Buscar

Aulas ministradas.(1)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

aula 1 - Introd.pdf
13/05/2012 
1 
 
Prof. ª Espec. Luciana Carla Holzbach 
 
 
Palmas, 2012 
INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
FACULDADE DE NUTRIÇÃO 
 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
 Conhecer os princípios da dietoterapia aplicada às varias 
enfermidades; 
 
 Relacionar os conhecimentos da fisiopatologia e da 
dietoterapia aplicada; 
 
 Avaliar o estado nutricional dos pacientes através de 
técnicas específicas; 
 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
 Elaborar dietas (orais e/ou enterais) específicas para 
atender as diversas situações clínicas dos pacientes; 
 
 Elaborar orientações qualitativas para pacientes; 
 
 Promover educação nutricional a indivíduos e a grupos 
visando à prevenção das enfermidades. 
 
COMPETÊNCIA DO ALUNO 
 Proceder a avaliação nutricional do paciente concluindo 
o Diagnóstico Nutricional; 
 
 Prescrever e orientar dieta compatível com o 
diagnóstico clínico nutricional; 
 
 Conhecer diferentes fatores que interferem no 
tratamento dietético do paciente internado e /ou em 
tratamento ambulatorial; 
COMPETÊNCIA DO ALUNO 
 Distinguir as características da alimentação utilizadas nas 
diversas patologias; 
 
 Desenvolver capacidade para analisar problemas, 
encaminhar soluções e preparar-se para enfrentar 
situações reais e complexas mediante estudo de 
situações propostas. 
 AVALIAÇÕES 
 2 NOTAS 
COMPOSTAS POR: 
 NOTA DE PROVA 
 ESTUDOS DE CASO 
 TRABALHOS DE REVISÃO 
 
 Reposição de aulas??? 
 
13/05/2012 
2 
DIETOTERAPIA 
PRÉ-REQUISITOS 
ANTROPOLOGIA, 
 
 
 SOCIOLOGIA 
CONCEITO DE DIETOTERAPIA 
 Ciência que estuda e aplica a dieta com princípio 
terapêutico, tendo a dieta normal como padrão (CARUSO et al, 
2004) 
 
 
 Ajuste da qualidade e quantidade de alimentos ingeridos 
para melhorar o estado de saúde de um indivíduo. 
Fonte: DeCS – Descritores em Ciências da Saúde 
 
 
DIETOTERAPIA 
Pode ser: 
 Único tratamento; 
 Parte mais importante 
do tratamento; 
 Empregada associada 
a medicamentos; 
 Como suporte de 
outros tratamentos 
 
PRINCÍPIOS 
 DA DIETOTERAPIA 
 São baseados nas modificações dos componentes 
nutricionais de uma dieta normal, considerando as 
condições que uma doença em particular possa 
requerer. 
 
 Essas alterações podem ser quantitativas ou qualitativas, 
nas quais deverão ser introduzidos apenas os alimentos 
permitidos. 
(Cintra, 2003) 
13/05/2012 
3 
OBJETIVO DA DIETOTERAPIA 
 Ofertar ao organismo debilitado nutrientes adequados 
ao tipo de doença, condição física, nutricional e 
psicológica do paciente, mantendo ou recuperando o 
estado nutricional. 
 
 
CARUSO et al, 2004 
CAMINHOS 
 Modificar ou modular os eventos metabólicos das 
patologias com o objetivo de reduzir a morbi-
mortalidade. 
 Recuperar o EN do paciente. 
 Prevenir outras alterações patológicas e/ou nutricionais 
decorrente do diagnóstico principal e do uso de drogas 
 Promover a educação nutricional no âmbito hospitalar e 
ambulatorial. 
INTERNAMENTO CLÍNICAS E HOSPITAIS 
LOCAL DIETA 
 Ambiente hostil impessoal 
 Regras – rotina da 
instituição 
 Iluminação constante 
 Roupas padronizadas 
 Ruídos característicos 
 Horários determinados 
 Ambientes restrito 
 
 Variedade de dietas na 
mesma enfermaria 
(estímulo para uns e 
inapetência para outro) 
 Diferentes doenças e 
situações (crises 
diarréica, hipereméticas, 
depressão, etc.) 
 
LOCAIS – INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
HOME CARE 
 O doente é acompanhado, recebe assistência em seu 
domicílio por uma equipe multiprofissional: médico, 
enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, psicológo, etc. 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
↔DIETOTERAPIA 
Papel do nutricionista na área clínica: 
 
 Prestar assistência dietética e promover educação 
nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível 
hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios 
de nutrição e dietética, visando à promoção, 
manutenção e recuperação da saúde. 
 
Lei nº 8.234/91 
 
13/05/2012 
4 
NUTRICIONISTA CLÍNICO 
 
 
AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
 Triagem e Avaliação Nutricional: 
 História clínica-nutricional 
 Diagnóstico nutricional 
 Classificação do nível de atendimento: 1º, 2º e 3º 
 
 Prescrição de dieta: 
 Adequação as necessidades individuais 
AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
 Acompanhamento: 
 Conforme nível de atendimento 
 Aceitabilidade da dieta 
 Intercorrências 
 Modificar dieta? 
 
AÇÕES BÁSICAS NA NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
 Registro: 
 Inicial: SOAP 
 Aceitabilidade 
 Intercorrências 
 Modificações da dieta 
 Evolução nutricional 
 
 Orientar alta 
 
 PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA 
PONTO DE PARTIDA ↔ HISTÓRIA NUTRICIONAL 
 Avaliação nutricional do paciente 
 Dietética, bioquímica, clínica e antropométrica 
 Conhecimento da realidade cultural, social e econômica 
do paciente. 
 Conhecimento da fisiopatologia da doença. 
 Conhecimento da dietoterapia (cálculos de energia e 
recomendações nutricionais). 
 
13/05/2012 
5 
PACIENTE 
 HOSPITALIZADO 
 Imunocompetência comprometida; 
 Imobilização no leito; 
 Quadros de dor e fraqueza generalizada; 
 Presença de problemas neurológicos graves; 
 Presença de amputação; 
 Presença de edema; 
 Desnutrição associada à doença de base; 
 Administração de soro, dieta e medicamentos por acesso 
venoso; 
 
PACIENTE HOSPITALIZADO 
DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR 
IBRANUTRI 
 Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional 
 
 
 Objetivo: Avaliar a prevalência da desnutrição 
hospitalar no Brasil 
WAITZBERG, et al. 2001 
 
 
 
IBRANUTRI 
 Metodologia: 
Estudo multicêntrico, 12 estados e DF, 25 hospitais. 
Excluiu-se obstetrícia e pediatria. 
Inclusão: acima de 18 anos. 
Durante 6 meses em 1996. 
Seleção aleatória computadorizada de pacientes; 
Analisados prontuários e realizada ASG, entrevistas e 
exames físicos. 
 
 
IBRANUTRI 
 48,5% pacientes desnutridos 
13/05/2012 
6 
IBRANUTRI 
 ↑ Desnutrição com a permanência hospitalar 
IBRANUTRI 
 Não desnutridos → +/- 6 dias internados 
 Desnutridos → 13 dias 
 
 Fatores de risco da desnutrição: 
 Idade > 60 anos 
 Neoplasia Maligna 
 Infecção 
IBRANUTRI 
 Conclusão desnutridos: 
 
 
 Probabilidade de morte 3,8 X maior; 
Tempo de internação 2 X maior; 
 Custo 2 X maior para os procedimentos 
NUTRIDIA 
 Nutrition Day – Europa (Desde 2006) 
 
 NUTRIDIA – Brasil (Agosto/2009) 
 25 hospitais públicos e privados 
 10 estados brasileiros e DF 
 Coordenação: SBNPE 
 Em um único dia avalia-se: hospital e pacientes 
 Questionário padronizado 
 
NUTRIDIA 
 842 pacientes com tempo médio de internação de 7 
dias. 
 
 
 72% dos pacientes não ingeriram por completo as 3 
principais refeições do dia. 
 
NUTRIDIA 
 Razões para a baixa aceitação:
 Falta de apetite – 37,2% 
 Repulsa pelo sabor – 10,6% 
 Hábito de comer pouco – 10% 
 Realização de exame/cx no horário da refeição – 
9,6% 
 Náuseas e Vômitos – 8,3% 
 
13/05/2012 
7 
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À 
DESNUTRIÇÃO 
 Risco de infecções 
 Cicatrização 
 Complicações relacionadas à doença 
 Capacidade funcional 
 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS 
 Em adultos com peso estável, as exigências 
energéticas devem corresponder ao gasto energético. O 
gasto energético total (GET) e a soma do gasto energético 
em repouso (GER), que é o mínimo aporte capaz de 
sustentar as funções vitais, e mais a energia utilizada para a 
termogênese induzida pela dieta, bem como a atividade 
física. 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS - 
ENFERMO 
 O hipermetabolismo ou o hipometabolismo pode 
acontecer em resposta à doença e à injúria. 
Conseqüentemente, as necessidades de macro e de 
micronutrientes podem variar. As necessidades 
nutricionais devem ser individualizadas e baseadas na 
avaliação atual e passada, na composição corporal e 
funcional, e na condição clínica do paciente. 
 
DITEN, 2009 (SBNPE) 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
CALORIMETRIA INDIRETA 
 Estima a TMB através do consumo de O2 e do consumo 
de CO2. 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
CALORIMETRIA INDIRETA 
 
 
 
 
 
A calorimetria indireta é considerada o método 
ideal para determinar a necessidade calórica (A). 
DITEN 
 
GER (Kcal/dia) = [3,9(VO2) + 1,1(VCO2)] 1,44 
 
VO2 = consumo de oxigênio (ml/min) 
VCO2 = produção de dioxido de carbono (ml/min) 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA 
 Água marcada com isótopos: H2 (deutério) e O18. 
 A água perdida é proporcional ao gasto energético. 
 Avalia a perda pela urina. 
 
