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Apres. MINERAIS NUTRIÇÃO MONOGÁSTRICOS

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Universidade Federal do Tocantins 
Campus Universitário de Araguaína 
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 
Nutrição de Monogástrico – Zootecnia 
Professor Gerson Fausto 
Minerais na Nutrição de 
Monogástricos 
(Ca, P, K, Na e Cl) 
Acadêmicos: Ranniere Rodrigues e Rhaiza Alves 
Araguaína – To 
2012 
1.INTRODUÇÃO 
 
2.CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS 
 
3.FUNÇÕES GERAIS DOS MINERAIS 
 
4.BIODISPONIBILIDADE 
 
5.CÁLCIO E FÓSFORO 
 5.1 Considerações químicas 
 5.2 Principais Fontes 
 5.3 Funções fisiológicas e metabolismo 
 5.4 Problemas decorrentes de deficiência e excesso 
 
6. SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO 
 6.1 Considerações químicas 
 6.2 Principais Fontes 
 6.3 Funções fisiológicas e metabolismo 
 6.4 Balanço Eletrolítico 
 6.5 Problemas decorrentes de deficiência e excesso 
 
7.EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E SUPLEMENTAÇÃO 
 
8.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Introdução 
 Os elementos minerais são nutrientes que, juntamente 
com a energia e a proteína, realizam funções essenciais 
para o desempenho satisfatório. 
 Aves representam 3 a 4% do PV 
 Suínos representam 2,8 a 3,2% do PV 
 
 Estudos sobre fontes de minerais para rações datam da 
década de 50, onde se iniciou a suplementação mineral 
para resolver problemas ósseos e de desempenho das 
aves. 
 Bertechinni (2006) 
 
Introdução 
 Aumento da importância dos minerais na 
nutrição de aves e suínos: 
 Melhoramento genético - veloc. ganho de peso; 
 Leitegadas numerosas; 
 Alta precocidade; 
 Alta produção de ovos; 
 Modelo de criação em confinamento – contato TERRA; 
 Retirada ou redução do uso de farinha de origem animal nas 
rações – problemas de DOENÇA... 
 
 
Introdução 
 Cálcio (Ca), Fósforo (P): 
 Estreita correlação no metabolismo orgânico 
Absorção nutrientes 
Formação de ossos 
 
 Sódio (Na), Potássio (K) e Cloro(Cl): 
Responsáveis pelo balanço eletrolítico 
 
Classificação 
 Macro elementos 
Presentes no organismo em proporção superior a 70 
mg/kg PV. 
Presentes em diferentes quantidades 
Ca em > quantidade (constituição OSSO) 
 
 Micro elementos ou elementos traço 
Proporção inferior a 70 mg/kg PV 
Elemento Concentração no Corpo Animal 
Porcentagem (%) Grama (g) 
Cálcio 1,5 1.050 
Fósforo 1,0 700 
Potássio 0,35 245 
Enxofre 0,25 175 
Sódio 0,15 105 
Cloro 0,15 105 
Magnésio 0,05 35 
Ferro 0,004 3 
Manganês 0,0003 0,2 
Cobre 0,0002 0,1 
Iodo 0,00004 0,03 
Tabela 1 – Concentração de macro e microminerais no corpo animal 
Fonte: Adaptado de Nunes (1998). 
Funções gerais dos Minerais 
 Variadas funções: 
 Formação do tecido conectivo; 
 Manutenção da homeostase, dos fluidos orgânicos 
e do equilíbrio da membrana celular; 
Atuam ainda como catalisadores de reações 
bioquímicas; 
 Exercem efeito direto ou indireto sobre as funções 
das glândulas endócrinas 
Processo de absorção e transportes de nutrientes 
no organismo... 
 
 
 
 
 
 
 
Biodisponibilidade 
 Proporção de um nutriente presente no alimento que é 
absorvida pelo animal e utilizada nas funções biológicas, Nunes 
(1998). 
 
