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Transparência direito Empresarial

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FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL
4.1-Conceito de empresa: atividade econômica a gerar direitos e obrigações. Empresário: “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Empresa: atividade (construção, fabricação etc ) desenvolvida pelo empresário (sociedade organizada para fins econômicos).
4.2- Empresa (atividade exercida pelo empresário) X Sociedade (sujeito de direito com personalidade jurídica). 4.3-Espécies de empresários: segundo a atividade: comerciais, industriais, prestadoras de serviços e agropecuárias; segundo a qualidade dos sócios: públicas, privadas e de economia mista. 4.4-Empresário ou comerciante: aspecto histórico. 4.5-Qualificação do empresário: obrigatória inscrição no registro de comércio, embora suficiente o exercício profissional. Sistema brasileiro igual ao francês e ao espanhol: exercício profissional de atividade econômica... Sistema suíço; quem exerce e está obrigado ao registro e quem não está obrigado mas quer se sujeitar às normas. Sistema alemão: três espécies, segundo o motivo: os que exploram atividade mercantil, os de atividade empresarial e os de atividade mercantil acessória (comerciante voluntário). 4.6-Estabelecimento empresarial: representação patrimonial da empresa (fundo de comércio ou azienda); podem ser materiais (maquinário,instalações etc) e imateriais(marca, título, símbolos). 
Art.1142-CC: complexo de bens organizado para o exercício da empresa. 5.1-Capacidade para o exercício da empresa. Art.972: “podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”. Capacidade: toda a pessoa natural tem, havendo restrições ao seu exercício. Absolutamente incapazes: os menores de 16, os que não têm discernimento(enfermidade ou deficiência mental), os que por causa transitória não possam exprimir a sua vontade. Relativamente incapazes: os de 16 e menos de 18, os ébrios, viciados, deficientes mentais, excepcionais e pródigos. 5.2-O menor empresário. Emancipação:concessão dos pais, após 16, casamento, emprego público, colação de grau,emprego ou negócio com economia própria após 16. Hipótese de incapacidade superveniente do empresário antes capaz:alvará judicial.5.3-Proibidos de exercer atividade empresarial: funcionários públicos (podendo ser acionista ou cotista), militares, leiloeiros, despachantes aduaneiros etc e o falido.5.4- Exercício da empresa por estrangeiros: estatuto do estrangeiro. Restrições exploração de jazidas, assistência à saúde, S/A com visto permanente. Empresa Nacional:organizada segundo a lei brasileira e que tenha sede no país (mesmo com capital estrangeiro). 5.5-Exercíco da empresa pelo impedido: estará desenvolvendo atividade irregular, também sujeito à lei de falência, tipifica contravenção penal(art.47 da LCP).
SOCIEDADE LIMITADA: 5.1-Noções gerais:responsabilidade integral e ilimitada pelas dívidas assumidas em nome próprio; surgida na Alemanha, criação através dec.3708, hoje regulada no CC. 5.2-Responsabilidade dos sócios: art.1052:”a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Exceções à limitação da responsabilidade dos sócios:dívidas fiscais(CTN art135-III e/ou previdenciárias(art.13, L.8620/93),créditos trabalhistas em alguns casos(jurisprudência),e quando houver abuso da personalidade jurídica(desvio de finalidade, confusão patrimonial, etc). Teoria da desconsideração da personalidade jurídica da sociedade.5.3-Dever de integralização do capital social:o sócio remisso. Não integralizada a cota subscrita: a sociedade pode promover a execução forçada da obrigação (tít.execut.extraj.) ou repartir as quotas entre os demais, ou reduzir o cap.social, ou admitir novo sócio. 5.4-Aumento e redução do capital social: ingresso de novos fundos(subscrição de novas cotas) ou pela incorporação dos lucros sociais. Redução: eventuais perdas após integralização ou em caso de excessivo para a realização do objeto social. Obs: direito de credores. 5.5- Legislação aplicável:CC.art.1052 a1087. Regência supletiva: das sociedades simples, como regra, ou das S/A desde que objeto de previsão contratual(no que for compatível).
