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Conceitos Básicos de Economia

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ECONOMIA.
CONCEITO economia é uma ciência humana que estuda a administração dos recursos associados com as necessidades humanas.
NECESSIDADES HUMANAS.
Necessidades fisiológicas; Necessidades sociais: transporte, saúde, etc. Necessidade secundaria: luxo. Observamos que essa hierarquia das necessidades humanas ocorre conforme a renda do individuo aumenta. O governo e as empresas devem auxiliar estas necessidades. Caso seja um sistema econômico em formação deve ter interferência do GOVERNO como empresário. Ex; anos 30 as iniciações das indústrias de base. No aspecto EMPRESARIAL deve-se observar o que é necessidade e o que é futilidade. Ex: Futilidade ( aparelho que armazena 2000 musicas = necessidade secundaria) Necessidade: (Industria farmacêutica cria remédio para impotência sexual) isto nos mostra que ambas são uteis.
PROBLEMA ECONOMICO CENTRAL
O problema econômico central é que temos necessidades, porém, recursos escassos, tendo dessa forma que recorrer á importação e outras medidas. Ex: Brasil é produtor e consumidor de trigo, dependendo do clima não é possível que haja trigo, então o mesmo tem que recorrer à importação.
AGENTES ECONOMICOS DO SISTEMA ECONOMICO
Governo, empresas, famílias. OBS* Vale lembrar que o nosso sistema econômico interage com o resto do mundo.
TIPOS DE BENS E SERVIÇOS.
São eles: Duráveis; Não Duráveis e Serviços; Bens e Serviços Públicos. São divididos em: SETOR PRIMARIO: Pesca agricultura, extrativismo. SETOR SECUNDARIO: Indústria SETOR TERCIARIO: Comercio e serviços SETOR QUARTENARIO: Informação. 
OBS*a somatória deles equivale ao PIB.
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
MICROEMPRESAS: Representam atualmente 98% das empresas formalizadas. E 20% do PIB. Elas surgem com a tendência de novos empregos e rendas.
PIB: PIB é a soma de bens e serviços produzidos por um país. O PIB atualmente supera os 3 trilhões no Brasil. No calculo do PIB foram também introduzidos a pesquisa anual de industria, comercio, serviços e construção com informação mais ampla e recente.
SUBDIVISÃO DA CIENCIA ECONOMICA
A Ciência econômica é dividida em MICROECONOMIA, E MACROECONOMIA.
MICROECONOMIA: Estudo da Demanda( consumidor) e Oferta (produtor).
A DEMANDA é o estagio anterior ao ato de consumo. Analisa-se o preço, preço da concorrência, preço do bem substituto e complementar, a qualidade, forma de pgto., juros, segurança jur. Renda, custo beneficio, etc.
	1º NECESSIDADE
	2º DEMANDA
	3º ATO DO CONSUMO
	É o momento da observação
	È a lei da procura
	É a efetivação da compra.
A OFERTA é o estagio anterior ao ato de produção. Analisa-se os fatores produtivos; preço da concorrência, conhecimento do segmento, clima, retorno do investimento, preço da commodity, pesquisa de mercado e segurança jurídica.
	1º NECESSIDADE
	2º OFERTA
	3º ATO DE PRODUÇÃO
Fatores Produtivos: são elementos necessários para execução de um processo produtivo. São fatores produtivos: Terra: Local/ Capital: físico fixo; circulante e financeiro./ Mão de Obra: física e intelectual/ Gestão: familiar ou profissionalizada. 
MACROECONOMIA: Estudo das variáveis globais. As variáveis são PIB, IDH, Gini, índice de desenvolvimento educacional; taxa de juros; cambio; desemprego; natalidade; inflação; divida interna e externa. As VARIAVEIS GLOBAIS São medidas de eficácia de um sistema econômico. Servem para aplicação da política, e observância dos resultados do governo. Ajudam também na estratégia do governo, e das empresas. Servem para decisões de ordem empresarial e pessoal.
POLITICAS DO GOVERNO
Tributaria e Cambial. A tributária tem função distributiva; gastos orçamentais; funcionalismo publico; e carga tributaria.
FORMAÇÃO DO SISTEMA ECONOMICO.
Passamos por diversos ciclos. Fomos um país monocultor. Ciclos: cana de açúcar: nordeste/ ouro: vila rica, ouro preto, Tiradentes e regiões de Goiás./ borracha: Manaus.
Em meados do sec. XIX o Brasil passava pela era da indústria Têxtil, e era grande produtor de café, o sudeste brasileiro. Nos anos 20 contamos com a entrada de imigrantes japoneses e italianos com técnicas e métodos mais detalhados. Com a crise de 29, surge a cultura do algodão, dando um impulso para o setor têxtil. Da se então a 1ª revolução industrial. Nos anos 30 saímos do estado de pais monocultor. No governo de Getulio Vargas aceleramos o PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO: Ideia de distribuição de importação. Depois da Era Vargas o Brasil foi dividido em setores: seriam os setores produtivos: PRIMARIO, SECUNDARIO, TERCIARIO E QUARTENARIO. Nos anos 40 criado o BNDES anos 50 ocorreu a entrada das multinacionais, os anos 50 com a 2ª Ver. Ind. Veio com o objetivo de aceleração, diversificando o mercado com a entrada de multinacionais fortalecendo desta forma ainda mais o sistema econômico brasileiro.
PLANOS DE DESENVOLVIMENTO
Plano Salte: investimento nas áreas de saúde, alimentação, transporte e energia. GOVERNO DUTRA.
Plano de Metas: GOVERNO JK. Coordenação entre o setor publico e o privado, estimulando a industrialização. 
Plano Trienal: GOVERNO GOULART. Substituição de importações para superar os desequilíbrios da economia.
Plano de Ação Econômica: CASTELO BRANCO. Ampla reforma da política econômica e de seus instrumentos básicos.
Plano Decenal: estratégia de desenvolvimento que não chegou a ser posta em execução.
Programa estratégico de dês.: COSTA E SILVA. Projeto nacional de desenvolvimento.
Programa de Metas e Bases: MEDICI. Diretrizes para um novo orçamento plurianual.
PND-I: MEDICI. Projetos de integração nacional; planos de desenvolvimento regional e expansão de investimentos estatais.
PND-II: GEISEL. Indústrias de base; bens de capital; energia.
PND-II: FIGUEIREDO. Ele encerra o ciclo de 30 anos dos Planos, por conta de crise econômica.
Planos Plurianuais: DESDE C.F 88. É o principal instrumento de planejamento a médio prazo do sistema governamental brasileiro. Estabelece as diretrizes, objetivos e metas da adm. Pub. Federal. Elas começam no 2º ano do mandato e terminam no 1º do mandato seguinte.
OBS* nos anos 70 e 80 teve a entrada de empresas estrangeiras. Telefonia, petroquímica, siderurgia, etc. isto mostrou a ineficiência do estado e o uso das estatais como cabide de emprego. Os preços eram altíssimos tanto nas empresas publicas, quanto nas privadas. Já no inicio dos anos 90 começou o processo de privatização.