 Fatores que interferem na absorção e utilização dos minerais: 
 Espécie, 
 Idade e o estádio fisiológico do animal, 
 Forma química em que o elemento está presente no alimento 
ou no intestino... 
 
 
 
 
 
 
Biodisponibilidade 
Fósforo 
Depende teor de ÁCIDO FÍTICO; 
Varia entre as fontes; 
P inorgânico e fontes protéicas de origem animal 
 100% disponível 
P vegetal: disponibilidade média 
 1/3 do total analisado 
 
 
 
 
Existe no mercado a FITASE (produto fermentação) 
 - pode ser utilizada com efeitos significativos - melhoria 
disponibilidade P fítico. 
o Resultados de pesquisas mostram uma média de aumento no 
P disponível de Ingredientes vegetais da ordem de 33%. 
Biodisponibilidade 
Cálcio 
Não é grande vantagem calcular rações em termos de Ca 
disponível. 
O Ca nos suplementos é consistentemente de alta 
disponibilidade. 
 
Biodisponibilidade 
Alimentos de origem vegetal 
 
 30% do fósforo total (Aves) 
 não fítico (disponível) 
 
 20 a 60% (Suínos) 
 
 
Quanto mais jovem, menos capaz é o suíno ou 
ave em utilizar o fósforo fítico. 
 
 
Cálcio e Fósforo 
Considerações Químicas: 
Cálcio 
 Símbolo Ca; 
Número atômico 20; 
Pertence a família dos alcalino-terrosos; 
Ponto de fusão é 842-848 º C; 
 Ebulição eleva-se a 1.494 º C. 
 
Fósforo 
 Símbolo P; 
Número atômico 15; 
 Incluído no grupo 5ª; 
 Se apresenta no estado sólido, com colorações em vermelho, 
branco e preto; 
 Fusão e ebulição, respectivamente, 44,15 ºC e 44,15 ºC. 
 
 
 
 
Cálcio: 
 Ingredientes vegetais possuem baixos teores desse 
elemento (CEREAIS) 
Farinhas de origem animal ( boa %) 
Fontes inorgânicas: (CALCÁRIO CALCÍTICO) 
CUIDADO!!! GRANULOMETRIA (retenção do Ca) 
 SOLUBILIDADE 
 
Poedeiras : não ultrapasse 12% de solubilidade in vitro 
Granulometria (1 a 2 mm) 
Frangos de corte: apresente alta solubilidade in vitro (> 20%) 
Granulometria fina ( 0,03mm) 
 
 
 Fontes 
 Fontes 
Fósforo: 
Fosfato bicálcico – mais utilizado 
• Custo 
Fosfato Monoamônio; 
Farinha de ossos; 
Superfosfato triplo – tratamento rocha 
fosfática com ácido sulfúrico... 
 
Fontes alternativas: custo 
• fertilizantes fosfatados; 
• fosfatos de rocha “in natura”. 
 
 
 
Alimento 
P Digestível Verd. (%)1 
Ca PT PFit Pdisp Aves Suínos 
% % % % Valor Coef Valor Coef 
Milho 0,03 0,25 0,19 0,06 0,10 40,8 0,11 44,0 
Soja Farelo (48%) 0,31 0,63 0,39 0,24 0,28 45,0 0,29 45,7 
Soja Casca 0,50 0,14 0,03 0,11 0,04 30,0 0,04 30,0 
Milheto 0,04 0,31 0,21 0,10 0,12 38,0 0,12 38,0 
Sorgo Baixo Tanino 0,03 0,26 0,18 0,08 0,09 36,0 0,09 36,0 
Trigo Farelo 0,14 0,97 0,64 0,33 0,48 50,0 0,50 52,0 
Mandioca Int. Raspa 0,20 0,09 0,06 0,03 0,03 38,0 0,03 38,0 
Algodão Farelo (39%) 0,43 1,03 0,59 0,44 0,39 37,8 0,37 37,8 
Arroz Farelo 0,11 1,67 1,43 0,24 0,48 29,0 0,47 28,0 
Girassol Farelo 0,35 1,03 0,69 0,34 0,40 39,0 0,26 25,0 
Babaçu Farelo 0,12 1,23 0,82 0,41 - - - - 
F.Carne Osso (60%) 7,40 3,70 - 3,33 2,29 62,0 2,37 64,0 
Citrus Polpa 1,57 0,20 0,13 0,07 - - 0,07 33,0 
Peixe Farinha (61%) 4,70 2,41 - 2,41 1,81 75,0 1,94 80,7 
Penas Farinha (75%) 0,35 0,63 - 0,63 0,35 56,0 0,35 56,0 
Sangue Farinha 0,23 0,22 - 0,22 0,20 92,0 0,20 92,0 
Tabela 3 – Conteúdo de Cálcio e Fósforo – Total, Fítico, Disponível e 
Digestível Verdadeiro – dos Alimentos (na matéria natural) 
 