13/05/2012 
8 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
GET = TMB x FATOR ATIVIDADE x FATOR ESTRESSE 
 
TMB – Mulher: 
655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) – 4,7 x idade 
 
TMB – Homem: 
66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade 
 
 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
 
 Fator Atividade (FA): 
 Acamado: 1,2 
 Acamado + móvel: 1,25 
 Deambulando: 1,3 
 
 
 
 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
 
 Fator Estresse (FE): 
 Jejum simples – 0,85 
 Febre – 1,13/ºC acima de 37,5º 
 Cx menor – 1,1 a 1,2 
 Ca – 1,1 a 1,3 
 Infecção – 1,1 a 1,4 
 Trauma – 1,4 a 1,6 
 Queimados – 1,1 a 2,0 
 
 
 
 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
 
 
 
 
 
 
 
Colleto et al,2003 
 
 
 
 
 
 
 
TMB Harris-
Benedict 
GE Calorimetria 
Indireta 
GE Harris-
Benedict 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
 Limitações: 
Validada em 1919, para norte-americanos saudáveis 
com peso e composição corporal normal; 
Tende a SUPERESTIMAR o GE em pacientes 
hospitalizados; 
Em obesos utilizar peso ajustado. 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
FÓRMULA DE BOLSO 
Uso recomendado pela ESPEN/ASPEN/DITEN. 
 DITEN (2009) – adultos e idosos: 
 25-35kcal/kg/dia → pacientes que não são graves ou 
para os que não apresentam risco de síndrome de 
realimentação (C). 
20-25kcal/kg/dia → Paciente adulto grave(C). 
 
13/05/2012 
9 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
FÓRMULA DE BOLSO 
 ADULTOS Kcal/Kg/dia 
Perda de peso 20-25 
Manutenção (sem estresse) 25-30 
Ganho de peso (sem estresse) 30-35 
Cx eletiva 32 
Politrauma 40 
Sepse 25-30 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
FÓRMULA DE BOLSO 
 Para o paciente obeso crítico →11-14 kcal/ 
kg peso atual/dia (ou 22-25 kcal/kg peso 
ideal/dia). 
ASPEN, 2009 
 
CÁLCULOS DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
 DITEN (2009) – adultos e idosos : 
A equação matemática mais adequada para estimar a 
necessidade calórica de pacientes adultos, obesos e não 
obesos, é a de Mifflin-St Jear (C). 
 
 EQUAÇÃO DE MIFFIN-ST JEAR 
 
Homens: GEB = 5 +10 (peso kg) + 6,25 X altura (cm) - 5 x idade 
 
Mulheres: GEB = -161 + 10 x peso + 6,25 x altura (cm) - 5 x idade 
 
 
CÁLCULOS DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
 DITEN (2009) – adultos e idosos : 
 
Para pacientes graves, a equação de Ireton-Jones é a 
mais apropriada, pois considera os parâmetros 
ventilatório, sexo, presença de obesidade, queimadura 
ou trauma (C). 
 
 
CÁLCULOS DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS 
EQUAÇÃO IRETON-JONES: 
Pacientes com respiração espontânea: GET = 629 – 11(I) + 25 (peso 
atual) – 609 (O) 
 
Pacientes dependentes de ventilação: GET = 1784 – 11(I) + 5 (peso 
atual) + 244 (S) + 239 (T) + 804 (Q) 
 
I = idade (anos), O = obesidade (ausente = 0; presente = 1), S = sexo 
(masc = 1; Fem = 0), T= trauma (ausente=0; presente=1) Q = queimadura 
(ausente = 0; presente = 1). 
 
 
aula 2 - Necessidades Macronutrientes alunos.pdf
13/05/2012 
1 
Universidade Federal do Tocantins 
Faculdade de Nutrição PROTEÍNAS 
PROTEÍNAS PROTEÍNAS 
PROTEÍNAS PROTEÍNAS 
13/05/2012 
2 
PROTEÍNAS 
Valor Interpretação Objetivo 
= 0 Equilíbrio Manutenção Repleção 
> 0 ou + Anabolismo 0 +2 a +4g/dia 
< o ou - Catabolismo 
PROTEÍNAS 
PROTEÍNAS CARBOIDRATOS 
CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS 
13/05/2012 
3 
CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS 
CARBOIDRATOS LIPÍDiOS 
LIPÍDiOS LIPÍDiOS 
13/05/2012 
4 
NECESSIDADES HÍDRICAS NECESSIDADES HÍDRICAS 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
Idade Gênero Feminino Gênero Masculino 
0 a 3 anos 61,0 x P - 51 60,9 x P - 54 
3 a 10 anos 22,5 x P + 499 22,7 x P + 495 
10 a 18 anos 12,2 x P + 746 17,5 x P + 651 
18 a 30 anos 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679 
30 a 60 anos 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879 
+ de 60 anos 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487 
P = peso corporal em kg 
S 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
S 
Idade Gênero Feminino Gênero Masculino 
3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239 
10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239 
18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239 
30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239 
P = peso corporal em kg 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
S 
13/05/2012 
5 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
S 
NECESSIDADES HÍDRICAS 
S 
NECESSIDADES HÍDRICAS 
S 
Idade Água Total 
(L/dia) 
Líquidos 
(L/dia) 
Potássio 
(g/dia) 
Sódio 
(g/dia) 
Cloreto 
(g/dia) 
Lactentes 
0-6 meses 0,7 (LH) - 0,4 0,12 0,18 
7-12 meses 0,8 0,6 0,7 0,37 0,57 
Crianças 
1-3 anos 1,3 0,9 3,0 1,0 1,5 
4-8 anos 1,7 1,2 3,8 1,2 1,9 
Masculino 
9-13 anos 2,4 1,8 4,5 1,5 2,3 
14-18 anos 3,3 2,6 4,7 1,5 2,3 
Feminino 
9-13 anos 2,1 1,6 4,5 1,5 2,3 
14-18 anos 2,3 1,8 4,7 1,5 2,3 
NECESSIDADES PROTÉICAS 
S 
NECESSIDADES PROTÉICAS 
S 
Idade Necessidade protéica 
(g/kg/dia) 
Baixo
peso ao nascer 
Termo 
1 a 10 anos 
Adolescente masculino 
Adolescente feminino 
Criança / adolescente doente grave 
3 a 4 
2 a 3 
1,0 a 1,2 
0,9 
0,8 
1,5 
 Estimativa da necessidade protéica em pediatria 
CARBOIDRATOS 
S 
13/05/2012 
6 
CARBOIDRATOS 
S Estágio de vida Carboidratos 
Crianças 
0-6m 60g (AI) 
7-12m 95g (AI) 
 1-3 anos 45-65% 
 4-18 anos 45-65% 
CARBOIDRATOS 
S 
LIPÍDIOS 
S 
LIPÍDIOS 
S 
Estágio de vida Lipídios* 
0-6m 31g (AI) 
7-12m 30g (RDA) 
 1-3 anos 30-40% 
 4-18 anos 25-35% 
aula 2.1 - Fibras, pré, pró e simbióticos.pdf
16/05/2012 
1 
Universidade Federal do Tocantins 
Faculdade de Nutrição 
FIBRAS SOLÚVEIS 
FIBRAS INSOLÚVEIS 
» FONTES DE FIBRA 
SOLÚVEL: 
Farelo de aveia, cevada, 
nozes, sementes, 
feijões, lentilhas, frutas 
(cítricas e maçãs), 
morangos e em muitas 
hortaliças 
 
» FONTES DE FIBRA 
INSOLÚVEL: 
Trigo inteiro e produtos 
de grãos inteiros, 
hortaliças e farelo de trigo 
FIBRAS 
... onde encontramos? 
 
16/05/2012 
2 
Trofismo 
intestinal 
Prebióticos 
Probióticos 
Simbióticos 
PREBIÓTICOS 
 
PREBIÓTICOS 
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS E INULINA 
 
 
 
 
 
 
 5 a 10g 12,5 a 20g 
 
DITEN, 2009 
 
MANUTENÇÃO DA FLORA RECUPERAÇÃO DA FLORA 
PROBIÓTICOS 
- Restaurar a permeabilidade intest., 
- Normalizar da microflora intest., 
- Melhorar a barreira imunológica 
intestinal, 
- Modular a função imunológica, 
- Possibilitar a prevenção de Ca de 
cólon, 
- Prevenir a dislipidemia, 
- Aliviar diarréia e sintomas de 
intolerância a lactose, 
- Aplicação na DII e SIC por ↓ 
sintomas 
Lactato 
e AGCC 
16/05/2012 
3 
PROBIÓTICOS 
• A recomendação diária de produto 
contendo 109 UFC (probióticos) pode promover 
alterações favoráveis na composição da 
microbiota intestinal . 
SIMBIÓTICOS 
aula 3 - Modificações das dietas hospitalares.pdf
5/16/2012 
1 
MODIFICAÇÕES DAS 
DIETAS 
HOSPITALARES 
Nut. Espec. Luciana Carla Holzbach 
Universidade Federal do Tocantins 
Faculdade de Nutrição 
ALIMENTAÇÃO 
PADRÃO ALIMENTAR 
Enfermidades 
Preceitos 
religiosos 
Hábitos 
socioculturais 
DIETAS TERAPÊUTICAS 
DIETAS TERAPÊUTICAS 
 Mudança na consistências dos alimentos: 
 Dieta Geral; 
 Dieta Branda; 
 Dieta Pastosa; 
 Dieta líquida pastosa; 
 Dieta líquida (líq. Restrita); 
 
E
N
E
R
G
I
A 
DIETAS TERAPÊUTICAS 
 Aumento ou diminuição no valor energético: 
Hiper 
Hipocalórica 
 
 Aumento ou diminuição no tipo de nutrientes: 
Hipossódica 
Rica ou pobre em fibras 
 Hipo ou hipercalêmica 
 
 
DIETAS TERAPÊUTICAS 
 Exclusão de alimentos específicos: 
 Isenta de glúten 
 Dieta Branca 
 Pobre em resíduos 
 
 Ajuste na proporção/equilíbrio de ptns, lip, ch. 
 Dieta para DM 
 Hipo ou hiperprotéica 
 Hipo ou hiperlipídica 
 
5/16/2012 
2 
DIETAS TERAPÊUTICAS 
 Temperatura 
 Volume 
 Sabor 
Fracionamento 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
GERAL/ LIVRE 
destinada ao doente 
cuja condição clínica não 
exige modificação. 
 
inclui todos os alimentos 
sob todas as formas de 
preparação 
 
calorias e nutrientes em 
quantidades diárias 
recomendadas 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
GERAL/ LIVRE 
Preparações indicadas: 
saladas cruas e cozidas; 
carnes cozidas, assadas grelhadas e fritas; 
vegetais crus ou cozidos; 
sopas; 
bolos; 
frituras; 
frutas ; 
sorvetes; 
óleos; 
açúcar, 
etc. 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
GERAL/ LIVRE 
Características: 
 
 Fracionamento: 5-6 refeições 
 
Normoglícidica, normolipíca e normoproteica 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
BRANDA 
Facilita a digestão; teor 
calórico igual à dieta 
normal 
 
Transição para dieta 
geral, para indivíduos 
com prob. mecânicos de 
deglutição e/ou 
mastigação e alguns PO. 
 
consistência atenuada e 
< quantidade de fibras e 
resíduos 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
BRANDA 
Preparações indicadas: 
vegetais cozidos; 
carnes assadas, grelhadas ou cozidas; 
ovos cozidos; 
frutas sem casca ou assadas; 
pastelaria de forno (não frito), 
sopas; 
óleos vegetais, 
margarinas; 
Proibido: 
 alimentos crus, frituras e alimentos 
condimentados. 
 