DO MILAGRE ECONOMICO EM DIANTE.
Com o choque do petróleo e o aumento de juros dos EUA passamos a dever mais, com isso implantamos vários planos na década de 80 para combater a inflação. Estes planos serviram de base para o plano real. O plano Real se vincula com o dólar, isto possibilita que importemos maquinas para modernizar nossa indústria. Com a queda da inflação muitos bancos foram vitimados e quebraram, ocorreu um formato parecido com o que tinha acontecido nos anos 80. Houve “maquiagem de balança”, “crimes de colarinho branco”, etc. em 1994 crise do Mexico, em 1947 da Asia, em 1998 da Russia e Equador. Em 1999 as reservas diminuem no Brasil passando de 60bi de dólares para 30bi, desvalorizando nossa moeda em 50%, desta forma aumentando as exportações e tornando nossos produtor mais competitivos.
CÓDIGO CIVIL
Foi elaborado dentro da ciência que separava o direito publico do privado, porem quando publicado a realidade social, não acompanhava a sua realidade. O código de 1916 era conservador.
CODIGO COMERCIAL
Dividido em duas fases: período colonial, na qual estavam inseridas as mesas de inspeção que eram voltadas para o comercio externo. Depois tivemos a junta comercio, agricultura, fabrica e navegação.
CODIGO TRIBUTARIO
Na época do Brasil colônia pagava-se um tributo alto para Portugal. Esse tributo era chamado “o quinto” no qual alguns o denominavam como “o quinto dos infernos”. Esse imposto recaia sobre nossa produção de ouro.
CAPITULO 2
MODALIDADES DE CRESCIMENTO EMPRESARIAL E REORGANIZAÇÃO SOCIETARIA.
SOCIEDADES ANONIMAS
As S’As nascem como capital fechado e se torna de capital aberto quando fraciona suas ações na bolsa de valores. Ela tem queser regulada e fiscalizada pela CVM deve ter estatuto social e demonstrativo contábil. Tem que ter no mínimo 200mil. De patrimônio liquido (os sócios juntamente devem possuir esse valor para abertura.). Se registrar na BM&FBOVESPA. Após se registrar na bolsa de valores deve-se protocolar e registrar o prospecto de ipo/ipa na AMBIMA. Solicitar autorização para oferta inicial. Solicitar listagem na Bovespa para negociar as ações na Bolsa. 
OBS* Ao Abrir o capital terão responsabilidades com os acionistas. Devendo: publicar demonstrativo financeiro; realizar assembleias; contratar um diretor de relações; passar informações sobre as decisões as corretoras e o mercado.
Pode ser Ofertado. AÇÕES ORDINARIAS: Com direito ao voto. AÇOES PREFERENCIAIS: investidor interessado em captar recursos.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA S’A: Presidente, vice-presidente; diretores; conselho administrativo; conselho fiscal e comitê de auditoria.
BANCOS DE INVESTIMENTO: Estimulam as empresas a fazer incorporação, cisão e fusão. Os benefícios destes atos são: Ben. Tributário; Redução de Custos; mais propaganda; estratégia de investimento; mais tecnologia e capital humano.
CONSELHO FISCAL
O Conselho deve fiscalizar os atos dos administradores e o cumprimento dos deveres; opinar sobre propostas dos órgãos da administração; denunciar por meio de qualquer de seus membros ao órgão de administração; convocar assembleia-geral ordinária: caso os órgão convoquem com mais de um mês. E extraordinária quando tiver motivos graves ou urgentes. Analisar as demonstrações financeiras.
MODALIDADES DE CRESCIMENTO EMPRESARIAL
VERTICAL: as empresas incorporam empresas de segmentos diferentes, objetivando equalizar (investir em outro segmento para evitar desfalque em momento de dificuldade) seus ganhos em momentos de dificuldade para um dos segmentos. É necessário nesta modalidade uma: HOLDING que seria um sistema de gerenciamento destas empresas. Ex: empresas verticalizadas Grupo Silvio Santos; Organizações Globo. E bancos múltiplos Tb são considerados verticalizados.
HORIZONTAL: seria a expansão da empresa. Neste caso a oferta de serviço não sofre modificação. Ex: Várias lojas da “C&A” em vários pontos do país. Seria através da Franquia.
INCORPORAÇÃO
Deve ser paga em espécie ou ação. Se em espécie deve-se incluir clausulas de controle da concorrência. Na incorporação ao ser feito a compra da outra empresa, deve ser informado ao CADE. A empresa “B” se incorpora a empresa “A”. A empresa “B” então se chamara subsidiaria ou controlada. Ao comprar a empresa “B” deve analisar e fazer a avaliação patrimonial no qual é recomendado o auxilio de um profissional de área jurídica.
*Obs. Valor patrimonial e valor de mercado: CASO 1: a empresa “B” pode ter valor patrimonial de 1 bilhão, mas na bolsa o valor de mercado é de 2 bilhões. CASO 2: a empresa “B” tem valor patrimonial de 1 bilhão e valor de mercado de 500 milhões. No caso “A” o empresário recebe 2 milhões, no “B” seria baseado o recebimento no valor patrimonial de 1 milhão. 
INCORPORAÇÃO NO SEGMENTO FARMACEUTICO: quando laboratórios esta em via de suspensão da sua patente e não conseguem novas patentes os mesmo são alvos das incorporadoras. Esse processo visa o aperfeiçoamento do departamento e de novos produtos e pesquisas.
CUIDADOS NA HORA DA INCORPORAÇÃO E FUSAO
Alguns riscos são: risco operacional ex: compra uma empresa e depois ela afastada do mercado por conta de denuncia de trabalho escravo; risco de mercado compra uma empresa e ocorre desvalorização cambial; observar os processos que a empresa tem. Um cuidado necessário é a avaliação patrimonial feita pelos Engenheiros, empresas e Auditoria.
CISÃO
Só acontece com empresas de segmentos diferentes. Pode ser CISAO TOTAL: a divisão da empresa em 2 partes. Ocorre em caso de desentendimento dos sócios. Vender as ações ordinárias no mercado ou diminuir o tamanho da propriedade do sócio. EX: se houver 10 fabricas, deve ser dividida entre os sócios no qual fica 5 para cada. Tudo deve ser dividido por 2. Para se verificar quantas fabricas tem, por exemplo, se faz o laudo de avaliação patrimonial. deve se levar em consideração os bens corpóreos e incorpóreos, tangíveis e intangíveis ( marca da empresa, que devera ser comprada por um dos sócios). E CISÃO PARCIAL: no qual ou a empresa vende para lucrar, ou não é do segmento mais lucrativo da empresa. Pode ser feito incorporações depois. Conclui-se que quando maior o tempo no mercado, maior o lucro da cisão. Só acontece com empresas de segmento diferente.
