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aula 1 - Introd.pdf 13/05/2012 1 Prof. ª Espec. Luciana Carla Holzbach Palmas, 2012 INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS FACULDADE DE NUTRIÇÃO OBJETIVOS DA DISCIPLINA Conhecer os princípios da dietoterapia aplicada às varias enfermidades; Relacionar os conhecimentos da fisiopatologia e da dietoterapia aplicada; Avaliar o estado nutricional dos pacientes através de técnicas específicas; OBJETIVOS DA DISCIPLINA Elaborar dietas (orais e/ou enterais) específicas para atender as diversas situações clínicas dos pacientes; Elaborar orientações qualitativas para pacientes; Promover educação nutricional a indivíduos e a grupos visando à prevenção das enfermidades. COMPETÊNCIA DO ALUNO Proceder a avaliação nutricional do paciente concluindo o Diagnóstico Nutricional; Prescrever e orientar dieta compatível com o diagnóstico clínico nutricional; Conhecer diferentes fatores que interferem no tratamento dietético do paciente internado e /ou em tratamento ambulatorial; COMPETÊNCIA DO ALUNO Distinguir as características da alimentação utilizadas nas diversas patologias; Desenvolver capacidade para analisar problemas, encaminhar soluções e preparar-se para enfrentar situações reais e complexas mediante estudo de situações propostas. AVALIAÇÕES 2 NOTAS COMPOSTAS POR: NOTA DE PROVA ESTUDOS DE CASO TRABALHOS DE REVISÃO Reposição de aulas??? 13/05/2012 2 DIETOTERAPIA PRÉ-REQUISITOS ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA CONCEITO DE DIETOTERAPIA Ciência que estuda e aplica a dieta com princípio terapêutico, tendo a dieta normal como padrão (CARUSO et al, 2004) Ajuste da qualidade e quantidade de alimentos ingeridos para melhorar o estado de saúde de um indivíduo. Fonte: DeCS – Descritores em Ciências da Saúde DIETOTERAPIA Pode ser: Único tratamento; Parte mais importante do tratamento; Empregada associada a medicamentos; Como suporte de outros tratamentos PRINCÍPIOS DA DIETOTERAPIA São baseados nas modificações dos componentes nutricionais de uma dieta normal, considerando as condições que uma doença em particular possa requerer. Essas alterações podem ser quantitativas ou qualitativas, nas quais deverão ser introduzidos apenas os alimentos permitidos. (Cintra, 2003) 13/05/2012 3 OBJETIVO DA DIETOTERAPIA Ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados ao tipo de doença, condição física, nutricional e psicológica do paciente, mantendo ou recuperando o estado nutricional. CARUSO et al, 2004 CAMINHOS Modificar ou modular os eventos metabólicos das patologias com o objetivo de reduzir a morbi- mortalidade. Recuperar o EN do paciente. Prevenir outras alterações patológicas e/ou nutricionais decorrente do diagnóstico principal e do uso de drogas Promover a educação nutricional no âmbito hospitalar e ambulatorial. INTERNAMENTO CLÍNICAS E HOSPITAIS LOCAL DIETA Ambiente hostil impessoal Regras – rotina da instituição Iluminação constante Roupas padronizadas Ruídos característicos Horários determinados Ambientes restrito Variedade de dietas na mesma enfermaria (estímulo para uns e inapetência para outro) Diferentes doenças e situações (crises diarréica, hipereméticas, depressão, etc.) LOCAIS – INTERNAÇÃO DOMICILIAR HOME CARE O doente é acompanhado, recebe assistência em seu domicílio por uma equipe multiprofissional: médico, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, psicológo, etc. NUTRIÇÃO CLÍNICA ↔DIETOTERAPIA Papel do nutricionista na área clínica: Prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde. Lei nº 8.234/91 13/05/2012 4 NUTRICIONISTA CLÍNICO AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO CLÍNICA Triagem e Avaliação Nutricional: História clínica-nutricional Diagnóstico nutricional Classificação do nível de atendimento: 1º, 2º e 3º Prescrição de dieta: Adequação as necessidades individuais AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO CLÍNICA Acompanhamento: Conforme nível de atendimento Aceitabilidade da dieta Intercorrências Modificar dieta? AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO CLÍNICA Registro: Inicial: SOAP Aceitabilidade Intercorrências Modificações da dieta Evolução nutricional Orientar alta PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA PONTO DE PARTIDA ↔ HISTÓRIA NUTRICIONAL Avaliação nutricional do paciente Dietética, bioquímica, clínica e antropométrica Conhecimento da realidade cultural, social e econômica do paciente. Conhecimento da fisiopatologia da doença. Conhecimento da dietoterapia (cálculos de energia e recomendações nutricionais). 13/05/2012 5 PACIENTE HOSPITALIZADO Imunocompetência comprometida; Imobilização no leito; Quadros de dor e fraqueza generalizada; Presença de problemas neurológicos graves; Presença de amputação; Presença de edema; Desnutrição associada à doença de base; Administração de soro, dieta e medicamentos por acesso venoso; PACIENTE HOSPITALIZADO DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR IBRANUTRI Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Objetivo: Avaliar a prevalência da desnutrição hospitalar no Brasil WAITZBERG, et al. 2001 IBRANUTRI Metodologia: Estudo multicêntrico, 12 estados e DF, 25 hospitais. Excluiu-se obstetrícia e pediatria. Inclusão: acima de 18 anos. Durante 6 meses em 1996. Seleção aleatória computadorizada de pacientes; Analisados prontuários e realizada ASG, entrevistas e exames físicos. IBRANUTRI 48,5% pacientes desnutridos 13/05/2012 6 IBRANUTRI ↑ Desnutrição com a permanência hospitalar IBRANUTRI Não desnutridos → +/- 6 dias internados Desnutridos → 13 dias Fatores de risco da desnutrição: Idade > 60 anos Neoplasia Maligna Infecção IBRANUTRI Conclusão desnutridos: Probabilidade de morte 3,8 X maior; Tempo de internação 2 X maior; Custo 2 X maior para os procedimentos NUTRIDIA Nutrition Day – Europa (Desde 2006) NUTRIDIA – Brasil (Agosto/2009) 25 hospitais públicos e privados 10 estados brasileiros e DF Coordenação: SBNPE Em um único dia avalia-se: hospital e pacientes Questionário padronizado NUTRIDIA 842 pacientes com tempo médio de internação de 7 dias. 72% dos pacientes não ingeriram por completo as 3 principais refeições do dia. NUTRIDIA Razões para a baixa aceitação: Falta de apetite – 37,2% Repulsa pelo sabor – 10,6% Hábito de comer pouco – 10% Realização de exame/cx no horário da refeição – 9,6% Náuseas e Vômitos – 8,3% 13/05/2012 7 COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À DESNUTRIÇÃO Risco de infecções Cicatrização Complicações relacionadas à doença Capacidade funcional NECESSIDADES NUTRICIONAIS Em adultos com peso estável, as exigências energéticas devem corresponder ao gasto energético. O gasto energético total (GET) e a soma do gasto energético em repouso (GER), que é o mínimo aporte capaz de sustentar as funções vitais, e mais a energia utilizada para a termogênese induzida pela dieta, bem como a atividade física. NECESSIDADES NUTRICIONAIS - ENFERMO O hipermetabolismo ou o hipometabolismo pode acontecer em resposta à doença e à injúria. Conseqüentemente, as necessidades de macro e de micronutrientes podem variar. As necessidades nutricionais devem ser individualizadas e baseadas na avaliação atual e passada, na composição corporal e funcional, e na condição clínica do paciente. DITEN, 2009 (SBNPE) CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS CALORIMETRIA INDIRETA Estima a TMB através do consumo de O2 e do consumo de CO2. CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS CALORIMETRIA INDIRETA A calorimetria indireta é considerada o método ideal para determinar a necessidade calórica (A). DITEN GER (Kcal/dia) = [3,9(VO2) + 1,1(VCO2)] 1,44 VO2 = consumo de oxigênio (ml/min) VCO2 = produção de dioxido de carbono (ml/min) CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA Água marcada com isótopos: H2 (deutério) e O18. A água perdida é proporcional ao gasto energético. Avalia a perda pela urina. 