Ca= Cálcio; PT= Fósforo Total; PFit= P Fítico; Pdisp= P disponível (PT – PFit). 
1 Os valores entre parênteses correspondem as dietas peletizadas. 
 
Fontes 
 
Elementos 
 
Compostos 
% Elemento nos 
compostos 
 
Biodisponibilidades 
Cálcio 
Calcário calcítico 
Fosfato bicálcico 
Fosfato tricálcico 
Fosfato de rocha desfluor 
Farinha de ossos autoclav 
Carbonato de cálcio. 
38,0 
22,0 
31,5 
(19,9 a 35,7) 
(23 a 37) 
40,0 
Alta a Média 
Alta 
Alta 
Média 
Alta 
Alta 
Fósforo 
Fosfato de rocha desfluor 
Farinha de ossos autoclav 
Fosfato monocálcico 
Fosfato bicálcico 
Fosfato tricálcico 
Fosfato mono amônio. 
(8,7 a 21,0) 
(8,0 a 18,8) 
(18,6 a 21,0) 
18,0 
19,0 
24,0 
Média a Alta 
Alta 
Alta 
Alta 
Alta 
Alta 
Fonte: Adaptado de SOUZA (1985). 
 
Tabela 2 - Percentagens de macro elementos de alguns compostos 
comumente utilizados em suplementos minerais, e a disponibilidade biológica 
relativa das fontesFunções Fisiológicas e 
Metabolismo 
Cálcio: 
98 – 99%: formação e manutenção ossos e dentes; 
 
Contração muscular; 
 
Permeabilidade de membranas celulares; 
 
Coagulação do sangue; 
 
Secreção de hormônios; 
 
Transmissão de estímulos nervosos... 
 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
Fósforo: 
Participação esqueleto - 80% P orgânico; 
 
Metabolismo – gorduras, carboidratos e proteínas; 
 
Reações metabólicas – formação ATP, GTP; 
 
Transmissão genética – RNA e DNA... 
 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
Absorvidos principalmente no intestino 
delgado superior – DUODENO 
 
Quantidade absorvida depende??? 
Fonte – biodisponibilidade; 
Proporção Ca:P; 
pH intestinal – acidez favorece absorção; 
Nível e tipo da vit. D - absorção intestinal e 
celular do Ca; 
Idade do animal... 
 
 
 
 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
A gordura relacionada a absorção Ca??? 
 absorção - EXCESSO 
Sabões de Ca insolúvel 
 qnt. ajudam a absorção 
 
Elementos que interferem na absorção de P: 
Ferro 
Alumínio 
Magnésio 
 
 
 
EXCESSO – formação fosfato 
insolúveis 
 . 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
O Ca e o P absorvidos circulam através do 
corpo e são rapidamente retirados do sangue: 
Uso para ossos e dentes (período de 
crescimento) 
 
Os hormônios paratireoide (PTH) e 
tirocalcitonina regulam os níveis de Ca 
plasmático. 
 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
 
Tirocalcitonina níveis plasmáticos de Ca e P; 
 
Hormônio da paratireoide ; 
 
