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Aditivos em Alimentos para Aves

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Vitamina E e o Ác. ascórbico (naturais)
BHT, BHA e Etoxiquim (artificiais)
Lasalocida, maduramicina, monensina,
nicarbazina, narasina, salinomicina,
seduramicina, diclazuril, robenidina,
amprolium e etopabato
Oligossacarídeos celulose, gomas pectinas,
caseínas, gelatina, ésteres de ácidos graxos,
mono e diglicerídeos e lecitina
Carotenóides, antocianina e polifenóis de
frutas e vegetais
Açafrão, carmim, indigo, páprica, caramelo e
urucum
Antibióticos/Quimioterápicos
Alteram a seletividade da população microbiana
no intestino das aves
Antioxidantes
Evitam a auto-oxidação, deterioração,
rancificação e descoloração dos alimentos
Aromatizantes/palatabilizantes
Conferem aroma ao produto destinado à
alimentação, melhorando sua aceitação e
estimulação do consumo
Anticoccidianos
Prevenção da coccidiose
Emulsificadores, estabilizadores, espessantes
e gelatinizantes
Mantém as fases distintas em sistemas coloidais
Corantes e pigmentantes
Conferem ou intensificam a cor
Lignosulfonato, proteína isolada e
condensado e uréiaformaldeído
Aluminosilicatos, mananoligosacarídios e
bentonita
Aglutinantes
Auxiliam e aumentam a capacidade de
peletização aumentando a durabilidade
Adsorventes
Impedem a intoxicação por micotoxinas
Aditivos
Ácido propiônico e seus sais, formaldeído,
diacetato de sódio, ácido ascórbico e violeta
de genciana (observar legislação, pois sempre
tem mudanças)
Conservantes e/ou antifúngicos
Inibem ou controlam o crescimento bacteriano e
previnem ou eliminam fungos
O que são aditivos?
"Substâncias intencionalmente adicionada ao alimento, com a finalidade de conservar, intensificar ou
modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo''
Ác. fórmico, acético, propiônico, láctico,
butírico, fumárico, cítrico, sórbico, benzóico
Antifúngicos e adsorventes
Os antifúngicos mais empregados hoje como
aditivos nas matérias-primas e/ou rações são
primariamente ácidos orgânicos: ácido
propiônico, ácido amoníaco, ácido propandiol,
propionato sódico, propionato de cálcio, ácido
acético, ácido benzóico, ácido sórbico, entre
outros.
Os adsorventes conhecidos no mercado avícola
são o carvão ativado e os silicatos
(aluminosilicatos: HSCAS - aluminosilicato
hidratado de sódio e cálcio)
Acidificantes
Visam redução do pH do trato digestivo
Facilitam a digestão e controlam a flora
microbiana
Ácidos orgânicos
Ação dos ácidos orgânicos contra bactérias:
1) os ácidos orgânicos penetram dentro da
bactéria na forma não dissociada
2) se dissociam causando a redução do pH
3) a célula gasta energia para voltar ao pH
normal
4) interrompe a síntese de DNA e de proteínas
5) inibe o metabolismo celular
6) a bactéria morre
Probióticos (bactérias) e pré-bióticos
Estabelecem microflora desejada
X
Bactérias deletérias no intestino
 
Estimulam o crescimento de diversas bactérias
intestinais não patogênicas
Mananoligossacarídeo é um oligossacarídeos
nutricional utilizado como um aditivo natural
para melhorar a saúde gastrointestinal e assim
também, os níveis de bem-estar, energia e
desempenho
Probiótico: composto de cultura pura ou
composta, de microrganismos vivos, promove
um desiquilibrio na microflora gastrointestinal,
reduzindo as bactérias indesejáveis e
favorecendo a colonização das desejáveis
redução da competição direta pelos
nutrientes
redução da produção metabólitos tóxicos
que afetam o epitélio gastrointestinal e
impedem a absorção de nutrientes
aumento da atividade enzimática (fosfatases
e dipeptidases)
Alternativa para a substituição dos
antibióticos promotores de crescimento
Maior conhecimento de seu modo de ação,
estabilidade, toxicidade e eficácia zootécnica
→ para que possam ser utilizadas na
indústria de produção animal com maior
confiabilidade e melhor relação custo-