13/05/2012 8 CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT GET = TMB x FATOR ATIVIDADE x FATOR ESTRESSE TMB – Mulher: 655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) – 4,7 x idade TMB – Homem: 66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT Fator Atividade (FA): Acamado: 1,2 Acamado + móvel: 1,25 Deambulando: 1,3 CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT Fator Estresse (FE): Jejum simples – 0,85 Febre – 1,13/ºC acima de 37,5º Cx menor – 1,1 a 1,2 Ca – 1,1 a 1,3 Infecção – 1,1 a 1,4 Trauma – 1,4 a 1,6 Queimados – 1,1 a 2,0 CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT Colleto et al,2003 TMB Harris- Benedict GE Calorimetria Indireta GE Harris- Benedict CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT Limitações: Validada em 1919, para norte-americanos saudáveis com peso e composição corporal normal; Tende a SUPERESTIMAR o GE em pacientes hospitalizados; Em obesos utilizar peso ajustado. CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS FÓRMULA DE BOLSO Uso recomendado pela ESPEN/ASPEN/DITEN. DITEN (2009) – adultos e idosos: 25-35kcal/kg/dia → pacientes que não são graves ou para os que não apresentam risco de síndrome de realimentação (C). 20-25kcal/kg/dia → Paciente adulto grave(C). 13/05/2012 9 CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS FÓRMULA DE BOLSO ADULTOS Kcal/Kg/dia Perda de peso 20-25 Manutenção (sem estresse) 25-30 Ganho de peso (sem estresse) 30-35 Cx eletiva 32 Politrauma 40 Sepse 25-30 CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS FÓRMULA DE BOLSO Para o paciente obeso crítico →11-14 kcal/ kg peso atual/dia (ou 22-25 kcal/kg peso ideal/dia). ASPEN, 2009 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DITEN (2009) – adultos e idosos : A equação matemática mais adequada para estimar a necessidade calórica de pacientes adultos, obesos e não obesos, é a de Mifflin-St Jear (C). EQUAÇÃO DE MIFFIN-ST JEAR Homens: GEB = 5 +10 (peso kg) + 6,25 X altura (cm) - 5 x idade Mulheres: GEB = -161 + 10 x peso + 6,25 x altura (cm) - 5 x idade CÁLCULOS DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DITEN (2009) – adultos e idosos : Para pacientes graves, a equação de Ireton-Jones é a mais apropriada, pois considera os parâmetros ventilatório, sexo, presença de obesidade, queimadura ou trauma (C). CÁLCULOS DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS EQUAÇÃO IRETON-JONES: Pacientes com respiração espontânea: GET = 629 – 11(I) + 25 (peso atual) – 609 (O) Pacientes dependentes de ventilação: GET = 1784 – 11(I) + 5 (peso atual) + 244 (S) + 239 (T) + 804 (Q) I = idade (anos), O = obesidade (ausente = 0; presente = 1), S = sexo (masc = 1; Fem = 0), T= trauma (ausente=0; presente=1) Q = queimadura (ausente = 0; presente = 1). aula 2 - Necessidades Macronutrientes alunos.pdf 13/05/2012 1 Universidade Federal do Tocantins Faculdade de Nutrição PROTEÍNAS PROTEÍNAS PROTEÍNAS PROTEÍNAS PROTEÍNAS 13/05/2012 2 PROTEÍNAS Valor Interpretação Objetivo = 0 Equilíbrio Manutenção Repleção > 0 ou + Anabolismo 0 +2 a +4g/dia < o ou - Catabolismo PROTEÍNAS PROTEÍNAS CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS 13/05/2012 3 CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS LIPÍDiOS LIPÍDiOS LIPÍDiOS 13/05/2012 4 NECESSIDADES HÍDRICAS NECESSIDADES HÍDRICAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS Idade Gênero Feminino Gênero Masculino 0 a 3 anos 61,0 x P - 51 60,9 x P - 54 3 a 10 anos 22,5 x P + 499 22,7 x P + 495 10 a 18 anos 12,2 x P + 746 17,5 x P + 651 18 a 30 anos 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679 30 a 60 anos 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879 + de 60 anos 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487 P = peso corporal em kg S NECESSIDADES ENERGÉTICAS S Idade Gênero Feminino Gênero Masculino 3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239 P = peso corporal em kg NECESSIDADES ENERGÉTICAS S 13/05/2012 5 NECESSIDADES ENERGÉTICAS S NECESSIDADES HÍDRICAS S NECESSIDADES HÍDRICAS S Idade Água Total (L/dia) Líquidos (L/dia) Potássio (g/dia) Sódio (g/dia) Cloreto (g/dia) Lactentes 0-6 meses 0,7 (LH) - 0,4 0,12 0,18 7-12 meses 0,8 0,6 0,7 0,37 0,57 Crianças 1-3 anos 1,3 0,9 3,0 1,0 1,5 4-8 anos 1,7 1,2 3,8 1,2 1,9 Masculino 9-13 anos 2,4 1,8 4,5 1,5 2,3 14-18 anos 3,3 2,6 4,7 1,5 2,3 Feminino 9-13 anos 2,1 1,6 4,5 1,5 2,3 14-18 anos 2,3 1,8 4,7 1,5 2,3 NECESSIDADES PROTÉICAS S NECESSIDADES PROTÉICAS S Idade Necessidade protéica (g/kg/dia) Baixo peso ao nascer Termo 1 a 10 anos Adolescente masculino Adolescente feminino Criança / adolescente doente grave 3 a 4 2 a 3 1,0 a 1,2 0,9 0,8 1,5 Estimativa da necessidade protéica em pediatria CARBOIDRATOS S 13/05/2012 6 CARBOIDRATOS S Estágio de vida Carboidratos Crianças 0-6m 60g (AI) 7-12m 95g (AI) 1-3 anos 45-65% 4-18 anos 45-65% CARBOIDRATOS S LIPÍDIOS S LIPÍDIOS S Estágio de vida Lipídios* 0-6m 31g (AI) 7-12m 30g (RDA) 1-3 anos 30-40% 4-18 anos 25-35% aula 2.1 - Fibras, pré, pró e simbióticos.pdf 16/05/2012 1 Universidade Federal do Tocantins Faculdade de Nutrição FIBRAS SOLÚVEIS FIBRAS INSOLÚVEIS » FONTES DE FIBRA SOLÚVEL: Farelo de aveia, cevada, nozes, sementes, feijões, lentilhas, frutas (cítricas e maçãs), morangos e em muitas hortaliças » FONTES DE FIBRA INSOLÚVEL: Trigo inteiro e produtos de grãos inteiros, hortaliças e farelo de trigo FIBRAS ... onde encontramos? 16/05/2012 2 Trofismo intestinal Prebióticos Probióticos Simbióticos PREBIÓTICOS PREBIÓTICOS FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS E INULINA 5 a 10g 12,5 a 20g DITEN, 2009 MANUTENÇÃO DA FLORA RECUPERAÇÃO DA FLORA PROBIÓTICOS - Restaurar a permeabilidade intest., - Normalizar da microflora intest., - Melhorar a barreira imunológica intestinal, - Modular a função imunológica, - Possibilitar a prevenção de Ca de cólon, - Prevenir a dislipidemia, - Aliviar diarréia e sintomas de intolerância a lactose, - Aplicação na DII e SIC por ↓ sintomas Lactato e AGCC 16/05/2012 3 PROBIÓTICOS • A recomendação diária de produto contendo 109 UFC (probióticos) pode promover alterações favoráveis na composição da microbiota intestinal . SIMBIÓTICOS aula 3 - Modificações das dietas hospitalares.pdf 5/16/2012 1 MODIFICAÇÕES DAS DIETAS HOSPITALARES Nut. Espec. Luciana Carla Holzbach Universidade Federal do Tocantins Faculdade de Nutrição ALIMENTAÇÃO PADRÃO ALIMENTAR Enfermidades Preceitos religiosos Hábitos socioculturais DIETAS TERAPÊUTICAS DIETAS TERAPÊUTICAS Mudança na consistências dos alimentos: Dieta Geral; Dieta Branda; Dieta Pastosa; Dieta líquida pastosa; Dieta líquida (líq. Restrita); E N E R G I A DIETAS TERAPÊUTICAS Aumento ou diminuição no valor energético: Hiper Hipocalórica Aumento ou diminuição no tipo de nutrientes: Hipossódica Rica ou pobre em fibras Hipo ou hipercalêmica DIETAS TERAPÊUTICAS Exclusão de alimentos específicos: Isenta de glúten Dieta Branca Pobre em resíduos Ajuste na proporção/equilíbrio de ptns, lip, ch. Dieta para DM Hipo ou hiperprotéica Hipo ou hiperlipídica 5/16/2012 2 DIETAS TERAPÊUTICAS Temperatura Volume Sabor Fracionamento CONSISTÊNCIA – DIETA GERAL/ LIVRE destinada ao doente cuja condição clínica não exige modificação. inclui todos os alimentos sob todas as formas de preparação calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas CONSISTÊNCIA – DIETA GERAL/ LIVRE Preparações indicadas: saladas cruas e cozidas; carnes cozidas, assadas grelhadas e fritas; vegetais crus ou cozidos; sopas; bolos; frituras; frutas ; sorvetes; óleos; açúcar, etc. CONSISTÊNCIA – DIETA GERAL/ LIVRE Características: Fracionamento: 5-6 refeições Normoglícidica, normolipíca e normoproteica CONSISTÊNCIA – DIETA BRANDA Facilita a digestão; teor calórico igual à dieta normal Transição para dieta geral, para indivíduos com prob. mecânicos de deglutição e/ou mastigação e alguns PO. consistência atenuada e < quantidade de fibras e resíduos CONSISTÊNCIA – DIETA BRANDA Preparações indicadas: vegetais cozidos; carnes assadas, grelhadas ou cozidas; ovos cozidos; frutas sem casca ou assadas; pastelaria de forno (não frito), sopas; óleos vegetais, margarinas; Proibido: alimentos crus, frituras e alimentos condimentados. 