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Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão Docente: Dra. Cristiano Morita Barrado Grupos 15 e 16 Discentes: Geraldo Sousa Gonçalves Neto Matrícula: 201517181 Isabella Ferreira da Silva Matrícula: 201510476 Letícia Stéfanny Lamim de Menezes Matrícula: 201506290 Vinicius Evangelista Araújo Matrícula: 201506306 2 3 Características gerais dos grupos 15 e 16 São constituintes do bloco p; nitrogênio e oxigênio, diferentes de seus congêneres.; Com exceção destes dois elementos, as espécies de ambos os grupos são sólidas sob condições normais e geralmente o caráter metálico aumenta para baixo. Alguns são elementos mais importantes para a geologia, a vida e a indústria. 4 Os elementos do grupo 15 Nitrogênio Fósforo Arsênio Antimônio Bismuto 5 Características gerais do grupo 15 Propriedade N P As Sb Bi N° atômico 7 15 33 51 83 Configuração eletrônica 2s22p3 3s23p3 4s24p3 5s25p3 6s26p3 P. de fusão (°C) -210 44 614 631 271 P. de Ebulição (°C) -196 277 - 1750 1564 1° E. I (KJ/mol) 1402 1012 947 830 703,03 2° E. I. (KJ/ mol) 2856 1907 1798 1595 1610 Caracteristicametalica Não metal metal Semi - Condutor Metal Metal Fonte natural Ar atmosférico Hidroxi-apatita Ca5(PO4)3 Arsenopirita FeAsS Estibina Sb2S3 BismutinitaBi2S3 5 6 Características gerais do grupo 15 Hidretos: Todos esses elementos formam hidretos voláteis de fórmula MH3. Todos são gases tóxicos, de cheiro desagradável. Haletos: Todos os trihaletos possíveis desses elementos são conhecidos. São predominantemente covalente e têm estrutura tetraédrica. Óxidos: Todos os óxidos de nitrogênio apresenta ligação múltipla. Os demais elementos tem menos óxidos devido a incapacidade de formar ligação duplas. 7 Nitrogênio (N) Estado de oxidação Exemplos + 5 N2O5; HNO3; NO3- + 4 NO2; N2O4 + 3 HNO2; NO2-; NF3 + 2 NO + 1 N2O; H2N2O2;N2O2; HNF2 0 N2 - 1 NH2OH; NH2F - 2 N2F4 - 3 NH3; NH4+; NH2- Gás incolor; Inodoro; Sem sabor; Insípido; Pouco reativo; Fórmula: N2; O nitrogênio constitui 78% da atmosfera terrestre e não é um elemento abundante na crosta terrestre. 8 Nitrogênio (N) – Obtenção e uso Ele é obtido pela destilação fracionada do ar líquido; A baixa reatividade do N2, permite usá-lo no embalo de alimentos, fabricação de metais e dispositivos eletrônicos. O principal uso é na fabricação de fertilizantes, a partir de amônia. 8 9 Nitrogênio (N) - Compostos 10 Nitrogênio (N) - Compostos Se dissolve facilmente em água liberando calor e é uma base fraca. No laboratório amônia, NH3 pode ser preparado pela ação de NaOH com um sal de amônio: NH4Cl(aq) + NaOH(aq) → NH3(g) + H2O(l) + NaCl(aq) A produção comercial de NH3 é realizada pelo processo Haber: N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g) gás incolor; Odor pungente; Tóxico; 11 Nitrogênio (N) - Compostos É um líquido incolor; Ácido forte; Excelente oxidante principalmente concentrado e à quente; Quando ele é exposto a luz adquire coloração castanha, devido a sua decomposição em NO2 e O2: 4 HNO3 → 4 NO2 + O2 + 2 H2O 12 Fósforo (P) Propriedades físico-químicas Foi descoberto em 1669 quando o mercador e alquimista Henning Brant, tentava descobrir o ouro a partir da ureia e urina. O solido branco obtido como produto, brilhava no escuro, por isso então o nome