5.6-Constituição da Sociedade:instrumento público ou privado (contrato social com cláusulas obrigatórias e facultativas).5.7-Administração da sociedade:pode ser pessoa jurídica(nomeia representante)ou física(o normal), nomeada no próprio contrato ou por instrumento em separado, averbado no registro público, responde pessoalmente por qualquer ato antes da averbação. Poderes limitados, como regra. OBS:teoria ultra-vires:a sociedade somente se vincula aos atos dos administradores se tais atos tiverem pertinência com o objeto social (até 2002 todos os atos vinculavam, pois não vigia tal teoria). Atualmente: a sociedade não poderá ser responsabilizada por ato do administrador: se a limitação de poder estiver no registro ou era conhecida do terceiro ou no caso de operação estranha à sociedade (o terceiro terá ação contra o administrador, pois a empresa não responderá).Responsabilidade solidária: havendo mais de um administrador,e na hipótese do administrador for conivente com o ato ilícito dos demais.5.8-Conselho fiscal: facultativo na Ltda, três ou mais. Tarefas: exame trimestral, registro em ata dos pareceres, apresentar conclusões em assembleia anual e denunciar erros, fraudes, crimes e afins. Não podem integrar órgãos da sociedade(preservar isenção). Minoria pode ter representante. Respondem solidariamente por culpa (art.1016).
SOCIEDADE ANÔNIMA-NOÇÕES GERAIS
7.1-Histórico.Banco de São Jorge, Gênova(xv). Cia.Holandesa das Índias(XVII).Investimentos em expedições.Capital público e privado(direito de ação contra a Cia.para haver lucro,daí o nome).Legislação:código Francês(1807).7.2-S/A no Brasil(Cód.Com.1850 em diante).Hoje:Lei 6404/76 e 10303/01.7.3-Características:a)capital divido em ações b)soc. de capital c)responsabilidade dos sócios:preço das ações subscritas d)é sempre empresarial:não importa o objeto social e)subscrição do capital pública ou privada.7.4-Denominação:princípios da veracidade e da novidade(ligada ao ramo de atividade e/ou fundador).S/A ou Companhia.7.5-CC:1088/1089.
ESPÉCIES DE S/A
8.1-Noções gerais:captação de poupança popular.Emissão de ações e outros títulos.CVM(regulação) e Bolsa de Valores(fiscalização e negociação dos títulos).8.2-Tipos: Fechadas(pequeno número de sócios e ações não ofertadas ao público).Abertas:valores mobiliários admitidos à negociação na bolsa e no mercado de balcão. Valores Mobiliários: ações, debêntures(empréstimos feitos à S/A), partes beneficiárias(direito de participação nos lucros),bônus de subscrição(privilégio de compra de novas ações pelo acionista), certificados de depósito(valores mobiliários emitido por S/A no Brasil que representa outro VM de S/A no exterior-BDR-Brazilian Depositary Receipt)e commercial paper(nota promissória:títulos de dívida de grandes S/A, resgate 30 a 360 dias, pagam juros, para aplicação de curto prazo. 8.3-Companhia Aberta:subscrição pública, proteção ao investidor,publicação de fatos relevantes, auditoria independente,sigilo nas informações privilegiadas,registro na CVM(obrigatório na Cia.aberta). Assembleia Geral,Conselho de Administração, Diretoria,Conselho Fiscal.8.4-Bolsa de Valores:entidade civil sem fim lucrativo formada por sociedades corretoras-membros(fiscaliza o mercado de ações).Compõe o mercado secundário:comercialização de papeis já emitidos(não atua no lançamento). Mercado de Balcão:operações realizadas fora da bolsa(mercado primário).8.5-Cia.Fechada de Pequeno Porte:menos de 20 acionistas e pequeno capital.Isenta de certas obrigações. 8.6-Sociedade de Economia Mista(direito privado):S/A composta de capital público e privado. Atuação supletiva do Estado:CF.173. Desempenha papel de parceria ou concorrencial(atividades orientadas segundo interesse público que justificou a criação(Lei S/A.art.235/238).CAPÍTULO 8-O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR-Lei 8078/90.
1-Introdução:natureza das relações empresariais: comerciais, civis e de consumo. Fonecedor:real,presumido e aparente.
Oferecem bens ou serviços ao mercado. Consumidor:adquire ou utiliza como destinatário final.Natureza da relação jurídica tem repercussão diferenciada: aplicação do CDC ou do CC. Todo empresário é fornecedor.2-Qualidade do produto ou serviço:fornecimento perigoso, defeituoso e viciado(fato/vício:qualidade ou quantidade do produto).Responsablidade Civil Objetiva do fornecedor de produtos ou serviços(OBS:CC.RC-art.927, ato ilícito:186 e 187):independente de culpa.Excludentes de responsabilidade.Alternativas do consumidor em caso de vício:desfazer o negócio com devolução de valor(ação redibitória), redução do preço(estimatória),eliminação do vício(ação executória específica).Prazos de reclamação:30 dias(produtos ou serviços não-duráveis) e 90(duráveis).Vício oculto:a partir da constatação.3-Proteção contratual:hipossuficiência.Contrato de adesão. Princípios:a)irrenunciabilidade de direitos b)equilíbrio contratual c)transparência d)interpretação favorável ao consumidor e)execução específica (art.48 e 84) 4-Publicidade:simulada, que oculta o caráter de propaganda, enganosa que induz o consumidor a erro e abusiva que agride valores morais(geram resp.civil,penal e administrativa). Informações: precisas e genéricas. 5-Outras medidas protetivas:tipificação de crimes, desconsideração da personalidade jurídica(art.28). Disciplina das ações coletivas-art.91/100 (interesses individuais, coletivos ou difusos), bancos de dados(43/44).