5/16/2012 3 CONSISTÊNCIA – DIETA BRANDA Características: Tecido conectivo e celulose abrandada por cocção ou ação mecânica Fracionamento: 5-6 refeições Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. CONSISTÊNCIA – DIETA PASTOSA Favorece a digestibilidade no acometimento de fases mecânicas do processo digestivo (falta de dentes, dificuldade de deglutição) e em fases críticas de doenças crônicas, como insuf. cardíaca e respiratória teores de nutrientes próximo do normal e a fibra diminuída ou modificada pela cocção. CONSISTÊNCIA – DIETA PASTOSA Preparações indicadas: carnes: desfiada, moídas, suflês; ovos; frutas cozidas, sucos, purês; sopas; arroz papa; óleos vegetais, margarinas; sobremesas (sorvetes, geléias, pudins, cremes, etc.) CONSISTÊNCIA – DIETA PASTOSA Preparações indicadas: Espessantes industrializados (amido modificado) Resource Thicken Up Thicken Easy Nutilis Biosen Nutriclin espessante CONSISTÊNCIA – DIETA PASTOSA Características: Fracionamento: 5-6 refeições Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. 5/16/2012 4 CONSISTÊNCIA – DIETA SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA Indíviduos com problemas mecânicos na ingestão e digestão, com dificuldades de mastigação e deglutição, em preparos de exames, cxs e POs. CONSISTÊNCIA – DIETA SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA Preparações indicadas: sucos coados; purês; caldos de carnes, sopas espessadas liquidificadas e sopas-cremes; frutas em papa ou liquidificadas; sobremesas (sorvetes, gelatinas, pudins, cremes) CONSISTÊNCIA – DIETA SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA Características: Fracionamento: 5-6 refeições Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. CONSISTÊNCIA – DIETA LÍQUIDA Indíviduos com problemas mecânicos na ingestão e digestão, com dificuldades de mastigação e deglutição. Casos de afecções do TGI, preparos de exames, pré e pós op. LONGOS PERÍODOS CARÊNCIA NUTRICIONAL CONSISTÊNCIA – DIETA LÍQUIDA COMPLETA • Isenta de agentes mecânicos ou condimentos, • Inclui todos os tipos de líquidos. • Além de liquidificadas, as preparações são coadas. • Espessamento até 3%. RESTRITA • Isenta de resíduos: • Lactose • Açúcar • Gorduras • Condimentos • Preparações a base de água e carboidrato. • Leite e derivados são proibidos. CONSISTÊNCIA – DIETA LÍQUIDA Preparações indicadas: sucos coados; caldos de carnes coados, Gelatinas Leite Preparações que liquefazem na boca 5/16/2012 5 MODIFICAÇÕES - CONSISTÊNCIA VALOR CALÓRICO- HIPOCAL. Redução programada de peso. ↓ Preparações com alta densidade calórica. ↑ Fibras, fracionamento. VALOR CALÓRICO- HIPERCAL. Pacientes com estresse metabólico: Estados infecciosos; DPC Queimados Cicatrização Ca SIDA Indivíduos que desejem ↑ peso, força ALTERAÇÃO TIPO NUTRIENTES Hipos sódica Rica/Pobre em fibras Hipocolestero lêmicas EXCLUSÃO DE ALIMENTOS. ISENTA DE GLÚTEN DIETA BRANCA POBRE EM RESÍDUOS ISENTA DE GLÚTEN Doentes celíacos Consiste em excluir; GLÚTEN TRIGO CENTEIO CEVADA AVEIA 5/16/2012 6 DIETA BRANCA Preparo de exame – Sangue oculto Consiste em excluir alimentos com corantes e que possuem característica de colorir as fezes. Ofertar: Chás de ervas Arroz branco Macarrão branco Clara de ovo Peito de frango DIETA POBRE EM RESÍDUOS Preparo de exame – Colonoscopia, retossigmóidoscopia Preparo de cxs do TGI. Alimentos e preparações que facilitem a digestão e absorção DIETA POBRE EM RESÍDUOS EXCLUIR Fibras insolúveis Raízes e tubérculos Leite e derivados PREFERIR Carnes Brancas Clara de ovo AJUSTE NA PROPORÇAO CH LIP PTN CALORIAS DEMAIS ALTERAÇÕES TEMPERATURA: Temperaturas extremas reduzem a sensibilidade dos órgãos gustativos. Quente: ↑ motilidade gástrica, ↑ saciedade Fria: ↓ motilidade gástrica, ↓ saciedade VOLUME: ↑ ou ↓, conforme tolerância do paciente e fracionamento aula 4e 5 - NE e NP.pdf 5/18/2012 1 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL Nutricionista Luciana Carla Holzbach Especialista em Nutrição Clínica – UFPR Especialista em Terapia Nutricional - UFPR NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL O que é? NE NP 5/18/2012 2 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL Nutrição enteral: Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. ANVISA, RDC 63/2000 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL Nutrição parenteral: Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. ANVISA, PORT. 272/1998 5/18/2012 3 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Condições alimentares Pacientes que não atingirão ingestão total VO em 3 dias; Uso de dieta hipocalórica (< 60% VET); Patologias do trato gastro-intestinal alto Intubação oro-traqueal Distúrbios neurológicos com comprometimento do nível de consciência ou dos movimentos mastigatórios e deglutição. ASPEN, 2006 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Estado Nutricional Perda de peso > 10% em relação ao peso usual em 6 meses; Perda de 7,5% do peso em 3 meses; Perda de peso ≥ 5% do peso usual em 1 mês; Perda de 2% do peso em 1 semana; Peso atual < 20% do peso ideal. MARTINS, et al - 2003 5/18/2012 4 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Neurológicas e Psiquiátricas: Acidentes cerebrovasculares Neoplasias Traumatismos Inflamação Enfermidades desmielinizantes Depressão grave Anorexia nervosa MARTINS & CARDOSO, 2000 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Orofaríngeas e esofágicas: Neoplasias Inflamação Traumatismo Gastrointestinais: Pancreatite Enfermidade intestinal inflamatória Síndrome de intestino curto Enfermidade preoperatória do intestino Fístulas MARTINS & CARDOSO, 2000 5/18/2012 5 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Diversos: Queimaduras Quimioterapia Radioterapia Transplante de orgão MARTINS & CARDOSO, 2000 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL INDICAÇÕES: Nível de stress e gravidade da doença: Politraumatismos; Câncer; AIDS; SIRS; SARA; Sepse; IRA, ICC, IH... 5/18/2012 6 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL QUAL USAR? X NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 5/18/2012 7 NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO ENTERAL HISTÓRICO: Século XVIII, quando se utilizavam caldos, vinhos, licores e leite como fontes de nutrientes. 1930, misturas de proteínas hidrolisadas com glicose, açúcar invertido, caseína e álcool etílico começaram a ser administradas a pacientes submetidos à cirurgias, porém com sucesso limitado. 