5/16/2012 
3 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
BRANDA 
Características: 
 
 Tecido conectivo e celulose abrandada por cocção 
ou ação mecânica 
 
Fracionamento: 5-6 refeições 
 
Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
PASTOSA 
Favorece a digestibilidade 
no acometimento de fases 
mecânicas do processo 
digestivo (falta de dentes, 
dificuldade de deglutição) e 
em fases críticas de 
doenças crônicas, como 
insuf. cardíaca e respiratória 
teores de nutrientes 
próximo do normal e a fibra 
diminuída ou modificada 
pela cocção. 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
PASTOSA 
Preparações indicadas: 
carnes: desfiada, moídas, 
suflês; 
ovos; 
frutas cozidas, 
sucos, 
purês; 
sopas; 
arroz papa; 
óleos vegetais, margarinas; 
sobremesas (sorvetes, geléias, pudins, cremes, 
etc.) 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
PASTOSA 
Preparações indicadas: 
 Espessantes industrializados (amido 
modificado) 
Resource Thicken Up 
Thicken Easy 
Nutilis 
Biosen 
Nutriclin espessante 
 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
PASTOSA 
Características: 
 
Fracionamento: 5-6 refeições 
 
Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. 
5/16/2012 
4 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA 
Indíviduos com 
problemas mecânicos na 
ingestão e digestão, com 
dificuldades de 
mastigação e deglutição, 
em preparos de exames, 
cxs e POs. 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA 
Preparações indicadas: 
sucos coados; 
purês; 
caldos de carnes, 
sopas espessadas liquidificadas e sopas-cremes; 
frutas em papa ou liquidificadas; 
sobremesas (sorvetes, gelatinas, pudins, cremes) 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
SEMILIQUIDA/LIQUIDIFICADA 
Características: 
 
Fracionamento: 5-6 refeições 
 
Normoglicídica, normolipídica e normoprotéica. 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
LÍQUIDA 
Indíviduos com 
problemas mecânicos na 
ingestão e digestão, com 
dificuldades de 
mastigação e deglutição. 
 Casos de afecções do 
TGI, preparos de 
exames, pré e pós op. 
LONGOS PERÍODOS CARÊNCIA NUTRICIONAL 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
LÍQUIDA 
COMPLETA 
• Isenta de agentes 
mecânicos ou 
condimentos, 
• Inclui todos os tipos de 
líquidos. 
• Além de liquidificadas, 
as preparações são 
coadas. 
• Espessamento até 3%. 
RESTRITA 
• Isenta de resíduos: 
• Lactose 
• Açúcar 
• Gorduras 
• Condimentos 
• Preparações a base 
de água e 
carboidrato. 
• Leite e derivados são 
proibidos. 
 
CONSISTÊNCIA – DIETA 
LÍQUIDA 
Preparações indicadas: 
sucos coados; 
caldos de carnes coados, 
Gelatinas 
Leite 
 
Preparações que liquefazem na boca 
 
 
5/16/2012
5 
MODIFICAÇÕES - CONSISTÊNCIA VALOR CALÓRICO- HIPOCAL. 
Redução programada 
de peso. 
 
 ↓ Preparações com 
alta densidade calórica. 
 
 ↑ Fibras, 
fracionamento. 
VALOR CALÓRICO- HIPERCAL. 
Pacientes com estresse metabólico: 
 Estados infecciosos; 
 DPC 
 Queimados 
 Cicatrização 
 Ca 
 SIDA 
 Indivíduos que 
desejem ↑ peso, força 
ALTERAÇÃO TIPO 
NUTRIENTES Hipos
sódica 
 
Rica/Pobre 
em fibras 
 
Hipocolestero
lêmicas 
 
EXCLUSÃO DE ALIMENTOS. 
ISENTA DE GLÚTEN 
 
 
DIETA BRANCA 
 
 
POBRE EM RESÍDUOS 
ISENTA DE GLÚTEN 
 Doentes celíacos 
Consiste em excluir; 
 
GLÚTEN 
TRIGO 
CENTEIO 
CEVADA 
AVEIA 
5/16/2012 
6 
DIETA BRANCA 
 Preparo de exame – Sangue oculto 
Consiste em excluir alimentos com corantes e que 
possuem característica de colorir as fezes. 
 
 Ofertar: 
 Chás de ervas 
Arroz branco 
Macarrão branco 
Clara de ovo 
Peito de frango 
 
DIETA POBRE EM RESÍDUOS 
 Preparo de exame – Colonoscopia, 
retossigmóidoscopia 
 
Preparo de cxs do TGI. 
 
Alimentos e preparações que facilitem a digestão e 
absorção 
DIETA POBRE EM RESÍDUOS 
EXCLUIR 
 
 Fibras insolúveis 
 
 Raízes e tubérculos 
 
 Leite e derivados 
 
PREFERIR 
 
 Carnes Brancas 
 
 Clara de ovo 
AJUSTE NA PROPORÇAO 
CH 
LIP 
PTN 
CALORIAS 
DEMAIS ALTERAÇÕES 
 TEMPERATURA: 
 Temperaturas extremas reduzem a sensibilidade dos 
órgãos gustativos. 
 Quente: ↑ motilidade gástrica, ↑ saciedade 
 Fria: ↓ motilidade gástrica, ↓ saciedade 
 
 VOLUME: 
 ↑ ou ↓, conforme tolerância do paciente e fracionamento 
 
aula 4e 5 - NE e NP.pdf
5/18/2012 
1 
NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
 
Nutricionista Luciana Carla Holzbach 
Especialista em Nutrição Clínica – UFPR 
Especialista em Terapia Nutricional - UFPR 
NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
 O que é? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NE NP 
5/18/2012 
2 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
Nutrição enteral: 
Alimento para fins especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes, na forma isolada ou 
combinada, de composição definida ou 
estimada, especialmente formulada e elaborada 
para uso por sondas ou via oral, industrializado 
ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente 
para substituir ou complementar a alimentação 
oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais, em 
regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, 
visando a síntese ou manutenção dos tecidos, 
órgãos ou sistemas. 
ANVISA, RDC 63/2000 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 Nutrição parenteral: 
Solução ou emulsão, composta basicamente 
de carboidratos, aminoácidos, lipídios, 
vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, 
acondicionada em recipiente de vidro ou 
plástico, destinada à administração 
intravenosa em pacientes desnutridos ou 
não, em regime hospitalar, ambulatorial ou 
domiciliar, visando a síntese ou manutenção 
dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
ANVISA, PORT. 272/1998 
 
5/18/2012 
3 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Condições alimentares 
 Pacientes que não atingirão ingestão total VO 
em 3 dias; 
 Uso de dieta hipocalórica (< 60% VET); 
 Patologias do trato gastro-intestinal alto 
 Intubação oro-traqueal 
 Distúrbios neurológicos com 
comprometimento do nível de consciência ou 
dos movimentos mastigatórios e deglutição. 
ASPEN, 2006 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Estado Nutricional 
 Perda de peso > 10% em relação ao peso 
usual em 6 meses; 
 Perda de 7,5% do peso em 3 meses; 
 Perda de peso ≥ 5% do peso usual em 1 
mês; 
 Perda de 2% do peso em 1 semana; 
 Peso atual < 20% do peso ideal. 
MARTINS, et al - 2003 
5/18/2012 
4 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Neurológicas e Psiquiátricas: 
Acidentes cerebrovasculares 
Neoplasias 
Traumatismos 
Inflamação 
Enfermidades desmielinizantes 
Depressão grave 
Anorexia nervosa 
MARTINS & CARDOSO, 2000 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Orofaríngeas e esofágicas: 
Neoplasias 
Inflamação 
Traumatismo Gastrointestinais: 
Pancreatite 
Enfermidade intestinal inflamatória 
Síndrome de intestino curto 
Enfermidade preoperatória do intestino 
Fístulas 
MARTINS & CARDOSO, 2000 
5/18/2012 
5 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Diversos: 
Queimaduras 
Quimioterapia 
Radioterapia 
Transplante de orgão 
 
 
MARTINS & CARDOSO, 2000 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 INDICAÇÕES: 
Nível de stress e gravidade da doença: 
 Politraumatismos; 
 Câncer; 
 AIDS; 
 SIRS; 
 SARA; 
 Sepse; 
 IRA, ICC, IH... 
 
5/18/2012 
6 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 QUAL USAR? 
 