benefício
Extratos de menta, canela, orégano e
própolis
O resultado pode ser:
Prébióticos: crescimento e/ou atividade de
bactérias benéficas no intestino. Estimulam o
crescimento e/ou ativam o metabolismo de
algum grupo de bactérias benéficas do trato
intestinal
Extratos vegetais: fitoterápicos ou
nutracêuticos
"Preparação obtida pelo tratamento de tecido
vegetal com um solvente, afim de retirar os
componentes odoríferos, desejáveis''
Utilidades:
Extratos herbais, própolis e omega 3
Estimulantes de apetite, antioxidantes ou
suprimem o crescimento microbiano
Melhorar o desempenho de maneira efetiva e
econômica
Ser atuante em pequenas doses
Não apresentar resistência cruzada com
outros microingredientes de alimentação
Permitir a manutenção da flora
gastrointestinal normal
Não ser tóxico para animais e ao ser humano
nas dosagens recomendadas
Não ser mutagênico ou carcinogênico
Não ter efeitos deletérios ao ambiente 
Ter períodos de retirada específicos
Não deixar resíduos nas partes comestíveis
após o período de retirada
Promotores de crescimento
Administrados em pequenas quantidades com a
finalidade de melhorar a taxa de crescimento
e/ou conversão alimentar
Características de um promotor de crescimento:
Legislação sobre o uso de aditivos
Normas de uso de aditivos
→ EUA: através do FDA (Code of federal
regulations, title 21)
→ Canadá: Feed Additive Compendium
→ Brasil: através da lei 6198 
Proteínas globulares que aumentam a
velocidade das reações químicas no
organismo 
Específicas para subtratos
Enzimas digestivas
Permitem a ruptura de ligação química 
 (T, pH e umidade)
Torna os nutrientes mais disponíveis para
absorção
Não são consumidas nas reações
animais não produzem no organismo
complementar ações de enzimas endógenas
Enzimas
São divididas em dois grupos:
Enzimas endógenas: são destinadas a
complementar as próprias enzimas digestórias
(proteases, amilases, lipases, etc)
Enzimas exógenas: são enzimas que animais
não podem sintetizar (beta-glucanase,
pentosanas alfa-galatosidase, fitase, xilanase)
A suplementação com enzimas reduz a spintese
endógena e por isso disponibiliza mais
aminoácidos para a síntese de tecidos 
→ tripsina, quimiotripsina, lípase e alfa-amilase,
tiveram uma redução de 40% da secreção 
Provocam a ruptura das paredes celulares
das fibras
Reduzem a viscosidade, devido à fibra
solúvel, na digesta do intestino proximal.
Reduz a excreção de elementos essenciais,
duodenal quando as dietas foram
suplementadas com enzimas exógenas em
frangos de corte
Secreção enzimática endógena - suínos e
aves
Aves
→ os pintos ao aclodirem não dispõem de
enzimas que digerem os glicídios e os lipídios,
apenas dispõem de proteases
→ necessitam da adição de enzimas lipase, que
têm a capacidade de aumentar a digestão das
gorduras em uma grande variedade de
alimentos
→ as aves não conseguem digerir, ou digerem
de forma incompleta, os polissacarídeos não-
amiláceos (PNA) presentes em alimentos
utilizados na dieta, como farelos de soja, de trigo,
de arroz, de girassol
→ Vários experimentos demonstraram que a
adição das principais enzimas para a degradação
dos PNA (xilanases, celulases e as glucanases,
que não são sintetizadas pelos não ruminantes)
nas dietas, tem efeitos benéficos no
desempenho de frangos de corte, promovendo
uma redução na energia fecal e aumentando os
valores de energia metabolizável aparente (EMA)
Suínos
→ nas criações industriais e intensivas, com o
intuito de obter alta produtividade o desmame
ocorre ainda com o leitão imaturo
fisiologicamente, com produção muito pequena
de enzimas, com exceção da lipase
→ Na fase pós desmama necessita de dietas
complexas suplementadas com derivados
lácteos, pois a quantidade na produção de
enzimas como amilase, maltase e sacarase que
são responsáveis pela digestão de outros
alimentos como o amido, mesmo ocorrendo,
ainda são insuficientes.
