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A Estrutura Tributária Brasileira

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Prof. Douglas de M. Franco
 A Estrutura Tributária Brasileira
Sumário:
Definições Básicos
Finanças Públicas
Principais Tributos
Escala Tributária para Diferentes Setores de Atividade 
Elementos Desejáveis de Um Sistema Tributário 
Sistema Tributário Nacional 
Estado: Custo de Manutenção, repartir o ônus entre todos os brasileiros
Tributo: Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda. Instituída em lei
Regras não serão mudadas no decorrer do jogo
Lei não pode atingir fatos passados - Irretroatividade
Para que serve o Estado?
4
FUNÇÃO DO ESTADO
ATRIBUIÇÕESDA FUNÇÃO
ALOCATIVA
OFERTA DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS
CORREÇÃODE IMPERFEIÇÕES COMO EXTERNALIDADES, MONOPÓLIOS
- INFORMAÇÃO IMPERFEITA, ETC
REDISTRIBUTIVA
REDUZIRDESIGUALDADE DE RENDA PESSOAL, SETORIAL
ESTABILIZADORA
AJUSTEDO NÍVEL DE INFLAÇÃO, EMPREGO, ESTABILIDADE DA MOEDA
4
O Tamanho do Estado
Responsável por cerca de 15% do emprego.
Seu consumo (pessoal + bens e serviços) corrente corresponde a 20% do PIB.
Sua receita tributária bruta é de cerca de 36% do PIB (e devolvem para o setor privado cerca de 16% em subsídios, benefícios previdenciários e assistência social).
Contas Públicas, Dados de 2008.
Tributo
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não se constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
Código Tributário Nacional (CTN), artigo 3º
Receitas Tributárias
São aquelas que o Estado, utilizando-se de seu Poder de Império, faz derivar da economia dos particulares para os cofres do Erário. São compulsórias (não facultativas). 
Os ingressos a título de receitas derivadas são chamados: tributos (além desses, também multas, reparações de guerra, confisco). 
Função dos Tributos
Fiscal
arrecadação para Estado. 
Extra-fiscal 
interferência no domínio econômico. 
Para-fiscal 
arrecadação para atividades que não são próprias do Estado. 
Fisco
Do latim .fiscum. (saco ou cesto), modernamente, a palavra fisco serve para designar o conjunto de instrumentos destinados ao controle do cumprimento da legislação tributária e a garantia do pagamento dos tributos. Por extrapolação, a palavra Fisco serve para designar o próprio Estado atuando no campo Tributário. 	
Secretaria da Receita Federal
Universo de Contribuintes
SRF
Pessoas Físicas
83.700.000
Empresas Ativas
10.000.000
566 Unidades
SRF, dados de 2001
Competência Tributária
União
Estados
Município
Campo de Incidência
É o delimitador da área de incidência de um tributo
ICMS
ISS
Circulação de mercadorias
Prestação de serviços
Campo de Incidência
Carga tributária
 Corresponde à diferença entre a disponibilidade de recursos antes e depois da imposição do imposto, considerando integralmente mudanças nos preços (nos salários). 
A incidência dos impostos considera quem de fato paga o imposto: ou seja, quem tem sua renda reduzida pelo imposto.
“Os segmentos do mercado que arcam com os impostos podem diferir daqueles sobre quem o imposto incide”. 
13
13
Carga tributária reduz crescimento do País
Segundo pesquisa inédita do Ipea (Adolfo Sachsida, 2011), alta de 1% em impostos diminui o PIB em até
3,8% no longo prazo;
desaceleração de 0,42% no curto prazo.
Espécies de Tributos
Art. 5º, do CTN - Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Espécies de Tributos
Impostos
Não obriga ao Estado uma contraprestação específica em favor do contribuinte.
Impostos
Art. 16, do CTN: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Exemplo: Governo arrecada o imposto de renda sem assumir compromisso específico em usar os recursos para financiar um projeto A ou B. 
Compõe uma “GRANDE CONTA” que financia as mais diversas formas de gasto público. 
Espécies de Tributos
Taxa
Tem como característica essencial a vinculação à prestação de serviços públicos, portanto de caráter remuneratório
Diferença entre Taxas e Tarifas
Tarifas
receita decorrente da prestação de serviços públicos sob regime de concessão ou permissão.
Serviço Prestado pelo Governo
Serviço Prestado Pela Iniciativa Privada em Regime de Concessão ou Permissão
TAXA
TARIFA
Espécies de Tributos
Contribuições
Previstas pelo artigo 149 da CF/88, podem ter diferentes finalidades e distintas bases de cálculo. Poderão, pois, conceituarem-se como imposto ou taxa, ou ser um misto das duas categorias, ou contribuição de melhoria
Contribuições
São figuras legais que concedem às partes tributadas o direito a alguma contrapartida. 