FUSÃO
Na fusão ninguém compra ninguém. Ocorre união patrimonial, criando uma empresa maior, denominada “AB” ou “C”. Grande parte das fusões são de empresas do mesmo segmento. Elas se fundem através da permuta de ações: de acordo com a que vale mais é elaborado a estrutura administrativa. EX: o presidente será o da empresa “A”, mas, todavia podemos colocar o presidente da “B” como comitê de auditoria. (Ex: o da “A” vale mais, e o da “B” menos). Juridicamente a empresa “A” e “B” morrem e é criada uma nova empresa com novo estatuto social nem toda fusão será boa para a empresa. Os analistas decidirão qual será o valor da ação da nova empresa.
Vantagens: conseguir ganhos de escala, conquistar o mercado externo, market share e vantagens tributarias. 
Desvantagens: desemprego. Conflitos entre funcionários. É necessário também comunicação ao órgão antitruste para que seja evitada concentração de mercado. 
Obs*Antigamente o SBDC recebe a denuncia, e o julgamento é feito pelo CADE. As secretarias recebem denuncia e encaminham para analise. Atualmente estes sistemas foram incorporados ao CADE que devera analisar e decidir antes da fusão e incorporação.
ALTERAÇÕES LEI ANTI-TRUSTE:
Tem 240 dias para analisar o caso e decidir
Prorrogável por 90, ou 60 dias.
Um dos grupos deve ter faturamento de R$ 400milhões e uma das partes 30milhões.
Extinto critério de 20% do mercado
Significado do Ato de Concentração.
OS REFLEXOS NO MERCADO DE CAPITAIS.
As fusões e incorporações repercute no mercado de ações, cabe aos analistas passarem as informações sobre a perspectiva de valorização ou desvalorização das ações. 
Para evitar os problemas de Demandas judiciais: (acionistas minoritários não são remunerados pelo valor da ação na data da negociação) a governança corporativa tenta sanar o problema propondo que as ações sejam todas ordinárias. 
Insider Trading: é um crime repugnado pela CVM que ocorre quando um individuo se beneficia da sua função na empresa e repassa informações da empresa antecipadamente para beneficio nas compras ou venda de ações. EX: sadia e perdigão.
ESTRUTURAS EMPRESARIAIS E CONCENTRAÇÃO DE MERCADO.
MONOPOLIO: domínio do mercado por uma empresa. 
MONOPÓLIO LEGAL: seria o monopólio estatal. São aqueles do setor ferroviário, elétrico, siderúrgico, químico e telefônico. EX: Correios, Petrobras, Infraero. 
MONOPÓLIO NATURAL: pioneirismo: XEROZ, LATASA. Possuem inovação e patente. MONOPÓLIO FORÇADO: crime de ordem empresarial prejudicando o mercado. Ex: empresa “A” compra outra menor e depois à aniquila do mercado, e assim em diante. O que acarreta que o consumidor perde opções. Caso uma empresa se sinta ameaçada com isto ela pode denunciar ao CADE e a empresa “A” pode responder processo administrativo com o Ministério da Justiça.
Obs.* CADE: órgão antitruste. Pode desfazer incorporação. Toda empresa deve comunica-lo antes de fazer uma incorporação. Atua em casos de incorporação e fusão. E faz a due diligence (investigação).
TRUSTE: Atos criminosos. Pode acarretar na obrigação da empresa desfazer a incorporação; contratos de exclusividade; dumpings ou caso contrario recebera multa prevista na legislação. CONTRATOS DE EXCLUSIVIDADE: empresa assina contrato para que sua marca seja única no mercado. DUMPING: Venda do produto abaixo do custo e por um determinado tempo com a finalidade de aniquilar a concorrência. A forma de demonstrar que a empresa não está praticando o dumping, é apresentando a sua nota de compra, assim, provandoque está reduzindo seu custo e obrigando a outra empresa à baixar se quiser se manter na concorrência.
ANIQUILAR A CONCORRENCIA: empresa incorpora a concorrente e depois fecha. Demonstra claramente seu objetivo de aniquilação da mesma.
DUOPOLIO: domínio do mercado por duas empresas. Ex: FUJI e KODAK; BOING e AIRBUS 
OLIGOPOLIO: domínio do mercado por duas ou mais empresas. Ex: multinacionais. Ela da origem a formação de preços arbitrários e favorece o processo inflacionário. Para sanar este problema o governo deve auxiliar a entrada de novas concorrentes, mesmo que estrangeiras. Ele auxilia na formação de CARTÉIS que consiste em estratégias coletivas para se mantiver no oligopólio. Ex: aumento orquestrado de preços; delimitação das áreas de atuação; retirar matéria prima com atraso; dumping. EX: operação FANTA no qual as empresas controlaram as safras e os preços das laranjas ate 1999.
ATUAÇÃO DO GOVERNO COMO AGENTE ECONOMICO.
NORMATIZAÇÃO: o governo é responsável pela normatização do sistema econômico.
PLANEJAMENTO: o governo atua como interventor auxiliando no crescimento do país.
POLITICA MONETARIA E CAMBIAL: Governo atua através dos seus órgãos. Ex: Banco Central, o governo atua em relação a política monetária e cambial, já que cabe a autoridade monetária a administração do dinheiro econômico através do controle da taxa de juros com finalidade de evitar recessão e crescimento sem auto-sustentação e administração das reservas cambiais. Política monetária: governo recolhe dinheiro para tirar o país da recessão, ou evitar crescimento com estrangulamento. Política Cambial ocorre em função das reservas que o país possui. Em 1985 nossas reservas eram de 14 bilhões, com a privatização em 1994 subiu para 60 bilhões. O plano Real de 94 se vincula com o dólar, isto possibilita que importemos maquinas para modernizar nossa indústria. Com a queda da inflação muitos bancos foram vitimados e quebraram, ocorreu um formato parecido com o que tinha acontecido nos anos 80. Houve “maquiagem de balança”, “crimes de colarinho branco”, etc. em 1994 a crise do México (no qual o peso mexicano desvalorizou 60% provocando uma fuga em massa. Foi chamado de “efeito tequila”), em 1947 da Ásia ( foi disparada por um processo e fuga de capital de ativos financeiros. Iniciando-se pelos “tigrinho” atingiram amplitude global.), em 1998 da Rússia ( sofreu com a crise asiática. Então sua moeda desvalorizou mais de 50%, já que o governo decidiu deixar o cambio flutuar como estratégia) e 1999 Argentina. (entrou em recessão por conta do contagio em relação a crise econômica Mexicana). Em 1999 as reservas diminuem no Brasil passando de 60bi de dólares para 30bi, desvalorizando nossa moeda em 50% desta forma aumentando as exportações e tornando nossos produtos mais competitivos”.
POLITICA FISCAL E DE RENDAS.
Forma de intervenção governamental no sistema econômico. O governo pode adotar a política fiscal: no qual o governo tributa os mais ricos e repassa aos setores de saúde, habitação, transporte, Etc. ou via política de rendas aumento de salário mínimo, salário família, bolsa família, Leve leite.
DEFESA DA CONCORRENCIA
Intervém nos casos em que ocorrem suspeitas de truste e cartel. Neste caso o Ministério da Justiça através do CADE atuara para impedir tais atos. E fazer o due delligence que seria a investigação.