5/18/2012 8 NUTRIÇÃO ENTERAL HISTÓRICO: A primeira fórmula de nutrição enteral industrializada chegou ao mercado em 1940 1950, uma fórmula enteral hidrolisada – astronautas os resíduos durante os vôos, primeira fórmula elementar. NUTRIÇÃO ENTERAL OBJETIVOS: ASPEN, 2009 Preservar massa corporal Manter sistema imunológico atuante Diminuir complicações metabólicas 5/18/2012 9 NUTRIÇÃO ENTERAL VIAS DE ACESSO: NUTRIÇÃO ENTERAL SNG e SNE: 5/18/2012 10 NUTRIÇÃO ENTERAL SNE E SNG NUTRIÇÃO ENTERAL Orogástrica e oroenteral: 5/18/2012 11 NUTRIÇÃO ENTERAL Gastrostomia: 5/18/2012 12 NUTRIÇÃO ENTERAL 5/18/2012 13 NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO ENTERAL Gastrostomia Endoscópica Percutânea: Resultado final 5/18/2012 14 NUTRIÇÃO ENTERAL VIAS DE ACESSO NE: Jejunostomia: 5/18/2012 15 NUTRIÇÃO ENTERAL Quando iniciar: Doente crítico: A NE deve ser iniciada nas 24-48 hs após a admissão (C). O objetivo final deve ser alcançado nas próximas 48-72 hs. Enfermos em geral: ASPEN e DITEN, 2009. NUTRIÇÃO ENTERAL Métodos de infusão: Contínuo Intermitente e em bolo Cíclica 5/18/2012 16 NUTRIÇÃO ENTERAL TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO POSIÇÃO DO PACIENTE TEMPERATURA DA DIETA TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO NUTRIÇÃO ENTERAL Como iniciar: O volume, a taxa de infusão, a densidade calórica e outros parâmetros pertinentes, são individualizados de acordo com o estado e tolerância do paciente; O volume e a concentração não devem ser progredidos simultaneamente, pois, em caso de intolerância, pode ser difícil identificar a causa. Iniciar com taxa de infusão baixa e avançar progressivamente. O volume calórico total (VCT) deve ser atingido em no máximo 72 horas. ASPEN, 2009. 5/18/2012 17 NUTRIÇÃO ENTERAL Como iniciar: BI ou Gravitacional: Infusão inicial: 10 a 40 ml/h Evoluir de 10-20 ml a cada 12 horas. Bolus: 60 a 120 ml, aumentar 60 ml a cada 8 horas 3 a 8 x ao dia ASPEN, 2009. ADMINISTRAÇÃO CONTÍNUA INÍCIO POGRESSÃO FRACIONAMENTO HORÁRIO Administrar 50% do total de calorias estimado; Dietas com 1 a 1.5 Kcal/mL: iniciar com 10 a 40 mL/hr Dietas com 2 Kcal/mL: iniciar com 20 mL hora Se bem tolerado aumentar 20 a 40 mL a cada 24 horas, ou 10 mL a cada 6 horas. Em geral, não ultrapassar 120 mL/hr. 1o dia: 10 a 40 mL/hora = 4 a 16 gotas/ minuto (500 a 1000 mL/dia); 2o dia: 75 mL/hr = 24 gotas/ minuto (1800 mL/dia); 3o dia: 100 mL/hora = 34 gotas/ minuto (2400 mL/dia) Infundir em no máximo 24 horas. 5/18/2012 18 ADMINISTRAÇÃO CÍCLICA INÍCIO POGRESSÃO FRACIONAMENTO HORÁRIO Administrar de 30 a 50 mL/hora. Se bem tolerado aumentar de 25 a 50 mL/hora/dia Períodos contínuos de 8 a 12 horas; 14/18/02 NUTRIÇÃO ENTERAL TIPOS DE DIETA: + de 90 diferentes fórmulas no mercado. Pó, semi-prontas e prontas 5/18/2012 19 NUTRIÇÃO ENTERAL COMO ESCOLHER? X NUTRIÇÃO ENTERAL DIETA ESPECÍFICA DIAGNÓSTICO SUPORTE NUTRICIONAL INADEQUADO MAIOR INCIIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES MAIOR PERMANÊNCIA HOSPITALAR 5/18/2012 20 NUTRIÇÃO ENTERAL Utilização de fórmulas específicas – C; A fórmula adequada deve ser estabelecida de acordo com as necessidades do paciente e não o diagnóstico – C; ASPEN 2009. NUTRIÇÃO ENTERAL Tipos de fórmulas: Poliméricas Oligoméricas Elementares 5/18/2012 21 NUTRIÇÃO ENTERAL Polimérica: Seu uso é apropriado na maioria dos pacientes – C (ESPEN 2006). São fórmulas compostas por nutrientes íntegros. Com ou sem lactose. Menor Custo. Baixa Osmolaridade. NUTRIÇÃO ENTERAL Dietas poliméricas: Padrão; Padrão com fibras; Hipercalórica; Hipercalórica hiperproteica; Hiperproteica. 5/18/2012 22 NUTRIÇÃO ENTERAL Padrão: Pacientes em manutenção do EN, ou em recuperação, que tolerem volume. Dieta de início para avaliar aceitação em pacientes sem estresse metabólica grave; Dieta de transição entre NE e VO. Utilizada para pacientes compensados, habitualmente com sequelas neurológicas ou outras que inibem a VO. NUTRIÇÃO ENTERAL Padrão com fibras: Manter funcionamento intestinal regular; Favorecer o hábito intestinal em pacientes acamados ou que deambulam pouco; Pacientes com DM ou hiperglicêmias de stress; Obstipação. Diarréia (atb, laxantes, QT e RT); 5/18/2012 23 NUTRIÇÃO ENTERAL Normo/ hiper com fibras: Controle da função intestinal com restrição de volume, e necessidade proteicas do paciente aumentadas. NUTRIÇÃO ENTERAL Fibras: A fibra solúvel pode ser benéfica para pacientes críticos totalmente ressuscitados, hemodinamicamente estáveis e que desenvolvam diarréia com a NE. Fibras insolúveis devem ser evitadas em pacientes críticos – C. Evitar FS e FI no risco de isquemia mesentérica ou dismotilidade severa – C. ASPEN, 2009 5/18/2012 24 NUTRIÇÃO ENTERAL Fibras: Hepatopatas; Neurológicos; Diabéticos; Não críticos. NUTRIÇÃO ENTERAL Hipercalórica/ hiperproteica: Pacientes com necessidades calórico-proteicas aumentadas; Pacientes que baixa tolerância à volume; Recuperação rápida de EN. Pacientes críticos; Queimados; TCE; Infectados; 5/18/2012 25 NUTRIÇÃO ENTERAL Hipercalórica/ hiperproteica: Com deiscência de anastomose; Cicatrização pós-cirúrgica; Úlceras por pressão; Hepatopatas – C (ESPEN, 2006) NUTRIÇÃO ENTERAL Normocalórica/ hiperproteica: Pacientes inflamados, sépticos, com restrição de calorias e elevado consumo de proteínas. UTI; Renais dialíticos; Hipoalbuminemia. 5/18/2012 26 NUTRIÇÃO ENTERAL Oligomérica: Parcialmente hidrolisada, aa, TCM/TCL. Digestão e absorção facilitada. Maior osmolaridade. Maior custo. NUTRIÇÃO ENTERAL Oligomérica: Ptns Parcialmente hidrolisada, aa, TCM/TCL. Digestão e absorção facilitada. Maior osmolaridade. Maior custo. 5/18/2012 27 NUTRIÇÃO ENTERAL NUTRIÇÃO ENTERAL AG: 5/18/2012 28 NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmulas Oligoméricas: Facilitar digestão e absorção; Síndromes Disabsortivas; DII; Quadros Sépticos. ESPEN, 2006. NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmulas Oligoméricas: Fórmulas com ptn hidrolisada não tem efeito diferente de fórmulas com proteína intacta no caso de Crhon – A. ESPEN, 2006. Nutrição pré-operatória de cx de TGI eletiva (imunonutrição); Distúrbios disabsortivos; Diarréias osmóticas; Pacientes críticos. 5/18/2012 29 NUTRIÇÃO ENTERAL Elementar: Aa livres; Não contém fibras; Teor reduzido de lipídios; Custo elevado; NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmulas Elementares: Pancreatite??? (esteatorréia) Fórmula de peptídeos pode ser seguramente utilizada – A. Pode ser tentado utilizar fórmula padrão – C. DII; Síndrome do intestino curto; Quando a semi-elementar não é efetiva para controle de diarréia. Alergias alimentares. ESPEN, 2006. 5/18/2012 30 NUTRIÇÃO ENTERAL Quanto à osmolaridade: Hiposmolares: 280-300 mOsm Isosmolares: 300-350 mOsm Hiperosmolares: > 350 mOsm. BAXTER, 2000. NUTRIÇÃO ENTERAL Quanto à densidade calórica: Hipocalórica: 0,6 a 0,8 cal/mL Normocalórica: 0,9 a 1,2 cal/mL Hipercalórica: > 1,3 cal/mL BAXTER, 2000. 5/18/2012 31 NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmula imunomoduladora: Glutamina Fibras Arginina Nucleotídeo Ácido graxo ômega-3 (relação w6:w3) Vitaminas (vit A, E, C, B6) Elementos traços (Se e Zn) Clin Nutr. 1997;16(Suppl 1):37-46. NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmula imunomoduladora: Pacientes submetidos a cirurgia eletiva de TGI superior – A; Nutrição pré-operatória por 5 a 7 dias. (eletivo ou oncológico) Pacientes desnutridos submetidos a cx do TGI baixo; Pacientes com trauma – A; Pacientes graves de UTI que não tolerem >700ml NE/ dia não devem receber fórmula imunomoduladora – B; ESPEN, 2006. 