fosforo , do grego “que brilha no escuro”. Ponto de fusão : 44°C Ponto de ebulição: 281°C Raio atômico/pm: 110 Configuração eletrônica: 3s23p3 Estados de oxidação : III e V Eletronegatividade de Pauling: 2,1 Primeira energia de ionização: 1.403 Abundancia relativa: 11° 13 Obtenção O fosforo elementar é obtido pela redução do fosfato de cálcio com o carbono , em forno de arco voltaico a 1500°C. A areia é utilizada para remoção do cálcio, formando silicato de cálcio (6CaSiO3) e oxido de fosforo V (P4O10). Então, o carbono reduz o oxido formando o fosforo elementar: “Estudos mostram que, no ritmo atual de consumo, a oferta de fósforo vai esgotar-se em 345 anos. No entanto, alguns cientistas acreditavam que um ” pico” de consumo de fósforo ocorrerá em 30 anos e o Institute for Sustainable Futures estima que as reservas serão esgotadas nos próximos 50 a 100 anos .” Geo, Banco de dados mundial 13 14 Alótropos Fosforo branco: P4 Altamente perigoso e reativo com o ar à temperatura ambiente Fósforo vermelho : Pn Obtido pelo aquecimento do fosforo branco na ausência de oxigênio Fosforo preto Obtido pelo aquecimento do fosforo à alta pressão. Sendo a forma termodinamicamente mais estável. 15 Fósforo (P) - Ocorrência O fosforo na forma de adenosina-trifosfato ATP e adenosina difosfato, ADP, é de importância vital no processo de produção de energia nas células; O Fosforo também é encontrado em minerais como a hidroxiapatita e fluoroapatita.(rochas fosfáticas) Trifosfato Difosfato Mineral Hidroxiapatita: Ca5(PO4)3OH 16 Fósforo (P) 17 O ácido fosfórico pode ser obtido a partir da ação do acido sulfúrico concentrado na rocha: Fluoropatita: Ca5(PO4)3F Ca5(PO4)3F(S) + 5H2SO4(l) 3H3PO4(l) + 5CaSO4(s) + HF(g) O poluente em potencial fluoreto de hidrogênio, proveniente do componente fluoreto da rocha, é capturado por reação com silicatos para formar o íon complexo SiF6- , menos reativo. 18 Usos e Importância Bombas (fosforo branco, pela alta reatividade com o ar) ; Pirotecnia (fogos de artifício); Fosforo vermelho misturado com o areia é usado na caixa de fosforo; O fosfato de sódio é usado como amaciante de água; Acido fosfórico é utilizado como fertilizantes (90% da produção mundial) ; Fabricação de aço (de baixo carbono ) e ligas. Biomateriais; Bomba de fosforo branco 19 Compostos do fosforo Fosfetos: São compostos binários onde o fosforo liga-se com metais ou com íons o fosforo iônico. Hidrazina: Usada como semicondutores para dopar o silício e para preparar outros compostos semicondutores P4(s) +3 OH- + 3H2O(l) → PH3(g) + 3 H2PO2(aq) Óxidos de fosforo : P(III) P4(s) + 3O2(g) P4O6(s) P(V) P4(s) + 5O2(g) P4O10(s) 20 Arsênio (As), Antimônio (Sb) e Bismuto (Bi) Ocorrências e obtenções O Arsenio é geralmente obtido das poeiras das chaminés das fundições de cobre e chumbo. Aquecendo os minérios a 700°C na presença de O2 FeAsS(s) → FeS(s) + As(g) O antimônio é obtido a partir do minério estibinita, Sb2S3, e ulmanita, NiSbS. Aquecimento da estibinita com raspas de ferro: Sb2S3(s) + 3 Fe(s) → 2 Sb(s) + 3 FeS(s) O Bismuto ocorre como bismita, Bi2O3 e bismutinita, Bi2S É produzido como subproduto da obtenção de cobre, estanho, chumbo e zinco. Antimonita/Estibinita Bismutinita 21 Arsênio (As), Antimônio (Sb) e Bismuto (Bi) Arsênio dopante em