CAPÍTULO 9-TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO
Conceito de Sociedade Empresária (pessoa jurídica e atividade empresarial).Pessoa jurídica: de direito público(Interno:entes federados e organismos internacionais) e de direito privado estatais(empresas públicas e soc. de economia mista) e não estatais(associações, fundações,sociedades,partidos políticos e organizações religiosas).Sociedades simples: atividades intelectuais, cooperativas, empresário rural não registrados e demais soc.não empresárias). Sociedades empresárias:em conta de participação(não personificada),em nome coletivo, em comandita simples,em comandita por ações, Limitada e S/A. Diferença entre simples e empresária:modo de exploração do objeto social.
2-Personalização da Sociedade Empresária.
A pessoa jurídica não se confunde com as pessoas físicas que as compõem.Sujeitos de direito:entes personalizados e despersonalizados.A personalização das sociedades empresariais gera: a)titularidade negocial:o faz em nome próprio b)titularidade processual c)responsabilidade patrimonial. Fim da personalização da sociedade empresária: primeira hipótese: a) dissolução: desfazimento da sociedade b)liquidação:realização do ativo e pagamento do passivo, c)partilha entre os sócios.OBS:prescrição.Segunda hipótese: falência, incorporação, fusão e cisão total. Obs: transformação.
3-Classificação das Sociedades Empresárias.
Quanto à responsabilidade dos sócios: princípio da autonomia patrimonial(personalização da sociedade empresária):em regra, sócios não respondem(só subsidiariamente).Assim: ilimitada:N/C, mista:C/S e C/A, limitada:Ltda e S/A. Quanto ao regime de constituição e dissolução: contratuais e institucionais (obs:dissolução também por intervenção e liquidação extrajudicial).Quanto às condições de alienação da participação societária: sociedade de pessoas e sociedade de capital.
4-Sociedade Irregular.
Sociedade em comum (de fato ou irregular).
5-Desconsideração da Pessoa Jurídica.
Atinge eficácia episódica do ato. O ato específico objeto da fraude é que terá suas consequências suportadas pelos sócios(CC.50 e CDC 28).
TEORIA GERAL DO DIREITO CAMBIÁRIO
1-Conceito de título de crédito: documentos representativos de obrigações pecuniárias. Documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado. O portador de TEE tem direitos diversos dos de outro tipo: cobrança eficiente,célere.Atributos: negociabilidade e executividade.Título executivo extrajudicial(CPC 585-I).
Princípios Gerais do Direito Cambiário.
Cartularidade(o próprio documento), Literalidade: alterações devem constar do próprio título.
Autonomia (as obrigações representadas por um mesmo título de crédito são independentes entre si:sub-princípios da abstração e inoponibilidade a terceiros).
3-Classificação dos títulos de crédito.
Quanto ao modelo:livre (letra de câmbio e NP) e vinculado(cheque e duplicata mercantil). Qto.à estrutura: ordem de pagamento (letra, cheque e duplicata) e promessa (nota promissória).Qto. às hipóteses de emissão:causais(duplicata mercantil: representa obrigação decorrente de compra e venda mercantil) e não causais ou abstratos(cheque e NP).
Qto.à circulação:ao portador ou nominativos(com cláusula à ordem(cessão por endosso) e não à ordem(por cessão civil de crédito).
PROCESSO FALIMENTAR
1-Introdução. Etapas: pedido de falência, a etapa falencial e a reabilitação. Competência: juízo do principal estabelecimento. Juízo da falência é universal exceto: ações não reguladas pela lei falimentar, ações trabalhistas, execuções tributárias, ações de conhecimento federais e de obrigação ilíquida.
2-Pedido de Falência: além do próprio devedor: cônjuge, herdeiros e inventariante. O credor é mais comum: exibição de título ainda que não vencido com base em dívida de terceiro não paga. Atos de falência: impontualidade, execução frustrada, antecipação de dívidas, negócio simulado, fraude etc.
