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* UFRRJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INSTITUTO DE TECNOLOGIA Disciplina: IT – 164 PRÉ PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Madelon Rodrigues Sá Braz e-mail: madelonsa@ufrrj.br * OBJETIVO Importância da armazenagem Conservação dos grãos Secagem Modalidades de armazenagem Fluxo e pré-processamento de grão Perdas qualitativas, quantitativas e econômicas no armazenamento dos grãos IT- 164/UFRRJ * BIBLIOGRAFIA Juarez de Sousa e Silva – Secagem e Armazenamento de Produtos Agrícolas. Juarez de Sousa e Silva – Pré-Processamento de Produtos Agrícolas. Érico Aquino Weber - Excelência em Beneficiamento e Armazenagem de grãos Domingos Puzzi e Armando Navarro de Andrade – Abastecimento e Armazenagem de Grãos. IT- 164/UFRRJ * INTRODUÇÃO As primeiras manifestações da civilização do homem foi o cultivo de cereais Os primeiros problemas na conservação dos grãos A produção agrícola é descontínua e periódica Necessidade de armazenar Armazenagem de grãos → guardar e conservar os grãos após a colheita IT- 164/UFRRJ * Evolução na produção de grãos * Perdas no Cultivo de grãos Perdas na pré-colheita Semeadura Clima Doenças Pragas Manejo Atualmente (2013) Somente no caso do milho 4,64 milhões de toneladas perdidos entre o plantio e a pré-colheita. Considerando essas perdas a estimativa de produção de 80,71 milhões passa para 76,07 milhões. IT- 164/UFRRJ * Perdas no Cultivo de grãos Perdas na colheita Grau de maturação Falta de manutenção das colhedoras Falta de regulagem das máquinas Velocidade de operação das máquinas Mão de obra qualificada Brasil competitivo no mercado externo (2013): Volume de produção de grãos no Brasil só perde para China e EUA Competindo com os EUA no primeiro lugar em exportação de grãos * Perdas no Cultivo de grãos Perdas após a colheita Transporte - Tipo: rodoviário - 80% das rodovias brasileiras em condições inadequadas - caminhões transportam mais cargas do que comportam - distância percorrida:Rodoviários – menor que 300Km Ferroviários – de 300 a 500km Fluvial – maior que 500km - Perdas anuais: Soja (R$ 6,6 bilhões), Milho (R$ 1,4 bilhões). IT- 164/UFRRJ * Perdas no Cultivo de grãos Armazenagem - Maiores desfalques são por ataques de pragas, fungos e toxinas - Perdas podem chegar a 10% - EMBRAPA (2013) – capacidade dos armazéns hoje suficiente para atender 80% da safra, porém ainda existem armazéns com problemas de aeração, termometria e limpeza. - Para atender 100% da safra - investimentos R$1,5 bilhões em armazéns e R$133 bilhões em ferrovias e rodovias. Lei nº 9.973/2000 Instrução Normativa MAPA nº 29/2011 (Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação das Unidades Armazenadoras) IT- 164/UFRRJ * * Perdas no Cultivo de grãos - CONAB (2008) Utilização inadequada das estruturas de armazenagem Manutenção incorreta de equipamentos e estruturas Operação inadequada dos equipamentos de recepção limpeza e secagem Produtos armazenados com teor de água e impurezas acima do recomendados IT- 164/UFRRJ * Má condições de armazenagem podem modificar o potencial de conservação Armazenamento adequado - evita perdas qualitativas e quantitativas - permite maior flexibilidade na comercialização - atende exigências na entressafras e períodos de escassez IT- 164/UFRRJ * FATORES QUE AFETAM ACONSERVAÇÃO DOS GRÃOS Fatores Físicos: Umidade Temperatura Danos mecânicos Fatores Biológicos: Microrganismos Insetos Atividades Fisiológicas IT- 164/UFRRJ * Umidade Fator mais importante que atua no processo de deterioração dos grãos A quantidade de água ou o teor de água é expressa pela relação entre quantidade de água e de massa seca que compõe o grão Grão (material higroscópico) – absorver e ceder umidade do ar Determinação do teor de água antes do processamento – necessidade de secar ou ventilar Controle da umidade é feito pelo ajuste da UR% do ambiente por diversos métodos (desumidificadores) IT- 164/UFRRJ * Umidade Teores de umidade recomendado para armazenagem IT- 164/UFRRJ * Temperatura Influencia na umidade do grãos e consequentemente no metabolismo Aumento da temperatura → intensifica os processos metabólicos e como consequência da respiração dos grãos, atividades de microrganismos e insetos, acelera a deterioração. Armazenagem a granel – Aeração Armazenagem convencional – Características construtivas IT- 164/UFRRJ * Diagrama Geral de Conservação de Cereais IT- 164/UFRRJ * Danos mecânicos - Ocorrem na colheita, transporte, pré-processamento e armazenamento Grão danificado – vulnerável às condições do ambiente de armazenagem Como evitar: cuidados na colheita, transporte, pré-processamento e armazenamento IT- 164/UFRRJ * Microrganismos Fungos se alimentam de açúcares, proteínas e ácidos graxos Maiores causadores de doenças das plantas Fungos de Campo Atacam grãos no crescimento e maturação 90% UR ambiente e 25% teor de água nos grãos Alternaria, Cladosporium e Fusarium IT- 164/UFRRJ * Microrganismos Fungos de armazenamento Grãos com teor de umidade abaixo de 17% e UR 65-85% Aspergillus Penicilium IT- 164/UFRRJ * Microrganismos Descoloração do grão, aquecimento, mofo, modificações celulares e produção de toxinas (micotoxinas) Fontes de contaminação: transporte, moegas, correias e armazém Como controlar: Limpeza do material usado Temperatura baixa Secagem (umidade dos grãos baixa) IT- 164/UFRRJ * * Insetos Hábito alimentar 1. Primários – romper o grão Internos – se alimentam do grão internamente Zabrotes subfasciatus Acanthoscelides obtectus Externos – se alimentam externamente e podem atacar a parte interna Plodia interpunctella IT- 164/UFRRJ * Insetos 2. Secundários – se alimentam do grão quebrado, trincado ou danificado por insetos primários (Tribolium) 3. Insetos associados – não atacam os grãos, se alimentam de fungos Tenebrio Acarus siro IT- 164/UFRRJ * Insetos Menos exigente quanto a temperatura e umidade Sua ação favorece o aparecimento dos microrganismos Elevado número de gerações em pouco tempo Infestar no campo e no armazenamento Polifagia Medidas de controle: Pulverizações residual e protetora Nebulização (neblina) Expurgo ou Fumigação (gás letal) IT- 164/UFRRJ * Insetos * Atividade Fisiológica - Os primeiros sinais de atividade fisiológicas são apresentados pela intensificação da respiração, que compromete as características quantitativas e qualitativas. - Respiração: Anaeróbica - ocorre a decomposição sem a presença de oxigênio do ar, originando, como produtos finais, gás carbônico, álcool etílico, ácido oxálico, outros compostos e desprendendo calor. Aeróbica - os compostos são oxidados, gerando gás carbônico, vapor d’água e energia sob a forma de calor. IT- 164/UFRRJ * Atividade Fisiológica CARBOIDRATOS + LIPÍDIOS O2 CO2 + H20 + CALOR Consumo de Insetos, microrganismos, matéria seca reações enzimáticas e químicas Efeitos diretos na perda de peso, aumento do teor de água, aumento da temperatura da massa de grãos e favorece microrganismos Controle: teor de umidade e temperatura IT- 164/UFRRJ
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