5/18/2012 32 NUTRIÇÃO ENTERAL Fórmula imunomoduladora: Pacientes em sepse (mild) – B; Pode ser prejudicial para pacientes em sepse grave – B. Fórmulas imunomoduladoras na colite ulcerativa tem ação contraditória e não comprovada – C. ESPEN, 2006. NUTRIÇÃO ENTERAL GASTRO- INTESNAIS Desconforto, distensão e cólica abdominal Náuseas e vômitos Diarréia / Obstipação Estase gástrica Refluxo gastroesofágico COMPLICAÇÕES NA TNE 5/18/2012 33 NUTRIÇÃO ENTERAL METABÓLICAS Hiperidratação / Desidratação Distúrbios hidroeletrolíticos Hiperglicemia / Hipoglicemia Alterações da função hepática COMPLICAÇÕES NA TNE NUTRIÇÃO ENTERAL INFECCIOSAS MECÂNICAS Gastroenterocolite Erosão da mucosa nasal Irritação nasofaríngea Otite, sinusite, faringite Esofagite Obstrução da sonda Deslocamento da sonda COMPLICAÇÕES NA TNE 5/18/2012 34 NUTRIÇÃO ENTERAL RESPIRATÓRIAS PSICOLÓGICAS Aspiração pulmonar Ansiedade Depressão Falta de estímulo ao paladar Monotonia alimentar Insociabilidade Inatividade COMPLICAÇÕES NA TNE NUTRIÇÃO PARENTERAL 5/18/2012 35 NUTRIÇÃO PARENTERAL Fornecimento de nutrientes por via intravenosa. NUTRIÇÃO PARENTERAL HISTÓRICO 1656 – Sir Cristopher Wren infundiu vinho e cerveja na corrente sanguínea de um cão; 1904 – François administrou peptídeos sob forma de solução de peptona junto com gordura e sal (1ª tentativa de NP); 1940 – Wretlind produziu o primeiro hidrolisado apropriado para uso parenteral; 5/18/2012 36 NUTRIÇÃO PARENTERAL HISTÓRICO 1968 - houve a sistematização da NP através da proposta de Dudrick da Universidade da Pensilvania, a qual provava a eficácia e a aplicabilidade segura do uso. NUTRIÇÃO PARENTERAL ETAPAS OBRIGATÓRIAS: Indicação e prescrição médica. Preparação: avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte. Administração. Controle clínico e laboratorial. ANVISA, PORT. 272, 1998 5/18/2012 37 NUTRIÇÃO PARENTERAL Ao nutricionista, de acordo com as atribuições do Anexo I, compete: Avaliar o estado nutricional dos pacientes, suas necessidades e requerimentos. ANVISA, PORT. 272, 1998 NUTRIÇÃO PARENTERAL INDICAÇÃO: Contra-indicação de via oral ou enteral; Incapacidade de utilização do trato gastrintestinal obstrução intestinal completa, peritonite, vômito de difícil controle clínico, diarréia grave, íleo intestinal grave, fístula entero cutânea de alto débito, síndrome do intestino curto e/ou má absorção grave . THOMOVSKY et al., 2007 5/18/2012 38 NUTRIÇÃO PARENTERAL CONTRA-INDICAÇÃO DA NP Pacientes hemodinamicamente instáveis; Hipovolemia; Choque cardiogênico ou séptico; Edema agudo de pulmão; Anúria sem diálise; Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos; Pacientes em estágio terminal; THOMOVSKY et al., 2007 NUTRIÇÃO PARENTERAL QUANDO INICIAR? DOENTE CRÍTICO: Em pacientes previamente saudáveis, antes do evento agressor, sem evidências de desnutrição calórico-proteica, a NP deve ser iniciada após o 7° dia de internação.(E) Se houver evidências de desnutrição, e a NE não for uma alternativa, é apropriado iniciar a TNP em seguida a admissão ou ressuscitação. (C) ASPEN e DITEN, 2009 5/18/2012 39 NUTRIÇÃO PARENTERAL QUANDO INICIAR? DOENTE CRÍTICO: Se em 7 a 10 dias de NE o paciente não atingir no mínimo 80% das suas necessidades via NE, deve-se instituir a NP de maneira complementar. DITEN, 2009 NUTRIÇÃO PARENTERAL QUANDO INICIAR? PACIENTE CIRÚRGICO: Paciente em pré-operatório de cx do TGI alto, e a NE não for uma opção, NP deve ser ofertada de acordo com as seguintes especificações: Paciente desnutrido: Iniciar 5 a 7 dias pré-op. e continuar até o pós op. (B) A TNP não deve ser implantada se sua expectativa de duração for < 7 dias (B) ASPEN, 2009 5/18/2012 40 NUTRIÇÃO PARENTERAL QUANDO INICIAR? ENFERMOS EM GERAL: Quando não se alcançar o objetivo nutricional depois de 7-10 dias de NE, iniciar complementação com NP(E). ASPEN, 2009 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO INICIAR? Com a intenção de se evitar hiperalimentação, a meta da NP deve ser restringida a 80% das necessidades calóricas calculadas, e no paciente obeso (IMC >30 kg/m2) 60 a 70%. ASPEN, 2009 5/18/2012 41 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO INICIAR? Adultos: iniciar com 200 a 250 g de glicose no 1° dia, para possibilitar a adaptação de insulina endógena do paciente; Início: 1000 mL de solução padrão (250 g de glicose); Progressão: Aumentar 500 mL/ dia, conforme tolerância, até alcançar o volume e as necessidades nutricionais desejadas. Primeiro dia: 1000 mL = 42 mL/hr = 14 gotas/ minuto Segundo dia: 1500 mL = 63 mL/hr = 21 gotas/ minuto Terceiro dia: 2000 mL = 84 mL/h = 28 gotas/ minuto. NUTRIÇÃO PARENTERAL VIG: Críticos - 5g/kg/dia Não críticos - 7 g/kg/dia 1000 ml – glicose a 50% 500 g glicose – 76 kg 5/18/2012 42 NUTRIÇÃO PARENTERAL PRESCRIÇÃO A prescrição e escolha da dieta devem ser individualizadas. As fichas com as prescrições devem ser afixadas às demais prescrições médicas vigentes no dia. A prescrição de dieta parenteral deve conter: as características da dieta e velocidade de infusão. NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS: Total: Oferece todos os nutrientes essenciais e equilibrados para suprir as necessidades básicas. Parcial: Como suplemento para completar a oferta calórica via enteral e/ou oral. ASPEN, 2004 5/18/2012 43 NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS: Nutrição Parenteral Periférica (NPP) Administração direta em uma veia periférica. Períodos curtos (7 a 10 dias). Valor energético alcançado = 1000-1500 kcal/dia. Osmolaridade < 900 mOsm/L. NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS: Nutrição Parenteral Central (NPT) Administração direta em uma veia central (em geral veia cava superior). Períodos longos (> 7 a 10 dias). Aporte energético e protéico totaL. Osmolaridade > 1000 mOsm/L. 5/18/2012 44 5/18/2012 45 NUTRIÇÃO PARENTERAL NPT NUTRIÇÃO PARENTERAL CATÉTER VENOSO CENTRAL: 5/18/2012 46 NUTRIÇÃO PARENTERAL TIPOS: Quando a NP é uma emulsão contém lipídio, sendo caracterizada como uma mistura 3 em 1. Quando é uma solução não contém lipídio, sendo caracterizada como uma mistura 2 em 1. ASPEN, 2004 NUTRIÇÃO PARENTERAL 2 em 1: Estas consistem de misturas de nutrientes contendo carboidratos, aminoácidos e eletrólitos, podendo ou não conter vitaminas e oligoelementos. São, portanto, soluções transparentes, podendo ou não ter coloração de acordo com a adição de complexos vitamínicos. ASPEN, 2002 5/18/2012 47 NUTRIÇÃO PARENTERAL 2 em 1 : Hiperglicemia, > CO2, AVC, deficiência de ácidos graxos essenciais, intolerância glicose. ASPEN, 2002 NUTRIÇÃO PARENTERAL 3 em 1: Em 1972, passou-se a adicionar lipídios às bolsas. São vários os benefícios desta associação, dentre eles a vantagem metabólica e a menor manipulação da linha de infusão, diminuindo o risco de contaminação das preparações e a facilidade de se administrar todos os insumos juntos . ANG et al., 1987 5/18/2012 48 NUTRIÇÃO PARENTERAL 3 em 1: Metabolicamente balanceada, < oferta de glicose, + isotônica. ASPEN, 2002 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES Aa – 3 a 20% Solução c/ 20 Aa Solução c/ 13 Aa Solução c/ 15 Aa Solução pediátrica Solução p/ nefropata - Aminoácidos indispensáveis + histidina Solução p/ hepatopata - < ramificados - >a romáticos 5/18/2012 49 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES GLICOSE – 2 a 70% A glicose é a principal fonte energética fornecida na NP, contribuindo com aproximadamente 45% do valor calórico total da nutrição parenteral, compartilhando com o lipídio o aporte energético não proteico. Um equilíbrio no aporte energético, com a utilização dessas duas fontes calóricas, é benéfico para a síntese de novos tecidos e para a melhoria do quociente respiratório. WAITZBERG & DAN LINETZKY, 2004 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES GLICOSE – 2 a 70% Para evitar cetose deve fornecer de 45- 55% do valor calórico total. 