PROCESSO DE ABERTURA DE CAPITAIS
É definida como companhia aberta aquela que disponibiliza ações e debêntures para negociação de forma publica. Ela tem que ser regulada e fiscalizada pela CVM deve ter estatuto social e demonstrativo contábil. Tem que ter no mínimo 200mil. De patrimônio liquido (os sócios juntamente devem possuir esse valor para abertura.). Se registrar na BM&FBOVESPA. Após se registrar na bolsa de valores deve-se protocolar e registrar o prospecto de ipo/ipa na AMBIMA. Solicitar autorização para oferta inicial. Solicitar listagem na Bovespa para negociar as ações na Bolsa. 
VANTAGENS: Expansão de mercado; liquidez ao patrimônio; facilitar a partilha; incorporar empresas; utilizar o mercado como forma de avaliação do próprio patrimônio; acesso a opinião de analistas; melhorar as negociações com os fornecedores; maior exposição da marca; maior comprometimento dos funcionários; benefícios na avaliação e concessão de creditos financeiros; eficiência.
FATORES A SEREM CONSIDERADOS ANTES DA ABERTURA: 1- ANALISE DE CONVENIÊNCIA: Avaliar os benefícios, e custos; perfil da empresa; se será benéfico ou não a entrada de novos acionistas. 2- VANTAGENS: aumento do valor do patrimônio; no retorno do investimento; e na eficiência. 3- CUSTOS: Da abertura de capital e publicações; do aumento da estrutura; prospecto de venda; da comissão financeira; do marketing; pessoal; da consultoria, e consultoria jurídica; da taxa de negociação e liquidação na BM&FBOVESPA. 4- ANALISE DA DISPOSIÇÃO DA EMPRESA EM: Aumentar o nível de prestação de informação no mercado; administração; evolução; histórico de rentabilidade; o que fará com os recursos captados; projetos de retorno. 5- ESCOLHA DO INTERMEDIARIO FINANCEIRO. Eles atuarão como coordenadores da operação, auxiliando a empresa no processo de abertura. A contratação deve ser feita por uma corretora de valores, bancos de investimentos ou distribuidora de titulo. 6- DOCUMENTO E REFORMA ESTATUARIA documentos necessários para solicitação do registro, da distribuição e da listagem. Deve entregar demonstração financeira; submeter as demonstrações a uma auditoria externa; confeccionar o prospecto de venda de ações; apresentar estatuto; ata da assembleia. 7-QUEM SÃO OS INVESTIDORES Pessoas físicas; investidor institucional; instituição financeira; investidor estrangeiro; pessoa jurídica. 8- O FORMADOR DE MERCADO: Referem-se ás instituições financeiras que tem, por contrato, obrigação de fazer diariamente ofertas de compra e venda para as ações nas quais atue. 9- GOVERNANÇA CORPORATIVA: sistema no qual a sociedade é dirigida e monitora, envolvendo os relacionamentos entre os acionistas, conselho de adm, diretoria, auditoria e conselho fiscal. Tem como objetivo aumentar o valor da sociedade, facilitar o acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Vantagens: apenas emissão de ação ordinária; todo acionista tem direito ao TAG ALONG; solucionar conflitos; mínimo de 20% dos membros no conselho de administração. 10- ANALISE FUNDAMENTALISTA: São os aspectos que os analistas observam para recomendar aos clientes qual a melhor aquisição. 11- ENTIDADES VINCULADAS: IBRI; APIMEC; IBGC; ANBID; AMEC; AMBIMA. 12-OUTRAS INFORMAÇÕES: Brasil possui 400 empresas de capital aberto. Captam recursos através da emissão de V.M que são ações e debêntures. As AÇÕES são títulos de renda variável. São ordinárias ou preferenciais e significam a fração patrimonial de uma empresa disponibilizada na Bolsa. As DEBÊNTURES são títulos privados de renda fixa. A remuneração é determinada de forma previa em prêmios e juros, e a época do resgate também. O CETIP é o seu órgão regulador.
*obs. as ações e debêntures poderão ser compradas através do HOME BROKER. E os TITULOS PUBLICOS devem ser feitas através do TESOURO NACIONAL. Porem ambas devem ser intermediadas pelas corretoras e distribuidoras. 
OS PARTICIPANTES DO MERCADO DE CAPITAIS.
MERCADO DE CAPITAIS
Fatos relevantes: aqueles que podem vir a influenciar na decisão do investidor quanto ao negociar.
Forma direta: Autonomia para constituir sua carteira ou portifólio de valores mobiliários (ações, debêntures e títulos públicos). Quem quer constituir um desses deve procurar corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que são encontrados em bancos comerciais múltiplos independentes. Após a compra, a informação é passada para os órgãos custodiantes, que são para ações o CBLC, para debêntures o CETIP e para títulos públicos (que podem ser adquiridos no tesouro direto) o SELIC. Estes órgãos cobram taxas de custódia para guardar a ação. 
As pessoas que utilizam da bolsa de valores (BOVESPA) são investidores em busca de rentabilidadeou empresas em busca de captação ou o governo. Na bolsa também podem ser compradas commodites (produtos com preço cotado internacionalmente na BM&F), e estes são os contratos futuros.
Forma indireta: Fundos de investimento (só quem pode são os bancos que tenham asset management – administradora de recursos), estas administradoras cobram taxa administrativa (gira em torno de 0,5 a 08% ao ano).
O gestor do banco disponibiliza investimentos de perfil conservador (sem riscos – debêntures e títulos públicos), moderado (poucos riscos – debêntures, títulos públicos e ações) e agressivo (com riscos – ações).
Esquematização: 
	CVM
	S’AS
	CORRETORAS
	DISTRIBUIDORAS
	BM&FBOVESPA
	ORGÃOS CUSTODIANTES
COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS. “CVM”:
A CVM tem poderes para disciplinar, normalizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. Seu poder de normalizar abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil. A lei que a criou e a lei das s/as disciplinam o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação dos seus membros. Tem poder para apurar, julgar e punir irregularidades. Quando tem suspeita ela abre inquérito administrativo. As penalidades vão de advertência ate inabilitação. Ela atua assessorando as decisões da justiça. Em suma: é o órgão regulador e controlador Maximo de valores mobiliários. Tem amplos poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos integrantes do mercado.
Funções: 1- assegurar o funcionamento e regular os mercado de bolsa e de balcão. 2- proteger os títulos de v.m; 3- evitar fraudes ou manipulação; 4- assegurar o acesso público as informações; 4- estimular a formação de poupança. È dever disciplinar: 1- registro de companhias abertas e de distribuição dos v.m; 2- credenciamentos; 3- organização, funcionamento e operação das bolsas; 4- negociação e intermediação no mercado de v.m; 5- administrar as carteiras e a custodia dos v.m; 6- cancelar registro, credenciamento ou autorização; 7- suspensão de emissão, distribuição ou negociação de v.m; 8- decretar recesso na bolsa de valores.