 
X 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 
 
 
 
5/18/2012 
7 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
HISTÓRICO: 
 Século XVIII, quando se utilizavam caldos, 
vinhos, licores e leite como fontes de 
nutrientes. 
 1930, misturas de proteínas hidrolisadas com 
glicose, açúcar invertido, caseína e álcool 
etílico começaram a ser administradas a 
pacientes submetidos à cirurgias, porém com 
sucesso limitado. 
5/18/2012 
8 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
HISTÓRICO: 
 A primeira fórmula de nutrição enteral 
industrializada chegou ao mercado em 1940 
 
 
 1950, uma fórmula enteral hidrolisada – 
astronautas os resíduos durante os vôos, 
 
 
primeira fórmula elementar. 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
OBJETIVOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPEN, 2009 
 
 
Preservar 
massa 
corporal 
Manter 
sistema 
imunológico 
atuante 
Diminuir 
complicações 
metabólicas 
5/18/2012 
9 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
VIAS DE ACESSO: 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 SNG e SNE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
10 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
SNE E SNG 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 Orogástrica e oroenteral: 
 
 
 
 
5/18/2012 
11 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 Gastrostomia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
12 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
13 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Gastrostomia Endoscópica Percutânea: 
Resultado final 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
14 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
VIAS DE ACESSO NE: 
 Jejunostomia: 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
15 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Quando iniciar: 
Doente crítico: 
 
 A NE deve ser iniciada nas 24-48 hs após a 
admissão (C). O objetivo final deve ser alcançado 
nas próximas 48-72 hs. 
 
 
 
Enfermos em geral: 
 
 
ASPEN e DITEN,
2009. 
 
 
 
 
 
 NUTRIÇÃO ENTERAL 
Métodos de infusão: 
 
 
 
 Contínuo 
 Intermitente e em bolo 
 Cíclica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
16 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 POSIÇÃO DO PACIENTE 
 TEMPERATURA DA DIETA 
 TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NUTRIÇÃO ENTERAL 
Como iniciar: 
 O volume, a taxa de infusão, a densidade calórica e 
outros parâmetros pertinentes, são individualizados 
de acordo com o estado e tolerância do paciente; 
 
 O volume e a concentração não devem ser 
progredidos simultaneamente, pois, em caso de 
intolerância, pode ser difícil identificar a causa. 
 
 Iniciar com taxa de infusão baixa e avançar 
progressivamente. 
 
 O volume calórico total (VCT) deve ser atingido em no 
máximo 72 horas. 
ASPEN, 2009. 
 
 
 
 
5/18/2012 
17 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Como iniciar: 
BI ou Gravitacional: 
 Infusão inicial: 10 a 40 ml/h 
 Evoluir de 10-20 ml a cada 12 horas. 
 
Bolus: 
 60 a 120 ml, aumentar 60 ml a cada 8 horas 
 3 a 8 x ao dia 
 
ASPEN, 2009. 
 
 
 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO CONTÍNUA 
INÍCIO POGRESSÃO FRACIONAMENTO HORÁRIO 
 Administrar 
50% do total 
de calorias 
estimado; 
 
 Dietas com 1 a 
1.5 Kcal/mL: 
iniciar com 10 
a 40 mL/hr 
 
 Dietas com 2 
Kcal/mL: 
iniciar com 20 
mL hora 
 Se bem 
tolerado 
aumentar 20 a 
40 mL a cada 
24 horas, ou 
10 mL a cada 6 
horas. 
 
 Em geral, não 
ultrapassar 
120 mL/hr. 
 1o dia: 10 a 40 
mL/hora = 4 a 16 
gotas/ minuto 
(500 a 1000 
mL/dia); 
 
 2o dia: 75 mL/hr 
= 24 gotas/ 
minuto (1800 
mL/dia); 
 
 3o dia: 100 
mL/hora = 34 
gotas/ minuto 
(2400 mL/dia) 
 Infundir em no 
máximo 24 
horas. 
5/18/2012 
18 
ADMINISTRAÇÃO CÍCLICA 
INÍCIO POGRESSÃO FRACIONAMENTO HORÁRIO 
 Administrar 
de 30 a 50 
mL/hora. 
 Se bem 
tolerado 
aumentar de 
25 a 50 
mL/hora/dia 
 Períodos 
contínuos de 8 
a 12 horas; 
 14/18/02 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
TIPOS DE DIETA: 
 + de 90 diferentes fórmulas no mercado. 
 Pó, semi-prontas e prontas 
 
5/18/2012 
19 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
COMO ESCOLHER? 
 
X 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
DIETA ESPECÍFICA DIAGNÓSTICO 
 
 
 
SUPORTE NUTRICIONAL INADEQUADO 
 
MAIOR INCIIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES 
 
MAIOR PERMANÊNCIA HOSPITALAR 
5/18/2012 
20 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 Utilização de fórmulas específicas – C; 
 
 A fórmula adequada deve ser estabelecida de 
acordo com as necessidades do paciente e 
não o diagnóstico – C; 
 
 
 
 
ASPEN 2009. 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Tipos de fórmulas: 
 Poliméricas 
 Oligoméricas 
 Elementares 
 
 
 
 
5/18/2012 
21 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Polimérica: 
 Seu uso é apropriado na maioria dos 
pacientes – C (ESPEN 2006). 
 São fórmulas compostas por nutrientes 
íntegros. 
 Com ou sem lactose. 
 Menor Custo. 
 Baixa Osmolaridade. 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Dietas poliméricas: 
 Padrão; 
 Padrão com fibras; 
 Hipercalórica; 
 Hipercalórica hiperproteica; 
 Hiperproteica. 
 
5/18/2012 
22 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Padrão: 
 Pacientes em manutenção do EN, ou em 
recuperação, que tolerem volume. 
 Dieta de início para avaliar aceitação em 
pacientes sem estresse metabólica grave; 
 Dieta de transição entre NE e VO. 
 Utilizada para pacientes compensados, 
habitualmente com sequelas neurológicas ou 
outras que inibem a VO. 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Padrão com fibras: 
 Manter funcionamento intestinal regular; 
 Favorecer o hábito intestinal em pacientes 
acamados ou que deambulam pouco; 
 Pacientes com DM ou hiperglicêmias de stress; 
 Obstipação. 
 Diarréia (atb, laxantes, QT e RT); 
 
5/18/2012 
23 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Normo/ hiper com fibras: 
 Controle da função intestinal com restrição de 
volume, e necessidade proteicas do paciente 
aumentadas. 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fibras: 
 A fibra solúvel pode ser benéfica para pacientes 
críticos totalmente ressuscitados, 
hemodinamicamente estáveis e que 
desenvolvam diarréia com a NE. 
 Fibras insolúveis devem ser evitadas em 
pacientes críticos – C. 
 Evitar FS e FI no risco de isquemia mesentérica 
ou dismotilidade severa – C. 
 
ASPEN, 2009 
 
5/18/2012 
24 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fibras: 
 Hepatopatas; 
 Neurológicos; 
 Diabéticos; 
 Não críticos. 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Hipercalórica/ hiperproteica: 
 Pacientes com necessidades calórico-proteicas 
aumentadas; 
 Pacientes que baixa tolerância à volume; 
 Recuperação rápida de EN. 
 Pacientes críticos; 
 Queimados; 
 TCE; 
 Infectados; 
 
 
5/18/2012 
25 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Hipercalórica/ hiperproteica: 
 Com deiscência de anastomose; 
 Cicatrização pós-cirúrgica; 
 Úlceras por pressão; 
 Hepatopatas – C (ESPEN, 2006) 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Normocalórica/ hiperproteica: 
 Pacientes inflamados, sépticos, com restrição 
de calorias e elevado consumo de proteínas. 
 UTI; 
 Renais dialíticos; 
 Hipoalbuminemia. 
 
 
5/18/2012 
26 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Oligomérica: 
 Parcialmente hidrolisada, aa, TCM/TCL. 
 Digestão e absorção facilitada. 
 Maior osmolaridade. 
 Maior custo. 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Oligomérica: Ptns 
 Parcialmente hidrolisada, aa, TCM/TCL. 
 Digestão e absorção facilitada. 
 Maior osmolaridade. 
 Maior custo. 
5/18/2012 
27 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
AG: 
5/18/2012 
28 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmulas Oligoméricas: 
 Facilitar digestão e absorção; 
 Síndromes Disabsortivas; 
 DII; 
 Quadros Sépticos. 
 
 
 
 
 
 
 
ESPEN, 2006. 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmulas Oligoméricas: 
 Fórmulas com ptn hidrolisada não tem efeito 
diferente de fórmulas com proteína intacta no 
caso de Crhon – A. ESPEN, 2006. 
 Nutrição pré-operatória de cx de TGI eletiva 
(imunonutrição); 
 Distúrbios disabsortivos; 
 Diarréias osmóticas; 
 Pacientes críticos. 
 
5/18/2012 
29 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Elementar: 
 Aa livres; 
 Não contém fibras; 
 Teor reduzido de lipídios; 
 Custo elevado; 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmulas Elementares: 
 Pancreatite??? (esteatorréia) 
 Fórmula de peptídeos pode ser seguramente 
utilizada – A. 
 Pode ser tentado utilizar fórmula padrão – C. 
 DII; 
 Síndrome do intestino curto; 
 Quando a semi-elementar não é efetiva para 
controle de diarréia. 
 Alergias alimentares. 
ESPEN, 2006. 
 
 
 
5/18/2012 
30 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Quanto à osmolaridade: 
 Hiposmolares: 280-300 mOsm 
 Isosmolares: 300-350 mOsm 
 Hiperosmolares: > 350 mOsm.
BAXTER, 2000. 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Quanto à densidade calórica: 
 Hipocalórica: 0,6 a 0,8 cal/mL 
 Normocalórica: 0,9 a 1,2 cal/mL 
 Hipercalórica: > 1,3 cal/mL 
 
 
 
 
 
 
BAXTER, 2000. 
5/18/2012 
31 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmula imunomoduladora: 
 Glutamina 
 Fibras 
 Arginina 
 Nucleotídeo 
 Ácido graxo ômega-3 (relação w6:w3) 
 Vitaminas (vit A, E, C, B6) 
 Elementos traços (Se e Zn) 
 
 
Clin Nutr. 1997;16(Suppl 1):37-46. 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmula imunomoduladora: 
 Pacientes submetidos a cirurgia eletiva de 
TGI superior – A; 
 Nutrição pré-operatória por 5 a 7 dias. 
(eletivo ou oncológico) 
 Pacientes desnutridos submetidos a cx do 
TGI baixo; 
 Pacientes com trauma – A; 
 Pacientes graves de UTI que não tolerem 
>700ml NE/ dia não devem receber 
fórmula imunomoduladora – B; 
ESPEN, 2006. 
 