OU SEJA, O GOVERNO SÓ PODERIA UTILIZAR ESSA ARRECADAÇÃO PARA UM FIM ESPECÍFICO.
Espécies de Tributos
Contribuição de Melhoria
É o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária
Espécies de Tributos
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)
São contribuições regulatórias, utilizadas como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do País
Espécies de Tributos
Empréstimos Compulsórios
Tributos que poderão ser instituídos para o atendimento de despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência, ou no caso da necessidade relevante de investimentos públicos de caráter urgente
Dados Interessantes
Distribuição dos tributos totais (2008)
	Consumo:				47%
	Salários:					22%
	Renda:			 		20%
	Transações Financeiras:		 5%
	Propriedade:				 3%
	Outros:			 		 3%
Dados Interessantes
Tributos Federais:			70%
Tributos Estaduais:			26%
Tributos Municipais:			 4%
Competência Tributária
Impostos da União (art. 153 da CF)
 Importação;
 Exportação ;
 Renda e proventos de qualquer natureza;
 Produtos industrializados;
 Operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores imobiliários;
 Propriedade territorial rural;
 Grandes Fortunas (...) 
Competência Tributária
Impostos dos Estados e DF (art. 154 da CF)
 Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens direitos ou direitos;
 Circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de transportes interestaduais e intermunicipal e de comunicação;
 Propriedade de veículos automotores.
Competência Tributária
Impostos dos Municípios (art. 156 da CF)
 Propriedade predial e territorial urbana;
 Transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis;
 Serviços de qualquer natureza.
Elementos Fundamentais do Tributo
Fato Gerador (Arts. 114 e 115, do CTN)
Contribuinte e Responsável (Art. 121, do CTN)
Base de Cálculo (Art. 146, da CF)
Alíquota (ad valorem ou específica)
Fonte: FABRETTI (2011), Cap. 5
Elementos Fundamentais do Tributo
(Exemplo)
No caso do ICMS sobre venda de mercadoria, teremos os seguintes elementos:
Fato Gerador: fazer circular mercadorias
Contribuinte : qualquer pessoa que realize operação de circulação de mercadoria
Base de Cálculo: valor da saída da mercadoria
Alíquota: 18%
Teoria da Tributação
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE UM SISTEMA TRIBUTÁRIO
O sistema tributário pode ser avaliado quanto a uma forma “ideal” considerando-se:
(1) EQUIDADE 
(2) PROGRESSIVIDADE 
(3) NEUTRALIDADE 
(4) SIMPLICIDADE 
Fonte: Giambiagi (2011), Cap. 1, pp. 17-31
33
Equidade
Distribuição do ônus tributário deve ser equitativa entre os indivíduos da sociedade (cada indivíduo deve contribuir com uma parcela “justa” para cobrir os custos do governo).
CRITÉRIOS: 
 PRINCÍPIO DO BENEFÍCIO
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO
34
Progressividade
 
 Princípio que se deve tributar mais quem tem renda mais alta. 
Mecanismo: quem recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos relativamente às pessoas de maisbaixa renda. 
35
A CURVA DE LAFER:
Ilustra um limite para o aumento de alíquotas de imposto pelo governo sem comprometer a receita com arrecadação. 
“Há um nível de alíquota que maximiza a receita com a arrecadação”
 
36
A CURVA DE LAFER - ilustração
 
0
ALÍQUOTAS (%)
RECEITA
100
A PARTIR DO PONTO DE MÁXIMO, NO “LADO ERRADO DA CURVA” – DIREITO – AUMENTOS NAS ALÍQUOTAS PRODUZEM UMA EVASÃO E/OU DESESTÍMULO ÀS ATIVIDADES FORMAIS QUE SUPERAM O AUMENTO DA ALÍQUOTA, GERANDO PERDA DE RECEITA.
37
VISA EVITAR QUE O SISTEMA TRIBUTÁRIO PROVOQUE UMA DISTORÇÃO NA ALOCAÇÃO DE RECURSOS, PREJUDICANDO A EFICIÊNCIA DO SISTEMA. 
Neutralidade
CASO OPOSTO: 
NO CASO DO IMPOSTO SELETIVO SOBRE O CONSUMO NÃO HÁ NEUTRALIDADE DO TRIBUTO. PODE LEVAR, POR EXEMPLO, A UMA REDUÇÃO NO CONSUMO.
EX: IMPOSTO SOBRE BEBIDAS ALCOÓLICAS, CIGARROS, ETC – COMBATE ÀS EXTERNALIDADES NEGATIVAS.
