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Pontos Importantes – 1ª Área
Prática 1 – Determinação de Ferro
1 – Quais as funções dos seguintes reagentes: cloreto de hidroxilamônio e acetato de sódio?
O cloreto reduz todo ferro até Fe2+ e o acetato de sódio serve pra manter o pH de modo a não precipitar o ferro como hidróxido (tampão).
2 – Quais os possíveis interferentes químicos na determinação absorciométrica de ferro com ortofenantrolina?
Outros metais podem ser possíveis interferentes, pois também podem formar complexos  com a orto-fenantrolina que poderiam absorver no comprimento de onda usado. No caso, os interferentes químicos na determinação absorciométrica do ferro são a prata, o cobre, o níquel, o cobalto, o titânio, o urânio, o molibdênio, o mercúrio, o zinco, o cádmio e o bismuto.
3 – Desvios da Lei de Beer: Comente as possibilidades de desvios químicos no experimento realizado.
Podem ocorrer desvios químicos devido a: dissociação do complexo corado; presença de Fe com outros estados de oxidação, gerando valores diferentes de absorvância;  precipitação do ferro como hidróxido em valores elevados de pH.
4 – Se o teor de ferro em aços é da ordem de 90%, discuta a possibilidade ou não da aplicação deste método.
Valor muito alto, precisaria de muitas diluições pra entrar na faixa em que a lei de Beer é válida, e fa aixa em que o aparelho lê, o que acumularia erros.
Prática 2 – Determinação de Cromo e Manganês
1 – Possibilidade de realizar determinações simultâneas por absorciometria molecular.
É possível realizar determinações simultâneas, pois a absorção por um elemento não interfere na de outro, de modo que a absorção total é igual a soma das absorções individuais.
2 – Definição dos comprimentos de onda de trabalho. 
Os comprimentos de onda de uso são determinados onde há uma máxima diferença de absorção entre os compostos, de modo a não haver interferência significativa de um composto sobre o outro. Ainda devem-se observar os cuidados da determinação simples.
3 – Necessidade do uso de soluções padrão diferentes para determinar os valores das absortividades molares de uma mesma espécie absorvente em lambdas diferentes.
Devem-se usar soluções-padrões diferentes pois, no mínimo de uma solução, pouca luz é absorvida, de modo que é necessário o uso de uma solução mais concentrada para redução de erros e validade da Lei de Beer. O uso de uma solução mais diluída serve para a absorção de luz em altos valores de absorvância.
4 – Desvio químico (Lei de Beer). Emprego do ácido sulfúrico como solvente.
Os compostos corados, principalmente o dicromato, são suscetíveis ao pH do meio. A reação que ocorre é Cr2O7(2-) + H2O = 2CrO4(2-) + 2H+, de modo que o meio ácido desloca o equilíbrio na direção da formação de dicromato. Na ausência de substâncias redutoras, o manganês é relativamente estável na forma de permanganato.
Prática 3 – Níquel em Aço
1 – Necessidade de dissolução de amostras.
A dissolução das amostras deve ser feita pois o método analítico é mais facilmente aplicado em amostras em solução. Além disso, é necessária a adequação da amostra às condições de concentração impostas pela lei de Beer.
2 – Função de cada um dos reagentes empregados (inclusive os ácidos).
HCl - Dissolver o ferro.
HNO3 - Dissolver demais componentes do aço. Deve ser adicionado depois do HCl porque forma uma camada de passivação no ferro (camada de óxido insolúvel) que impede sua dissolução.
Ácido tartárico - Forma um complexo que impede a precipitação de metais como hidróxidos.
Iodo - Oxida o níquel ao estado de oxidação 3+, assim garantindo que todo o níquel absorva no mesmo comprimento de onda.
Dimetilglioxima - Forma um complexo com o níquel que absorve na região do visível.
NH4OH - O complexo com a dimetilglioxima é estável em meio amoniacal. Como a dimetilglioxima contém essa substância, é necessário adicioná-la ao branco.
3 – Necessidade de oxidar o Níquel.
Garantir que todo o níquel absorva no mesmo comprimento de onda. Iodo é o reagente utilizado nessa oxidação.
4 – Técnica de Adição-Padrão versus Técnica da Curva de Calibração.
O uso da técnica da adição-padrão é necessário neste caso para evitar erros causados pela influência da matriz. Como a matriz tem uma concentração elevada de outros elementos, as diferentes concentrações de amostra na curva de calibração causariam desvios. A técnica da adição-padrão evita esses desvios, pois a amostra está sempre na mesma concentração.
5 – Cálculo para a determinação da concentração usando a técnica de adição-padrão.