Hipóteses judiciais ao pedido: o requerido só contesta; contesta e deposita; só deposita; deixa correr o prazo da contestação.
3-Sentença declaratória da falência :relatório, fundamentos e dispositivo.Termo legal:90 dias de retroatividade.4-Sentença denegatória da falência (hipóteses: dolo do requerente, pagamento etc.)
5-Administração da falência:principais funções dos agentes:o magistrado, o representante do MP e os órgãos da falência(administrador judicial,assembleia dos credores e comitê dos credores).
Administrador Judicial: agente auxiliar do juiz e representa comunhão de interesse dos credores; pode ter auxiliares e ser substituído ou destituído;para fins penais é considerado funcionário público, além de responder civilmente.Principais funções:verificação dos créditos,relatório inicial, prestação das contas mensais ao juiz e relatório final.
Assembleia de credores: aprova e elege comitê de credores, medidas de realização do ativo, deliberar assuntos de interesse geral.
Comitê de credores: um representante dos credores trabalhistas,um dos titulares de direitos reais de garantia e privilégios especiais e um dos demais credores,eleitos pela assembleia.Também fiscaliza o administrador judicial.
6-Apuração do ativo: execução coletiva do devedor empresário. Arrecadação de bens, documentos e escrituração mercantil.
7-Verificação de crédito: realizada pelo adm.judicial.Publicação da relação dos credores (habilitação dos não relacionados em 15 dias).Até 10 dias da republicação:impugnação.
8-Liquidação do processo falimentar:objetiva a realização do ativo e pagamento do passivo. Juiz decide alternativa da lei para a venda do ativo: leilão, proposta ou pregão.
9-Reabilitação do falido: compreende a extinção das responsabilidades civis e penais, por sentença que decorre: a)pagamento dos créditos, b)rateio de mais de 50% do passivo,c)decurso de 5anos após encerrada a falência,d)após 10anos em caso de crime falimentar,e) prescrição das obrigações antes dos prazos. Crime falimentar exige reabilitação penal (após 2 anos do cumprimento da pena).
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
1-Viabilidade da empresa: decidida pelo judiciário em razão de :função social, empregados, tecnologia, porte, tempo etc.
2-Meios de recuperação (LF.art.50): instrumentos financeiros, administrativos e jurídicos. Ex. prazos dilatados, cisão, fusão, incorporação, controle acionário, reestruturações, renegociações etc.
3-Órgãos da recuperação: assembleia geral (credores), administradorjudicial e comitê (de fiscalização; é facultativo; em geral só nas grandes).
4-Processo da recuperação judicial. 4.1-Fase postulatória: não falida; 2 anos de atuação ;gestor não falido; não teve o benefício há menos de 5 anos.	
Suspensão temporária das ações e execuções.
4.2-Fase de deliberação: aprovação do plano de recuperação judicial. Obrigações: empregados com direitos vencidos devem ser pagos até 1 ano; parcelamento de crédito fiscal ;reexame de bens onerados e outras. 4.3-Fase de execução: materialização do plano. Ao nome será agregada a expressão “em recuperação judicial”, mantida a personalidade jurídica. Encerramento da recuperação: cumprimento do plano em até 2 anos ou pedido de desistência do devedor.
5-Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
Regras próprias: parcelamento das dívidas em até 36 meses, vencendo a primeira em 180 dias após distribuição do pedido de recuperação (passivo quirografário somente).Suspensão das ações e execuções e novação das obrigações do plano.
6-Convolação em Falência.
Hipóteses:deliberação dos credores;não apresentação do plano; rejeição do plano; descumprimento do plano.
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
1-Requisitos: apoio da maioria dos credores, independente de resistência(no caso, obrigatória a homologação judicial). Atender aos mesmos requisitos da recuperação judicial.
2-Homologação facultativa: adesão da totalidade dos credores. Motivos que justificam: dar maior solenidade, e, possibilitar alienação por hasta judicial de bens do ativo.
3-Homologação Obrigatória: em caso de discordância de parte dos credores(minoria).No mínimo 3/5 dos créditos de cada espécie:crédito com garantia real;com privilégio especial;com privilégio geral;crédito quirografário;crédito subordinado.A instrução do pedido deve ser acompanhada de relatórios que o embasam.
4-Credores na Recuperação Extrajudicial: há a preservação dos direitos de alguns credores, os quais não compõem a recuperação extrajudicial, a saber: créditos trabalhistas; tributários; alienação fiduciária, reserva de domínio e afins; e crédito de exportação. A desistência de qualquer credor, só com a anuência dos demais.
OBS: Lei de Falência:11.101 de 09.02.05.
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