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Questões Dissertativas de Direito Processual Civil III.docx

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Questões Dissertativas de Direito Processual Civil III – Execuções
1) Explique o princípio da patrimonialidade que consta no art. 789 do NCPC consignando que a execução tem caráter real. Há exceções à esse princípio? Qual é a relação desse princípio com a responsabilidade originária e a secundária ?
RESPOSTA
O referido princípio aponta que a execução visa aos bens e não a pessoa do devedor, assim o princípio da patriomonialidade assume relevância na atividade executiva, envolvendo bens presentes e futuros do devedor. 
Existem duas exceções à esse princípio que permite a prisão civil do devedor, é o caso do devedor de prestação de alimentos e do depositário infiel( art. 5º., LXVII CF/88), muito embora recentemente o STJ tenha consagrado que não é mais cabível a prisão do depositário infiel.
Com efeito , o processo executivo e a fase executiva do processo de conhecimento visam em regra os bens presentes e futuros do devedor (art. 789 NCPC) na chamada responsabilidade originária; embora a execução possa acabar por sujeitar também o patrimônio de outras pessoas que não figurem como devedoras, na chamada responsabilidade secundária, como por exemplo, o sucessor a título singular, o sócio, o cônjuge, terceiros que tenha adquirido em fraude de execução.
_________________________________________________________
2) Considerando a execução provisória e definitiva responda:
a) Qual foi a alteração perpetrada pela Lei 11.232/05 quanto è execução provisória? Inviabilizou a execução provisória?
b) Qual é a diferença entre execução provisória e definitiva? Há diferença se fundada a execução no título extrajudicial?
c) Sendo execução fundada em título extrajudicial os embargos poderão suspender a execução?
RESPOSTAS
a) A Lei 11.232/2005 conferiu redação ao art. 475-O do CPC (anterior). Atualmente, tal regra encontra-se no art. 520 do NCPC. A lei expressamente declara que a execução provisória corre por iniciativa ,conta e responsabilidade do credor que fica obrigado a indenizar, nos próprios autos do processo principal todos os prejuízos comprovados do devedor.
Exige-se caução suficiente e idônea no sentido de garantir os danos do executado, para o caso de levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem alienação de propriedade.
Não. Observe-se que o objetivo da lei é possibilitar a satisfação do crédito o mais breve que possível e que a cautela do juiz não deve inviabilizar a execução provisória.
b) Considerando a natureza da tutela executiva que objetiva a realização do direito reconhecido em sentença ou em título com força executiva, normalmente teremos a execução definitiva. É processada nos autos principais, ou em autos próprios, no caso de títulos extrajudiciais.
De fato, fido o processo de conhecimento, transitada à origem onde, mediante provocação do credor e presentes os pressupostos necessários, terá início a atividade jurisdicional satisfativa.
A execução será definitiva quando: fundado em sentença com trânsito em julgado fundada ou em título extrajudicial).
Se houver interposição de embargos do executado, recebidos com efeito suspensivo; os embargos do executado forem julgados improcedentes e, da sentença ainda penda apelação.
Já a provisória é prevista o art. 475-O do CPC (art. 520 NCPC). Deverá ser processada em autos suplementares, formados pelo próprio exequente.
b) A situação é pouco diferente no caso de execução fundada em título extrajudicial de acordo com a Lei 11.382/06, os embargos à execução devem ser distribuídos por dependência e autuados em apartado, não mais tendo o efeito de suspender a execução, salvo quando o juiz , a requerimento do embargante, excepcionalmente conceder o efeito suspensivo.
Note-se que a norma legal nem mesmo recomenda sejam os embargos autuados em apenso, mostrando a disposição de não permitir que os embargos representem embaraço para o bom andamento da execução.
c)A simples interposição de embargos não impede o regular andamento da execução, inclusive com possibilidade de arrematação do bem penhora sem prévia caução.
________________________________________________________________
3) Analisando o processo de execução, responda:
a) Como poderá o devedor-executado efetuar o pagamento voluntário previsto no dispositivo legal?
b) A partir de quando se conta o prazo de 15(quinze) dias para o pagamento voluntário
c) Qual é o caráter da multa de 10%(por cento)? O juiz poderá modificá-la?