Casos de atuação da CVM:
Caso 1: BMC Asset faz acordo e paga 287 mil a CVM e a Faceb.: neste caso a CVM encerrou processo que investigava irregularidades da fundação dos empregados da companhia energética de Brasília. Na qual os empresa não agiu com diligencia para impedir as irregularidades cometidas pela empresa contratada.
Caso 2: CVM multa Mansur: o empresário Mansur foi multado por não elaboração das demonstrações financeiras, não convocação de assembleias gerais e por não ter eleito um diretor de relações com o mercado.
Principais perigos para o investidor: IRREGULARES negocio da china: aplicação em títulos sem registro na CVM que prometem ganhos acima do mercado. Forex: aplicação em moedas do exterior não regulamentada pela CVM oferecidos por sites fora do Brasil. GOLPES: fundo 157: diz que tem dinheiro pra receber e pede dinheiro pra sua liberação. O professor: pessoa sem autorização da CVM se passa por especialista no mercado, abre uma conta e depois recolhe as aplicações.
VALORES MOBILIARIOS: É o titulo de investimento que a s/a emite pra obter recursos. É investimento social oferecido ao publico pela companhia.
NEGOCIAÇÃOES PRIMARIAS E SECUNDARIAS: PRIMARIA: Opera-se por meio do lançamento publico de ações. O investidor subscreve as ações, revertendo esse produto da subscrição para companhia. SECUNDARIA: quando as ações são negociadas na bolsa de valores ou mercado de balcão. 
PENALIDADES: As penalidades vão de advertência, multa, suspensão ou inabilitação. A CVM avisa ao M.P qualquer indicio de atividade ilícita penal. E se for ilegalidade fiscal é encaminhada processo a Receita.
Três delitos foram acrescidos: manipulação de mercado; insider trading (uso indevido de informação privilegiada); exercício irregular de cargo. Profissão, atividade ou função. 
SOCIEDADES ANONIMAS:
são as empresas que possuem ações ordinárias ou preferenciais.
Características de uma Sociedade Anônima são:
- as ações da empresa são fracionadas na Bolsa.
– A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor ou porcentagem de ações que ele possui.
– É formada por, no mínimo, 2 sócios, chamados de acionistas.
– Uso exclusivo de denominação social ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social).
– Uma Sociedade Anônima é sempre comercial.
Uma Sociedade Anônima pode ter seu Capital Aberto ou Fechado:
  * Capital Aberto – são as empresas que emitem títulos (ações) a serem negociados em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão, e que possuem registro na (CVM). Uma empresa com capital aberto precisa ainda contar com uma corretora que realize a intermediação.
* Capital Fechado: são as empresas menores, com patrimônio inferior ao exigido pela CVM, e que por isso não emitem ações a serem negociadas.
Uma parte dos lucros de uma Sociedade Anônima deve obrigatoriamente ser dividida entre os acionistas. São os chamados dividendos. A outra parte deve ser dividida para compor a chamada reserva legal e a reserva para contingências. A porcentagem do lucro a ser dividida entre os acionistas é a que estiver estabelecida pelo Estatuto, ou deve ser decidida em Assembleia, não podendo, segundo a Lei, ser menor do que 25% do lucro líquido.
CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS:
As corretoras e distribuidoras cobram taxa de corretagem para a compra de debêntures, ações e títulos. O órgão que regula as debêntures: é O CETIP. Regula os títulos públicos: SELIC.
BM&F:
Proteção. Dentro da BM&F se faz os contratos futuros. As commodities que são encontradas na BM&F viram contratos futuros. Este contrato da a garantia de valor na próxima compra, porem se você faz um contrato dizendo que tem expectativa de alta, mas depois cai o valor, ele perde e quem ganha são os investidores que especularam que haveria a queda. 
Commodities índices: commodities: produtos com grande procura em todos os paises são cotados no mercado internacional. São agricultura, metais e agropecuária. Tudo isso virara contratos futuros. Índices: inflação, juros, cambio.
BOVESPA:
 Captação. Antigos negócios, ações debêntures e títulos públicos. Atende as necessidades dos investidores que querem rentabilidade, atende as empresas também. As empresas fazem uso da bolsa como forma de captação de recursos. O governo também faz uso através dos títulos públicos.
CUSTÓDIA:
Os títulos, debêntures e ações ficam sob custodia; a taxa de custodia sobre os valores mobiliários haverá incidência do imposto de renda sobre os rendimentos e na data de resgate.
MERCADO DE TITULOS PUBLICOS
MERCADO PRIMARIO: Se da através dos leilões a arrecadação destinados ao financiamento de novo déficit são levantados e dividas são refinanciadas. Leilões feitos pelo Tesouro. Divulgados pelo sisbacen: sistema eletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações do banco central que o liga aos agentes do sistema financeiro. E publicados no diário oficial.
MERCADO SECUNDARIO: São as negociações que ocorrem no mercado de balcão e na bolsa de Valores. Pode ser comprado através do tesouro direto. Mercado de balcão negócios fechados pelo telefone. Não dão transparência a compra. Bolsa: negociações ocorrem através de sistema eletrônico. Os negócios tem que ser fechados com o melhor preço disponível no mercado. Com isso os investidores tem sempre certeza que realizaram o melhor negocio.
TITULOS PUBLICOS: É um ativo financeiro com possibilidade de aplicação financeira. 25%dos bancos devem ser de títulos públicos. Caso compre um titulo publico no valor mínimo de 100 reais, se obtém um lucro de 7,25% de remuneração através da taxa SELIC. Só o governo federal pode emitir.
RESUMO: Os títulos públicos federais são vendidos pelo BACEN no mercado primário via Tesouro direto, ou leiloes. No mercado primário ocorrem as colocações de ações, títulos pub. Emissões novas. Após a venda no mercado primário, eles podem passar pra outra instituição configurando omercado secundário cujos preços podem ser diferentes do negociado por ocasião da compra do papel. Neste mercado ocorrem as negociações dos títulos proporcionando a liquidez necessária. Nos títulos pós-fixados atrelados as variações da taxa SELIC as diferenças eram muito pequenas. As carteiras de fundos de investimentos possuem títulos públicos federais e outros papéis. Para que os resgates possam ser pagos, os títulos devem ser vendidos no mercado secundário. Conforme a diferença dos preços, o fundo pode registrar lucro ou prejuízo.
SISTEMAS DE CUSTODIA.
É A CBLC: CAMARA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTODIA.é a responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro de ações, certificados de privatização debêntures, certificados de investimento, certificados audiovisuais e quotas de fundos imobiliários. Faz essa liquidação e registro de forma organizada e legal das ações.
SELIC: sistema eletrônico para registro custodia e liquidação de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional e BACEN. Administrado pelo BACEN. 
CETIP: Registra e custodia títulos de renda fixa privada. Ex: debêntures. 
BOLSA DE VALORES
São instituições administradoras de mercado. Administra os mercados de Bolsa e de balcão organizado. No Brasil é a BM&FBOVESPA. É responsável por administrar o mercado de derivativos e de futuros. Organizada sob forma de sociedade anônima, regulada e fiscalizada pela CVM. São negociados títulos e valores mobiliários. Benefícios: levantar capital; mobilizar poupança; crescimento; redistribuição de rendas; aprimoramento da Governança corporativa; oportunidade para o pequeno investidor investir; termômetro da economia. 