componentes do estado sólido(circuitos integrados e lasers); Pesticidas; Antimônio tecnologias de semicondutores, produzindo detectores de infravermelho e diodos de emissores de luz; Bismuto Cosméticos Pigmentos Eletrônica Vidro ótico Produção de aço Usos Compostos Hidretos arsina (AsH3) e estibina (SbH3) são gases tóxicos, bismutina (BiH3) . São produzidos por hidrolises de compostos binários. Óxidos de Arsênio, antimônio e bismuto III Haletos N 19 33° P 1.120 11° As 1,8 52° Sb 0,2 64° Bi 0,008 71° ppm 22 Grupo 16 Elementos do grupo: Oxigênio Enxofre Selênio Telúrio Polônio 22 23 Características gerais do Grupo 16 Calcogênios: grego “formadores de cobre” → minérios → Cu Propriedades O S Se Te Po Massaatômica (g/mol) 16 32 78 127 209 Configuração eletrônica 2s22p4 3s23p4 4s24p4 5s25p4 6s26p4 P.Fusão (°C) -229 114 221 452 254 P.Ebulição (°C) -183 445 685 1087 962 Energia de ionização (KJ/mol) 1314 1000 941 869 812 Classificação metálica Não metal Não metal Não metal Não metal Metal 23 24 Características gerais do Grupo 16 Configuração eletrônica e estados de oxidação: Elemento Estado de oxidação O -2, -1 S -2,+2,+4 +6 Se +2,+4,+6 Te +2,+4,+6 Po +2,+6 ns2np4 → octeto → recebendo ou compartilhando elétrons; ≠ de eletronegatividade entre O e metais é grande → óxidos metálicos são iônicos e contém O2- (aq) (s) 25 Ocorrência dos calcogênios O2(g) 21% em V da atmosfera e 49% das moléculas da crosta terrestre; O S é encontrado livre na natureza: Compostos: Pirita (FeS) Esfarelita (ZnS) Galena (PbS) O Se, Te e Po Lv (livermório) → ununhéxio → artificial → INSTÁVEL Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL). - Pirita, sulfeto de ferro que, pela cor amarela e brilho metálico é muitas vezes denominada falso ouro. Decaimento radioativo: os núcleos atômicos instáveis emitem partículas e radiações eletromagnéticas para se transformarem em núcleos mais estáveis. Livermório: Elemento artificial, sintetizado no Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL). Antes de receber este nome, ele era chamado provisoriamente de ununhéxio. Durante os experimentos foram sintetizados apenas poucos átomos de livermório, que, por ser extremamente instável, dura menos de um segundo. Não se tem muito conhecimento a respeito de suas propriedades, mas supõe-se que os compostos deste elemento sejam bem malcheirosos. 25 26 Os elementos do Grupo 16 Definição de alotropia ou poliformismo; Exceto o telúrio, são polimórficos; Oxigênio Industrialmente → Destilação fracionária do ar → P.E. -183°C; Laboratorialmente → Decomposição catalítica (MnO2): O2(g) Ferro-gusa → aço Medicina: Enriquecer o ar Alótropos: O2 e O3 2KClO3(s) 2KCl(s) + 3O2(g) 2H2O2(aq) 2H2O(l) + O2(g) Aplicações Principal: oxidante Soldagens ferro gusa, material metálico composto majoritariamente por ferro, porém contendo também altos teores de carbono (da ordem de 4,5 %) e altos teores de impurezas (enxofre, fósforo e outros elementos) Coque metalúrgico (basicamente o resultado da coqueificação do carvão mineral ou vegetal), a qual é sucedida pela conversão do ferro gusa em aço na chamada aciaria, onde nos conversores ocorre basicamente a oxidação do excesso de carbono e das impurezas, que são assim removidos, resultando numa liga ferrosa com teor de carbono bem mais baixo (em geral inferior a 1 %) e com baixíssimo nível de impurezas, que pode ser considerado residual. Medicina: O Oxigénio gasoso, que abastece hospitais e indústrias, comercialmente vendido em cilindros de alta pressão, pode ser obtido por meio de um processo de separação do ar, utilizando peneira molecular, chamado adsorção com alternância de pressão. 