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Displasia de Occipital em pequenos animais

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V e t e r i n a r i a n D o c s 
www.veterinariandocs.com.br 
 
 
 
 
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www.veterinariandocs.com.br 
Displasia de Occipital 
 
 
Definição 
 O osso occipital desenvolve-se de quatro centros: a parte escamosa, duas partes 
condilares e uma parte basilar. Presente no osso occipital está o forame magno. A 
displasia do occipital é o alargamento dorsal do forame magno, o qual pode variar a sua 
forma e tamanho e os animais com esta alteração morfológica podem ou não apresentar 
manifestações clínicas. 
 Alguns autores consideram a displasia de occipital parte integrante da síndrome 
de Arnold-Chiari tipo 1, a qual é referida como anormalidade da porção caudal do 
crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Forame magno com entalhe dorsal e aberturas irregulares em ambos os lados do osso 
occipital. O número 1 indica a altura total do forame magno, o número 2 a altura normal esperada do 
forame magno, o número 3 indica a altura do entalhe dorsal e o número 4 indica a largura máxima do 
forame magno. 
Fonte: Maciej Janeczek of Wroclaw University of Environmental and Life Science, Poland, 2010. 
 
 
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Patogenia 
 A displasia de occipital é resultado da ossificação incompleta da parte 
ventromedial do osso supraoccipital. Alguns animais apresentam um tecido 
membranoso no alargamento dorsal cobrindo a parte caudal do cerebelo. 
 O forame magno pode ter vários formatos como: oval, retangular e em cães 
braquiocefálicos pode ser circular e assimétrico. 
Epidemiologia 
 Esta enfermidade está associada a cães de raças pequenas como: Lhasa Apso, 
Maltês, Shih Tzu, Cavalier King Charles Spaniel, Papillon, Chihuahua, Lulu da 
Pomerânia, Pequinês, Poodle Toy, Yorkshire Terrier, Boston Terrier, Bichón Frise, 
Pugs, Stafforshire Bull Terriers, Pinscher, Beagle e Dachshund. 
Sinais Clínicos 
 A importância clínica da displasia de occipital é questionável, pois os animais 
podem ser assintomáticos e raramente apresentam sinais neurológicos. 
 Mas pode-se alguns sinais clínicos como: ataxia, dor cervical, convulsões, 
mudanças de comportamento, disfagia, depressão, cegueira e estrabismo. Os principais 
sinais clínicos dentre estes são a ataxia e a convulsão. 
Diagnóstico 
 O diagnóstico definitivo se dá através da radiografia com o animal em decúbito 
dorsal com a articulação atlanto-occipital hiperflexionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Radiografia craniana evidenciando aumento e alteração de formato do forame magno (setas 
azuis) em Poodle Toy. 
Fonte: Clínica Veterinária Cães e Gatos – Lages/SC, 2012. 
 
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Figura 3. Radiografia craniana demonstrando o normal esperado para o formato do forame magno 
(pontos vermelhos) e alteração sofrida (pontos azuis) em Poodle Toy. 
Fonte: Clínica Veterinária Cães e Gatos – Lages/SC, 2012. 
 
Diagnóstico Diferencial 
 Hidrocefalia, Síndrome de Arnold-Chiari (outras causas) e outras enfermidades 
que possam acometer a medula espinhal. 
Tratamento 
 O princípio do tratamento é o alívio da dor/desconforto e controle das crises 
convulsivas. 
 O tratamento cirúrgico (cranioplastia) consiste em colocação de próteses de 
titânio ou polimetilmetacrilato (PMMA) no local defeituoso e fixação com auxílio de 
parafusos de titânio. 
 Há outra técnicas cirúrgicas como descompressão local craniocervical e 
durotomia. 
 Deve-se restringir a movimentação do animal e simples ações como a elevação 
do prato de comida e água e também a retirada de coleiras auxiliam a melhora clínica do 
animal. 
 Tratamentos adjuvantes podem ser utilizados se julgado necessário como a 
utilização de ultrassom ou acupuntura. 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
Janeczek M., Chrószcz A., Pospieszny N. The Occypital Dysplasia in the Papillion 
Dog. Department of Biostructure and Animal Physiology, Wrocław University of 
Environmental and Life Sciences, Poland, 2010. 
BARONI C. et al. Morphology and Morphometry of the Foramen Magnum in Toy 
Poodle and Yorkshire Terrier Dogs. Ciência Rural, Santa Maria, v.41, n.7, p.1239-
1244, jul, 2011. 
Janeczek M., Chrószcz A., The Occipital Area in Medieval Dogs and the Role of 
Occipital Dysplasia in Dog Breeding. Department of Biostructure and Animal 
Physiology, Wrocław University of Environmental and Life Sciences, Poland, 2010.

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