Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISICA TEORICA I REVISAO DE CALCULO VETORIAL DEFINICOES: VETOR: é o conjunto de todos os seguimentos orientados de mesma direção, sentido e modulo. VETOR UNITARIO: é o vetor de modulo 1 VERSOR: é o vetor unitário de um determinado vetor, ou seja, com mesma direção e sentido. REPRESENTAÇÃO: V 1ª forma A1.A2 2ª forma A1.A2 3ª forma SOMATORIO DE VETORES: 1.4. DECOMPOSIÇÃO DE VETORES: 1.5. MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM ESCALAR 1.6. GRANDEZAS VETORIAS E ESCALARES GRANDEZAS ESCALARES: são grandezas que são definidas somente por sua magnitude e unidade. Ex: tempo GRANDEZAS VETORIAS: são grandezas que só por sua magnitude e unidade não transportam informação suficiente para a compreensão do seu simbolismo, é necessário que se informe direção e sentido. Ex: Velocidade, aceleração e etc. CINETICA VETORIAL MOVIMENTO UNIFORME (M.U) Característica: esse movimento é caracterizado por apresentar um deslocamento com velocidade constante, ou seja, aceleração nulo. Velocidade Média: Vm= Equação do deslocamento no MU: S= So + Vt Exemplos: Um carro se desloca em uma estrada retilínea por 100m durante 20s. Qual a velocidade média do carro? R: Uma partícula se desloca em linha reta a 10m/s por 7s. Qual a distância percorrida por ele? R: S=So+Vt 10.7 70m Um objeto se desloca a 20m/s por 1Km. Qual o tempo desse deslocamento? R: 1000= 0+20t 50s Um carro anda em uma estrada retilínea a uma velocidade de 72 Km/h durante 7 min. Qual a distancia percorrida? R: 72km/h20m/s 7.60= 420s 20.420= 8400m MOVIMENTO UNIFOMEMENTE VARIADO (M.U.V) Característica: só por apresentar uma variação uniforme da velocidade do deslocamento, ou seja, uma aceleração constante e diferente de zero. Velocidade Instantânea: Vinst= Equação horaria do deslocamento: ΔS=So+Vot+ at² Equação horaria da velocidade: V=Vo+at Aceleração: a= Equação de Torricelli: V²= Vo²+2aΔS Exercícios: Um projetil para do repouso e se desloca através de um circuito reto de 1Km atingindo uma velocidade de 72m/s. Qual a aceleração do trecho? R: 1000m V= 72m/s Vo= 0 V²=Vo²+2aΔS 72²=2.a.1000 5188=2000ª a=2,59m/s² Um veículo a 20m/s freia até parar. Se ele freia a 2m/s², qual o tempo e a distância até parar? R: V=0 Vo= 20m/s a=-2m/s² S=? t=? V=Vo+at 0=20+(-2)t 20=2t t=10s ΔS=So+Vot+ at² S=20.10+. (-2).10² s=200-100 100m Um veículo parte do repouso e acelera a 2m/s² durante 10s. Após isso trafega com aceleração nulo por 5s e então freia a 3m/s² até parar. Trace os gráficos: deslocamento X tempo, velocidade X tempo, velocidade X tempo e aceleração X tempo. R: Momento 1 Vo=0 a= 2m/s² t=10s Momento 2 a=0 t=5s Momento 3 a= -3m/s² V=0 Vo=20m/s Momento 1 V=Vo+at V=0+2.10= 20m/s ΔS=So+Vot+ at² S=. 2.10²= 100m Momento 2 S=20.5= 100m Momento 3 V=Vo+at 0=20-3t t=20/3 6,7s V²= Vo²+2aΔS 6ΔS= 400 ΔS=66,7m GRAFICOS: Um homem dirige em uma estrada retilínea a 20m/s quando vê um sinal vermelho. Se o tempo de reação do homem é de 1s, a máxima capacidade de frenagem do carro é 10m/s² e o sinal está a 50m. ele consegue parar antes do sinal? R: Vo= 20 t=1s a=-10m/s² S=So V=20+(-10) V=10m/s Após 1s, anda 20m, então S=20m V²= Vo²+2aΔS 0=400+2.(-10).ΔS 20ΔS=400 ΔS== 20m Parou a 10m do sinal. APLICAÇÕES DE M.U E M.U.V QUEDA LIVRE Movimento retilíneo na direção vertical com sentido para baixo: Características: Vo= 0m/s a= 9,80665m/s² S= h So= 0 QUEDA EM DUAS DIREÇÕES: Características: o movimento é analisado nas duas direções separadamente. O movimento no vertical é tratado como uma queda livre e o da horizontal como um M.U. t vertical = t horizontal LANÇAMENTO OBLIQUO: Características: Assim como na queda em duas direções, analisaremos os dois movimentos separadamente. VERTICAL: M.U.V na altura máxima: V=0 Tsubido= Tdescida* adescido= -asubido= 9,8m/s² HORIZONTAL: t horiz. = t vertical *So e valido se a partida e a chegada estiverem niveladas. MOVIMENTO CIRCULAR: MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME: Este movimento ocorre quando um corpo se desloca em curva, mas sem que sua velocidade seja alterada. Quando temos um movimento retilíneo, a velocidade é dada por V= , já em um movimento circular uniforme temos uma nova velocidade, a angular, que é dado por: W= Sua unidade no SI: rad/s Quando analisamos e juntamos as duas velocidades, chegamos a relação: V= W.R Outra grandeza deste processo é a aceleração centrípeta, que é sempre apontada para o centro da circunferência. Tem por característica não alterar a velocidade do movimento, mas somente manter o movimento na trajetória circular. Sua expressão: acp= = W².R MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO: É semelhante ao M.C.U., pois também é dado em trajetória circular. Se assemelha também ao M.R.U.V., conforme abaixo: M.U.V. M.C.U.V. S=So+Vot+at² =o+Wot+αt² V=Vo+at