 
 
 
 
 
5/18/2012 
32 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
Fórmula imunomoduladora: 
 Pacientes em sepse (mild) – B; 
 Pode ser prejudicial para pacientes em 
sepse grave – B. 
 Fórmulas imunomoduladoras na colite 
ulcerativa tem ação contraditória e não 
comprovada – C. 
 
ESPEN, 2006. 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
 
GASTRO- 
INTESNAIS 
 Desconforto, distensão e cólica 
abdominal 
 Náuseas e vômitos 
 Diarréia / Obstipação 
 Estase gástrica 
 Refluxo gastroesofágico 
COMPLICAÇÕES NA TNE 
5/18/2012 
33 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
 
METABÓLICAS 
 Hiperidratação / Desidratação 
 Distúrbios hidroeletrolíticos 
 Hiperglicemia / Hipoglicemia 
 Alterações da função hepática 
COMPLICAÇÕES NA TNE 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
INFECCIOSAS 
 
MECÂNICAS 
 Gastroenterocolite 
 
 Erosão da mucosa nasal 
 Irritação nasofaríngea 
 Otite, sinusite, faringite 
 Esofagite 
 Obstrução da sonda 
 Deslocamento da sonda 
COMPLICAÇÕES NA TNE 
5/18/2012 
34 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
RESPIRATÓRIAS 
 
PSICOLÓGICAS 
 Aspiração pulmonar 
 
 
 Ansiedade 
 Depressão 
 Falta de estímulo ao paladar 
 Monotonia alimentar 
 Insociabilidade 
 Inatividade 
COMPLICAÇÕES NA TNE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
5/18/2012 
35 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
 
 
 
 Fornecimento de nutrientes por via 
intravenosa. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
HISTÓRICO 
 1656 – Sir Cristopher Wren infundiu vinho e 
cerveja na corrente sanguínea de um cão; 
 1904 – François administrou peptídeos sob 
forma de solução de peptona junto com 
gordura e sal (1ª tentativa de NP); 
 1940 – Wretlind produziu o primeiro 
hidrolisado apropriado para uso parenteral; 
 
5/18/2012 
36 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
HISTÓRICO 
 1968 - houve a 
sistematização da NP 
através da proposta 
de Dudrick da 
Universidade da 
Pensilvania, a qual 
provava a eficácia e 
a aplicabilidade 
segura do uso. 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 ETAPAS OBRIGATÓRIAS: 
 Indicação e prescrição médica. 
 Preparação: avaliação farmacêutica, 
manipulação, controle de qualidade, 
conservação e transporte. 
 Administração. 
 Controle clínico e laboratorial. 
ANVISA, PORT. 272, 1998 
5/18/2012 
37 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Ao nutricionista, de acordo com as atribuições 
do Anexo I, compete: 
 
 Avaliar o estado nutricional dos pacientes, 
suas necessidades e requerimentos. 
 
ANVISA, PORT. 272, 1998 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
INDICAÇÃO: 
 Contra-indicação de via oral ou enteral; 
 Incapacidade de utilização do trato 
gastrintestinal 
 obstrução intestinal completa, 
 peritonite, 
 vômito de difícil controle clínico, 
 diarréia grave, 
 íleo intestinal grave, 
 fístula entero cutânea de alto débito, 
 síndrome do intestino curto e/ou má 
absorção grave . 
THOMOVSKY et al., 2007 
5/18/2012 
38 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
CONTRA-INDICAÇÃO DA NP 
 Pacientes hemodinamicamente instáveis; 
 Hipovolemia; 
 Choque cardiogênico ou séptico; 
 Edema agudo de pulmão; 
 Anúria sem diálise; 
 Graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos; 
 Pacientes em estágio terminal; 
 
 THOMOVSKY et al., 2007 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
QUANDO INICIAR? 
DOENTE CRÍTICO: 
 Em pacientes previamente saudáveis, antes 
do evento agressor, sem evidências de 
desnutrição calórico-proteica, a NP deve ser 
iniciada após o 7° dia de internação.(E) 
 
 Se houver evidências de desnutrição, e a NE 
não for uma alternativa, é apropriado iniciar 
a TNP em seguida a admissão ou 
ressuscitação. (C) 
ASPEN e DITEN, 2009 
5/18/2012 
39 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
QUANDO INICIAR? 
DOENTE CRÍTICO: 
 Se em 7 a 10 dias de NE o paciente não 
atingir no mínimo 80% das suas 
necessidades via NE, deve-se instituir a 
NP de maneira complementar. 
 
DITEN, 2009 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
QUANDO INICIAR? 
PACIENTE CIRÚRGICO: 
 Paciente em pré-operatório de cx do TGI 
alto, e a NE não for uma opção, NP deve ser 
ofertada de acordo com as seguintes 
especificações: 
 Paciente desnutrido: Iniciar 5 a 7 dias 
pré-op. e continuar até o pós op. (B) 
 A TNP não deve ser implantada se sua 
expectativa de duração for < 7 dias 
(B) 
ASPEN, 2009 
5/18/2012 
40 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
QUANDO INICIAR? 
ENFERMOS EM GERAL: 
 Quando não se alcançar o objetivo 
nutricional depois de 7-10 dias de NE, 
iniciar complementação com NP(E). 
 
 
 
 
 
 
ASPEN, 2009 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
COMO INICIAR? 
 
 Com a intenção de se evitar 
hiperalimentação, a meta da NP deve ser 
restringida a 80% das necessidades 
calóricas calculadas, e no paciente obeso 
(IMC >30 kg/m2) 60 a 70%. 
 
 
 
 
 
 
ASPEN, 2009 
 
5/18/2012 
41 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
COMO INICIAR? 
 
 Adultos: iniciar com 200 a 250 g de glicose no 1° dia, 
para possibilitar a adaptação de insulina endógena do 
paciente; 
 
 Início: 1000 mL de solução padrão (250 g de glicose); 
 Progressão: Aumentar 500 mL/ dia, conforme 
tolerância, até alcançar o volume e as necessidades 
nutricionais desejadas. 
 Primeiro dia: 1000 mL = 42 mL/hr = 14 gotas/ minuto 
 Segundo dia: 1500 mL = 63 mL/hr = 21 gotas/ minuto 
 Terceiro dia: 2000 mL = 84 mL/h = 28 gotas/ minuto. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
VIG: 
 
Críticos - 5g/kg/dia 
 
Não críticos - 7 g/kg/dia 
 
1000 ml – glicose a 50% 
500 g glicose – 76 kg 
 
 
 
 
5/18/2012 
42 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
PRESCRIÇÃO 
 A prescrição e escolha da dieta devem ser 
individualizadas. 
 As fichas com as prescrições devem ser 
afixadas às demais prescrições médicas 
vigentes no dia. 
 A prescrição de dieta parenteral deve 
conter: as características da dieta e 
velocidade de infusão. 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
TIPOS: 
 Total: 
 Oferece todos os nutrientes essenciais e 
equilibrados para suprir as necessidades 
básicas. 
Parcial: 
 Como suplemento para completar a oferta 
calórica via enteral e/ou oral. 
 
ASPEN, 2004 
5/18/2012 
43 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
TIPOS: 
 Nutrição Parenteral Periférica
(NPP) 
 Administração direta em uma veia 
periférica. 
 Períodos curtos (7 a 10 dias). 
 Valor energético alcançado = 1000-1500 
kcal/dia. 
 Osmolaridade < 900 mOsm/L. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
TIPOS: 
 Nutrição Parenteral Central (NPT) 
 Administração direta em uma veia central 
(em geral veia cava superior). 
 Períodos longos (> 7 a 10 dias). 
 Aporte energético e protéico totaL. 
 Osmolaridade > 1000 mOsm/L. 
5/18/2012 
44 
 
5/18/2012 
45 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 NPT 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 CATÉTER VENOSO CENTRAL: 
5/18/2012 
46 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
TIPOS: 
 Quando a NP é uma emulsão contém 
lipídio, sendo caracterizada como uma mistura 
3 em 1. Quando é uma solução não contém 
lipídio, sendo caracterizada como uma mistura 
2 em 1. 
 
 
 
ASPEN, 2004 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
2 em 1: 
 Estas consistem de misturas de nutrientes 
contendo carboidratos, aminoácidos e 
eletrólitos, podendo ou não conter vitaminas 
e oligoelementos. São, portanto, soluções 
transparentes, podendo ou não ter coloração 
de acordo com a adição de complexos 
vitamínicos. 
 
 
ASPEN, 2002 
 
 
 
5/18/2012 
47 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
2 em 1 : 
 Hiperglicemia, 
 > CO2, 
 AVC, 
 deficiência de ácidos graxos essenciais, 
 intolerância glicose. 
 
ASPEN, 2002 
 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
3 em 1: 
 Em 1972, passou-se a adicionar lipídios às 
bolsas. 
 São vários os benefícios desta associação, 
dentre eles a vantagem metabólica e a 
menor manipulação da linha de infusão, 
diminuindo o risco de contaminação das 
preparações e a facilidade de se administrar 
todos os insumos juntos . 
ANG et al., 1987 
 
 
 
5/18/2012 
48 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
3 em 1: 
 Metabolicamente balanceada, 
 < oferta de glicose, 
 + isotônica. 
 
