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Prova Discursiva de currículo e didática 2016

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RU 
Matriz Discursiva do MÓDULO A Fase I – 21/03 até 08/04/201
SONIA SPERANÇA - Nota: 82 
Disciplina(s): 
Currículo Escolar
Didática
	Data de início: 
	07/04/2016 14:14 
	Prazo máximo entrega:
	07/04/2016 15:29 
	Data de entrega:
	07/04/2016 15:28 
Questão 1/5
“Os primeiros anos do Governo Provisório, de 1930 a 1937, foram caracterizados por um período mais instável, gerado pelo conflito de interesses das várias forças presentes na revolução. Esse período foi muito rico em debates ideológicos na defesa de diferentes projetos para a sociedade brasileira, estando presentes, também, propostas para a elaboração de uma nova política educacional.
A educação, perante o novo modelo econômico, passa a ser vista de outra forma; fica explícita a clara relação entre desenvolvimento econômico (agora industrial) e modelo educacional. No contexto da industrialização/urbanização, a educação escolar vai fazendo-se necessária a um número maior de pessoas, dada a complexificação do campo econômico, politico e cultural. Além disso, numa sociedade em que é mantido a contradição fundamental entre os que detêm e os que não detêm poder econômico, perpetua-se também o direcionamento da educação de acordo com os interesses da minoria privilegiada. É a partir das necessidades do desenvolvimento econômico-industrial que a educação será conduzida.
Nesse sentido, será no período de 1931 a 1937 que se instaura um amplo debate político e educacional entre católicos, liberais e governistas, sobre a direção que deveria ser dada à educação, tendo em comum a necessidade da construção de um “novo Brasil”.
Ao ensino defendido pelos católicos, alicerçado na pedagogia tradicional, nitidamente elitista, defendendo a manutenção da ordem econômica e política vigente na Primeira República, opunham-se os educadores liberais. Esses defendiam a pedagogia da Escola Nova [...]”
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004. P. 87-88.
 
Após a leitura atenta do texto explique:
Quais são as principais características da Escola Nova? (60%)
A quais aspectos da pedagogia tradicional a Escola Nova se contrapôs? (40%)
Nota: 20.0
	Ensaia a aproximação da realidade dos educandos com base em uma proposta de elaboração de projetos focada nos interesses apresentados em sala de aula;
O professor se torna o facilitador da aprendizagem;
O educando é considerado ativo, participativo, construtor de seu conhecimento;
A ênfase curricular não está nos conteúdos e sim nos processos de aprendizagem, na descoberta e respeito aos diferentes ritmos;
Preocupa-se com os melhores métodos para viabilizar o processo de ensino-aprendizagem;
Conteúdos estabelecidos com base na experiência dos educandos;
 
A Escola Nova se contrapôs à tradição enciclopédica e o foco no conteúdo que a escola tradicional se propunha.
 
(LIVRO BASE, p.55 e p. 91)
Resposta: Ênfase nos processos de aprendizagem descoberta e no respeito aos diferentes ritmos, buscava aproximação com a realidade do educando com uma base com proposta de elaboração de projetos focado no interesse da sala de aula. Conteúdos estabelecidos com base na experiência do educando.O educando considerava-se ativo, participativo consultor do seu conhecimento. preocupava- com os melhores métodos para viabilizar o processo de ensino aprendizagem. Professor facilitador da aprendizagem
Se contrapôs aos conteúdos desconexos. E a forma organizacional de conteúdos fragmentados.
Questão 2/5
O ato de avaliar está presente em todos os momentos da vida humana. A todo o momento as pessoas são obrigadas a tomar decisões que, na maioria das vezes são definidas a partir de julgamentos provisórios. O ato de avaliar na vida cotidiana se dá, permanentemente, pela unidade imediata de pensamento e ação [...] ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente em todos os momentos da vida humana, estamos admitindo que ele também está presente em todos os momentos vividos em sala de aula [...] alunos e professores estão permanentemente avaliando a tudo e a todos. São formulados juízos em diferentes sentidos.
KENSKI, Vani. Avaliação da aprendizagem. In VEIGA, Ilma. Repensando a didática. São Paulo: Papirus, 2008. p. 131.
 
