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592 042514 OAB XIV DIR TRABALHO AULA 02

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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
1 
Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em 
condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do 
Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do 
salário-mínimo da região, segundo se 
classifiquem nos graus máximo, médio e 
mínimo. 
 
Art. 193. São consideradas atividades ou 
operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem 
risco acentuado em virtude de exposição 
permanente do trabalhador a: 
 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica 
 
II - roubos ou outras espécies de violência 
física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial. 
 
§ 1º - O trabalho em condições de 
periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de 
gratificações, prêmios ou participações nos 
lucros da empresa. 
 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional 
de insalubridade que porventura lhe seja 
devido. 
 
§ 3º Serão descontados ou compensados do 
adicional outros da mesma natureza 
eventualmente já concedidos ao vigilante por 
meio de acordo coletivo. 
 
Súmula 191, TST - ADICIONAL. 
PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova 
redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
O adicional de periculosidade incide apenas 
sobre o salário básico e não sobre este 
acrescido de outros adicionais. Em relação aos 
eletricitários, o cálculo do adicional de 
periculosidade deverá ser efetuado sobre a 
totalidade das parcelas de natureza salarial. 
 
Art. 195, CLT - A caracterização e a 
classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de 
perícia a cargo de Médico do Trabalho ou 
Engenheiro do Trabalho, registrados no 
Ministério do Trabalho. 
 
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos 
das categorias profissionais interessadas 
requererem ao Ministério do Trabalho a 
realização de perícia em estabelecimento ou 
setor deste, com o objetivo de caracterizar e 
classificar ou delimitar as atividades insalubres 
ou perigosas. 
 
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou 
periculosidade, seja por empregado, seja por 
Sindicato em favor de grupo de associado, o 
juiz designará perito habilitado na forma deste 
artigo, e, onde não houver, requisitará perícia 
ao órgão competente do Ministério do 
Trabalho. 
 
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não 
prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do 
Trabalho, nem a realização ex officio da 
perícia. 
 
OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE 
TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. 
 
A realização de perícia é obrigatória para a 
verificação de insalubridade. Quando não for 
possível sua realização, como em caso de 
fechamento da empresa, poderá o julgador 
utilizar-se de outros meios de prova. 
 
Súmula 39 - Empregado - Bomba de Gasolina - 
Adicional de Periculosidade 
 
Os empregados que operam em bomba de 
gasolina tem direito ao adicional de 
periculosidade 
 
Súmula 293, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. 
AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO 
NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
2 
A verificação mediante perícia de prestação de 
serviços em condições nocivas, considerado 
agente insalubre diverso do apontado na inicial, 
não prejudica o pedido de adicional de 
insalubridade. 
 
Súmula 364, TST - ADICIONAL DE 
PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, 
PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado 
o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011. 
 
Tem direito ao adicional de periculosidade o 
empregado exposto permanentemente ou que, 
de forma intermitente, sujeita-se a condições 
de risco. Indevido, apenas, quando o contato 
dá-se de forma eventual, assim considerado o 
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por 
tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da 
SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 
- DJ 11.08.2003). 
 
Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) 
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
O trabalho executado em condições insalubres, 
em caráter intermitente, não afasta, só por 
essa circunstância, o direito à percepção do 
respectivo adicional. 
 
Art. 483, CLT - O empregado poderá 
considerar rescindido o contrato e pleitear a 
devida indenização quando: 
 
a) forem exigidos serviços superiores às suas 
forças, defesos por lei, contrários aos bons 
costumes, ou alheios ao contrato; 
 
b) for tratado pelo empregador ou por seus 
superiores hierárquicos com rigor excessivo; 
 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
 
d) não cumprir o empregador as obrigações do 
contrato; 
 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, 
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo 
da honra e boa fama; 
 
 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-
no fisicamente, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo 
este por peça ou tarefa, de forma a afetar 
sensivelmente a importância dos salários. 
 
§ 1º - O empregado poderá suspender a 
prestação dos serviços ou rescindir o contrato, 
quando tiver de desempenhar obrigações 
legais, incompatíveis com a continuação do 
serviço. 
 
§ 2º - No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é facultado 
ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá 
o empregado pleitear a rescisão de seu 
contrato de trabalho e o pagamento das 
respectivas indenizações, permanecendo ou 
não no serviço até final decisão do processo. 
 
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: 
 
I - observar as normas de segurança e 
medicina do trabalho, inclusive as instruções 
de que trata o item II do artigo anterior; 
 
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos 
dispositivos deste Capítulo. 
 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada: 
 
a) à observância das instruções expedidas pelo 
empregador na forma do item II do artigo 
anterior; 
 
b) ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa. 
 
Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) 
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
A eliminação da insalubridade mediante 
fornecimento de aparelhos protetores 
aprovados pelo órgão competente do Poder 
Executivo exclui a percepção do respectivo 
adicional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
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3 
Súmula 289, TST - INSALUBRIDADE. 
ADICIONAL. FORNECIMENTO DO 
APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
O simples fornecimento do aparelho de 
proteção pelo empregador não o exime do 
pagamento do adicional de insalubridade. 
Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à 
diminuição ou eliminação da nocividade, entre 
as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado. 
 
OJ 4 (SDI-1) - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. (nova 
redação em decorrência da incorporação da 
Orientação Jurisprudencial nº 170 da SBDI-1) - 
DJ 20.04.2005. 
 
I - Não basta a constatação da insalubridade 
por meio de laudo pericial para que o 
empregado tenha direito ao respectivo 
adicional, sendo necessária a classificaçãoda 
atividade insalubre na relação oficial elaborada 
pelo Ministério do Trabalho. 
 
II - A limpeza em residências e escritórios e a 
respectiva coleta de lixo não podem ser 
consideradas atividades insalubres, ainda que 
constatadas por laudo pericial, porque não se 
encontram dentre as classificadas como lixo 
urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. 
(ex-OJ nº 170 da SBDI-1 - inserida em 
08.11.2000). 
 
Súmula 372, TST - GRATIFICAÇÃO DE 
FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. 
LIMITES (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - 
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
 
I - Percebida a gratificação de função por dez 
ou mais anos pelo empregado, se o 
empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu 
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a 
gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 
- inserida em 25.11.1996). 
 
 
 
II - Mantido o empregado no exercício da 
função comissionada, não pode o empregador 
reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 
da SBDI-1 - DJ 11.08.2003). 
 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
(...) 
 
XXIII - adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas, 
na forma da lei. 
 
Súmula 228, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO 
(redação alterada na sessão do Tribunal Pleno 
em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 
07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 
10.07.2008. 
 
A partir de 9 de maio de 2008, data da 
publicação da Súmula Vinculante nº 4 do 
Supremo Tribunal Federal, o adicional de 
insalubridade será calculado sobre o salário 
básico, salvo critério mais vantajoso fixado em 
instrumento coletivo. 
 
OBS: O STF, na Reclamação nº 6.266-0, 
deferiu a medida liminar para suspender a 
aplicação desta Súmula na parte em que 
permite a utilização do salário básico para 
calcular o adicional de insalubridade. 
 
Art. 8º, CRFB/88 - É livre a associação 
profissional ou sindical, observado o seguinte: 
(...) 
 
VIII - é vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado a partir do registro da candidatura 
a cargo de direção ou representação sindical e, 
se eleito, ainda que suplente, até um ano após 
o final do mandato, salvo se cometer falta 
grave nos termos da lei. 
 
Art. 543, CLT - O empregado eleito para cargo 
de administração sindical ou representação 
profissional, inclusive junto a órgão de 
deliberação coletiva, não poderá ser impedido 
do exercício de suas funções, nem transferido 
para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne 
impossível o desempenho das suas atribuições 
sindicais. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
4 
§ 2º - Considera-se de licença não 
remunerada, salvo assentimento da empresa 
ou cláusula contratual, o tempo em que o 
empregado se ausentar do trabalho no 
desempenho das funções a que se refere este 
artigo. 
 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado ou associado, a partir do 
momento do registro de sua candidatura a 
cargo de direção ou representação de entidade 
sindical ou de associação profissional, até 1 
(um) ano após o final do seu mandato, caso 
seja eleito inclusive como suplente, salvo se 
cometer falta grave devidamente apurada nos 
termos desta Consolidação. 
 
§ 5º - Para os fins deste artigo, a entidade 
sindical comunicará por escrito à empresa, 
dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a 
hora do registro da candidatura do seu 
empregado e, em igual prazo, sua eleição e 
posse, fornecendo, outrossim, a este, 
comprovante no mesmo sentido. O Ministério 
do Trabalho e Previdência Social fará no 
mesmo prazo a comunicação no caso da 
designação referida no final do § 4º. 
 
Súmula 369, TST - DIRIGENTE SINDICAL. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova redação 
dada ao item II) - Res. 174/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. 
 
I - É assegurada a estabilidade provisória ao 
empregado dirigente sindical, ainda que a 
comunicação do registro da candidatura ou da 
eleição e da posse seja realizada fora do prazo 
previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a 
ciência ao empregador, por qualquer meio, 
ocorra na vigência do contrato de trabalho. 
 