O excesso desses minerais são excretados pelos 
RINS. 
BALANÇO DE CÁLCIO – EFICIÊNCIA 60% 
INGERIDO 
3500 mg 
FEZES URINA MEDULA OVO 
2200 mg 370 mg 930 mg 
20 mg 70 mg 
2130 mg 90 mg 350 mg 
930 mg 
Beterchini et al. (2003) 
CÁLCIO NAS EXCRETAS = 2,58% 
Problemas Decorrentes de Deficiência e 
Excesso 
 
 Crescimento retardado; 
 Deformações ósseas (animais jovens); 
 Nascimento de leitões fracos e natimortos; 
 Redução na produção de ovos; 
 Produção de ovos com casca fina ou sem casca; 
 Baixa fertilidade; 
 Nódulos na junção costela-vértebra em aves, etc. 
 
 O excesso de cálcio de alta solubilidade intestinal resulta 
em redução da absorção de fósforo: 
 formação de fosfatos insolúveis no intestino delgado 
Problemas Decorrentes de Deficiência e Excesso 
 
 Calcário com alta solubilidade in vitro em níveis 
inadequados pode afetar a biodisponibilidade da 
maioria dos minerais. 
 
 Trabalho realizado por Shoulten et al. (2002) 
evidenciou a redução da absorção de Zn e Mn 
quando se elevou os níveis de Ca da dieta de frangos 
de corte. 
Sódio, Cloro e Potássio 
 Considerações Químicas: 
Sódio 
 Símbolo Na; 
 Nº atômico 11; 
 Família IA; 
 Ponto fusão 97,8ºC 
 
Cloro 
 Símbolo Cl; 
 Nº atômico 17; 
 Família VII A; 
 Ponto fusão -101,5ºC. 
 
 
 
 
 
Potássio 
 Símbolo K; 
 Nº atômico ; 
 Família IA; 
 Ponto fusão 98,6ºC 
 
 
Fontes 
Principal fonte de Na e Cl: 
 Cloreto de sódio (NaCl) 
 contém 39,7% e 59,6% de Na e Cl, respectivamente. 
 
Outras fontes de sódio 
 bicarbonato de sódio (NaHCO3) 
 27% Na 
 carbonato de sódio 
 43% Na 
 
Potássio 
 principal fonte: 
 carbonato de potássio (K2CO3) com 42,3% de K. 
 
 
Alimento Potássio (%) Sódio (%) Cloro (%) 
 
Milho 
 
0,29 
 
0,02 
 
0,06 
Soja Farelo (48%) 2,11 0,02 0,05 
Milheto 0,34 0,01 0,03 
Sorgo Baixo Tanino 0,34 0,02 0,05 
Trigo Farelo 1,03 0,02 0,06 
Mandioca Int. Raspa 0,52 0,03 0,05 
Algodão Farelo (39%) 1,34 0,11 0,04 
Arroz Farelo 1,40 0,04 0,06 
Girassol Farelo 1,57 0,02 - 
Babaçu Farelo - - - 
Far.Carne Osso (63%) 0,47 0,60 
Citrus Polpa 0,75 0,07 0,5 
Peixe Farinha (61%) 0,58 0,50 0,70 
Penas Farinha (75%) 0,12 0,12 0,19 
Sangue Farinha 0,26 0,48 0,36 
Amendoim Farelo 1,28 0,03 0,06 
Tabela 2 – Conteúdo de Sódio, Potássio e Cloro de Alguns Alimentos para Aves e 
Suínos (na matéria natural) 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011). 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
 Funções de maneira geral (Na, Cl e K) 
 Mantém a pressão osmótica e o nível celular de água; 
 Envolvidos na absorção dos nutrientes e na transmissão dos 
impulsos nervosos. 
 
 Sódio: 
 Regulador do volume dos fluidos do corpo, pH e as relações 
osmóticas do organismo; 
 Absorção e transporte dos nutrientes para as células; 
 Inibição de enzimas da mitocôndria no meio extracelular; 
 Participa das contrações das células musculares; 
 Participa da estrutura dos ossos; 
 Componente de produtos. 
 