Realizar medidas de absorvância de diversas soluções, todas com a mesma quantidade de amostra, mas devemos adicionar valores conhecidos de massa de Ni às soluções a serem analisadas, adquirindo, assim, uma curva de massa de Ni adicionada versus Absorvância medida. Considerando como absorvância nula a solução que contém Ni somente na forma de amostra, utilizamos a regressão linear para calcular o valor de massa de Ni na amostra.
Prática 4 – Fotometria de Chama
1 – Princípio da fotometria de chama.
A fotometria de chama se baseia na capacidade de se excitar os elétrons dos átomos através do uso do calor de uma chama. Ao voltarem ao estado original, eles emitem a energia na forma de um fóton, com comprimento de onda específico ao elemento que o constitui.
2 – Aplicações e limitações da técnica.
A técnica é aplicada somente na determinação de metais alcalinos e alcalino-terrosos, pois somente é possível excitar esses elementos com o calor fornecido pela chama utilizada (a chama não é muito forte). Já que a radiação é no visível, não é necessário o uso de monocromador, só de um filtro colorido.
A técnica é usada na determinação de metais traços em petróleo, alimentos, materiais biológicos e geológicos e controle de qualidade industrial. Para determinação de metais alcalinos a chama de gás natural ou GLP é suficiente, mas para a maioria dos outros metais é necessário o uso de uma chama de acetileno.
3 – Influência das propriedades físicas do solvente no sinal medido.
Viscosidade: a maior viscosidade dificulta a aspiração da amostra, diminuindo a quantidade de amostra que chega ao aparelho, diminuindo a intensidade do sinal. Além disso, a maior viscosidade do material faz com que as gotas formadas sejam maiores.
Tensão superficial: interfere no tamanho das gotículas. Quando maior a tensão superficial, maiores as gotículas.
Pressão de vapor: quanto maior a pressão de vapor, mais fácil é a vaporização do solvente, gerando um sinal mais forte.
Densidade: assim como a tensão superficial, ela é determinante no tamanho das gotículas.
Caráter combustível: substâncias combustíveis resultam em maior queima do material, obtendo uma atomização mais eficiente.
Prática 5 – Cobre em Bebidas
1 – Princípio da absorção atômica.
A amostra atomizada absorve a luz, tendo seus elétrons excitados. Sabendo o valor da radiação inicial, e sendo possível medir o quanto foi retransmitido, podemos obter a quantia absorvida. Essa quantidade depende do quanto de amostra há no caminho óptico percorrido.
2 – Comparar a chama e o forno de grafite como atomizadores para AAS.
O forno de grafite tem uma melhor eficiência (menor perda de amostra) e é mais sensível, podendo detectar menores quantidades de amostra. Há também a vantagem de ter menos interferência com outros produtos e com a instabilidade da chama.
Em compensação, o tempo da análise é muito maior, devido à necessidade de todo um programa de temperaturas. É possível que ocorra a formação de carbetos estáveis, há um maior efeito de memória, o aparelho tem maior custo e pode oxidar (queimar).
3 – Fatores que levam ao aumento de sensibilidade em relação a chama.o aumento de sensibilidade em relas para AAS. chama.
O aumento da sensibilidade se dá porque quase toda amostra é atomizada, enquanto na chama somente uma pequena quantia é atomizada.
4 – Programa de aquecimento – discutir cada etapa.
Secagem: retira o solvente;
Pirólise: eliminaa matriz (demais componentes presentes);
Atomização: etapa em que há volatilização e atomização da amostra, de modo a se fazer a leitura de absorvância integrada;
Limpeza: usada para eliminação de resíduos, para evitar efeito de memória.
	5 – Fornos com e sem plataforma.
Fornos com e sem plataforma: o uso da plataforma é importante em metais mais voláteis. Como sua volatilização é rápida, nem todo o forno está à mesma temperatura, causando uma volatilização não homogênea. Com a plataforma, a distribuição é mais uniforme, causando uma volatilização completa da amostra de forma homogênea.
6 – Fornos com aquecimento tranversal x aquecimento longitudinal.
Fornos transversais e longitudinais: os fornos transversais promovem um aquecimento mais homogêneo da amostra, gerando um melhor resultado.
7 – Definição e importância do conhecimento dos parâmetros de mérito: s, m., LOD e LOQ.
Massa característica (m.): massa de analito necessária para gerar um sinal de 0,0044As de absorbância integrada (que significa 1% de abs);
Sensibilidade (s): medida da habilidade de discriminar pequenas diferenças na quantidade de analito. É dada pela tangente da curva de calibração.
Limite de detecção (LOD): menor massa que pode ser detectada com alguma certeza estatística.
Limite de quantificação (LOQ): menor massa que pode ser detectada com 5% de erro ou menor.

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