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* * * Citoquímica Enzimática Gabriel Guimarães de Medeiros 04/83184 Karina Bianca Christ 06/54019 * * * Citoquímica Área da biologia celular e estrutural dedicada aos estudos dos métodos de coloração dos tecidos e constituintes celulares ou subcelulares, beneficiando-se dos princípios químicos de reações de coloração para obtenção de preparados a serem avaliados aos microscópios; Estudo dos métodos que permitem a identificação e localização, nas células e tecidos, de compostos ou radicais químicos. * * * Por meio de reações que formam, com as substâncias ou radicais químicos, produtos insolúveis que são corados ou elétron-densos, por sua vez evidenciados pelos M.O. ou M.E, respectivamente. Ex.: Reação de Perls: Ferrocianeto de potássio + ferro iônico (tecidos) = precipitado de ferrocianeto férrico (insolúvel, azul forte) A coleta do material, a fixação e os fixadores usados e os agentes desidratantes influenciam a reação citoquímica. Procedimento * * * Princípios básicos Os compostos a serem analisados não devem ser difusíveis no processamento que antecede a reação; O produto de reação deverá apresentar uma cor ou que, pelo menos, seja insolúvel; O método utilizado deve ser específico para a substância ou grupo químico que se está analisando. * * * Principais substâncias de interesse biológico demonstráveis citoquimicamente: Íons; Lipídios; Ácidos nucléicos; Proteínas; Polissacarídeos; Catecolaminas; Enzimas. * * * Citoquímica Enzimática Métodos baseados na produção de um precipitado fortemente corado ou elétron-denso no local da atividade enzimática; É visualizado o produto de reação da atividade enzimática e não a própria enzima; É importante evitar a inativação da enzima pelo fixador e as condições que levam à falsa localização; É essencial a utilização de controles para análise correta; Atividade das enzimas averiguada in situ, sendo utilizadas propriedades funcionais da enzima para localizar o sítio da sua atividade. * * * Importância Ajuda a entender a estrutura e atividade das células; Tem sido uma efetiva ligação entre morfologia e bioquímica; Tem ajudado a elucidar caminhos para compreensão, processamento e saída de vários produtos celulares; Associada com organelas específicas pode ser usada com frações subcelulares para determinar sua pureza; Facilita a determinação da pureza da cultura de células em crescimento e diferenciar na cultura do tecido; Um tipo celular pode conter uma enzima marcadora que a diferencia de células contaminadas. * * * Procedimento Deve-se preservar a integridade molecular da enzima, com fixações brandas e/ou cortes por congelamento, ou ainda tratamento em bloco; Proporcionar um ambiente de incubação (37°) onde coloca-se o fragmento de tecido ou corte histológico a ser estudado juntamente com o substrato da enzima que se quer investigar; Após a incubação, a atividade da enzima resulta em um precipitado insolúvel de cor conhecida, observado ao microscópio; O controle do pH é indispensável para o sucesso das reações. * * * Para microscopia eletrônica: Substrato exógeno produto insolúvel produto elétron-denso enzima agente p/ visualização Requisitos: Preservação da estrutura do tecido e da atividade enzimática; Maximizar as condições de reação; Facilitar a penetração do substrato; Usar controles apropriados; Visualização do produto de reação; Agentes de visualização; Enzimas marcadoras. * * * * * * A citoquímica enzimática é usada para detectar: Desidrogenases; Peroxidase; Fosfatase ácida; ATPase; Fosfatase alcalina; Enzimas respiratórias. * * * Desidrogenases Retiram o hidrogênio de um substrato, transferindo-o para outro composto; Incuba-se, em substrato adequado, cortes de tecido não fixado com um composto químico solúvel e fracamente corado, ex. tetrazol; Substrato perde hidrogênio para o tetrazol formando um composto fortemente corado e insolúvel, formazana, que precipita-se no local da atividade enzimática; Utilizado para observar atividade da succinodesidrogenase, ativa no ciclo de Krebs. * * * Preparação de HE de intestino grosso. * * * Preparação citoquímica de intestino grosso. Ação da NADH-tetrazol redutase mitocondrial se apresenta em azul. * * * Peroxidases Reduz certos substratos com transferência de íons hidrogênio para o peróxido de hidrogênio, formando moléculas de água; Incuba-se cortes de tecido fixados em tetracloreto de 3-3’ diaminobenzidina em presença de água oxigenada, que é reduzida, produzindo composto insolúvel, corado e elétron-denso; Peróxido de hidrogênio + substrato => água + precipitado insolúvel e elétron-denso. * * * * * * Fosfatase ácida Incuba-se cortes de tecidos fixados em formol em solução contendo glicerofosfato de sódio e nitrato de chumbo em tampão pH 5,0; Ocorre hidrólise do glicerofosfato, liberando íons fosfato que reagem com nitrato de chumbo => fosfato de chumbo insolúvel que precipita no local da atividade enzimática; Imersão dos cortes em solução de sulfeto de amônio => precipitado incolor fosfato de chumbo: precipitado negro e elétron-denso, sulfeto de chumbo; Método utilizado para localizar lisossomas. Método de Gomori * * * Citoquímica Ultra-estrutural Utilização de técnicas que proporcionem um aumento no contraste dos constituintes celulares para que possam ser visualizados na microscopia eletrônica; Contraste preto = elétron-denso, contraste branco = elétron-lúcido; O material (antes ou depois de seccionado) é tratado com sais de metais pesados (chumbo, cério e ferro) que interagem com os elétrons, possibilitando a formação da imagem; Obtém-se um produto de reação elétron-denso e não colorido (como na microscopia de luz); Geralmente marca-se enzimas como fosfatases, desidrogenases, peroxidases, ATPases e glicose-6-fosfatases. * * * * * * Referências bibliográficas JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.,1985. ROSS, M.H. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Panamericana, 1993. http://conganat.sld.cu/autores/trabajos/T073/index.html acesso às 22:00 10/02/2007