38
O IMPOSTO DEVE SER SUFICIENTEMENTE SIMPLES PARA QUE:
. O GOVERNO POSSA ACOMPANHAR A ARRECADAÇÃO E TRABALHAR COM OS VALORES A SEREM ARRECADADOS.
. O CONTRIBUINTE COMPREENDA O SEU MECANISMO.
Simplicidade
39
A EXISTÊNCIA DE DILEMAS – TRADE-OFFS
O GOVERNO DEVE ESCOLHER IMPOSTOS QUE RESPEITEM OS CONCEITOS DE EQUIDADE, PROGRESSIVIDADE, NEUTRALIDADE E SIMPLICIDADE. MAS NEM SEMPRE É POSSÍVEL DEIXAR DE SACRIFICAR UM DESSES CONCEITOS.
40
A EXISTÊNCIA DE DILEMAS – TRADE-OFFS
EXEMPLOS: 
1. ADOÇÃO DE UM IMPOSTO ÚNICO SOBRE TODAS AS TRANSAÇÕES – SIMPLIFICARIA A ARRECADAÇÃO, NO ENTANTO, COMO É “EM CASCATA” TERIA IMPLICAÇÕES SOBRE A EFICIÊNCIA DO SISTEMA; TAMBÉM PODERIA TORNAR-SE REGRESSIVO - O IMPOSTO A SER PAGO SERIA O MESMO INDEPENDENTE DA CLASSE DE RENDA.
41
2. IVA – RESPEITARIA O CONCEITO DE NEUTRALIDADE, MAS POR SER UMA TRIBUTAÇÃO INDIRETA, APRESENTA UM CERTO GRAU DE REGRESSIVIDADE.
3. IMPOSTO SOBRE O PATRIMÔNIO – SIMPLICIDADE NA ARRECADAÇÃO DADA PELA IMOBILIDADE DA BASE TRIBUTÁRIA, MAS PODE TORNAR-SE REGRESSIVO DEVIDO AO REPASSE DO IMPOSTO PARA UM INQUILINO, POR EXEMPLO.
42
4. IRPJ – PODE GERAR MAIOR RECEITA MAS, TAMBÉM, CONTRARIAR OS PRINCÍPIOS DE EQÜIDADE E PROGRESSIVIDADE, POIS NÃO HÁ A CERTEZA SOBRE A INTENSIDADE DE REPASSE PARA O CONSUMIDOR.
43
IMPOSTOS INDIRETOS 
 IMPOSTOS GERAIS (AMPLITUDE) SOBRE VENDA DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (BASE DE CÁLCULO) ESTÃO SUJEITOS ÀS DIFERENTES FORMAS DE APURAÇÃO:
A) COBRADOS EM TODOS OS ESTÁGIOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO, COM BASE NO VALOR ADICIONADO EM CADA ETAPA DO CICLO (IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ADICIONADO);
B) COBRADOS EM TODOS OS ESTÁGIOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO E COM BASE NO VALOR DAS VENDAS EM CADA ETAPA DO CICLO (IMPOSTO EM CASCATA);
C) COBRADOS APENAS NO ÚLTIMO ESTÁGIO DO PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO (VAREJISTA), COM BASE NO VALOR DE VENDA AO CONSUMIDOR FINAL (IVV – IMPOSTO SOBRE VENDAS AO VAREJO).
44
IMPOSTO SOBRE VALOR ADICIONADO 
ADIÇÃO: 
 CALCULA O VALOR ADICIONADO A PARTIR DA SOMA DE TODOS OS PAGAMENTOS A FATORES DE PRODUÇÃO, INCLUSIVE OS LUCROS AUFERIDOS PELA EMPRESA EM DETERMINADOS PERÍODOS. 
 O IMPOSTO A PAGAR É OBTIDO A PARTIR DA APLICAÇÃO DE UMA DETERMINADA ALÍQUOTA SOBRE O VALOR ENCONTRADO PARA O VALOR ADICIONADO.
45
EXEMPLO – MÉTODO DO CRÉDITO FISCAL
46
IMPOSTO SOBRE VALOR ADICIONADO 
CRÉDITO FISCAL 
NO PERÍODO T: IVA DAS VENDAS – IVA DAS COMPRAS = CRÉDITO 
VANTAGEM DESSE MÉTODO 
 AUTOFISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA, TENDO EM VISTA QUE O DIREITO AO USO DO CRÉDITO FISCAL ESTÁ CONDICIONADO AO LANÇAMENTO DO IMPOSTO RECOLHIDO NA NOTA FISCAL.
