeus 
• Nos EUA e outros países continuam permitidos 
Legislação sobre o uso de aditivos 
1980 
• Ocorrência de amostras de bactérias multirresistentes 
• 1986 – Suécia baniu os APC 
• Plano Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal (PNCR) 
1993 
• JECFA “Joint Expert Commitee on Food Aditives” 
• Nitrofurazona e Furazolidona – impossibilidade de determinar IDA e LMR → 
proibição dos nitrofuranos 
Legislação sobre o uso de aditivos 
1998 
• No Brasil, o MAPA proibiu cloranfenicol, furazolidona, nitrofurazona, 
tetraciclinas, penicilinas e sulfonamidas sistêmicas – produtos 
alimentação humana (Portaria nº 448 de 10/09/1998) 
1999 
• Comunidade Européia baniu o uso de Tilosina, Virginiamicina, 
Espiramicina e Bazitracina de Zinco como APC 
• Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminates (PNCRC) 
2000 
• C. E. – recomenda a retirada e proibição o uso de antimicrobianos como APC 
• OMS – recomenda que classes de antimicrobianos usados em humanos 
como terapia não devem ser usados como APC 
2002 
• No Brasil a IN nº 38 de 08/05/2002 suspendeu também os registros aos 
insumos pecuários que continham cloranfenicol, nitrofuranos, arseniacais e 
antimoniais como princípios ativos - prazo de 90 dias 
Legislação sobre o uso de aditivos 
2002 
• UE detecta contaminações em produtosimportados de vários 
países como Tailândia (60% dos camarões e 10% das aves) e 
Brasil (20% das aves) – barrados no P.I.F. 
2003 
• IN nº 9 de 27/06/2003, estendeu a proibição de cloranfenicol e 
nitrofuranos para a alimentação de todos os animais e insetos, 
não somente referente à pecuária nacional. 
2004 
 
• IN 17 proíbe o uso de substâncias hormonais e de beta-agonistas 
• IN 11 proibiu o uso de Olaquindox como APC em animais produtores de 
alimentos 
 
2005 
• Missão europeia ao Brasil - avaliação do controle de resíduos e 
contaminantes em animais vivos e produtos animais 
2009 
• “Rapid Alert System for Food and Feed” (RASFF) - Para outros tipos de 
resíduos veterinários houve uma diminuição, porém, para nitrofuranos, 
houve um significativo aumento (Bangladesh, Índia e Sri lanka) 
• Dois tipos de ração (com e sem Fitase) 
• Avaliou-se CR, GP e CA 
↑1,1% 
↑4,1% 
↓5,1% 
 
 Experimentos 1: 
• 40 leitões desmamados aos 21 dias distribuídos em 20 baias (2 
animais/baia), totalizando quatro blocos (repetições) por tratamento → 
Análises microbiológicas. 
 
 Experimentos 2: 
• 120 leitões distribuídos em 60 baias compondo 12 repetições por 
tratamento → Frequência de diarréia e desempenho 
 
 Tratamentos: 
T1. Controle - ração basal; 
 
T2. Antimicrobiano - ração basal com 50 ppm de bacitracina de zinco + 50 
ppm de olaquindox; 
 
T3. Probiótico - ração basal com 1.300 ppm de probiótico à base de Bacillus 
subtilis e Bacillus licheniformis 
 
T4. Prebiótico - ração basal com 3.000 ppm de mananoligossacarídeo; 
 
T5. Extrato vegetal - basal com 500 ppm de extrato vegetal (alho, cravo, 
canela, pimenta, tomilho, cinamaldeído e eugenol) 
Tabela 4 – Médias de peso vivo (PV 35) aos 35 dias de experimentação, 
consumo diário de ração (CDR 1-35), o ganho diário de peso (GDP 1-35) e 
conversão alimentar (CA 1-35) no período de 35 dias de experimentação. 
 
Tratamento 
Variável 
PV 35 (kg) 
CDR 1-35 
(kg/dia) 
GDP 1-35 
(kg/dia) 
CA 1-35 
(kg/dia) 
Controle 19,09±2,73b 0,602±0,11abc 0,373±0,06b 1,61±0,12 
Antimicrobiano 21,92±2,55a 0,693±0,10a 0,453±0,06a 1,53±0,11 
Probiótico 18,50±2,71b 0,549±0,11c O,356±0,08b 1,59±0,09 
Prebiótico 20,84±2,97ab 0,652±0,11ab 0,432±0,07ab 1,54±0,09 
Extrato vegetal 18,47±2,53b 0,549±0,09bc 0,354±0,07b 1,56±0,12 
Média 19,76±2,90 0,609±0,12 0,392±0,08 1,57±0,11 
Pr > F 0,0009 0,0005 0,0009 0,2947 
CV (%) 11,34 14,54 16,35 6,97 
Letras diferentes na coluna diferem significativamente pelo teste Tukey (P<0,05). 
Fonte:Utiyama et al. (2006) 
Considerações Finais 
• Alguns dos aditivos são eficientes na melhoria do 
desempenho animal 
– redução de poluentes ambientais 
– aumentam o lucro da produção animal 
• Evitar os possíveis aspectos negativos – uso 
prudente 
– Usar somente aditivos aprovados/permitidos 
– Fornecer nos níveis recomendados p/ espécie, fase 
– Respeitar o período de carência 
Obrigado!!!

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