Explique porque se considera a avaliação um elemento fundamental do processo educacional?
Nota: 16.0
	É importante que o aluno compreenda que a importância da avaliação se deve ao fato de o ensino ser considerado um processo que tem em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades para a mudança de comportamento de quem dele participa, assim, é por meio da avaliação que se pode verificar até que ponto o ensino tem alcançado os resultados pretendidos e ao mesmo tempo oferece subsídios para a alteração do processo, quando os objetivos não são alcançados.
(LIVRO-BASE, p. 65)
Questão 3/5
Do pontos de vista pedagógico conclui-se, pois, que se para a pedagogia tradicional a questão central é aprender e para a pedagogia nova aprender a aprender, para a pedagogia tecnicista o que importa é aprender a fazer. [...] na verdade a pedagogia tecnicista ao ensaiar transpor para a escola a forma de funcionamento do sistema fabril, perdeu de vista a especificidade da educação, ignorando que a articulação entre escola e processo produtivo se dá de modo indireto e através de complexas mediações.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2008. p. 12.
 
De acordo com os aspectos apontados no livro-base sobre o “aprender a fazer”, descreva quais as características deste momento educacional:
Qual o cerne do processo de ensino? (50%)
Qual o papel do professor e do aluno? (50%)
 
Nota: 10.0
	É importante que o aluno tenha claro que:
O planejamento elaborado por especialistas passa a ser o centro deste processo de ensino, submetendo a ele a pratica profissional do professor e o aluno.
O professor é o executor do planejamento elaborado por especialistas, ele é o controlador, intermediário entre o planejamento e o aluno. Ele passa a ser um executor de tarefas, ele não participa nem do planejamento, nem da avaliação do seu trabalho. Já o aluno passa a ser um receptor que executa tarefas prescritas no planejamento, o importante é que saiba fazer bem.
(LIVRO-BASE, p.43, 44)
Questão 4/5
Constituindo o projeto político-pedagógico uma imagem antecipada do caminho a seguir para intervir sistematicamente numa determinada realidade escolar, deve expressar a intenção de se que se deseja atingir, bem como definir atos operacionais para a obtenção das intencionalidades. O projeto apresenta, então, um movimentos da intencionalidade, da organização das ações, da execução e dos resultados ou produtos. Esses quatro movimentos são permeados pelo movimento da avaliação.
VEIGA, Ilma (org.). Quem Sabe Faz a Hora de Construir O Projeto Político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2007. p. 7.
 
Explique porque o termo “político” aparece na nomenclatura deste documento e antes do termo “pedagógico”
Nota: 20.0
	O termo politico aparece em sua terminologia para enfatizar o fazer político de um projectu que tem compromisso com a formação do cidadão e pretende lançar para adiante um fazer pedagógico em busca de tomadas de decisões para dar um novo rumo ao processo social. E também porque sabemos que a escola não esta isolada da comunidade. (LIVRO BASE, p. 174)
Questão 5/5
No momento atual, segundo Salgado (1992), ao professor de Didática se apresentam duas alternativas: a receita ou a denuncia. Isto é, ou ele transmite informações técnicas desvinculadas dos seus próprios fins [...] ou critica esta perspectiva. [...]
A perspectiva fundamental da Didática assume a multidimensionalidade do processo de ensino-aprendizagem e coloca a articulação das três dimensões, técnica, humana e política, no centro configurador de sua temática.
 
CANDAU, Vera Maria. A Didática Em Questão. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 23.
 
 
Caracterize a “Didática Fundamental”, contrapondo-a a didáticainstrumental.
Nota: 16.0
	Foi além de um novo enfoque sobre a didática uma reação à perspectiva que se baseava na neutralidade didática.
 Além da mera crítica e denuncia de uma didática de caráter instrumental, buscou alternativa e a construção de novos conhecimentos na área da didática.
Pensou a teoria a partir da prática.
Este movimento da “didática fundamental” foi um movimento crítico, em prol da reconstrução da didática.
 (LIVRO-BASE, p. 20-21)

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