RESPOSTAS
a) Poderá fazê-lo diretamente ao credor-exequente ou mediante depósito em conta vinculado ao juízo em que tramita o processo.
b) O dispositivo legal não explicita exatamente quando. É certo que, no entanto, efeito condenatório da sentença não se opera apenas com o trânsito em julgado. Mas, em jurisprudência se entende predominantemente que o prazo de quinze dias começa a partir da ciência dada ao réu da sentença ou da decisão do tribunal. Vale dizer que quando o recurso tenha efeito suspensivo, o prazo flui partir do instante em que o condenado toma ciência da decisão.
c) O STJ entende que tem caráter punitivo. O juiz tem o dever de aplicá-la e não poderá diminuir ou modificar o montante e incide automaticamente independentemente de qualquer disposição judicial.
________________________________________________________________
4) Em cumprimento ao mandado judicial de penhora, relativo a execução de um montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o oficial de justiça encarregado da diligência compareceu à residência do executado, que lhe franqueou a entrada. No interior da residência, encontrou um televisor, uma geladeira, móveis usados em geral, correspondentes a um médio padrão de vida e roupas usadas de baixo valor. O executado lhe informou que esse era o seu único imóvel residencial e que era proprietário do automóvel estacionado na frente do prédio, que, no entanto, já havia sido penhorado em outra execução. Quais bens poderão ou não ser penhorados? É possível a realização de segunda penhora em bem já penhorado?
RESPOSTA: 
No caso exposto o oficial de justiça em cumprimento do mandado de penhora não poderá penhorar os bens móveis encontrados na casa, pois de acordo com o art.649, II do CPC (art. 833, II do NCPC), são bens impenhoráveis, caracterizados por serem utilidades domésticas, sem alto valor, necessários a um médio padrão de vida. Também são impenhoráveis vestuários de baixo valor, consoante delibera o art.649, III do CPC (art. 833, III NCPC).
O único imóvel residencial é considerado bem de família nos termos da Lei 8.009/90, sendo da mesma forma impenhorável. 
Na circunstância apresentada, restará apenas realizar a segunda penhora do automóvel que já se encontra penhorado em outra execução, já que este é o único bem passível de penhora de propriedade do devedor. 
É possível a realização da segunda penhora de bem, já que este constitui o único bem ainda penhorável. Esta segunda penhora gerará concurso de crédito entre os dois credores, sendo aplicáveis as regras do direito de preferência em relação aos créditos.
________________________________________________________________
5) Qual(is) a(s) característica(s) do processo de execução? Explique?
RESPOSTAS:
Processa-se no interesse do credor.
Se o credor tem interesse na sua satisfação deve provocar o judiciário. Não visa acertar o direito. Busca executar um direito que já existe. Existe contraditório. É restrito e não como no processo de conhecimento. Pode ser realizada por um processo autônomo ou uma fase do processo sincrético.
________________________________________________________________
6) Com relação a liquidação de sentença, quais as finalidades e hipóteses de cabimento? Explique?
RESPOSTAS 
Finalidades: Cumprimento de sentença
Declarar a certeza, liquidez e exigibilidade da sentença  para ser cumprida.
Cabimento: art. 509 NCPC  "Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se à sua liquidação."
Liquidaçãode sentença  apurar o quantum debeatur ou o quod debeatur não determinado pela sentença, ou seja o quanto é devido.
________________________________________________________________
7) O BANCO MUITO BOM S/A, empresa pública federal, promove execução baseada em cédula de crédito bancário incluindo no polo passivo a empresa FAJUTAS LTDA. e os sócios Senhor X e Senhor Y, irmãos e avalistas. Regularmente citados, os réus apresentam, de início, petição avulsa aduzindo nulidade absoluta na formação do título, em desconformidade com a lei específica. Tal peça vem a ser rejeitada por decisão do Juiz da causa, o que gera apresentação de recurso a instância superior. O processo prossegue normalmente com a constrição judicial a vários bens móveis e imóveis dos executados que estão localizados em vários municípios, que não são abrangidos pela competência territorial do Juízo da Execução. Após os trâmites de estilo, designa-se hasta pública, e diversos bens vêm a ser adquiridos por pessoas interessadas, acarretando a necessidade de atos executivos de regularização. No curso do processo, a empresa WW BOM MOÇO LTDA. apresenta requerimento no qual busca a participação no resultado da hasta, aduzindo ser credora da empresa FAJUTAS LTDA., apresentando sentença condenatória transitada em julgado com valor definido. O requerimento é admitido por decisão monocrática do Juízo da Execução sem a oitiva do Exequente original.