 Potássio 
Regulador do volume dos fluidos intracelulares; 
Ativador de sistemas enzimáticos, principalmente 
enzimas da mitocôndria . 
Controla o potencial de ação da membrana da célula. 
 
 Cloro 
Contribui para a tonicidade da resistência iônica do 
meio extra e intracelular; 
Formação de HCl gástrico. 
 
 
Funções Fisiológicas e Metabolismo 
 O sódio é o íon mais rapidamente absorvido 
 Sua absorção ocorre de forma muito eficiente 
 50% do sódio dietético é absorvido por difusão passiva; 
 40 a 45% são co-transportados com outros íons e substratos. 
 
 O cloreto dietético é absorvido pelo menos com 80% e 
próximo a 100% de eficiência. 
 
 
 O potássio é absorvido principalmente por difusão 
simples no intestino delgado superior 
 
 Excreção pelos rins 
 
Absorção e Excreção 
Balanço Eletrolítico 
 Refere-se ao equilíbrio iônico dos fluidos orgânicos 
que regula o balanço ácido-básico para manutenção 
da homeostase orgânica (BETERCHINI et al. 2006). 
 
Na+ K + Cl- 
Homeostase 
Algumas definições 
 Alterações no pH sanguíneo p/ fora do intervalo 
normal (7 – 7,8): 
 Acidemia 
 Alcalemia 
 
 Distúrbios provocado pela alteração no pH 
sanguíneo: 
 Acidose Metabólica 
 Alcalose Metabólica 
Regulação 
da 
Homeostase 
dos Íons 
Sistema 
tampão 
bicarbonato 
Sistema 
tampão 
hemoglobina 
Sistema 
tampão 
proteína e 
fosfato 
Regulação 
respiratória 
Excreção do 
íon H+ e 
bicarbonato 
pelo rim 
Balanço Eletrolítico 
 BE= %Na x 10000 + %K x 10000 - %Cl x 10000 
 PA PA PA 
 
 
 DCA= mEq(Na+ + K+) – mEq(Cl-) (MONGIN, 1980) 
 Exemplificando... 
 
 Sais mais usados para adequação da DCA das dietas: 
 CaCl2, NaHCO3, K2CO3 
 
Balanço Eletrolítico 
Alta DCA: 
- lúmen gástrico: 
 ↑ secreção H+ ↓pH 
- Intestino: 
 ↑NaHCO3 ↑pH
 
Alcalose 
Metabólica 
 
Alcalemnia 
DCA 
inapropriada 
↓ 
Organismo 
também 
controla 
homeostase 
Baixa DCA: 
↓pH sanguíneo 
↓ [ HCO3 
-
 ] 
↓ excesso de 
bases 
Acidemia 
 
Acidose 
Metabólica 
 
Queda no 
Desempenho 
Produtivo 
Balanço Eletrolítico 
pH sanguíneo influi na ativação de complexos 
enzimáticos 
 Formação da clara do ovo: 
 pH alto: má formação da ovomucina → afeta unidade Haugh 
do ovo → reduz altura de albúmen. 
 
 Formação da casca do ovo: 
 Redução do pH → liberação do PTH →ativação dos 
osteoclastos p/ reabsorção óssea → ↑ calcemia → formação de 
CaCO3 na câmara calcífera. 
 
 
DCA das 
dietas 
Parâmetros 
Sanguíneos 
Fisiologia 
Animal 
Geral 
Problemas Decorrentes de Deficiência e 
Excesso 
 A deficiência prolongada de sódio leva a um animal 
sem desenvolvimento (Reece, 2006). 
 aspecto desfigurado; crescimento e produtividade baixos. 
 