 
 
 
 
 
 
ASPEN, 2002 
 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
Aa – 3 a 20% 
 Solução c/ 20 Aa 
 Solução c/ 13 Aa 
 Solução c/ 15 Aa 
 Solução pediátrica 
 Solução p/ nefropata - Aminoácidos 
indispensáveis + histidina 
 Solução p/ hepatopata - < ramificados - >a 
romáticos 
 
5/18/2012 
49 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
GLICOSE – 2 a 70% 
 A glicose é a principal fonte energética 
fornecida na NP, contribuindo com 
aproximadamente 45% do valor calórico total da 
nutrição parenteral, compartilhando com o lipídio o 
aporte energético não proteico. Um equilíbrio no 
aporte energético, com a utilização dessas duas 
fontes calóricas, é benéfico para a síntese de novos 
tecidos e para a melhoria do quociente respiratório. 
WAITZBERG & DAN LINETZKY, 2004 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
GLICOSE – 2 a 70% 
 Para evitar cetose deve fornecer de 45-
55% do valor calórico total. 
 1g de glicose monohidratada fornece 3,4 
kcal. 
 A VIG inicial deve estar entre 4 a 6 
mg/kg/min. 
WAITZBERG & LINETZKY, 2004 
 
 
5/18/2012 
50 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
Emulsões lipídicas – 10, 20 e 30% 
 EMULSÃO TCL (≥14) 
 EMULSÃO TCL/TCM (6-12) 
 EMULSÃO TCL/TCM/TCC (4) 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. PRIMEIRA GERAÇÃO: 
 EL rica em ômega-6 e TCL, com o AGE 
ômega-6, proveniente principalmente de óleo 
de soja, óleos de milho e semente de girassol. 
 A partir de 1970, viu-se que parecia 
influenciar negativamente a função 
imunológica, fato que incentivou o 
desenvolvimento de uma nova EL parenteral. 
 
WAITZBERG, 2006 
5/18/2012 
51 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. SEGUNDA GERAÇÃO: 
 EL com TCM e óleo de soja. 
 Formulada para reduzir a quantidade de 
ômega-6, composta de uma mistura de 50% 
de TCM (proveniente do óleo de coco) e 50% 
de óleo de soja (TCL). 
 O metabolismo do TCM representa rápida 
fonte energética, por não depender de 
substâncias intermediárias para seu transporte, 
como a carnitina. 
WAITZBERG, 2006 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. TERCEIRA GERAÇÃO: 
 EL com óleo de peixe (ômega-3, 
particularmente EPA e DHA. 
 EL perfil anti-inflamatório - pode otimizar 
o tratamento dos pacientes com desordens 
respiratórias, fibrose cística, artrite reumatóide, 
arterioesclerose, doença cardíaca aguda, sepse 
e câncer, associado à caquexia, em uso de NP. 
 
WAITZBERG, 2006 
 
5/18/2012 
52 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Lip. Na cascata inflamatória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
In: GAROFOLO, 2006 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Lip. Na cascata inflamatória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
In: GAROFOLO, 2006 
 
 
5/18/2012 
53 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. QUARTA GERAÇÃO: 
 EL com óleos de soja, oliva e peixe, 
TCM: Quantidade reduzida de ômega-6 (30%), 
TCM (30%), óleo de oliva (24%) e óleo de 
peixe, rico em ômega-3 (15%). 
 É suplementada com alfa-tocoferol. 
 Associada a menor disfunção hepática e 
preserva a capacidade antioxidante dos 
pacientes em UTI, além de efeito favorável no 
tempo de internação de pacientes cirúrgicos. 
WAITZBERG, 2006 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. QUARTA GERAÇÃO: 
 EL com óleos de soja, oliva e peixe, 
TCM: Quantidade reduzida de ômega-6 (30%), 
TCM (30%), óleo de oliva (24%) e óleo de 
peixe, rico em ômega-3 (15%). 
 É suplementada com alfa-tocoferol. 
 Associada a menor disfunção hepática e 
preserva a capacidade antioxidante dos 
pacientes em UTI, além de efeito favorável no 
tempo de internação de pacientes cirúrgicos. 
WAITZBERG, 2006 
 
5/18/2012 
54 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. ESTABILIDADE: 
 Controle de temperatura 
 pH 
 Uso de filtros: 
 1,2 µm - NPT 3 em 1 
 0,22 µm – NPT 2 em 1 
 50 µm - visível a olho nú 
 5 ou 6 µm - pode obstruir capilar. 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
LIP. ESTABILIDADE: 
 Aminoácido – 1g/Kg 
 Cálcio - 1.5 mEq/Kg 
 Lipídeo – 1 g/Kg 
 Potencial zeta /estabilidade da 
emulsão 
 Aa – efeito tampão. 
 Glicose – ácido: potencial zeta 
 < Temperatura – favorece estabilidade 
físico-química e esterilidade da solução. 
5/18/2012 
55 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
VITAMINAS 
 Hidrossolúveis: C, B. 
 Lipossolúveis: A,D,E,K. 
 Maioria instáveis; sujeitas a degradações por 
interação entre elas ou com outros 
componentes da formulação, reações de 
oxidação/redução e a fotodegradação. 
 Há também a adsorção na superfície plástica 
da bolsa e do equipo de infusão 
ANICETO et al., 2000 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
VITAMINAS 
 Fotólise – na bolsa e equipo (luz natural UV). 
 A degradação é minimizada quando EL é 
adicionada à formulação, tanto durante sua 
preparação quanto em sua administração, 
apesar da luz solar ser capaz de penetrar a 
emulsão o suficiente para provocar certo grau 
de degradação. 
 
ALLWOOD et al, 1998. 
5/18/2012 
56 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
VITAMINAS 
 Temperatura; 
 Presença de O2 – material da bolsa 
 
ALLWOOD et al, 1998. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
ELETRÓLITOS – Na, K, Ca, Mg, Fosfato, Acetato e 
Cloreto 
 Forma e quantidade são administradas 
conforme
quadro, balanço hidroeletrolítico e 
ácido-base. 
 Deve-se considerar a solubilidade Ca/P 
 
5/18/2012 
57 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
 
 Concentrações de Ca e P ( 15mEq/ 30mEq/L) 
 Formulação e concentração de Aas 
 Concentração de glicose 
 Temperatura e pH 
 Ordem de adição dos componentes 
 Uso de filtros – 1,2 micra – 3 em 1 
0,22 micra – 2 em 1 
FDA, 1994 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Solubilidade Ca X P (pH) 
5/18/2012 
58 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
Solubilidade Ca X P (Aa) 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
PARA DIMINUIR RISCOS: 
 Concentração de aas > 2,5%. 
 pH <6,6. 
 Infundir solução em 24 hs. 
 Gluconato de Ca, ao invés de Cloreto de Ca. 
 Não adicionar Ca em sequência ao P no 
preparo. 
 Manter taxa Ca:P – 1:2. 
 Total de Ca e P menor que 45 mEq/L. 
 Uso de cisteína 
DUNHAM et al., 1991; RAUPP et al., 1991; DRISCOLL et al., 1995; PARIKH et al., 2005. 
 
5/18/2012 
59 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIENTES 
OLIGOELEMENTOS – Zinco, Cobre, Manganês, 
Selênio, Molibdênio, Ferro e Iodo. 
 Incompatibilidade, floculação com lipídios, 
degradação de vitaminas, complexo com Aas. 
 Precipitação com fosfatos em pH > 5,5. 
 Podem atuar como catalisadores de 
fotodegradação das vitaminas. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
COMPLICAÇÕES: 
MECÂNICAS: 
 
 
 
INFECCIOSAS: 
 
 Pneumotórax 
 Hidrotórax 
 Lesão vascular 
 
 Contaminação das 
soluções e equipos 
 Contaminação do 
cateter 
5/18/2012 
60 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
COMPLICAÇÕES: 
METABÓLICAS 
 
 
 
 
 Hiperglicemia 
 Hipoglicemia 
 Distúrbios 
hidroeletrolíticos 
 Disfunção hepática 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
INCOMPATIBILIDADES EM NP: 
 
• FÍSICO-QUÍMICAS: 
•alteração de cor 
 
•formação de precipitado ou turvação 
 
•separação de fases da EL 
 
•formação de bolhas 
 
5/18/2012 
61 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
INCOMPATIBILIDADES EM NP: 
• FÍSICO-QUÍMICAS: 
•Alteração de cor – Reações envolvendo 
vitaminas e oligoelementos. 
• Degradações decorrentes da interação 
entre elas ou da interação com outros 
componentes da formulação, a reações de 
oxidação/redução e a fotodegradação. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
INCOMPATIBILIDADES EM NP: 
• FÍSICO-QUÍMICAS: 
•Formação de precipitados e turvação 
 
• Incompatibilidades através da adição 
de sais que geram produtos insolúveis. 
 
• Maior problema – interação de Ca e P 
5/18/2012 
62 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
INCOMPATIBILIDADES EM NP: 
FATORES PARA OCORRÊNCIA DO PRECIPITADO 
 
 INDIRETOS 
Fonte de Ca 
Fonte de P 
[Mg] 
[aa] 
Ordem de adição 
Tempo X Temp. 
DIRETOS 
pH 
[Ca] 
[P] 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
INCOMPATIBILIDADES EM NP: 
• FÍSICO-QUÍMICAS: 
•Separação de fases da EL 
 
• Neutralização da cargas superficiais 
dos glóbulos lipídicos, 
• Diminuição da força de repulsão. 
• Quebra das micelas. 
 
5/18/2012 
63 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
PREVENÇÃO DA OXIDAÇÃO E 
TOXICIDADE DA EL: 
 
• bolsas multilaminadas, 
• proteção da luz, 
• equipos alaranjados, 
• armazenamento sob refrigeração, 
• adicionar oligoelementos por último. 
5/18/2012 
64 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 COMO CALCULAR: 
 
1 – Estabelecer as necessidades calóricas. 
 
Harris Benedict: 
Homens: 
GER(kcal/dia) = 66.5 + 13.7 x peso + 5 x altura - 6.8 x 
idade 
Mulheres: 
GET (kcal/dia) = 655 + 9.6 x peso + 1.9 x altura 4.7 x 
idade 
 
GET(kcal/dia) = GER x fator atividade x fator de estresse 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Regra de Bolso 
 20 kcal/kg/dia – obesos 
 20-25 kcal/kg/dia – perda de peso 
 25-30 kcal/kg/dia – manutenção 
 > 30 kcal/kg/dia – aumento de peso 
 
5/18/2012 
65 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Paciente com 80 kg, IMC: 23 kg/m2, 
politraumatizado com pancreatite por choque, 
passou por cx abdominal e evoluiu com fístula 
baixa de alto débito. 
 