26 27 Dioxigênio (O2 ) Molécula diatômica estável → £ na forma de (g) CNTP; Incolor, inodoro, insípido, comburente e pouco solúvel em água; Ligação não tão simples quanto possa parecer: O2 segundo a TOM Um dos 1ºs Êxitos Essa molécula é formada durante a fotossíntese das plantas que absorvem dióxido de carbono (CO2) e libertam oxigénio, e é utilizada pelos seres vivos no processo de respiração. 27 28 2. Ozônio (O3 ) Variedade alotrópica triatômica do oxigênio. Absorve radiação ultravioleta; Ele é instável e se decompõe a O2: O3(g) O2(g) + O(g) Alótropo obtido pela passagem de i → O2 seco: 3O2(g) 2O3(g) Melhor oxidante que O2 O3(g) + 2H+ (aq) + 2e- O2(g) + H2O(l), E = 2,07 V O2(g) + 4H+ (aq) + 4e- 2H2O(l), E = 1,23 V. - O ozônio possui cor azulada e forma uma camada (ozonosfera) ao redor do planeta Terra numa altitude de 16 a 30 km (na estratosfera). Esta camada de ozônio serve para absorver a radiação ultraviolenta proveniente do Sol, protegendo, desta forma, os seres vivos que habitam o planeta. Sem esta proteção, os raios solares seriam extremamente nocivos aos seres humanos. 28 29 Enxofre Produção mundial→ 57 milhões de toneladas ( EUA, Rússia, Canadá, China e Japão Maior parte S → H2SO4 Extraído de depósitos subterrâneos (Frasch) Obtenção: Pólvora 30 O S é amarelo; Elemento que possui + formas alotrópicas; Cristalinas comuns: enxofre-α ou rômbico enxofre-β ou monoclínico se interconvertem 30 Selênio (Se) 31 Formas Alotrópicas 32 Existem seis formas alotrópicas. Três vermelhas não metálica Vermelha amorfa Duas variedades cinza 32 Obtenção e uso 33 Clausthalite e crookésite Telúrio (Te) 34 Aplicação do Telúrio 35 Sylvanite Reação de precipitação TeO2(s) + 4 H+(aq) + 4é → Te(s) + 2 H2O(l) 4 H2O(l) + 2 SO2(g) → 4é + 8 H+(aq) + 2 SO42- TeO2(s) + 2 H2O(l) + 2 SO2(g) → 4 H+(aq) + 2 SO42-(aq) + Te(s) Polônio (Po) 36 Forma Alotrópica 37 Polônio α (cúbica simples) Polônio β (romboédrica) Obtenção e uso Pilhas nucleares Fonte de nêutrons Agente antiestático 38 Obtenção artificial Extração TIPOS DE ÓXIDOS Óxidos normais Peróxidos Subóxidos Óxidos básicos Óxidos anfóteros Óxidos ácidos Óxidos neutros Oxoácidos de enxofre Oxoácidos de selênio e telúrio 39 39 40 Referências Bibliográficas 1 Disponível em: http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downquimica/capitulo3.pdf. Pág.: 61 à 85. Acesso em: 02/03/2016 às 13h00; 2 SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química inorgânica. 4° ed. Tradução de Roberto de Barros Faria. Porto Alegre: Bookman, 2008. Pág.: 369 à 420; 3 LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5° ed. Tradução de Henrique E. Toma, Koiti A. e Reginaldo C. R. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. Pág.: 236 à 292; 4 Disponível em: http://www.quiprocura.net/elementos/descricao/grupo16.htm Acesso em: 02/03/2016 às 17h00; 5 CANHAM, R. G. Química inorgânicas descriptiva. 2° ed. Editorial Pearson, 2000. Pág.: 339;