AUTORIDADES MONETARIAS:
Conselhor monetário Nacional (CMN) órgão normativo e BACEN (órgão executor). Regulação e fiscalização com base na lei de intervenção bancaria.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MONETARIA
Bancos comerciais. Conforme a c.f: Bancos comerciais múltiplos que atuam em diversos segmentos: seguro, corretora, etc. considerados bancos múltiplos pois pode abrir conta, fazer seguro, fazer arrendamento, troca de moeda, etc.
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO MONETARIAS/ INSTITUIÇÃO NÃO FINANCEIRA:
Para classes que não tenham condições a ter bens duráveis e não duráveis. São conhecidas assim pois não possuem canais de captação como os bancos comerciais. Ex: companhias de seguro, consórcios, sociedades de poupança, empréstimo, corretoras e distribuidoras, arrendamento mercantil, crédito imobiliário independe. 
Empresas de cartão de credito: propriedade dos bancos. É considerado não monetária pois elas não constituem patrimônio liquido, e sim os bancos. Não cumprimento PROCON registra na Junta comercial. Não tem fiscalização pelo BACEN. Projeto de lei esta sendo analisado para que haja regulação pelo BACEN.
Companhia de seguro: regulada e fiscalizada pela SUSEP. Os títulos de capitalização: produtos das seguradoras. Telesena; x-cap. Plano de previdência privada. São produtos das seguradoras. E os seguros tambem.
Empresas de fomento comercial: factoring: não são fiscalizados pelo BACEN, e se constitui através de registro na junta comercial.
PRODUTOS FINANCEIROS.
APLICAÇÃO FINANCEIRA rentabilidade
Fundos exclusivos: necessidades especificas de investidores qualificados que possuam investimento superior a 300mil. 
Fundos de renda fixa: pagamento em período determinado, a quantia pode ser determinada no momento da aplicação. Ex: debêntures
CRI- certificado de recebíveis imobiliários: credito imobiliário, imóveis ou alugueis. Tem isenção de Imposto de Renda sobre sua remuneração.
Letras hipotecarias: para perfil menos agressivo e bolso mais cheio. Forma de captação usada pelos bancos para financiar certas linhas de credito imobiliário.
Debêntures: valor imobiliário. Titulo de renda fixa
CDBS - Certificado de Recibo de Deposito bancário: emitido pelos bancos e visto como deposito bancário, empresta o dinheiro para o banco e recebe os juros. São parecidos com os RDBs – recibo de deposito bancário. Que se diferencia por não admitir negociação antes do pagamento.
Fundo de renda variável: todas as operações realizadas na BM&FBOVESPA.
Fundos cambiais: aplicam pelo menos 80% em moeda estrangeira e 20% em titulo de renda fixa.
Fundos imobiliários: aplicações ideais pra quem almeja complementar a renda com o aluguel de imóveis e diversificação em seus investimentos.
Derivativos: contrato definido por 2 partes que definem pagamentos futuros baseados nos preços atuais dos ativos de mercado.
Títulos de capitalização: é uma aplicação, no qual o subscritor constitui um capital, com base nas clausulas e regras mencionadas no titulo. A maioria estipula prazo de carência para resgate. Tem caráter lotérico de sorteio. Sendo sorteado ou não recebe todo ou parte do seu dinheiro acrescido dos reajustes, ou de juros. São desvantajosos comparados a poupança. 
Previdência privada: é um sistema que acumula recursos que garantem uma renda mensal no futuro. Existe aberta: na qual a empresa obriga funcionário. E a fechada: oferecida por seguradora ou bancos.
SERVIÇOS FINANCEIROS.
Factoring – fomento comercial: tem por objetivo a prestação de serviços e participação destinada ao fomento comercial, a saber: cobrança e garantia de creditos comerciais; aquisição, administração e negociação dos ativos patrimoniais de pessoas jurídicas; prestação de assessoria; participação como acionista ou quotista em outras sociedades.
Consórcios: atua na concessão de financiamento para aquisição de bens duráveis. Pela atual lei o BACEN passa a regular a atividade. Para a atual lei: interesse coletivo sobre o individual; cada grupo terá o patrimônio separado em relação a própria sociedade e aos demais; são os administradores os depositários; 
Cooperativas de credito: são sociedades civis compostas por pessoas, com forma e natureza jurídica própria, sem fins lucrativos e não são sujeitas a falência. Funcionamento definido pela CVM e fiscalização pelo BACEN. Objetivo: concessão de credito e prestação de serviços financeiros a seus associados de forma vantajosa.
Financeiras: As financeiras privadas têm como objetivo realização de financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro. Constituída sob forma de S/A. deve contar a expressão “credito, financiamento e investimento”.
Sociedade de credito mobiliário: instituições financeiras criadas para atuar no financiamento habitacional. Deve ser criada sob a forma de S/A. E deve conter a expressão “ credito imobiliário”.
Sociedade de poupança e empréstimo: SFH é um sistema financeiro de habitação, e é um segmento especializado do nosso sistema financeiro. A lei que o criou também instituiu a correção monetária e banco nacional de habitação. Em seguida a LEI 5107/66 criou o FGTS que previa desde a arrecadação de recursos ate a reaplicação desse dinheiro. O SFH possui desde a a sua criação como fonte de recursos principais, a poupança voluntaria. Atualmente as normas do CMN disciplinam as regras para o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas instituições integrantes do sistema brasileiro de poupança e empréstimo.
Arrendamento mercantil: são constituídas sob a forma de s/a. as operações passivas são emissão de debêntures, divida externa, empréstimo, financiamento. Operações ativas: título de divida publica, operação de arrendamento mercantil de bens move e imóveis. É supervisionada pelo BACEN.
Family Office: empresas especializadas em orientar, aconselhar aplicações dos recursos de grupos familiares. Maioria das pessoas que utilizam tem renda alta. 
Bancos de investimento: é uma instituição financeira privada especializada em operação de caráter temporário; financiamento de atividade produtiva e administração de recursos de terceiros. Constituída sob a forma de s/a.
COAF- CONSELHO DO CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
O COAF é o órgão encarregado de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, previstas na lei 9613 que dispõe sobreos crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores.
O crime de lavagem de dinheiro: caracteriza-se por um conjunto de operações comerciais que buscam a incorporação na economia de cada pais, de modo transitório ou permanente de recursos, bens e valores de origem ilícita e que se desenvolvem por meio de um processo dinâmico que envolve 3 fases independentes que com frequência ocorrem no mesmo tempo.
O Brasil aprovou a partir da convenção de Viena, a lei de lavagem de dinheiro. Que tipifica o crime de lavagem de dinheiro, no que se refere a atos com propósito de legalização de recursos provenientes dos crimes antecedentes previstos na mesma. Essa lei atribui as pessoas jurídicas maior responsabilidade na identificação de clientes e manutenção de registro de todas as operações e na comunicação de operações suspeitas, sujeitando-as as penalidades administrativas pelo descumprimento das obrigações.
CAPITULO 4
PRODECIDEMENTOS PARA EXPORTAR E IMPORTAR.
INTRODUÇÃO: SISCOMEX: Sistema eletrônico que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle de comercio exterior, realizadas pela Secretaria do comercio exterior do MDIC pela Receita federal e pelo BACEN, conhecidos como órgãos gestores do sistema. É um sistema para empresas que querem exportar. Ao preencher o REI – registro importação e exportação no SISCOMEX a empresa deve classificar seus produtos em 2 nomenclaturas: comum do MERCOSUL (NCM) e aduaneira do ACADI (NALADI/SH). ORGAOS QUE REGULAM E MONITORAM O SISCOMEX: Ministério da fazenda: monitora as vantagens tributarias; POLICIA FEDERAL: nos casos de sonegação de imposto; MINISTERIO DA DEFESA: saber pra quem esta vendendo e o que esta vendendo; MINISTERIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES: apaziguar qualquer desavença entre os países; MINISTERIO DA AGRICULTURA: não transportar doenças de animais. ANVISA; IBAMA; MINISTERIO DA INDÚSTRIA, TURISMO E DESENVOLVIMENTO.
DOCUMENTOS EXIGIDOS NAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO.
Exportador: 
Inscrição no REI da SECEX/MDIC.
fatura pro forma; carta de credito; letra de cambio; endossar (confirmar); registro de exportação do SISCOMEX; registro de importação do SISCOMEX; registro de operação de creditos; registro de venda; nota fiscal; solicitação de despacho aduaneiro; fartura comercial (commercial invoice) romaneio: (packing list) conhecimento de embarque: (Bill of lading) certificação.
FATURA PRO FORMA: Ato de exportar que tem origem em um contrato entre o importador e o exportador. É nela que estão estipuladas as condições de venda de mercadoria. Dela deve conter: descrição da mercadoria; quantidade mínima e máxima por embarque; nomes do importador e exportador; modalidade de pagamento; termos ou condições de venda (incoterms); data e local de entrega; local de embarque e desembarque; assinatura do exportador e local pra assinatura do importador.
A fatura pro forma, pode ser substituída por cotação enviada por fax ou carta, que contenha as mesmas informações acima indicadas.
CARTA DE CREDITO: após envio da fatura pró forma ao importador, o exportador recebera junto da confirmação do importador um pedido de compra ou uma carta de credito. Documentos que confirmem a aquisição da mercadoria.
LETRA DE CAMBIO: Titulo de credito emitido pelo exportador. Vai para o cliente e volta para empresa. Deve conter: numero, praça e datas de emissão e vencimento; beneficiário; nome e endereço do exportador e sua assinatura; instrumento que gerou o saque: carta de credito, fatura comercial, etc.
CONTRATO DE CAMBIO: instrumento firmado para troca de moedas entre o exportador e um banco autorizado pelo BACEN a operar com cambio.
Documentos referentes a mercadoria.
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO – RE: pelo SISCOMEX é um conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define seu enquadramento legal. A empresa deve fornecer a classificação de seu produto segundo a NCM e a NALADI/SH. No caso de exportação de ate 10 mil dólares no lugar do RE pode ser utilizado o RES e o DSE.
REGISTRO DE OPERAÇÃO DE CREDITO – RC: Devem contar nele as informações de caráter cambial e financeiro referentes a exportação com prazo de pagamento superior a 180 dias. O exportador é responsável pela prestação de todas as informações necessárias ao exame e processamento do RC, que é feito pelo SISCOMEX.
REGISTRO DE VENDA – RV: deve ser preenchido nos casos de produtos negociados em bolsas internacionais de mercadorias ou de produtos primários. (commodities). 
NOTA FISCAL: deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento do exportador ate o seu embarque para o exterior. Deve ser confeccionada em reais e em língua pátria. No caso de exportação direta: deve ser em nome da empresa importadora e no caso de exportação indireta: será em nome da empresa que efetuara a operação de exportação. 
DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO: trata-se do procedimento fiscal de desembaraço de mercadoria destinada ao exterior, com base nas informações contidas no RE, na nota fiscal e nos dados sobre a disponibilidade da mercadoria para verificação das autoridades aduaneiras. É feita por intermédio do SISCOMEX. 
CONHECIMENTO OU CERTIFICADO DE EMBARQUE ( Bill of lading) a empresa de transporte emite o conhecimento ou certificado de embarque que comprova que a mercadoria foi colocada a bordo. Deve conter: nome e endereço do exportador e importador; local de embarque e desembarque; quantidade, marca e espécie de volumes; tipo de embalagem; descrição da mercadoria e códigos; peso bruto e liquido; valor da mercadoria; dimensão e cubagem dos volumes; valor do frete. Ele é emitido geralmente em três vias originais.
FATURA COMERCIAL: Necessario para o desembaraço da mercadoria pelo importador, contem todos os elementos relacionados com a operação de exportação. Um dos documentos mais importantes. Deve ser emitido em inglês ou idioma do importador. Deve conter: nome e endereço do exportador e importador; modalidade de pagamento; modalidade de transporte; local de embarque e desembarque; numero e data do conhecimento de embarque; nome da empresa de transporte; descrição da mercadoria; peso bruto e liquido; tipo de embalagem; preço; valor total da mercadoria.
ROMANEIO – PACKING LIST: Em inglês. É utilizado no embarque e desembarque da mercadoria. Objetivo: facilitar a fiscalização aduaneira. Deve conter: numero do documento; nome e endereço do exportador e importador; data de emissão; descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e liquido; local embarque e desembarque; numero e identificação de volumes; tipo de embalagem e peso bruto e liquido por volume.
CERTIFICAÇÃO: outros documentos.
Certificado de origem: tem como objetivo atestar que o produto é originário do país exportador. Informações requeridas são: valor dos insumos nacionais em dólares; valor dos insumos importados em dólares; descrição do processo produtivo; regime ou regras de origem.
Certificado de origem MERCOSUL: emitido por federações, confederações ou centros da indústria.
Certificado de Origem ALADI: emitido por federações estaduais de indústria e de comercio.
Certificado de Origem SBPC emitido por federações estaduais de indústria.
Legalização consular: não é exigida por todos países importadores. Faz o reconhecimento de firma por parte da autoridade consular.
Certificado de Apólice de Seguro: exigido quando o exportador é responsável pela contratação do seguro com uma empresa seguradora. Providenciado antes do embarque.
Borderô ou carta de entrega: formulário fornecido pelo banco ao exportador com a relação dos documentos exigidos para exportação.
Outros certificados: o importador pode solicitar certificados fitossanitários, certificados específicos.
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO SIMPLIFICADO – RES “SIMPLEX”
SIMPLEX: sistemática de cambio simplificado para as exportações brasileiras. Aplica-se as importações ate 10 mil dólares. A operação de cambio simplificado é regulada pela Circular do BACEN, ao utilizado o exportador deveassinar boleto de compra e venda de moeda estrangeira. Tem validade de 5 dias. Deve ser providenciado antes do embarque. Características: exportações feitas pelo SIMPLEX podem ser pagas por meio de cartão de credito internacional; o boleto de compra e venda de moeda estrangeira podem ser negociadas no prazo de 90 dias; deve ser emitido um RES para cada produto que a operação de exportação compreenda como mercadorias diferenciadas; o boleto de cambio é negociado com o banco no qual o exportador deve fornecer dados para o preenchimento de boleto de compra e venda, negociação cambial deve ser feita após o pagamento da exportação; cambio simplificado o exportador deve guardar os documentos por 5 anos para verificação pelo BACEN. Não podem se beneficiar do SIMPLEX operação como: exportação para consumo a bordo, de material usado, em consignação, de produtos beneficiados pelo sistema geral de preferências, sujeita ao RV, financiamento do PROEX, produtos sujeitos a pagamento do imposto de exportação.
DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA DE EXPORTAÇÃO – DSE: Tem como finalidade simplificar o processamento de operações ate dês mil dólares. Deve ser preenchida pela exportação por intermédio do SISCOMEX. Todas as operações feitas por DSE devem ser por meio de cartão de credito internacional ou boleto de compra e venda de moeda estrangeira. Deve ser fornecido: identificação do exportador; tipo do exportador; via de transporte; identificação do veiculo de transporte; peso bruto das mercadorias; valor das mercadorias em reais; classificação do produto na NCM; incoterms; descrição complementar da mercadoria. Será utilizada no despacho aduaneiro de bens: exportados por pessoas físicas de valor ate 10 mil dólares; exportados por pessoa jurídica com valor de ate 10 mil dólares; exportados a titulo de ajuda humanitária; exportados sob o regime de exportação temporária, com retorno nas mesmas condições; reexportados de acordo com a secretaria da receita federal; com remessa postal internacional de ate 10 mil dólares e encomenda aérea internacional de ate 10 mil dólares. Registro: Será registrada por solicitação do exportador pelo SISCOMEX. Documentos necessários: (estes documentos devem ser guardados por 5 anos) primeira via da nota fiscal; via original do conhecimento de carga; outros documentos que estão expressas em legislação especifica. Averbação do embarque: o sistema averbara automaticamente os despachos aduaneiros. No caso de divergência de informação, a averbação é realizada pelo AFRF e após as devidas correções o comprovante de exportação será emitido pelo SISCOMEX.
INCOTERMS – TERMOS INTERNACIONAIS DO COMERCIO: Servem para definir dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacionais os direitos e obrigações do exportador e importador estabelecendo regras e praticas neutra. Ex: quem paga o frete, quem contrata o seguro, etc. ele propõe o entendimento entre vendedor e comprador.
TERMINOLOGIA DO INCOTERMS NO MERCADO INTERNACIONAL: EX WORKS - EXW: Mercadoria colocada a disposição do comprador no estabelecimento do vendedor ou em outro local nomeado. OBRIGAÇÃO MINIMA PARA O VENDEDOR. FREE CARIER – FCA: Vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria. FREE ALONG SHIP – FAS: O Vendedor completa suas obrigações no momento que a mercadoria é colocada ao lado do navio, no cais ou na embarcação utilizada para carregamento no porto de embarque designado. Somente para transporte aquaviario. FREE ON BOARD – FOB: Vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio no porto de embarque indicado. O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação. Exclusivo do transporte aquaviário. COST AND FREIGHT – CFR: O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos para colocar a mercadoria a bordo, é responsável também pelo pagamento do frete ate o porto e pelo desembaraço da exportação. Exclusivo do transporte aquaviário. COST, INSURANCE AND FREIGHT – CIF: A Responsabilidade da mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque. Exclusivo do transporte aquaviario. CARRIAG PAID TO – CPT: Vendedor contrata e paga o frete para levar a mercadoria ate o local. O vendedor é responsável pelo desembaraço. CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO – CIP: As mesmas do CPT, porem ele também deve contratar e pagar seguro ate o destino DELIVERED AT FRONTIER – DAF:vendedor deve entregar a mercadoria no ponto combinado, porem antes da divisa aduaneira do pais, arcando com todos os custos e riscos ate esse ponto. O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação. DELIVERD EX SHIP – DES:O vendedor arca com todos os riscos ate o ponto de destino. Somente transporte aquaviário. DELIVERED EX QUAY – DEQ: Vendedor arca com custos e riscos ate o porto de destino e com a descarga da mercadoria no cais. DELIVERD DUTY UNPAID – DDU: Vendedor assume todos os riscos e despesas ate a entrega no local de destino. Exceto quanto ao desembaraço de importação. DELIVERED DUTY PAID – DDP: incoterm que estabelece o grau de compromisso para o vendedor na medida que o mesmo assume todos os riscos e custos.
IMPORTAÇÃO:
DESPACHO ADUANEIRO: é o procedimento que é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação as mercadorias importadas aos documentos apresentados e a legislação especifica com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. É processado por meio de DI registrada do SISCOMEX. É dividido em duas categorias. Despacho para consumo: visa a nacionalização da mercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importação. E despacho para admissão em regimes aduaneiros especial ou aplicado em área especial: tem como objetivo o ingresso no pais de mercadorias, produtos ou bens do exterior, sem sofrer incidência de tributos ate a extinção do regime. Antes de iniciar uma operação de importação deve se analisar se a mercadoria esta sujeita a controle administrativo.
IMPORTAÇÃO POR CONTA DE ORDEM DE TERCEIRO: Quando uma pessoa jurídica promove em seu nome o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado.
IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA: Quando uma pessoa jurídica promove sem seu nome o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida no exterior para revenda a empresa encomendante, em razão de contrato firmado entre elas.
DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO – DI: É o processado com base em declaração a ser apresentada a unidade aduaneira sob cujo controle estiver a sua mercadoria. É formulada pelo importador e seu representante legal no SISCOMEX. Deve conter entre outras informaçãoes a identificação do importador e do adquirente ou encomendante, a classificação, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria.
TRIBUTOS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO: Dependem do tipo de mercadoria, seu valor, origem, natureza da operação, qualidade do importador, etc.
INICIO DO DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO: se da pelo registro da DI no SISCOMEX. No momento desse registro ocorre o pagamento de todos os tributos federais devidos na importação.
DOCUMENTOS DE INSTRUÇÃO E DECLARAÇÃO DE IMPOSTO: obs* declaração de imposto = DI. Os documentos são: via original do conhecimento de carga; via original da fatura comercial assinada pelo exportador; romaneio de carga e outros exigidos em legislação especifica. Estes documentos devem ser entregues a fiscalização da SRF.
PARAMETRIZAÇÃO: depois de registrada a declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho aduaneiro a DI é submetida a analise fiscal e selecionada para um dos canais de conferencia: verde, amarelo, vermelho e cinza. 
DESEMBARAÇO ADUANEIRO: é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferencia aduaneira. Com ele é autorizada a entrega da mercadoria ao importador e ele é o ultimo ato do procedimento do despacho aduaneiro.

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