Necessidade calórica: 30 kcal/kg/dia 
Total: 2400 Kcal/dia 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
2- Verificar necessidade proteica: 
 
2,0 g/kg/dia 
Total: 160 g/dia 
 
Demais nut: 
Glicose – até 7g/kg/dia ou 45% VCT 
Lip – 20-35% do VCT 
 
5/18/2012 
66 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Iniciar o cálculo da NP pela quantidade de Aa: 
 
160g/dia – cada grama = 4 Kcal 
160g = 640 kcal na forma de aminoácidos 
 
NET: 2400 – 100% 
 640 - X 
 
Ptn = 26,6% da NET 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Solução de aa a 30% 
 
100 ml = 30 g 
X ml = 160 g 
 X= 533,3 ml de solução de aa a 30% 
 
5/18/2012 
67 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Calcular a EL: 
 
Ofertar 30% das NET = 2400 – 100% 
 X - 30% 
X= 720 Kcal na forma de Lipídios. 
 
Cada g de lip = 9 kcal 
720 Kcal = 80 g de lipídios 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Calcular a EL: 
 
Emulsão lipídica a 20% 
 
100 ml – 20 g de lipídios 
X - 80 g 
 
 X = 400 ml de EL a 20% 
5/18/2012 
68 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Temos então: 
640 kcal – aa – 533,3 ml 
720 kcal – lip – 400 ml 
 
Total de 1360 kcal. Precisamos 2400 Kcal 
Faltam 1040 Kcal a serem ofertadas na forma de 
glicose. 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Cálculo da glicose 
 
1040 kcal a serem ofertadas. 
Cada g de glicose monohidrtada = 3,4 kcal 
 
1040/3,4 = 306 g de glicose monohidratada 
 
5/18/2012 
69 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Solução de glicose a 50% 
 
100 ml = 50 g de glicose 
 X = 306 g 
 
 X = 612 ml de solução de glicose a 50% 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR: 
 
Temos então: 
640 kcal – aa – 533,3 ml 
720 kcal – lip – 400 ml 
1040 kcal – gli - 612 ml 
 
 
Total de 2400 kcal 
1545 ml 
 
5/18/2012 
70 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
Sódio 
Recomendação de Sódio: 50 – 200 mEq 
 
• Cloreto de sódio a 20% (1ml = 3,5 mEq) 
 
1 ml --- 3,5 mEq 
20 ml --- x 
X = 70 mEq de sódio 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
Potássio 
Recomendação de Potássio: 30 – 100 mEq 
 
• Cloreto de potássio à 19,1% (1 ml = 2,5 
mEq) 
 
1 ml --- 2,5 mEq 
20 ml --- x 
x = 50 mEq de Potássio 
5/18/2012 
71 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
Cálcio 
 
Recomendação de Cálcio: 3 – 30mEq 
 
• Gluconato de cálcio a 10% (1ml = 0,5 mEq) 
1 ml --- 0,5 mEq 
10 ml --- x 
x= 5 mEq de cálcio 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
FÓSFORO 
 
• Para que haja mineralização óssea é 
necessária uma relação Ca:P de 2,6:1 mEq ou 
mMol 
 
• Importante: 
 
– O total de fosfato não deve ultrapassar 
20 mEq por litro de solução/emulsão final 
5/18/2012 
72 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
1º - transformar o Cálcio de mEq para mMol 
(Dividir por 2) 
Logo: 5 mEq de Cálcio = 2,5 mMol de cálcio 
 
• 2º - Achar o total de Fósforo ideal 
P = 2,5 ÷ 2,6 
P = 0,96 ~1 mMol de fósforo 
 
• Solução = Fosfato orgânico 
• Fosfato orgânico = glicerofosfato de sódio 1 ml = 
1 mMol 
Logo = 1 ml de fosfato orgânico 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR ELETRÓLITOS 
 
MAGNÉSIO 
• Recomendação de Magnésio: 10-30 mEq 
 
• Sulfato de magnésio à 10% (1ml = 0,8 mEq) 
1 ml --- 0,8 mEq
10ml --- x 
X= 8 mEq de Mg 
5/18/2012 
73 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR LÍQUIDOS 
 
• Recomendação de 30 a 40 ml / Kg / dia. 
 
Nosso caso: 
 
• 30 x 80 kg = 2400 ml de água biodestilada. 
 
Completar a solução até chegar a este volume. 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR OSMOLARIDADE 
 
• Para aas, concentração final X 100 
• Para glicose, concentração X 50 
• Sódio e potássio, multiplique os valores de 
mEq por 2 
• Magnésio, multiplique os valores de mEq por 
1. 
 
5/18/2012 
74 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR OSMOLARIDADE 
 
GLICOSE – concentração final 
 
• Periférica: máximo 10% do volume total 
• Central: máximo 35% do volume total 
 
2400 ml – 306g de glicose 
100 ml – x 
x = 12,7% 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR OSMOLARIDADE 
 
• Concentração final de aa deve ser = 3,5 a 5% 
 
2400 ml – 160 g de aa 
100 ml – x 
 
X= 6,66% 
5/18/2012 
75 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
COMO CALCULAR OSMOLARIDADE 
 NUTRIENTE E 
QUANTIDADE 
CÁLCULO TOTAL 
GLICOSE 12,75% 12,75 X 50 637,5 
AA 6,66% 6,66 X 100 666 
SÓDIO 70 MeQ 70 x2 140 
POTÁSSIO 50 MeQ 50 x 2 100 
MG 8 MeQ 8 x 1 8 
CA 5 MeQ 5 x 1,4 7 
Fósforo 1 Mmol 1 1 
Total 1559,5 
Bibliografia 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução n° 63, de 6 de 
julho de 2000. Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da 
República Federativa do Brasil Brasília, 07 de julho de 2000. 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Portaria 272, de 8 de abril 
de 1998. Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Parenteral. Diário Oficial da União da 
República Federativa do Brasil Brasília, 09 de abril de 1998. 
 MARTINS, C; MOREIRA, S.M; Pierosan, S.R. Interações Droga-Nutriente. 2ª ed. Ed. Nutroclínica, 
Curitiba, PR: 2003. 
 MARTINS, C. & CARDOSO, S.P. Terapia Nutricional Enteral e Parenteral - Manual Prático. 1ªed. 
Curitiba: Nutroclínica, 2000. 
 ASPEN 2006 
 ASPEN 2009 
 Cuppari L. Nutrição clínica no adulto. Guias de medicinaambulatorial e hospitalar. In: ______. 
Nutrição enteral. SãoPaulo: Manole; 2002. p.369-90. 
 OLIVEIRA, M. A.; MORON, R. A. História da Nutrição Enteral. In: PINOTTI, H. W.; KLAJNER, S. 
Nutrição Enteral em Cirurgia. São Paulo: Fundação BYK,1997. p.17- 20. 
 BLOCH, A. S.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In: MAHAN, L. K.; 
ESCOTT-STUMP, S. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10ª ed. São Paulo: ROCCA, 
2002. p. 448 – 466. 
 GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del 
paciente em el 2001. Revista Clinica Espan 
 
5/18/2012 
76 
Bibliografia 
 GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del 
paciente em el 2001. Revista Clinica Espan 
 RAMÓN C. Nutrición Enteral: indicaciones y complicaciones el paciente médico. In.: TORRES J.V. 
Mesclas Intravenosas y Nutrición Artificial. 4 a ed. Valencia:CONVASER, 1999. p. 563-600.hola, 
v. 201. n. 7, p. 404 - 406. jul. 2001. 
 SHIKE, M. Alimentação Enteral. In: SHILS, M.E. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e 
na Doença. São Paulo: Manole Ltda, 2003. v.1, p 1761 – 1775. 
 NETO, F .T. Necessidades Nutricionais. In: NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan S. A. p. 119-136. 2003 
 PANCORBO-HIDALGO, P. L.; GARCIA-FERNANDEZ, F. P.; RAMIREZ-PEREZ, C. Complications 
associated with enteral nutrition by nasogastric tube in an internal medicine unit. Journal Clinical 
Nursing., Spain, v. 10, n. 4, p. 482-90, jul. 2001 
 Cuppari L. Nutrição clínica no adulto. Guias de medicinaambulatorial e hospitalar. In: ______. 
Nutrição enteral. SãoPaulo: Manole; 2002. p.369-90. 
 OLIVEIRA, M. A.; MORON, R. A. História da Nutrição Enteral. In: PINOTTI, H. W.; KLAJNER, S. 
Nutrição Enteral em Cirurgia. São Paulo: Fundação BYK,1997. p.17- 20. 
 BLOCH, A. S.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In: MAHAN, L. K.; 
ESCOTT-STUMP, S. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10ª ed. São Paulo: ROCCA, 
2002. p. 448 – 466. 
 GARCIA-:DUNA, P. P.; FENOY, J. L.; PEREIRA, J. L. La nuttricion enteral em el domicilio Del 
paciente em el 2001. Revista Clinica Espan 
 
 
Bibliografia 
 ALLWOOD MC, MELANIE CJ. Compatibility and Stability of Additives in Parenteral Nutrition 
admixtures. Nutrition. 1998; 14(9):697-706. 
 TOMOVSKY E, BACKUS R, RENIKER A, MANN FA, DODAM JR. Parenteral nutrition: formulation, 
monitoring, and complications. Comped. 2007; 29(2): 88-102; quiz 102-103. 
 ANG, SD, CANHAN, JE, DALY, JM. Parenteral Infusion with admixtures of amino acids, dextrose 
and fat emulsion solution: Compatibility and clinical safety. JPEN. 1987; 11: 23-27. 
 Waitzberg DL, Torrinhas RS, Jacintho TM. New parenteral lipid emulsions for clinical use. JPEN. 
2006;30(4): 351-367 
 Garofolo, A. PETRILLI, A.S. Balanço entre ácidos graxos ômega-3 e 6 na resposta inflamatória 
em pacientes com câncer e caquexia, Rev. Nutr. vol.19 no.5 Campinas Sept./Oct. 2006 
 ANICETO C, CANAES LS, FATIBELLO OF, CAVALHEIRO CCS. Determinação espectrofotométrica 
de vitamina B2 (riboflavina) em formulações farmacêuticas empregando sistema de análises por 
injeção em fluxo. Química Nova. 2000; 23(5): 637-640. 
 