1g de glicose monohidratada fornece 3,4 kcal. A VIG inicial deve estar entre 4 a 6 mg/kg/min. WAITZBERG & LINETZKY, 2004 5/18/2012 50 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES Emulsões lipídicas – 10, 20 e 30% EMULSÃO TCL (≥14) EMULSÃO TCL/TCM (6-12) EMULSÃO TCL/TCM/TCC (4) NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. PRIMEIRA GERAÇÃO: EL rica em ômega-6 e TCL, com o AGE ômega-6, proveniente principalmente de óleo de soja, óleos de milho e semente de girassol. A partir de 1970, viu-se que parecia influenciar negativamente a função imunológica, fato que incentivou o desenvolvimento de uma nova EL parenteral. WAITZBERG, 2006 5/18/2012 51 NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. SEGUNDA GERAÇÃO: EL com TCM e óleo de soja. Formulada para reduzir a quantidade de ômega-6, composta de uma mistura de 50% de TCM (proveniente do óleo de coco) e 50% de óleo de soja (TCL). O metabolismo do TCM representa rápida fonte energética, por não depender de substâncias intermediárias para seu transporte, como a carnitina. WAITZBERG, 2006 NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. TERCEIRA GERAÇÃO: EL com óleo de peixe (ômega-3, particularmente EPA e DHA. EL perfil anti-inflamatório - pode otimizar o tratamento dos pacientes com desordens respiratórias, fibrose cística, artrite reumatóide, arterioesclerose, doença cardíaca aguda, sepse e câncer, associado à caquexia, em uso de NP. WAITZBERG, 2006 5/18/2012 52 NUTRIÇÃO PARENTERAL Lip. Na cascata inflamatória: In: GAROFOLO, 2006 NUTRIÇÃO PARENTERAL Lip. Na cascata inflamatória: In: GAROFOLO, 2006 5/18/2012 53 NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. QUARTA GERAÇÃO: EL com óleos de soja, oliva e peixe, TCM: Quantidade reduzida de ômega-6 (30%), TCM (30%), óleo de oliva (24%) e óleo de peixe, rico em ômega-3 (15%). É suplementada com alfa-tocoferol. Associada a menor disfunção hepática e preserva a capacidade antioxidante dos pacientes em UTI, além de efeito favorável no tempo de internação de pacientes cirúrgicos. WAITZBERG, 2006 NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. QUARTA GERAÇÃO: EL com óleos de soja, oliva e peixe, TCM: Quantidade reduzida de ômega-6 (30%), TCM (30%), óleo de oliva (24%) e óleo de peixe, rico em ômega-3 (15%). É suplementada com alfa-tocoferol. Associada a menor disfunção hepática e preserva a capacidade antioxidante dos pacientes em UTI, além de efeito favorável no tempo de internação de pacientes cirúrgicos. WAITZBERG, 2006 5/18/2012 54 NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. ESTABILIDADE: Controle de temperatura pH Uso de filtros: 1,2 µm - NPT 3 em 1 0,22 µm – NPT 2 em 1 50 µm - visível a olho nú 5 ou 6 µm - pode obstruir capilar. NUTRIÇÃO PARENTERAL LIP. ESTABILIDADE: Aminoácido – 1g/Kg Cálcio - 1.5 mEq/Kg Lipídeo – 1 g/Kg Potencial zeta /estabilidade da emulsão Aa – efeito tampão. Glicose – ácido: potencial zeta < Temperatura – favorece estabilidade físico-química e esterilidade da solução. 5/18/2012 55 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES VITAMINAS Hidrossolúveis: C, B. Lipossolúveis: A,D,E,K. Maioria instáveis; sujeitas a degradações por interação entre elas ou com outros componentes da formulação, reações de oxidação/redução e a fotodegradação. Há também a adsorção na superfície plástica da bolsa e do equipo de infusão ANICETO et al., 2000 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES VITAMINAS Fotólise – na bolsa e equipo (luz natural UV). A degradação é minimizada quando EL é adicionada à formulação, tanto durante sua preparação quanto em sua administração, apesar da luz solar ser capaz de penetrar a emulsão o suficiente para provocar certo grau de degradação. ALLWOOD et al, 1998. 5/18/2012 56 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES VITAMINAS Temperatura; Presença de O2 – material da bolsa ALLWOOD et al, 1998. NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES ELETRÓLITOS – Na, K, Ca, Mg, Fosfato, Acetato e Cloreto Forma e quantidade são administradas conforme quadro, balanço hidroeletrolítico e ácido-base. Deve-se considerar a solubilidade Ca/P 5/18/2012 57 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES Concentrações de Ca e P ( 15mEq/ 30mEq/L) Formulação e concentração de Aas Concentração de glicose Temperatura e pH Ordem de adição dos componentes Uso de filtros – 1,2 micra – 3 em 1 0,22 micra – 2 em 1 FDA, 1994 NUTRIÇÃO PARENTERAL Solubilidade Ca X P (pH) 5/18/2012 58 NUTRIÇÃO PARENTERAL Solubilidade Ca X P (Aa) NUTRIÇÃO PARENTERAL PARA DIMINUIR RISCOS: Concentração de aas > 2,5%. pH <6,6. Infundir solução em 24 hs. Gluconato de Ca, ao invés de Cloreto de Ca. Não adicionar Ca em sequência ao P no preparo. Manter taxa Ca:P – 1:2. Total de Ca e P menor que 45 mEq/L. Uso de cisteína DUNHAM et al., 1991; RAUPP et al., 1991; DRISCOLL et al., 1995; PARIKH et al., 2005. 5/18/2012 59 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIENTES OLIGOELEMENTOS – Zinco, Cobre, Manganês, Selênio, Molibdênio, Ferro e Iodo. Incompatibilidade, floculação com lipídios, degradação de vitaminas, complexo com Aas. Precipitação com fosfatos em pH > 5,5. Podem atuar como catalisadores de fotodegradação das vitaminas. NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES: MECÂNICAS: INFECCIOSAS: Pneumotórax Hidrotórax Lesão vascular Contaminação das soluções e equipos Contaminação do cateter 5/18/2012 60 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMPLICAÇÕES: METABÓLICAS Hiperglicemia Hipoglicemia Distúrbios hidroeletrolíticos Disfunção hepática NUTRIÇÃO PARENTERAL INCOMPATIBILIDADES EM NP: • FÍSICO-QUÍMICAS: •alteração de cor •formação de precipitado ou turvação •separação de fases da EL •formação de bolhas 5/18/2012 61 NUTRIÇÃO PARENTERAL INCOMPATIBILIDADES EM NP: • FÍSICO-QUÍMICAS: •Alteração de cor – Reações envolvendo vitaminas e oligoelementos. • Degradações decorrentes da interação entre elas ou da interação com outros componentes da formulação, a reações de oxidação/redução e a fotodegradação. NUTRIÇÃO PARENTERAL INCOMPATIBILIDADES EM NP: • FÍSICO-QUÍMICAS: •Formação de precipitados e turvação • Incompatibilidades através da adição de sais que geram produtos insolúveis. • Maior problema – interação de Ca e P 5/18/2012 62 NUTRIÇÃO PARENTERAL INCOMPATIBILIDADES EM NP: FATORES PARA OCORRÊNCIA DO PRECIPITADO INDIRETOS Fonte de Ca Fonte de P [Mg] [aa] Ordem de adição Tempo X Temp. DIRETOS pH [Ca] [P] NUTRIÇÃO PARENTERAL INCOMPATIBILIDADES EM NP: • FÍSICO-QUÍMICAS: •Separação de fases da EL • Neutralização da cargas superficiais dos glóbulos lipídicos, • Diminuição da força de repulsão. • Quebra das micelas. 5/18/2012 63 NUTRIÇÃO PARENTERAL NUTRIÇÃO PARENTERAL PREVENÇÃO DA OXIDAÇÃO E TOXICIDADE DA EL: • bolsas multilaminadas, • proteção da luz, • equipos alaranjados, • armazenamento sob refrigeração, • adicionar oligoelementos por último. 5/18/2012 64 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: 1 – Estabelecer as necessidades calóricas. Harris Benedict: Homens: GER(kcal/dia) = 66.5 + 13.7 x peso + 5 x altura - 6.8 x idade Mulheres: GET (kcal/dia) = 655 + 9.6 x peso + 1.9 x altura 4.7 x idade GET(kcal/dia) = GER x fator atividade x fator de estresse NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Regra de Bolso 20 kcal/kg/dia – obesos 20-25 kcal/kg/dia – perda de peso 25-30 kcal/kg/dia – manutenção > 30 kcal/kg/dia – aumento de peso 5/18/2012 65 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Paciente com 80 kg, IMC: 23 kg/m2, politraumatizado com pancreatite por choque, passou por cx abdominal e evoluiu com fístula baixa de alto débito. Necessidade calórica: 30 kcal/kg/dia Total: 2400 Kcal/dia NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: 2- Verificar necessidade proteica: 2,0 g/kg/dia Total: 160 g/dia Demais nut: Glicose – até 7g/kg/dia ou 45% VCT Lip – 20-35% do VCT 5/18/2012 66 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Iniciar o cálculo da NP pela quantidade de Aa: 160g/dia – cada grama = 4 Kcal 160g = 640 kcal na forma de aminoácidos NET: 2400 – 100% 640 - X Ptn = 26,6% da NET NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Solução de aa a 30% 100 ml = 30 g X ml = 160 g X= 533,3 ml de solução de aa a 30% 5/18/2012 67 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Calcular a EL: Ofertar 30% das NET = 2400 – 100% X - 30% X= 720 Kcal na forma de Lipídios. Cada g de lip = 9 kcal 720 Kcal = 80 g de lipídios NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Calcular a EL: Emulsão lipídica a 20% 100 ml – 20 g de lipídios X - 80 g X = 400 ml de EL a 20% 5/18/2012 68 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Temos então: 640 kcal – aa – 533,3 ml 720 kcal – lip – 400 ml Total de 1360 kcal. Precisamos 2400 Kcal Faltam 1040 Kcal a serem ofertadas na forma de glicose. NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Cálculo da glicose 1040 kcal a serem ofertadas. Cada g de glicose monohidrtada = 3,4 kcal 1040/3,4 = 306 g de glicose monohidratada 5/18/2012 69 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Solução de glicose a 50% 100 ml = 50 g de glicose X = 306 g X = 612 ml de solução de glicose a 50% NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR: Temos então: 640 kcal – aa – 533,3 ml 720 kcal – lip – 400 ml 1040 kcal – gli - 612 ml Total de 2400 kcal 1545 ml 5/18/2012 70 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS Sódio Recomendação de Sódio: 50 – 200 mEq • Cloreto de sódio a 20% (1ml = 3,5 mEq) 1 ml --- 3,5 mEq 20 ml --- x X = 70 mEq de sódio NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS Potássio Recomendação de Potássio: 30 – 100 mEq • Cloreto de potássio à 19,1% (1 ml = 2,5 mEq) 1 ml --- 2,5 mEq 20 ml --- x x = 50 mEq de Potássio 5/18/2012 71 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS Cálcio Recomendação de Cálcio: 3 – 30mEq • Gluconato de cálcio a 10% (1ml = 0,5 mEq) 1 ml --- 0,5 mEq 10 ml --- x x= 5 mEq de cálcio NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS FÓSFORO • Para que haja mineralização óssea é necessária uma relação Ca:P de 2,6:1 mEq ou mMol • Importante: – O total de fosfato não deve ultrapassar 20 mEq por litro de solução/emulsão final 5/18/2012 72 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 1º - transformar o Cálcio de mEq para mMol (Dividir por 2) Logo: 5 mEq de Cálcio = 2,5 mMol de cálcio • 2º - Achar o total de Fósforo ideal P = 2,5 ÷ 2,6 P = 0,96 ~1 mMol de fósforo • Solução = Fosfato orgânico • Fosfato orgânico = glicerofosfato de sódio 1 ml = 1 mMol Logo = 1 ml de fosfato orgânico NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR ELETRÓLITOS MAGNÉSIO • Recomendação de Magnésio: 10-30 mEq • Sulfato de magnésio à 10% (1ml = 0,8 mEq) 1 ml --- 0,8 mEq 10ml --- x X= 8 mEq de Mg 5/18/2012 73 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR LÍQUIDOS • Recomendação de 30 a 40 ml / Kg / dia. Nosso caso: • 30 x 80 kg = 2400 ml de água biodestilada. Completar a solução até chegar a este volume. NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR OSMOLARIDADE • Para aas, concentração final X 100 • Para glicose, concentração X 50 • Sódio e potássio, multiplique os valores de mEq por 2 • Magnésio, multiplique os valores de mEq por 1. 5/18/2012 74 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR OSMOLARIDADE GLICOSE – concentração final • Periférica: máximo 10% do volume total • Central: máximo 35% do volume total 2400 ml – 306g de glicose 100 ml – x x = 12,7% NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR OSMOLARIDADE • Concentração final de aa deve ser = 3,5 a 5% 2400 ml – 160 g de aa 100 ml – x X= 6,66% 5/18/2012 75 NUTRIÇÃO PARENTERAL COMO CALCULAR OSMOLARIDADE NUTRIENTE E QUANTIDADE CÁLCULO TOTAL GLICOSE 12,75% 12,75 X 50 637,5 AA 6,66% 6,66 X 100 666 SÓDIO 70 MeQ 70 x2 140 POTÁSSIO 50 MeQ 50 x 2 100 MG 8 MeQ 8 x 1 8 CA 5 MeQ 5 x 1,4 7 Fósforo 1 Mmol 1 1 Total 1559,5 Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução n° 63, de 6 de julho de 2000. Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil Brasília, 07 de julho de 2000. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Portaria 272, de 8 de abril de 1998. Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Parenteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil Brasília, 09 de abril de 1998. MARTINS, C; MOREIRA, S.M; Pierosan, S.R. Interações Droga-Nutriente. 2ª ed. Ed. Nutroclínica, Curitiba, PR: 2003. MARTINS, C. & CARDOSO, S.P. Terapia Nutricional Enteral e Parenteral - Manual Prático. 1ªed. Curitiba: Nutroclínica, 2000. ASPEN 2006 ASPEN 2009 Cuppari L. Nutrição clínica no adulto. Guias de medicinaambulatorial e hospitalar. In: ______. Nutrição enteral. SãoPaulo: Manole; 2002. p.369-90. OLIVEIRA, M. A.; MORON, R. A. História da Nutrição Enteral. In: PINOTTI, H. W.; KLAJNER, S. Nutrição Enteral em Cirurgia. São Paulo: Fundação BYK,1997. p.17- 20. BLOCH, A. S.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In: MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10ª ed. São Paulo: ROCCA, 2002. p. 448 – 466. GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del paciente em el 2001. Revista Clinica Espan 5/18/2012 76 Bibliografia GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del paciente em el 2001. Revista Clinica Espan RAMÓN C. Nutrición Enteral: indicaciones y complicaciones el paciente médico. In.: TORRES J.V. Mesclas Intravenosas y Nutrición Artificial. 4 a ed. Valencia:CONVASER, 1999. p. 563-600.hola, v. 201. n. 7, p. 404 - 406. jul. 2001. SHIKE, M. Alimentação Enteral. In: SHILS, M.E. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. São Paulo: Manole Ltda, 2003. v.1, p 1761 – 1775. NETO, F .T. Necessidades Nutricionais. In: NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A. p. 119-136. 2003 PANCORBO-HIDALGO, P. L.; GARCIA-FERNANDEZ, F. P.; RAMIREZ-PEREZ, C. Complications associated with enteral nutrition by nasogastric tube in an internal medicine unit. Journal Clinical Nursing., Spain, v. 10, n. 4, p. 482-90, jul. 2001 Cuppari L. Nutrição clínica no adulto. Guias de medicinaambulatorial e hospitalar. In: ______. Nutrição enteral. SãoPaulo: Manole; 2002. p.369-90. OLIVEIRA, M. A.; MORON, R. A. História da Nutrição Enteral. In: PINOTTI, H. W.; KLAJNER, S. Nutrição Enteral em Cirurgia. São Paulo: Fundação BYK,1997. p.17- 20. BLOCH, A. S.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In: MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10ª ed. São Paulo: ROCCA, 2002. p. 448 – 466. GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del paciente em el 2001. Revista Clinica Espan Bibliografia ALLWOOD MC, MELANIE CJ. Compatibility and Stability of Additives in Parenteral Nutrition admixtures. Nutrition. 1998; 14(9):697-706. TOMOVSKY E, BACKUS R, RENIKER A, MANN FA, DODAM JR. Parenteral nutrition: formulation, monitoring, and complications. Comped. 