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1.0 - INTRODUÇÃO As proteínas são as macromoléculas mais abundantes nas células vivas. Elas ocorrem em todas as células e em todas as partes destas. As proteínas também ocorrem em grande variedade; milhares de diferentes tipos, desde peptídeos de tamanho relativamente pequeno até enormes polímeros com pesos moleculares na faixa de milhões, podem ser encontrados em uma única célula. (LEHNINGER, 2002) A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações específicas com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível, permitindo a sua quantificação. Dentre os métodos utilizados, situa-se o método do Biureto que é a estrutura originada a partir da decomposição da ureia, quando essa é submetida a uma temperatura de, aproximadamente, 180º C: Serve para a determinação instrumental de teores ou níveis de proteínas. Esse método é baseado no fato de que substancias contendo duas ou mais ligações peptídicas. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor do produto de reação à presença do biureto varia substancialmente: proteínas dão coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Quanto maior for a quantidade de proteínas no meio maior será a intensidade de cor. 2.0 - MATERIALb) Vidraria e instrumental - Becker; - Tudo de ensaio; - Pipetas de 1,0ml e 2,0ml; - Pipetador; - Estante. a) Reagentes e Soluções - Água destilada 2,0ml; - Clara de ovo 2,0ml; - Gema de ovo 2,0ml; - Glicina 2,0ml; - Biureto 1,0ml; - NaOH a 10% 0,5ml. 3.0 – RESULTADOS OBTIDOS Reagente de Biureto Adicionamos 1 ml de reagente de biureto em cada tubo de ensaio, obtivemos 3ml em cada tubo sendo visualizado a mudança de coloração da seguinte forma: 1- agua destilada ficou levemente modificada, com um tom levemente azulado, quase neutro. 2- clara de ovo ficou com uma coloração azul claro, pouco alcalino. 3- gema de ovo ficou com uma coloração azul esverdeado. 4- glicina ficou azul (alcalina). Adicionando 0,5ml de NaOH a 10%, obtivemos 3,5 ml em cada tubo de ensaio, sendo observado novamente as mudanças de coloração: 1- agua destilada ficou com uma tonalidade de azul claro. 2- clara de ovo ficou com a coloração violeta. 3- gema de ovo ficou absolutamente roxo. 4- glicina ficou azul anil. 4.0 – DISCUÇÃO O reagente de biureto com sulfato de cobre possui coloração azul. Se o cobre forma um complexo com os aminoácidos, estabelecendo interações com os átomos de nitrogênio da cadeia peptídica ele obtém coloração violeta. Quanto maior for à quantidade de proteínas, maior será a intensidade da cor. Dessa forma e conforme os dados da tabela 2, concluiu-se que a as amostras 2 e 3, contendo respectivamente clara e gema foram positivas para a presença de proteínas, fato comprovado devido à coloração violácea obtida ao reagirem com o biureto. Entretanto, a solução de água destilada (amostra 1) e glicina (amostra 4) submetidas ao mesmo procedimento apresentou coloração azulada, provavelmente devido à alcalinização do sulfato de cobre. A reação de biureto não aconteceria se ocorresse a hidrólise das proteínas das amostras 2 e 3, pois não haveriam mais ligações peptídicas, e são essas ligações que caracterizam a coloração violeta da reação. 5.0 – CONCLUSÃO Ao interpretar os resultados obtidos com essa reação percebemos que todas as proteínas reagem intensamente de forma semelhante, nas mesmas condições, sendo que a que mais contem proteína é a gema do ovo. 6.0 – REFERENCIAS http://www.fcar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/reacoes_coradasdois3.htm pt.scribd.com/doc/29031871/PROTEINAS-Reacoes-de-coloracao-e-precipitacao http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfC5MAB/caracterizacao-proteinas LEHNINGER, A.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 2ª Ed. Sarvier Editora. São Paulo, 2002.
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