Analise os pontos relevantes do caso acima quanto às questões processuais e materiais.
RESPOSTAS
1. Trata-se de execução de obrigação de pagar quantia certa fundada em título executivo extrajudicial.
2. Cédula de crédito bancário. A Lei n. 10.931/2004 estabelece que a Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial, representativo de operações de crédito de qualquer natureza.
3. A petição avulsa é verdadeira exceção (mais precisamente, objeção) de pré-executividade (também chamada de exceção de executividade, ou exceção de pré-penhora). Modalidade de defesa aceita pela jurisprudência e alternativa aos embargos, cuja maior virtude é a de evitar a instauração de novo processo (embargos).
4. Rejeitada a exceção de pré-executividade, o recurso cabível é agravo por instrumento ao tribunal competente (TRF, já que o feito tramita na Justiça Federal, visto tratar-se de execução promovida por empresa pública federal – CF, art. 109-I).
5. As penhoras devem observar a ordem do art. 655 do CPC (art. 835 NCPC), realizando-se por precatória, tendo em vista a localização dos bens do devedor em foros distintos (caso tais foros componham a região metropolitana e o juízo processante situe-se na capital, desnecessária a expedição de precatória).
6. A arrematação dos bens em hasta pública observará as formalidades previstas em lei para se aperfeiçoar, tornando-se irretratável e irrevogável.
7. O requerimento da empresa WW BOM MOÇO visa à instauração de concurso singular de credores. Majoritariamente, os legitimados a tal requerimento são apenas credores com execução já instaurada e penhora já realizada sobre o mesmo bem. Por exceção, admite-se também tal requerimento por parte de credores que tenham garantia real sobre o bem, mesmo sem execução iniciada. No caso concreto (credito decorrente de sentença transitada em julgado) tais requisitos estão ausentes, pelo que o requerimento deveria ser indeferido de plano.
8. A admissão do requerimento não significa seu provimento, ou seja, a decisão do juiz a respeito do concurso de credores.
9. A mera admissão de requerimento que deveria ser indeferido de plano pelo juiz, pode gerar, por parte do credor, interesse na interposição de agravo por instrumento, forte na ilegitimidade do requerente. A ausência de contraditório só seria relevante no julgamento, e não na admissão do requerimento.
8) Na execução:
a) quando esta puder ser promovida por vários meios, cabe ao credor a escolha, pois a demanda é instaurada em seu benefício. 
b) verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou sem os documentos essenciais à propositura da execução, indeferirá de imediato a inicial, extinguindo o feito sem resolução de mérito.
c) o exequente poderá, no ato de sua distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento respectivo, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto; feita a averbação, presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada posteriormente. 
d) a ausência de liquidez e certeza do título executivo é irrelevante se não for arguida pelo devedor, dado o princípio dispositivo. 
e) recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, prevalecerá a mais antiga, vedada a multiplicidade de gravames na hipótese. 
9) Em termos de execução, o Código de Processo Civil estabelece as seguintes normas:
(A) A morte de quaisquer das partes suspende a execução.
(B) Na execução de alimentos o devedor será citado para pagar ou oferecer bens a penhora.
(C) Na ordem da penhora os imóveis antecedem os móveis.
(D) A decisão que rejeita a exceção de pré-executividade é recorrível através de apelação.
10) Porque o processo de execução não pode ser considerado como autônomo, face à reforma em 2005? Porem há situações em que ele continuara sendo autônomo?
 
R – Antes, porém, mister trazer à tona a repercussão da citada Lei que passou a estabelecer, a partir de do ano de 2005 uma nova forma de se tratar a execução. É que antes da Reforma, falava-se em processo autônomo de execução, isto é, para iniciar uma execução, ter-se-ia que fazer uma petição inicial, dando ensejo a um novo processo de modo que além do processo cognitivo, havia o processo de execução. Com a Reforma fala-se em um processo sincrético, ou seja, a execução deixou de ser um processo autônomo para ser uma fase do processo. 
O processo de execução autônomo permaneceria a existir para as execuções fundadas em títulos executivos extrajudiciais.
11) Porque se diz que o processo hoje é sincrético?
R – Porque conterá o processo de conhecimento e da execução em seu bojo, no qual se desenvolverão atividades cognitivas e satisfatórias. A execução não se fará mais em processo autônomo, mas na mesma relação processual.
12) Diferenciar execução judicial por execução por titulo extrajudicial?
R – A execução por titulo extrajudicial pressupõe processo autônomo, com a citação do devedor, para o cumprimento de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar determinada quantia.
A execução por titulo judicial é, em regra, imediata e prescinde de processo autônomo, desenvolvendo-se como fase de cumprimento de sentença.
13) Diferenciar execução provisória de execução definitiva.
R – A execução definitiva é fundada em titulo extrajudicial, sentença ou acórdão, transitados em julgado.
A execução provisória é baseada em sentença ou acórdão não transitado em julgado, dos quais ainda pende recurso, ao qual não foi atribuído efeito suspensivo, e a fundada em titulo extrajudicial, enquanto pendente apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo. Também é provisória a execução das decisões de antecipação de tutela, e outras interlocutórias, que imponham uma obrigação, para cumprimento imediato, ao réu.
14) Diferenciar a competência na execução por titulo judicial da competência na execução de titulo extrajudicial.
R – Como regra em relação aos títulos executivos judiciais, que a competência absoluta para a execução é do juízo onde ele se formou. Se o juízo for criminal ou arbitral, a execução processar-se-á em vara civil, sendo no caso, relativa a competência.
Para a execução de titulo extrajudicial a competência é relativa e deve ser apurada de acordo com as regras gerais de competência estabelecidas no NCPC para o processo de conhecimento. Não havendo foro de eleição, a competência será do foro do local dopagamento. Quase sempre o titulo traz tal indicação, com muita freqüência será essa a regra de competência aplicada.
15) Diferenciar a ação de execução fundada em titulo judicial daquela fundada em titulo extrajudicial.
R – Quando fundada em titulo judicial, a execução não constituirá uma nova ação, mas o prolongamento desta e do processo já ajuizado.
Na execução de titulo extrajudicial haverá uma nova ação.
16) Quais são os requisitos necessários para a execução? Explicar.
 
R - Inadimplemento do devedor: caracteriza o inadimplente o devedor que não satisfaz obrigação liquida, certa e exigível consubstanciada ao titulo executivo.
Momento, lugar e prova do inadimplemento: tem que ter data certa para o cumprimento, há casos que a notificação é indispensável. Devem ser cumpridas no lugar estabelecido na convenção ou em lei, as obrigações devem ser cumpridas no domicilio do devedor. O local do pagamento é fundamental para definir de quem é a obrigação de buscá-lo. 
Obrigação liquida: a execução para cobrança de credito fundar-se-á sempre em titulo de obrigação certa, liquida e exigível.
Obrigação condicional a termo: são aquelas cuja exigibilidade esta subordinada ao evento futuro e certo.
Obrigações bilaterais: a prestação de uma das partes fundada na contraprestação da outra.
17) O que é titulo executivo?
 
R – È a fonte da execução, nasce de uma necessidade pratica, qual seja a de criar uma norma de conduta, cuja instituição importa substituir uma atitude, ou comportamento, de pessoa de direito publico ou privado, a ela emprestando uma valoração absoluta capaz de impedir qualquer resistência do devedor ao direito do credor de executar o credito.
18) Discorrer sobre a taxatividade e tipicidade do titulo executivo.
 
R – O titulo esta previsto em lei, o rol legal é numerus clausus, além dos previstos no Código de Processo Civil, há aqueles criados por leis especiais.
O titulo é necessário que seja típico, a lei fornece modelos, padrões, tipos que devem ser respeitados por aqueles que queiram criá-los.
19) Diferenciar fraude contra credores de fraude à execução.
R – Fraude contra credores é de direito material, e constitui uma das modalidades de defeito dos negócios jurídicos. É ato atentatório à dignidade da justiça.
A fraude à execução pressupõe processo pendente, conforme artigo 593 do Código de Processo Civil: “considera-se fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
I – quando sobre eles pender ação fundada em direito real,
II – quando ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência.

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