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela 
Constituição Federal de 1988. Fica limitada, 
assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 
3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual 
número de suplentes. 
 
III - O empregado de categoria diferenciada 
eleito dirigente sindical só goza de estabilidade 
se exercer na empresa atividade pertinente à 
categoria profissional do sindicato para o qual 
foi eleito dirigente. 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial 
no âmbito da base territorial do sindicato, não 
há razão para subsistir a estabilidade. 
 
V - O registro da candidatura do empregado a 
cargo de dirigente sindical durante o período de 
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe 
assegura a estabilidade, visto que inaplicável a 
regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das 
Leis do Trabalho. 
 
Súmula 379, TST - DIRIGENTE SINDICAL. 
DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO 
JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - 
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
 
O dirigente sindical somente poderá ser 
dispensado por falta grave mediante a 
apuração em inquérito judicial, inteligência dos 
arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da 
SBDI-1 - inserida em 20.11.1997). 
 
Art. 853, CLT - Para a instauração do inquérito 
para apuração de falta grave contra empregado 
garantido com estabilidade, o empregador 
apresentará reclamação por escrito à Junta ou 
Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, 
contados da data da suspensão do empregado. 
 
Art. 494, CLT - O empregado acusado de falta 
grave poderá ser suspenso de suas funções, 
mas a sua despedida só se tornará efetiva 
após o inquérito e que se verifique a 
procedência da acusação. 
 
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste 
artigo, perdurará até a decisão final do 
processo. 
 
Art. 821, CLT - uma das partes não poderá 
indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo 
quando se tratar de inquérito, caso em que 
esse número poderá ser elevado a 6 (seis). 
 
Art. 852-H, CLT - Todas as provas serão 
produzidas na audiência de instrução e 
julgamento, ainda que não requeridas 
previamente. (...) 
 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas 
para cada parte, comparecerão à audiência de 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
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5 
instrução e julgamento independentemente de 
intimação. 
 
OJ 365 (SDI-1) - ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO 
FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA. DJ 
20, 21 e 23.05.2008. 
 
Membro de conselho fiscal de sindicato não 
tem direito à estabilidade prevista nos arts. 
543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, 
porquanto não representa ou atua na defesa de 
direitos da categoria respectiva, tendo sua 
competência limitada à fiscalização da gestão 
financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 
 
OJ 369 (SDI-1) - ESTABILIDADE 
PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. 
INAPLICÁVEL. DEJT divulgado em 03, 04 e 
05.12.2008. 
 
O delegado sindical não é beneficiário da 
estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, 
da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, 
àqueles que exerçam ou ocupem cargos de 
direção nos sindicatos, submetidos a processo 
eletivo. 
 
ART. 55 – LEI 5764/71 
 
OJ 253 SDI1 TST 
 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. 
COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. CONSELHO 
FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA. 
 
O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a 
garantia de emprego apenas aos empregadoseleitos diretores de Cooperativas, não 
abrangendo os membros suplentes. 
 
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei 
complementar a que se refere o art. 7º, I, da 
Constituição: (...) 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem 
justa causa: (...) 
b) da empregada gestante, desde a 
confirmação da gravidez até cinco meses após 
o parto. 
 
 
 
Súmula 244, TST - GESTANTE. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
 
I - O desconhecimento do estado gravídico 
pelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade ( 
 
II - A garantia de emprego à gestante só 
autoriza a reintegração se esta se der durante 
o período de estabilidade. Do contrário, a 
garantia restringe-se aos salários e demais 
direitos correspondentes ao período de 
estabilidade. 
 
III - A empregada gestante tem direito à 
estabilidade provisória prevista no art. 10, 
inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, mesmo na 
hipótese de admissão mediante contrato por 
tempo determinado. 
 
Art. 392, CLT - A empregada gestante tem 
direito à licença-maternidade de 120 (cento e 
vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do 
salário. 
 
Art. 4º-A, Lei nº 5.859/72 - É vedada a 
dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada doméstica gestante desde a 
confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses 
após o parto. (Incluído pela Lei nº 11.324, de 
2006) 
 
Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei 
complementar a que se refere o art. 7º, I, da 
Constituição: (...) 
 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem 
justa causa: 
do empregado eleito para cargo de direção de 
comissões internas de prevenção de acidentes, 
desde o registro de sua candidatura até um 
ano após o final de seu mandato. 
 
Súmula 339, TST - CIPA. SUPLENTE. 
GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 
 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de 
emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a 
partir da promulgação da Constituição Federal 
de 1988. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
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6 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não 
constitui vantagem pessoal, mas garantia para 
as atividades dos membros da CIPA, que 
somente tem razão de ser quando em atividade 
a empresa. Extinto o estabelecimento, não se 
verifica a despedida arbitrária, sendo 
impossível a reintegração e indevida a 
indenização do período estabilitário. 
 
Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta de 
representantes da empresa e dos empregados, 
de acordo com os critérios que vierem a ser 
adotados na regulamentação de que trata o 
parágrafo único do artigo anterior. 
 
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA 
terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma 
reeleição. 
 
§ 5º - O empregador designará, anualmente, 
dentre os seus representantes, o Presidente da 
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o 
Vice-Presidente. 
 
Art. 625-B, CLT - A Comissão instituída no 
âmbito da empresa será composta de, no 
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e 
observará as seguintes normas: 
 
I - a metade de seus membros será indicada 
pelo empregador e outra metade eleita pelos 
empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado 
pelo sindicato de categoria profissional; 
 
II - haverá na Comissão tantos suplentes 
quantos forem os representantes titulares; 
 
III - o mandato dos seus membros, titulares e 
suplentes, é de um ano, permitida uma 
recondução. 
 
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes 
dos empregados membros da Comissão de 
Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até 
um ano após o final do mandato, salvo se 
cometerem falta, nos termos da lei. 
 
Súmula 378 
 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO 
TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. 
 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 
8.213/1991 que assegura o direito à 
estabilidade provisória por período de 12 
meses após a cessação do auxílio-doença ao 
empregado acidentado. 
 
II - São pressupostos para a concessão da 
estabilidade o afastamento superior a 15 dias e 
a conseqüente percepção do auxílio-doença 
acidentário, salvo se constatada, após a 
despedida, doença profissional que guarde 
relação de causalidade com a execução do 
contrato de emprego. 
 
III - O empregado submetido a contrato de 
trabalho por tempo determinado goza da 
garantia p provisória de emprego decorrente de 
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 
da Lei nº 8.213/91. 
 
Art. 118, Lei nº 8.213/91 - O segurado que 
sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo 
prazo mínimo de doze meses, a manutenção 
do seu contrato de trabalho na empresa, após 
a cessação do auxílio-doença acidentário, 
independentemente de percepção de auxílio-
acidente. 
 
Súmula 390, TST - 
 
I - O servidor público celetista da administração 
direta, autárquica ou fundacional é beneficiário 
da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. 
 
II - Ao empregado de empresa pública ou de 
sociedade de economia mista, ainda que 
admitido mediante aprovação em concurso 
público, não é garantida a estabilidade prevista 
no art. 41 da CF/1988. 
 
OJ 247 (SDI-1) - 
 
I - A despedida de empregados de empresa 
pública e de sociedade de economia mista, 
mesmo admitidos por concurso público, 
independe de ato motivado para sua validade; 
 
II - A validade do ato de despedida do 
empregado da Empresa Brasileira de Correios 
e Telégrafos (ECT) está condicionada à 
motivação, por gozar a empresa do mesmo 
tratamento destinado à Fazenda Pública em 
relação à imunidade tributária e à execução por 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
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7 
precatório, além das prerrogativas de foro, 
prazos e custas processuais. 
 
Art. 41, CRFB/88 - São estáveis após três anos 
de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de 
concurso público. 
 
SÚM-443. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. 
 
Presume-se discriminatória a despedida de 
empregado portador do vírus HIV ou de outra 
doença grave que suscite estigma ou 
preconceito. Inválido o ato, o em-pregado tem 
direito à reintegração no emprego. 
 
Art. 3º, Lei nº 8.036/90 - O FGTS será regido 
por normas e diretrizes estabelecidas por um 
Conselho Curador, composto por 
representação de trabalhadores, empregadores 
e órgãos e entidades governamentais, na 
forma estabelecida pelo Poder Executivo. 
(Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998) 
 
§ 9º - Aos membros do Conselho Curador, 
enquanto representantes dos trabalhadores, 
efetivos e suplentes, é assegurada a 
estabilidade no emprego, da nomeação até um 
ano após o término do mandato de 
representação, somente podendo ser demitidos 
por motivo de falta grave, regularmente 
comprovada através de processo sindical. 
 
Art. 3º, Lei nº 8.213/91 - Fica instituído o 
Conselho Nacional de Previdência Social–
CNPS, órgão superior de deliberação 
colegiada, que terá como membros: (...) 
 
§ 7º - Aos membros do CNPS, enquanto 
representantes dos trabalhadores em atividade, 
titulares e suplentes, é assegurada a 
estabilidade no emprego, da nomeação até um 
ano após o término do mandato de 
representação, somente podendo ser demitidos 
por motivo de falta grave, regularmente 
comprovada através de processo judicial.

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