2007; 29(2): 88-102; quiz 102-103. ANG, SD, CANHAN, JE, DALY, JM. Parenteral Infusion with admixtures of amino acids, dextrose and fat emulsion solution: Compatibility and clinical safety. JPEN. 1987; 11: 23-27. Waitzberg DL, Torrinhas RS, Jacintho TM. New parenteral lipid emulsions for clinical use. JPEN. 2006;30(4): 351-367 Garofolo, A. PETRILLI, A.S. Balanço entre ácidos graxos ômega-3 e 6 na resposta inflamatória em pacientes com câncer e caquexia, Rev. Nutr. vol.19 no.5 Campinas Sept./Oct. 2006 ANICETO C, CANAES LS, FATIBELLO OF, CAVALHEIRO CCS. Determinação espectrofotométrica de vitamina B2 (riboflavina) em formulações farmacêuticas empregando sistema de análises por injeção em fluxo. Química Nova. 2000; 23(5): 637-640. aula 6 - Dieto nas afecções do TGI.pdf 24/05/2012 1 DIETOTERAPIA DE DOENÇAS DO TRATO DIGESTÓRIO E ÓRGÃOS ANEXOS Prof.a Espec.: Luciana Carla Holzbach HÉRNIA DE HIATO 24/05/2012 2 REFLUXO GASTROESOFÁGICO DRGE É a afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes, acarretando variável espectro de sintomas, associados ou não a lesões teciduais. ESOFAGITE 24/05/2012 3 DRGE Alteração das contrações esofágicas Hernia de hiato Alteração de contração/relaxamen to do esfíncter esofágico inferior Alteração do esvaziamento do estômago Produção de grande quantidade de ácido Infiltração da parede esofágica por tumor DRGE - Consequências Contato prolongado com conteúdo gástrico irritante Reação inflamatória local Espessamento da parede do esofago Diminuição da luz do canal DISFAGIA, CANCER 24/05/2012 4 DRGE E HÉRNIA- Dietoterapia Posição- Sentado a 90° e permanecer por 2 horas; Não usar roupas apertadas Cessar ou diminuir o fumo; Reduzir peso; Volume da refeições: Fracionamento: DRGE E HÉRNIA- Dietoterapia Evitar: gorduras, café, cítricos, bebidas alcóolicas e gaseificadas, chocolates, doces concentrados, massas brancas e condimentos picantes. Normoproteica Normolipídica Normoglícida 24/05/2012 5 ACALÁSIA Acalásia - aperistaltismo esofágico - é uma alteração do sistema nervoso de causa desconhecida que pode interferir com dois processos: -Peristaltismo -Abertura do esfíncter esofágico inferior. Mau funcionamento dos nervos que rodeiam o esôfago e inervam os seus músculos. ACALÁSIA - MEGAESÔFAGO 24/05/2012 6 ACALÁSIA – MEGAESÔFAGO DIETOTERAPIA Conforme a tolerância do paciente para a consistência da dieta; Quantidade de calorias EN Fracionamento e volume. Volume noturno TTO medicamentoso/ cirúrgico GASTRITE E ÚLCERA 24/05/2012 7 GASTRITE E ÚLCERA Desequilíbrio entre os fatores agressores (ácido clorídrico, pepsina, bile, medicamentos ulcerogênicos) e protetores (barreira mucosa, prostaglandinas, secreções da mucosa) da mucosa gástrica. GASTRITE E ÚLCERA - DIETOTERAPIA CONSISTÊNCIA: Adaptada às condições da cavidade oral. FRACIONAMENTO: 5 a 6 refeições/dia. Evitar longo jejum. Calorias e macronutrientes: Indicações gerais 24/05/2012 8 GASTRITE E ÚLCERA - DIETOTERAPIA EVITAR MOTIVO Frituras Acroleína Bebida alcóolica Café ↑ produção de ácido gástrico Refrigerantes a base de cola ↑ produção de ácido gástrico Distenção gástrica e dispepsia Pimenta Capsaicina Doces concentrados Flatulência e desconforto GASTRITE E ÚLCERA - DIETOTERAPIA Considerar tolerância individual para frutas ácidas 24/05/2012 9 DIARRÉIA 3 ou mais evacuações liquídas ao dia. IMPRESCINDÍVEL PARA A DIETOTERAPIA: Identificar a causa DIARRÉIA - DIETOTERAPIA Oferta de 15 a 30 g de fibra Insolúveis Solúveis Em TN – Glutamina 0,3 a 0,5 g/kg/dia Prebióticos: 5 a 10g manutenção da flora normal, 12,5 a 20g para recuperação das bifidobactérias (C). DITEN, 2009 24/05/2012 10 DIARRÉIA - DIETOTERAPIA Dissacarídeos Gorduras Açúcares simples RETIRAR REINTRODUÇÃO DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL 24/05/2012 11 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL O termo doença inflamatória intestinal (DII) engloba: Retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) Doença de Crohn (DC) Características: Recorrentes e imunologicamente mediadas Órgão alvo: intestino Evento principal: processo inflamatório crônico. DII Etiologia • Predisposição genética • Fatores ambientais Ação • Resposta imunológica Consequência • Processo Inflamatório crônico 24/05/2012 12 DII Progressão da doença: DII Perfurações Tumores intestinais Obstruções DII Sinais: Diarréia crônica Dor abdominal Sangramento 24/05/2012 13 DII – Impacto Nutricional Ingestão oral Mal-absorção Perda acelerada de nutrientes Requerimentos nutricionais Perda de peso Deficiência protéica Deficiências específicas de vitaminas, minerais e elementos traço DII – Objetivos da dietoterapia Corrigir distúrbios nutricionais: Tratar ou prevenir desnutrição Modular a resposta inflamatória Tratar a fase ativa da doença Manter a fase de remissão Reduzir indicações cirúrgicas e complicações pós-op. 24/05/2012 14 DII - Dietoterapia Não há um protocolo único para tratar as DIIs; Maioria dos pacientes podem usufruir de dietas com liberada ingestão de calorias e proteínas; Os pacientes devem ser encorajados a consumir todos os tipos de alimentos até que seja detectada alguma intolerância individual. DII - Dietoterapia SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: Intolerância à lactose Restrição de lactose Diminuição da flatulência e diarréia 24/05/2012 15 DII - Dietoterapia SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: Dça ileal ativa Adotar dietas restritas em lipídios; Na presença de esteatorréia adotar TCMs DII - Dietoterapia SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: Deficiência de micronut. Anemia: Tratar medicamentosamente (B12+ Sulf. Ferroso); Pacientes em fase ativa Polivit/min; Pcte risco de osteoporose Ca /Vit D 24/05/2012 16 DII - Dietoterapia Calorias : 25 a 35 Kcal/kg/dia Proteínas: 1.0-1.5 g/kg/dia; 2.0 g/kg/dia para pctes sépticos ou desnutridos. Sobotka, 2008; Campos et al, 2002 Fibras??? DII - Dietoterapia VIA DA TN: EN; Gravidade da doença; Função gastro-intestinal; Necessidade cirúrgica. 24/05/2012 17 DII - Dietoterapia TNE: Via preferida para Chron ativo. Associada a menores complicações e custos. SNG; Vel. Máxima: 120 ml/h Infusão contínua DII - Dietoterapia TNE: Fórmula: Padrão X Especializadas ????? 24/05/2012 18 DII - Dietoterapia TNE: Padrão: Custo Administração Complicações Fórmulas com ptn hidrolisada não tem efeito diferente de fórmulas com proteína intacta no caso de Crhon – A (ESPEN, 2006). DII - Dietoterapia TNE: Especializadas: Oligoméricas; Intolerância às poliméricas; Síndrome do Intestino Curto; Relativo respouso intestinal Permeabilidade intestinal 24/05/2012 19 DII - Dietoterapia TNE: Estudo recentes não mostram ≠ de remissão ou atividade das DIIs, mas evidenciaram que as dietas elementares se relacionam com remissão precoce. Campos e Waitzberg, 2007 DII - Dietoterapia TNP Quando usar: Hemorragia intestinal intensa Perfuração ou obstrução do intestino Megacólon SIC 24/05/2012 20 DII - Dietoterapia TNP 5 dias antes de eventos operatórios em desnutridos graves; 1-3 dias no pré-operatório de cirúrgia eletiva no casos de intensa atividade da doença. DII - Dietoterapia TNP Contras Custo Atrofia da mucosa Translocação bacteriana Alterações enzimáticas e hormonais Colestase hepática Disfunção de macrófagos 24/05/2012 21 DII - Dietoterapia TNP Prós: Foi observada redução destas complicações com TNP pré-operatória em pacientes gravemente desnutridos, com albumina < 3.5 g/dL e transferrina <150 mg/dL DII - Dietoterapia TNP Prós: Durante a colite a TNP mantém as reservas proteicas, fornece calorias e reduz complicações cirúrgicas. Entretanto os efeitos benéficos da TNP reduzem conforme aumenta severidade da doença aguda. Apresenta menos resultados positivos na RCU que na DC. 24/05/2012 22 DII - Dietoterapia TNP Prós: Em longo período fornece manutenção do EN, melhorando a qualidade de vida de pacientes
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