Utilidades
Enzimas exógenas atuação:
Degrada as proteínas, por exemplo, do farelo
de soja, reduzindo os efeitos dos fatores anti-
nutricionais tais como os inibidores de
protease, e tornando-os mais disponíveis ao
animal, ou seja, auxilia na disponibilidade e
aproveitamento de alimentos para aves e
suínos
Suplementa a produção de enzimas
endógenas do animal, cujo ação é mais
importanteem animais jovens
Diminuir a poluição ambiental causada por
nutrientes excretados nas fezes
 milho: base da dieta de aves e suínos
arroz: cereal mais cultivado no mundo com
nível nutricional parecido ao milho e indicado
para dietas de leitões - disponibilidade e
custo
aves: nutrientes na ração não utilizados e não
são absorvidos pelas aves (cereais, sementes
de oleaginosas e legumes que contém ácido
fítico, um complexo orgânico de
armazenagem de fósforo nas plantas)
reduzindo custos na dieta e formulação,
permite a adição de ingredientes que
poderiam prejudicar na digestabilidade
Grupos de enzimas disponíveis no mercado
Existem três grupos de enzimas disponíveis no
mercado:
 1. Enzimas para alimentos com baixa
viscosidade (milho, sorgo e soja)
 2. Enzimas para alimentos de alta
viscosidade (trigo, centeio, cevada, aveia,
triticale e farelo de arroz)
 3. Enzimas para degradar o ácido fítico dos 
grãos vegetais
Uso de enzimas
→ Para suínos em crescimento/terminação, o
uso de enzimas é fundamental, bem como dieta
mais rica em energia e menores taxas de
vitaminas/aminoácidos
→ Em matrizes lactantes deve haver uma dieta
com balanço adequado de aminoácidos, sem
excesso de proteínas para não ter alta taxa
calórica
→ Em produção intensiva de suínos os
nutrientes e enzimas são adicionados de forma
balanceada, o problema maior é em criações
com baixo investimento
→ A inclusão de enzimas digestivas exógenas nas
dietas avícolas reduz a síntese de enzimas 
Biotecnologia: 1980 produção de enzimas
comerciais
Reduz excreção de fósforo
Impacto ambiental
Custo do P na dieta
endógenas, em consequência, o organismo teria
a disposição mais aminoácidos para a síntese
proteíca
Produção de enzimas
→ fungos, bactérias e leveduras podem produzir
enzimas, por meio de técnicas de recombinação
de DNA e mutações
Exemplos:
► Fitase industrial: recombinação gênica dos
fungos Aspergillus níger e Aspergillus ficum
► Celulase: extração da fermentação de
Trichoderma viride
Enzima fitase
FDA/FDN para aves 
(experimento poedeiras)
FDA = fibra em detergente ácido
FDN = fibra em detergente neutro
→ Durante o primeiro ciclo da vida da poedeira
(1º dia a cinco semanas), não há necessidade de
inclusão de fontes de fibra na dieta
→ Porém, à medida que a ave envelhece,
resultados indicam que dietas com teores de 13
a 15% de FDN melhoram o desenvolvimento do
trato gastrintestinal das frangas
→ Dietas com mais de 15% de FDN prejudicam a
conversão alimentar das aves
Enzimas, substratos e efeitos das enzimas utilizadas em dietas para suínos e aves

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