ICMS – IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (Constituinte de 1988 – ICM) – abrangência da base.
47
CRÍTICA AOS IMPOSTOS “EM CASCATA” (EXEMPLO: PIS/COFINS):
-  PREJUDICIAIS À EFICIÊNCIA ECONÔMICA, UMA VEZ QUE PROVOCAM DISTORÇÕES NOS PREÇOS RELATIVOS (AUMENTANDO OS CUSTOS) – PODE REDUNDAR EM PROBLEMA PARA A NEUTRALIDADE – “FORÇA UMA VERTICALIZAÇÃO DO SISTEMA PRODUTIVO E DE COMERCIALIZAÇÃO”.
- IMPLICAÇÕES NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS, TENDO EM VISTA QUE INTRODUZ UM VIÉS: PRODUTOS COM MAIOR NÚMERO DE ETAPAS DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO FICAM SUJEITOS A UMA MAIOR INCIDÊNCIA.
AVALIAÇÃO NO QUE TANGE À FORMA DE CÁLCULO:
 EXEMPLO: 1. IMPOSTOS “EM CASCATA”
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NO BRASIL, OS IMPOSTOS PODEM SER COBRADO “POR DENTRO” OU “POR FORA”.
O CÁLCULO DO IMPOSTO “POR DENTRO” INCLUI O IMPOSTO (t) NA BASE DE CÁLCULO (B) DO VALOR DO IMPOSTO, ENQUANTO O CÁLCULO “POR FORA” EXCLUI O IMPOSTO DA BASE.
IMPOSTOS QUE PODEM SER CALCULADOS “POR DENTRO” E “POR FORA”:
49
 Cálculo dos Imposto – Cálculo “por dentro” ou “por fora”:
Imposto “calculado por dentro”: refere-se aos impostos que, de acordo com a legislação, estão embutidos no preço acordado entre comprador e vendedor. Exemplos: ICMS, COFINS e PIS.
Imposto “calculado por fora”: refere-se aos impostos que, de acordo com a legislação, são cobrados à parte do preço de venda acordado entre comprador e vendedor. Exemplo: IPI.
Qual a diferença? Graficamente – Venda de Bem ao Preço Acordado de R$ 100,00, com imposto de 20%:
Por Dentro
Valor Total: 100
Alíquota Real: 20/80=25%
Por Fora
Valor Total: 100
Alíquota Real: 16,7/83,3~20%
50
EXEMPLO: 
t = 0,10 (10%)
B = 100 (VALOR UNITÁRIO DO PRODUTO)
NO CASO DO IMPOSTO CALCULADO “POR DENTRO” A ALÍQUOTA t INCIDE SOBRE O PREÇO (P) DO PRODUTO E O VALOR DO IMPOSTO É COMPUTADO NA BASE DE CÁLCULO DO VALOR DO TRIBUTO. 
O VALOR DE P PODE SER REPRESENTADO (TANTO EM UM CASO COMO NO OUTRO) COMO:
				 P = B + T
SENDO T, A RECEITA DO IMPOSTO POR UNIDADE DE PRODUTO 
 
FORMAS DE CÁLCULO DO IMPOSTO “POR DENTRO” E “POR FORA”:
51
Cálculo dos Imposto – Cálculo “por dentro” ou “por fora”:
Exemplos de Cálculo:
Por Dentro: Quero receber R$ 80,00 líquido de imposto de 20%:
R$ 80,00 / (1-20%) = R$ 100,00
 Por Fora: Quero receber R$ 80,00 líquido de imposto de 20%:
R$ 80,00 + R$ 80,00 * 20% = R$ 96,00
Curiosidade:
A União decide tributar os cigarros pelo IPI (cálculo por fora) com alíquota de 150%, para desestimular seu consumo. O Estado de São Paulo, inspirado nisso, também deseja adotar uma tributação semelhante pelo ICMS. Ele poderia, nesse caso, estabelecer uma alíquota de 150%, dado que seu cálculo é “por dentro”? Se não qual, seria a alíquota para ter o mesmo efeito? 
TRIBUTOS – CONCEITOS GERAIS
52
 CONSIDERANDO:
 P = B + T e T = t.P
PORTANTO:
	P = B + t.P  P – t.P = B  B = (1 – t)P  P = B/(1 – t)
	P = 111,11
E QUAL A DIFERENÇA PARA O IMPOSTO “POR FORA”:??
CÁLCULO DO IMPOSTO “POR DENTRO” 
53
IMPOSTO “POR FORA”: T = t.B
DADO: P = B + T
PORTANTO: P = B (1 + t)
 P = 110,00
CÁLCULO DO IMPOSTO “POR DENTRO” E “POR FORA”:
54

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