W=Wo+αt V²=Vo²+2aΔS W²=Wo²+2αΔ VELOCIDADE RETILINEA: Quando temos dois corpos se movendo, podemos utilizar uma combinação de suas velocidades para calcular o tempo de encontro entre os corpos. A essa combinação, chamamos de velocidade retilínea. Exercícios: Um objeto é abandonado de uma altura igual a 10m. Qual o tempo de queda e a velocidade no momento em que ele toca o solo? R: h= 10m t= ? v= ? V=Vo+at V= 9,8.1,42 V= 14,01m/s 10= 4,9.t² t= t= 1,42 seg Uma bola rola sobre uma mesa a 5m/s até a borda. Se a mesa tem 1,5m de altura, a que distancia da borda da mesa até a bola cai? R: V= 5m/s h= 1,5 = = 0,56s S=So+vt S=5.0,55 S= 2,75m EXERCICIOS FOLHA. MECANICA NEWTONIANA: CONCEITOS: MASSA: é a grandeza, que mede a quantidade de matéria que um objeto tem. FORÇA: é a causa da mudança de velocidade ou deformação de um objeto. 1ª LEI DE NEWTON: Lei: se não houver forca atuando sobre uma partícula, esta mover-se-á em uma linha reta com velocidade constante. Consequências: Um corpo em movimento tende a se mover em movimento, com velocidade constante, se não agir nenhuma força sobre ele. A essa tendência chamamos inércia. Em outras palavras, podemos dizer que a inercia é a propriedade que os corpos têm de opor resistência a aceleração. 2ª LEI DE NEWTON: Lei: . Uma partícula move-se devido a uma força, cujo intensidade é igual a taxa de variação do movimento linear. Consequências: 3ª LEI DE NEWTON: Lei: Quando duas partículas exercem força uma sobre a outra, estas forças são colineares, possuem mesmo intensidade e sentidos opostos. PRINCIPAIS USOS: PESO: Força relacionada a aceleração gravitacional, apontando sempre para o centro da Terra, dado pela expressão: P=m.g TRAÇÃO: Força relacionada ao fato do corpo ser provocado por uma corda. NORMAL: Força relacionada ao contato com a superfície, por isso ele tem sua direção sempre perpendicular ao plano da superficial. ATRITO: Força relacionada ao contato do corpo com a superfície, tendo sua direção ao mesmo do movimento, porem com sentido oposto. Seu modulo depende das características das superfícies. Existem 2 tipos de atrito: o atrito estático e o atrito dinâmico. ATRITO ESTATICO: Atrito responsável por se opor a força que tenta pôr em movimento um corpo parado. Se F≤ fatsmax o corpo não entra em movimento. Se F≥ fatsmax o corpo entra em movimento ATRITO DINAMICO: Atrito responsável por se opor ao movimento de um corpo duranteo deslocamento. Sendo a força de atrito dado pela seguinte expressão: fat= µ.N Sendo µ o coeficiente de atrito e N a forca normal, para atrito estático usamos µs e para atrito dinâmico usamos µk PLANO INCLINADO TRABALHO E ENERGIA DEFINIÇÕES: Modelo de simplificação de estudos em que focamos as atenções ao que interessa, não levando em conta os arredondamentos. Arredores: tudo que está, em volta do sistema. TRABALHO: Chama-se do trabalho o resultado do deslocamento de um corpo causado por uma força, ao longo de uma linha reta. Logo, podemos definir trabalho como: Sendo o ângulo formado entre força (neste caso constante) e o deslocamento. Sua unidade é dado por N.m (Newton.metro), ou simplesmente, Joule (J). TRABALHO E PRODUTO ESCALAR: Sendo o trabalho uma grandeza escalar podemos, por conveniência matemático, expressar a definição de trabalho pelo produto escalar dos vetores: TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA VARIAVEL: Quando temos uma força variável agindo sobre um corpo, e deslocando-o, podemos dizer que: Caso tenhamos mais de uma força agindo sobre o corpo de forma variável teremos: OBS: Geometricamente falando, podemos dizer que a integral de uma função em um determinado intervalo é igual a área que fica sob o gráfico da função. Logo podemos averiguar que o trabalho realizado por uma força variável expressa num gráfico é igual a área sob curva. TRABALHO FEITO POR UMA MOLA: Se montarmos um sistema físico em que um corpo é acelerado sobre uma superfície lisa, sem atrito, e é preso por uma mola, e se a mola for esticada ou comprimido por uma pequena distância da posição de equilíbrio, temos que a força que a mola exerce sobre o bloco é dado por: Fel= -Kx Conhecido como lei de Hooke, temos que K é a constante elástica da mola (até a rigidez constante da força). O sinal negativo se dá pelo fato da força ser sempre contrário ao movimento. Das equações da força, juntando as características dos sistemas massa/mola. Temos: TEOREMA DO TRABALHO E DA ENERGIA CINETICA: Já vimos que: Se aplicarmos a 2ª lei de newton teremos: Nesta situação encontramos um esquema unidimensional em que o trabalho é dado pela variação de uma grandeza dada por mv². Esta grandeza é chamada de Energia Cinética (K). Logo podemos definir energia cinética (K) como: K= mv² Logo: A esta equação damos o nome de Teorema do Trabalho e da Energia Cinética.
Compartilhar