 Os animais podem tolerar níveis muito elevados do 
sal dietético: 
 Água fornecida e os rins estiverem funcionando bem 
 
 A deficiência de cloreto pode resultar em alcalose 
metabólica e hipovolemia 
 Deficiência menos grave pode resultar em letargia, e mau 
desempenho 
 
 
 Administrando elevadas quantidades de cloreto não 
acompanhadas pelo Na ou pelo K induzirá a acidose 
metabólica. 
 Risco de morte 
 
 Teor de K total abaixo do normal: 
 Depleção de K 
 diminui o fluxo sanguíneo renal 
 fraqueza muscular generalizada 
 
 Concentração do K plasmático estiver abaixo do 
normal: 
 Animal estará hipocalêmico 
 interfere na secreção de insulina – metabolismo carboidratos 
 
MAIOR RISCO DE MORTE 
 
Exigências nutricionais e 
suplementação 
 A natureza dos alimentos utilizados afeta 
marcadamente as necessidades tanto de P como de 
Ca nas dietas dos animais, (Swenson, 1996). 
 
 De maneira geral, a Relação Ca e P de 1:1 ou 2:1 é 
usualmente recomendada. 
 
 Aumento da DCA da dieta de leitões de 50 para 350 
mEq/kg, melhorou CR e EA (Park et al., 1994). 
 
 
 
Exigências nutricionais e suplementação 
 Em frangos de corte, pesquisas indicam melhor 
desempenho com dietas contendo de 250 a 300 
mEq/kg (Mongin & Sauveur, 1997; Johnson & 
Karunajeewa, 1985). 
 
 Maciel et al. (2003) verificaram que o uso de dietas 
aniônicas (81 mEq/kg) pela manhã e catiônicas 
(178,3 mEq/kg) à tarde para poedeiras mudadas, 
possibilitou melhores resultados de qualidade da 
casca. 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
Exigência de Cálcio para Formação da 
Casca do Ovo 
 Casca: basicamente CaCO3 → 8,5% peso do ovo 
 
 ↑ Peso do ovo ↓ % casca 
 Ovos tipo Jumbo (>66g) → maiores chances perda por quebra 
 
 Ovo grande 58g → 5,6g casca (38%Ca) = 2,2g Ca 
 Tx. Absorção Ca = 60% → 3,5g Ca (CR=100g → 3,5% Ca) 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
 Na alimentação de Suínos 
 
 Devem ser evitados altos níveis de cálcio e fósforo. 
 afetam o desempenho dos animais 
 aumentam a contaminação do meio ambiente 
 
 A relação disponível deve ser mantida entre 2,03:1 e 
em 2,08:1 para relação Ca:P digestível nos níveis 
recomendados (ROSTAGNO et al. 2011). 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011) 
• 5 tratamentos: (0,097; 0,190; 0,280; 0,370 e 0,460% de Pd) 
• Avaliou-se: GP, CA, CR, P no soro e Características de carcaça 
 
 
• 2 experimentos e 6 tt0s: (0,16; 0,41; 0,66; 0,91; 1,16; 1,41% de Ca) 
• Avaliou-se: GP, CA, CR, P no soro e Características de carcaça 
 
 
1,02% 
1,01% 
• 5 níveis de Na. 
• Avaliaram: GP, CR, CA, PAA, PRA, RC, MS. 
0,256% 
0,255% 
• Dois experimentos com 6 tto’s 
• Avaliaram: GP, CR e CA 
• EXPERIMENTO 1: 
• Na+ foi 0,26 e 0,29% para GP e CR 
• Não houve efeito p/ CA 
• Balanço eletrolítico 304 a 319 mEq/kg 
• EXPERIMENTO 2: 
• Cl- foi 0,29 e 0,28% para GP e CA 
• Comportamento linear decrescente p/ CA 
• Balanço eletrolítico 250 a 252 mEq/kg 
Considerações Finais 
 Os minerais são fundamentais na nutrição dos 
animais. Independentemente das exigências de 
cada espécie e possuem funções essenciais no 
metabolismo. 
 
 Atuam em diversos mecanismos metabólicos. 
 
 Níveis adequados dos minerais nas dietas, evitando 
os extremos (deficiência e excesso): promover bom 
DESEMPENHO e evitar contaminação ambiental. 
Obrigado!!!

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