aula 6 - Dieto nas afecções do TGI.pdf
24/05/2012 
1 
DIETOTERAPIA DE DOENÇAS 
DO TRATO DIGESTÓRIO E 
ÓRGÃOS ANEXOS 
Prof.a Espec.: Luciana Carla Holzbach 
HÉRNIA DE HIATO 
 
24/05/2012 
2 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
DRGE 
 
 É a afecção crônica decorrente do fluxo 
retrógrado de parte do conteúdo 
gastroduodenal para o esôfago e/ou 
órgãos adjacentes, acarretando variável 
espectro de sintomas, associados ou não 
a lesões teciduais. ESOFAGITE 
24/05/2012 
3 
DRGE 
 Alteração das 
contrações esofágicas 
 Hernia de hiato 
 Alteração de 
contração/relaxamen
to do esfíncter 
esofágico inferior 
 Alteração do 
esvaziamento do 
estômago 
 Produção de grande 
quantidade de ácido 
 Infiltração da parede 
esofágica por tumor 
 
DRGE - Consequências 
Contato prolongado com conteúdo 
gástrico irritante 
 
Reação inflamatória local 
 
Espessamento da parede do 
esofago 
 
Diminuição da luz do canal 
 
DISFAGIA, CANCER 
 
24/05/2012 
4 
DRGE E HÉRNIA- Dietoterapia 
 Posição- Sentado a 90° e permanecer por 
2 horas; 
 Não usar roupas apertadas 
 Cessar ou diminuir o fumo; 
 Reduzir peso; 
 Volume da refeições: 
 Fracionamento: 
DRGE E HÉRNIA- Dietoterapia 
 Evitar: gorduras, café, cítricos, bebidas 
alcóolicas e gaseificadas, chocolates, doces 
concentrados, massas brancas e 
condimentos picantes. 
 
 Normoproteica 
 Normolipídica 
 Normoglícida 
 
 
24/05/2012 
5 
ACALÁSIA 
 
 Acalásia - aperistaltismo esofágico - é uma 
alteração do sistema nervoso de causa 
desconhecida que pode interferir com 
dois processos: 
 -Peristaltismo 
 -Abertura do esfíncter esofágico inferior. 
 
 Mau funcionamento dos nervos que 
rodeiam o esôfago e inervam os seus 
músculos. 
 
ACALÁSIA - MEGAESÔFAGO 
 
24/05/2012 
6 
ACALÁSIA – MEGAESÔFAGO 
DIETOTERAPIA 
 
 Conforme a tolerância do paciente para a 
consistência da dieta; 
 Quantidade de calorias
EN 
 Fracionamento e volume. 
 Volume noturno 
 TTO medicamentoso/ cirúrgico 
 
GASTRITE E ÚLCERA 
24/05/2012 
7 
GASTRITE E ÚLCERA 
 
 Desequilíbrio entre os fatores 
agressores (ácido clorídrico, pepsina, bile, 
medicamentos ulcerogênicos) e protetores 
(barreira mucosa, prostaglandinas, 
secreções da mucosa) da mucosa gástrica. 
GASTRITE E ÚLCERA - 
DIETOTERAPIA 
 
 CONSISTÊNCIA: Adaptada às condições 
da cavidade oral. 
 
 FRACIONAMENTO: 5 a 6 refeições/dia. 
Evitar longo jejum. 
 
 Calorias e macronutrientes: Indicações 
gerais 
24/05/2012 
8 
GASTRITE E ÚLCERA - 
DIETOTERAPIA 
EVITAR MOTIVO 
Frituras Acroleína 
Bebida alcóolica 
Café ↑ produção de ácido gástrico 
Refrigerantes a base 
de cola 
↑ produção de ácido gástrico 
Distenção gástrica e dispepsia 
Pimenta Capsaicina 
Doces concentrados Flatulência e desconforto 
GASTRITE E ÚLCERA - 
DIETOTERAPIA 
 
 
 
Considerar tolerância individual para frutas 
ácidas 
24/05/2012 
9 
DIARRÉIA 
 
3 ou mais evacuações liquídas ao dia. 
 
IMPRESCINDÍVEL PARA A 
DIETOTERAPIA: 
 
 
 Identificar a causa 
DIARRÉIA - DIETOTERAPIA 
 Oferta de 15 a 30 g de fibra 
 
 
 Insolúveis Solúveis 
 
Em TN – Glutamina 0,3 a 0,5 g/kg/dia 
 
Prebióticos: 
 5 a 10g manutenção da flora normal, 
 12,5 a 20g para recuperação das 
bifidobactérias (C). DITEN, 2009 
 
24/05/2012 
10 
DIARRÉIA - DIETOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dissacarídeos 
Gorduras 
Açúcares 
simples 
RETIRAR 
REINTRODUÇÃO 
DOENÇA INFLAMATÓRIA 
INTESTINAL 
24/05/2012 
11 
DOENÇA INFLAMATÓRIA 
INTESTINAL 
 O termo doença inflamatória intestinal 
(DII) engloba: 
 Retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) 
 Doença de Crohn (DC) 
 Características: 
 Recorrentes e imunologicamente mediadas 
 Órgão alvo: intestino 
 Evento principal: processo inflamatório 
crônico. 
DII 
Etiologia 
• Predisposição genética 
• Fatores ambientais 
Ação 
• Resposta imunológica 
Consequência 
• Processo Inflamatório crônico 
24/05/2012 
12 
DII 
Progressão da doença: 
DII 
Perfurações 
Tumores 
intestinais 
Obstruções 
DII 
Sinais: 
 Diarréia crônica 
 
 Dor abdominal 
 
 Sangramento 
24/05/2012 
13 
DII – Impacto Nutricional 
 Ingestão oral 
 Mal-absorção 
 Perda acelerada de nutrientes 
 Requerimentos nutricionais 
 
 
 
 Perda de peso 
 Deficiência protéica 
 Deficiências específicas de vitaminas, 
minerais e elementos traço 
DII – Objetivos da dietoterapia 
 Corrigir distúrbios nutricionais: 
 Tratar ou prevenir desnutrição 
 
 Modular a resposta inflamatória 
 Tratar a fase ativa da doença 
 Manter a fase de remissão 
 Reduzir indicações cirúrgicas e 
complicações pós-op. 
24/05/2012 
14 
DII - Dietoterapia 
 Não há um protocolo único para tratar as 
DIIs; 
 Maioria dos pacientes podem usufruir de 
dietas com liberada ingestão de calorias e 
proteínas; 
 Os pacientes devem ser encorajados a 
consumir todos os tipos de alimentos até 
que seja detectada alguma intolerância 
individual. 
DII - Dietoterapia 
 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 
 Intolerância à lactose 
 
 Restrição de lactose 
 Diminuição da flatulência e diarréia 
24/05/2012 
15 
DII - Dietoterapia 
 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 
 Dça ileal ativa 
 
 
 Adotar dietas restritas em lipídios; 
 Na presença de esteatorréia adotar TCMs 
DII - Dietoterapia 
 SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 
Deficiência de micronut. 
 
 Anemia: Tratar medicamentosamente 
(B12+ Sulf. Ferroso); 
 Pacientes em fase ativa Polivit/min; 
 Pcte risco de osteoporose Ca /Vit D 
 
24/05/2012 
16 
DII - Dietoterapia 
 Calorias : 25 a 35 Kcal/kg/dia 
 
 
 Proteínas: 1.0-1.5 g/kg/dia; 
 2.0 g/kg/dia para pctes sépticos 
ou desnutridos. 
 
Sobotka, 2008; Campos et al, 2002 
Fibras??? 
DII - Dietoterapia 
 VIA DA TN: 
 EN; 
 Gravidade da doença; 
 Função gastro-intestinal; 
 Necessidade cirúrgica. 
 
 
24/05/2012 
17 
DII - Dietoterapia 
TNE: 
 
 Via preferida para Chron ativo. 
 Associada a menores complicações e 
custos. 
 SNG; 
 Vel. Máxima: 120 ml/h 
 Infusão contínua 
 
 
 
 
 
 
 
DII - Dietoterapia 
TNE: 
 
 Fórmula: 
 
 Padrão X Especializadas 
 
 
 ????? 
 
 
 
 
24/05/2012 
18 
DII - Dietoterapia 
TNE: 
 
 Padrão: 
 Custo 
 Administração 
 Complicações 
 
 Fórmulas com ptn hidrolisada não tem 
efeito diferente de fórmulas com proteína 
intacta no caso de Crhon – A (ESPEN, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
DII - Dietoterapia 
TNE: 
 
 Especializadas: 
 Oligoméricas; 
 Intolerância às poliméricas; 
 Síndrome do Intestino Curto; 
 Relativo respouso intestinal 
 Permeabilidade intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
24/05/2012 
19 
DII - Dietoterapia 
TNE: 
 
 Estudo recentes não mostram ≠ de 
remissão ou atividade das DIIs, mas 
evidenciaram que as dietas elementares 
se relacionam com remissão precoce. 
 
 Campos 
e Waitzberg, 2007 
 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
 Quando usar: 
 
Hemorragia intestinal intensa 
Perfuração ou obstrução do 
intestino 
Megacólon 
SIC 
 
24/05/2012 
20 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
 5 dias antes de eventos operatórios em 
desnutridos graves; 
 
 1-3 dias no pré-operatório de cirúrgia 
eletiva no casos de intensa atividade da 
doença. 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
 Contras 
Custo 
Atrofia da mucosa 
Translocação bacteriana 
Alterações enzimáticas e hormonais 
Colestase hepática 
Disfunção de macrófagos 
24/05/2012 
21 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
Prós: 
 Foi observada redução destas 
complicações com TNP pré-operatória 
em pacientes gravemente desnutridos, 
com albumina < 3.5 g/dL e transferrina 
<150 mg/dL 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
Prós: 
 
 Durante a colite a TNP mantém as reservas proteicas, 
fornece calorias e reduz complicações cirúrgicas. 
 
 Entretanto os efeitos benéficos da TNP reduzem 
conforme aumenta severidade da doença aguda. 
 
 
Apresenta menos resultados positivos na RCU que na 
DC. 
24/05/2012 
22 
DII - Dietoterapia 
 TNP 
 
Prós: 
 Em longo período fornece manutenção do 
EN, melhorando a qualidade de vida de 
pacientes

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais