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Reumatologia 1) OSTEOPOROSE Comprometimento da força ou resistência óssea, predispondo ao aumento do risco de fraturas. Contribuem para a diminuição progressiva dessa resistência, a redução da massa óssea (não relacionada com a idade!) e alterações estruturais na microarquitetura das trabéculas ósseas. A baixa resistência óssea torna o osso mais frágil e vulnerável ao trauma. Mais comum/precoce no sexo feminino, devido ao declínio estrogênico. É a enfermidade do esqueleto de maior incidência mundial. ↑ da atividade osteoclástica e ↓ da osteoblástica (predomina a reabsorção sobre a formação. Como consequência, o preenchimento das lacunas de Howship é incompleto, provocando afilamento das trabéculas e redução da DMO, gerando um osso frágil). Célula mesangial multipotente (tronco) origem a três células: osteoblasto¹ (osso), condroblasto² (cartilagem) e miócito³ (músculo). *Renovação completa do osso: 10 anos. *Balanço positivo: até os 30 anos. *Estrogênio/testosterona: ativam osteoblasto e inibem osteoclasto ação protetora. Osteoblasto: - Produz colágeno tipo I - Produz osteonectina e osteoclacina (formação óssea) - Deposição de cristais de hidroxiapatita Influências da remodelação (ativadores de osteoblasto): - Paratormônio (↑ a mobilização do cálcio para o osso e ↓ sua eliminação renal). - Vitamina D (regula o metabolismo mineral do organismo, cálcio e fósforo, facilitando a absorção pelo intestino delgado). - Vitamina A - Calcitonina - Fatores do crescimento - Interleucinas, PGs - Atividade física Etiopatogenia: ↓ esteroides sexuais - Na mulher, pode ocorrer aumento de até 10x na velocidade de perda anual da DMO nos primeiros cinco anos após a menopausa. Ativação de células T citocinas inibidoras de osteoblastos e TNF Exaustão do sistema antioxidativo sinaliza ao osteoblasto a não entrar no ciclo celular. Quem faz a regulação desse sistema são das betacaterinas. *Fator de influencia + ou - receptor de osteoblasto existem duas vias no macrófago: 1) OPG (osteoprotegerina) inativa o receptor RANK 2) Receptor RANK ativa osteoclasto via da osteoporose, negativa. ↓ estrogênio: - diminui OPG - ativação de linfócito T - apoptose de osteoblasto - ↑ contínuo de PTH (devido ao aumento da excreção renal e diminuição da absorção intestinal de cálcio). Ativação de linfócito T: - produz TNF-alfa e RANK-L (ativam inflamação) - ↑ IL-7 (sinaliza negativamente o osteoblasto) - liberação de citocinas pró-inflamatórias - inibe OPG *IDOSO: estresse oxidativo radicais livres aumentam lipoxigenases e adipogênese diminuem a ação de transcrição das betacaterinas! (ou seja, a via não se dá por ativação de membrana). Fatores de risco: Sexo feminino ↓ ingestão de cálcio Álcool e cigarro ↓ atividade física Baixo IMC Corticoide (inibe a produção de citocinas e fatores de crescimento, diminuindo a formação óssea e estimulando a reabsorção, por aumentar o recrutamento dos osteoclastos). Classificação: Primária idiopática - Juvenil - Adulto Primária involucional (mais comum) - Pós-menopausa - Senil Secundária - Doença (acromegalia, DM, autoimunes) - Medicamento (corticoide, heparina, anticonvulsivantes) - Menopausa precoce Clínica: Dor vertebral Contratura/atrofia muscular Limitação funcional Aumento das pregas cutâneas Fraturas (vertebral, fêmur, úmero, rádio distal) Diagnóstico: Clínico (HP, HF, FR). Imagem (Densitometria óssea! RX detecta somente após 30% de perda óssea). Geralmente, firmado a partir dos 50 anos. Tratamento: Estrógenos (CI: câncer de mama/endométrio) – sinalizam positivamente. Bifosfonatos (padrão-ouro) – impedem a perda óssea. *Formadores de osso: - Ranelato de estrôncio (OPG +) - Teriparatida (análogo do PTH) – risco de osteosarcoma. - Análogos da vitamina D (calcitriol) *Ácido zoledrônico: bifosfonato, dose única. *Denosumab: anticorpo monoclonal, uso subcutâneo semestral, inibe RANK-L, mimetiza OPG. Risco de infecções é o inconveniente. Prevenção: Ingestão adequada de cálcio Exposição solar Exercícios físicos regulares Evitar os fatores de risco (tabagismo e álcool). 2) ARTRITE REUMATÓIDE Acomete o adulto jovem (45-50 anos) Sexo feminino é mais acometido Deformante Incapacitante Simétrica e bilateral Autoimune Inflamatória Sistêmica Processo insidioso e crônico 3 ou mais articulações são acometidas (IFP e MCF) poliarticular/progressiva A região articular primeira lesada é a sinovial (sinovite) As manifestações extrarticulares são mais comumente no pulmão e olhos O tabagismo parece ser um FR Etiopatogenia: HLA- DR4 Imunocomplexos FR-IgG Hiperatividade de linfócitos T ↑ produção de enzimas lisossômicas, proteases, colagenases Lesão da membrana sinovial *Sinovite (derrame) exsudato infiltrado celular (linfócito T) tecido de granulação (pannus) erosão da cartilagem/osso deformações (AR instalada). Clínica: Fadiga, mal-estar Rigidez Febre Início em mão, pés e punhos progredindo para joelho, bacia, ombro e pescoço. Simétrica Rigidez matinal prolongada (>1 h) ↑ sinais flogísticos *Pode levar a síndrome do túnel do carpo (a artrite do punho comprime o nervo mediano, levando a parestesias e dor no 1, 2, 3 e metade do 4 dedo. Sinal de Tinel e Phalen +). Deformidades - Hiperextensão das IFP (pescoço de cisne) - Hiperflexão das IFP (em abotuadura) - Mão em dorso de camelo (artrite dos punhos) - Desvio ulnar dos dedos das mãos - Joelho valgo - Sub-luxação do hálux - Mão reumatoide *Extrarticulares: Nódulo reumatoide Episclerite (olho) Granulomas (fibrose pulmonar), derrame pleural Vasculite cutânea Neuropatia periférica Pericardite Diagnóstico: Clínico - Pelo menos 4 dos 7 critérios - Os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por um período mínimo de 6 semanas. CRITÉRIO DEFINIÇÃO 1. Rigidez matinal Deverá ter duração mínima de 60 min até a melhora máxima. 2. Artrite de 3 ou mais áreas articulares Pelo menos, 3 articulações diferentes, acometidas simultaneamente, com edema ou efusão, vistos pelo médico. 3. Artrite de articulações das mãos Pelo menos, 1 articulação edemaciada edemaciada em punhos, MCFs ou IFPs. 4. Artrite simétrica Envolvimento bilateral simultâneo (acometimento das articulações IFPs, MCFs e MTFs é aceitável sem simetria absoluta). 5. Nódulos reumatoides Nódulos subcutâneos sobre proeminências ósseas ou superfícies extensoras, ou em regiões justa- articulares, observados por médico. 6. Fator reumatoide Demonstração do FR por qq método que seja positivo em menos que 5% dos controles normais. 7. Alterações radiográficas Alterações típicas, vistas em PA, de mãos e punhos, que incluem: osteopenia periarticular e erosões ósseas. * Látex (FR+) – 70 a 80% dos pacientes - IgM com especificidade para a porção Fc da IgG - Positivo quando a titulação é > ou igual a 1:20 * Outros exames: VHS, PCR ↑, anemia e líquido sinovial. Tratamento: A) Medidas gerais Repouso Postural Reabilitação muscular (fisioterapia, musculação) Prevenir luxações, deformidades Uso de órteses e tutores Adaptação domiciliar e profissional Acompanhamento psicológico Exercícios programados B) Sintomáticos AINEs Corticóides * Geralmente, são suficientes para o controle da doença.C) Alteram a evolução da doença Metotrexate -> inibidor seletivo da enzima diidrofolato redutase e de outras enzimas folato-dependentes. Sulfadiazina -> efeito anti-inflamatório e imunomodulador, inibindo a síntese de IL-1α e IL-1β e TNF-α¸a proliferação de células B e a migração de leucócitos. Hidroxicloroquina -> Inibem a ação de determinadas enzimas proteolíticas pela alteração do pH do interior de organelas lisossomais. Como anti-reumático, a hidroxicloroquina atua como imunosupressor leve, inibindo a produção do fator reumatóide e reações agudas. Acumula-se nos glóbulos brancos, estabilizando a membrana lisossômica e inibindo a atividade de várias enzimas, incluindo a colagenase e protease, responsável pela quebra da cartilagem. D. Penicilamina Sais de ouro *Imunomodulam o paciente. *Inibidor do TNF-alfa – (Infliximabe, segunda opção ao metotrexate). D) Cirúrgico Sinoidectomia - Perda funcional - Dor - Estética 3) GOTA Doença metabólica Mais comum nos homens (7:1) Adulto jovem 40-50 anos Deposição de cristais de urato monossódico O limite de ácido úrico é de 7mg/dl (H) e 6mg/dl (M), se maior, vai ocorrer precipitação. Apenas 5% dos pacientes que cursam com hiperuricemia desenvolvem GOTA. HF + é importante FR. Ácido úrico: Derivado do metabolismo das purinas Ocorre um aumento da produção ou diminuição da excreção renal (mais comum) A influência dieta não é tão importante, apesar de contribuir. Fatores secundários que pioram a excreção renal: - Álcool - Obesidade - Diuréticos - Nefropatas diabéticos Pode ocorrer a formação de cálculos renais de ácido úrico. A maioria dos pacientes vão evoluir com algum grau de nefropatia durante o curso da doença. *Superprodução Síndrome de lise tumoral (quimioterapia leva a degradação de purinas) Classificação: A) HIPERURICEMIA ASSINTOMÁTICA (95%) Somente acompanhar o paciente Não tratar com fármacos (alopurinol), pois pode precipitar gota (eclosão de microtofos mediadores inflamatórios sinovite aguda). B) ARTRITE GOTOSA AGUDA (5%) Monoartrite (se cronificar, pode evoluir para poliartrite). Acomete mais as articulações DISTAIS (hálux é a mais acometida) Fatores precipitantes (eclosão de microtofos): - Medicamentos (alopurinol, AAS). - Traumas, álcool e diuréticos. - Alimentação Início abrupto Duração de 3-10 dias Principais articulações: grande artelho, metatarsos, tornozelo, calcanhar, joelhos, etc. Clínica: Dor intensa Eritema, edema, calor, rubor. Diagnóstico: Punção do líquido sinovial (forte birrefringência negativa dentro dos leucócitos) C) GOTA INTERCRÍTICA Período assintomático entre a primeira artrite e segundo episódio. Com o avançar da doença, esse período diminui. D) GOTA TOFOSA CRÔNICA Tofos de ácido úrico Tratamento: Cortar a crise aguda - AINE (indomentacina) – 1ª linha - Colchicina (inibidor de microtubulo/filamento impede a locomoção de PMN) – 2ª linha. EC importantes: náusea, vômitos, diarreia. - Se não melhorou, infusão de ACTH ou CTC intrarticulares. *AAS e alopurinol estão CI! Prevenir recidivas - 1mg/dia de colchicina - Avaliar fatores secundários Reduzir a hiperuricemia - Alopurinol (diminui produção) - Uricosúricos (aumentam excreção) Prevenir formação de cálculos renais - Aumentar a diurese (hidratação) - Alcalinizar a urina (bicarbonato) - Reduzir a uricemia (alopurinol) 4) ESPONDILITE ANQUILOSANTE Pacientes jovens Mais comum nos homens Lesão das enteses (inserção óssea dos ligamentos/tendões) Esqueleto axial é mais acometido que o periférico (quadril e coluna – sacroileíte ascendente) Associação com HLA-B27 Ausência do fator reumatoide (soronegativo) Com o avançar da doença, a entese sofre processo de calcificação (fusão vertebral). Clínica: Crônico inflamatório Ascendente calcificante Insidioso Persistência por mais de três meses Rigidez matinal Dor aliviada com o exercício, movimentação. Perda da curvatura lordótica lombar/sifóse exagerada (posição do esquiador) *Teste de Schober (delimita 10 cm na lombar e faz a flexão anterior da coluna. Se < 15 cm, teste positivo). * Extrarticulares (uveíte, insuficiência aórtica, fibrose pulmonar). Diagnóstico: Clínica RX do quadril e coluna vertebral (calcificações, fusões - sindesmófitos). TC (osso), RNM (entese). Tratamento: AINE (indometacina) Fisioterapia Natação *Se AINE não resolver Metotrexate, se ainda não melhorar Inibidor do TNF-alfa (infliximabe). 5) LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Autoimune Idiopático Inflamatória crônica Doença sistêmica, pode acometer qualquer órgão. Doença das “ites” e “penias”! Mais comum na mulher de idade fértil Marcadores de ATIVIDADE da doença: - ↓complemento - Anemia - ↑VHS/PCR Diagnóstico: Presença de pelo menos quatro dos 11 critérios Exame físico, RX de tórax, EAS e hemograma são suficientes para elucidar os critérios diagnósticos. Critérios diagnósticos do LES 1. Eritema (rash) malar 2. Lesão discoide (principalmente em couro cabeludo e pavilhão auricular) 3. Fotossensibilidade 4. Úlceras em mucosa oral ou nasal 5. Artrite não erosiva de duas ou mais articulações 6. Serosite -pleurite, derrame pleural -pericardite, derrame pericárdico 7. Citopenia -anemia hemolítica com reticulocitose -leucopenia inferior a 4.000/ mm³ em duas ou mais ocasiões -linfopenia inferior a 1500 em duas ou mais ocasiões -trombocitopenia inferior a 100.000/ mm³ 8. Doença renal -proteinúria na urina de 24h superior a 0,5g/dia ou > 3+ no EAS -cilindros celulares 9. Encefalopatia -convulsões -psicose 10. FAN positivo 11. Alterações imunológicas específicas -anticorpo anti-DNA nativo (dupla hélice) -anticorpo p/ o antígeno nuclear SM -anticorpo antifosfolípide positivo baseado em: -anticardiolipina IgG ou IgM -lúpus anticoagulante -reação sorológica falso-positiva p/ lues, + pelo menos 6 meses e confirmada pelos testes de imobilização do Treponema pallidum *Lúpus brando (fármaco induzido – procainamida [antiarritimico], hidralazina [vasodilatador]): 1 ao 6. -> anti-histona. *Lúpus moderado: 1 ao 6 + “penias”. *Lúpus grave: envolvimento do rim e do cérebro. Manifestações renais (glomerulopatia): Relacionada ao anticorpo anti-DNA nativo e ao complemento ↓ Lesão tipo IV: renal proliferativa difusa (alteração mais comum/grave) Tratar com CTC e imunossupressor. Classificação da nefrite lúpica segundo a OMS .Classe I – Normal .Classe II - Glomerulonefrite mesangial .Classe III - Glomerulonefrite proliferativa focal segmentar .Classe IV - Glomerulonefrite proliferativa difusa .Classe V - Glomerulonefrite membranosa (pura ou associada com classe II,III ou IV) .Classe VI - Glomerulonefrite esclerosante avançada Autoanticorpos do LES: Anti-nucleares - anti-DNA nativo (dupla-hélice), segundo mais específico, associado a lesão renal, presente em até 70%. - anti-histona - anti-SM (mais específico), presente em 30%. - anti-RO ou SSA (relacionado à fotossensibilidade, atravessa a placenta e pode levar ao lúpus neonatal). - anti-LA ou SSB (se positivo, geralmente o anti-DNA é negativo). Anti-citoplasmáticos- anti-P (relacionado à psicose) Anti-membrana - anti-Linfócito - anti-Hemácia - anti-Plaqueta - anti-Neurônio - anti-Fosfolipídeo (relacionado à trombose) Padrões do FAN: Homogêneo (acomete todo o núcleo) - antihistona Periférico – antiDNA nativo Pontilhado grosso: antiSM (especifico LES) e antiRNP (DMTC) Pontilhado fino: antiRo e antiLA (Jogren) Anti-centromérico: CREST *LESÃO NÃO-CRITÉRIO: - Artralgia - Alopécia - Vasculite - Raynoud Síndrome do Ac Antifosfolipídeo (SAF): Trombose em qualquer vaso do corpo Pode levar ao aborto por trombose de vaso útero-placentário 50% dos casos relacionado ao LES. Autoimune, produção de anticorpos contra o sistema de coagulação: - anti-cardiolipina - anticoagulante lúpico - anti-beta 2 glicoproteína 1 Tratamento com anticoagulante IV. Profilaxia com ACO (marevan), se gestante (heparina e AAS). Tratamento: Lúpus brando – cutâneo/articular: AINH (pode usar um antimalárico) Lúpus moderado: Corticoide Lúpus grave – nefrite lúpica : Corticoide + Imunossupressor (ciclofosfamida) 6) FIBROMIALGIA Dor crônica, difusa, sem origem orgânica inflamatória evidente. Comum (15% das consultas reumatológicas) Mais comum no sexo feminino Associada a depressão (50%), ansiedade, SCI, doenças crônicas, etc. Patogênese não esclarecida, porem sabe-se que é multifatorial (alterações relacionadas ao processamento das transmissões dolorosas – nociceptivo central). Clínica: Dor crônica e generalizada moderada/intensa Fadiga, sensação de fraqueza muscular Sono não reparador (alterações na fase quatro) e rigidez matinal (curta) Parestesia e edema de extremidades “subjetivas” Alterações de concentração/memória Presença dos TENDER POINTS Tender points (9 pares de pontos simétricos, totalizando 18 pontos) Occipital Cervical baixo Trapézio Supraespinhoso Espaço intercostal Epicondilo lateral Gluteo Trocanter maior Joelho Diagnóstico: Dor generalizada por pelo menos três meses Presença de pelo menos 11 dos 18 tender points Tratamento: - Não farmacológico Condicionamento físico Fisioterapia Suporte psicológico - Farmacológico Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina) Ciclobenzapina (2ª linha) ISRS (fluoxetina) – geralmente associada aos dois primeiros. Analgésicos, relaxantes musculares, opióides. 7) ANTIINFLAMAÓRIOS NÃO HORMONAIS Inibem a ciclooxigenase, que é uma produtora de PGs. - inibe PGs - inibe histamina - inibe migração de PMN e monócitos *O uso do AINH acarretará em um acúmulo de leucotrieno e radicais livres. COX-1: Enzima essencial constitutiva Produção de PGs para manutenção da homeostase orgânica Encontrada na maioria das células COX-2: Formação induzida por processos inflamatórios e interleucinas (IL-1, 2, TNF-alfa). Produção de PGs que medeiam à inflamação, dor e febre. Prostaglandinas: PGE1, PGI2: manutenção do fluxo renal e do metabolismo Na+/K+. PGE, PGF2: contração uterina. PGE2: febre, hiperalgia, sensibilização das terminações nociceptivas periféricas. TxA2: agregação plaquetária, inibição da PGI. PGE2, PGI: relaxamento vascular (contração PGF e TxA), contração brônquica (relaxamento PGE) e proteção da mucosa gástrica. *Aplicação terapêutica das PGs: - estimular o útero (aborto) - TGI: anti-ulcerosos - Vasodilatação: impotência masculina Toxicidade: TGI - úlcera, intolerância gástrica, exacerbação na presença de etanol. Rim - decorrente da ingestão crônica (AAS, fenacetina, paracetamol). - necrose papilar e nefrite nos pacientes artríticos (cerca de 30%) - diminuição da função renal Fígado - afeta do tecido conjuntivo hepático - aumento do número de transplantes Classificação: Seletivo da COX1 Não seletivo da COX1 Seletivo da COX2 Altamente seletivo da COX2 Aspirina Aspirina (altas doses) Nimesulida Celecoxib Diclofenaco Meloxican Refecoxib Ibuprofeno Salicilato Indometacina *S + ÑS COX1: mais efeitos gástricos, porem bom para o ACV *S +AS COX2: mais efeitos CV, porem bom para o aparelho gástrico Seletivo da COX1 - inibição irreversível da COX1, consequente inibição do TxA2 Não seletivo da COX1 - inibição reversível da COX1 e 2 - homeostasia entre PGI2 e TxA2 Seletivos da COX2 - inibe PGE2 e PGI - Não possui efeito sobre o TxA2
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